1 / 27

MÉTODO ADC Árvore de Causas

MÉTODO ADC Árvore de Causas. O acidente é sempre um acontecimento complexo que coloca em jogo grande número de fatores independentes. Pode ser considerado como o final de uma série de antecedentes em determinado sistema.

maire
Download Presentation

MÉTODO ADC Árvore de Causas

An Image/Link below is provided (as is) to download presentation Download Policy: Content on the Website is provided to you AS IS for your information and personal use and may not be sold / licensed / shared on other websites without getting consent from its author. Content is provided to you AS IS for your information and personal use only. Download presentation by click this link. While downloading, if for some reason you are not able to download a presentation, the publisher may have deleted the file from their server. During download, if you can't get a presentation, the file might be deleted by the publisher.

E N D

Presentation Transcript


  1. MÉTODO ADC Árvore de Causas

  2. O acidente é sempre um acontecimento complexo que coloca em jogo grande número de fatores independentes. Pode ser considerado como o final de uma série de antecedentes em determinado sistema. • Face a complexidade das situações de trabalho, foi necessário elaborar um método de análise de acidentes que responda a dois objetivos principais: • instrumentalizar a busca sistemática de dados, para a pesquisa dos elementos característicos do acidente e • permitir identificar fatores de risco comuns a diferentes situações de trabalho, visando sua eliminação. • Em princípio o método ADC não se resume a um questionário, mas define um processo de investigação preciso.

  3. A investigação consiste em montar um quadro de antecedentes a partir do acidente. Os antecedentes são de dois tipos: • Antecedentes-estado: condições permanentes na situação de trabalho, tais como ausência de proteção sobre uma máquina em sua fabricação, um ambiente continuamente quente ou barulhento, uma postura de trabalho penosa etc. • Acidentes-variações: são as condições não habituais ou modificações que sobrevêm durante o desenvolvimento do trabalho, como uma modificação em seu desenrolar, um incidente técnico, etc.

  4. O acidente só pode ser explicado se houver ao menos um elemento da situação habitual que tenha sido modificado. Não é possível que ocorra um acidente considerando-se apenas fatos permanentes. O encadeamento da variações traduz a dinâmica do acidente. A empresa deve ser considerada um grupamento de indivíduos que cooperam para uma realização econômica comum. Constituindo um sistema, isto é, um conjunto de partes interdependentes, articuladas em função de um fim. Nessa perspectiva o acidente é uma das manifestações de disfunção do sistema, capaz de revelar o caráter patológico de seu funcionamento.

  5. Um indivíduo é ferido ou fere outro durante a execução de uma tarefa com certo material em determinado ambiente (meio). O conjunto composto dos quatro elementos (ou componentes), indivíduo-tarefa-material e meio, define uma unidade de análise denominada Atividade. A atividade corresponde a parte do trabalho desenvolvida por um indivíduo no sistema de produção considerado (uma fábrica, uma oficina ou uma canteiro de obras) e a cada indivíduo corresponde uma atividade. Assim, um acidente pode envolver várias atividades, desde que elas estejam estreitamente ligadas – isso se dá particularmente no caso de trabalho em equipe.

  6. Os quatro componentes que formam a atividade são: • O indivíduo (I) designa a pessoa física e psicológica trabalhando em seu meio profissional e trazendo consigo o efeito de fatores extraprofissionais. No acidente trata-se da vítima facilmente identificável, podendo também ser pessoas cujas atividades estejam em relação mais ou menos direta com a da vítima (companheiro de equipe, contramestre, chefe de canteiro, etc). No caso de indivíduo as variações mais comuns são: Modificações psicológicas: preocupação, descontentamento, etc. Modificações fisiológicas:fadiga, embriagues, sono, condição inabitual, etc. Formação:sem treinamento, treinamento deficiente, pouca experiência, etc. Ambiente moral: clima social no local de trabalho.

  7. A tarefa (T) designa de maneira geral as ações do indivíduo que participa da produção parcial ou total de um bem ou de um serviço, como por exemplo: chegar ao ambiente de trabalho, utilizar um torno, preparar o trabalho, etc. No caso de tarefa as variações mais comuns são: Do modo operacional: tarefa não habitual, rara, imprevista, modificação em tarefa habitual, precipitação ou ritmo de trabalho fora do normal, neutralização ou perturbação da máquina ou produto, antecipação de uma manobra, interpretação errônea na execução da tarefa, postura não prevista para efetuar uma operação, etc. Utilização da máquina ou ferramenta: emprego anormal de uma máquina, utilização ou não de ferramenta ou acessório previsto, emprego de instrumento adaptado, uso de ferramenta ema mau estado, etc. Equipamento de proteção: equipamento com defeito, impróprio, inabitual, falta de uso de EPI, etc.

  8. O material (M)compreende todos os meios técnicos, a matéria-prima e os produtos colocados à disposição do indivíduo para executar sua tarefa, como por exemplo: um caminhão, um torno, uma peça a usinar, um produto a utilizar, etc. No caso de material as variações mais comuns são: Matéria prima: modificação em sua características (peso, dimensão, temperatura), mudança no ritmo de alimentação de material. Máquinas e meio de produção: mal funcionamento, incidente técnico, pane, modificação parcial ou total de uma máquina, nova instalação, falta de manutenção, falta de dispositivo de proteção, etc. Energia: variação, interrupção, variação brusca ou não controlada, etc.

  9. O meio de trabalho (MT) designa o quadro de trabalho e o ambiente físico e social no qual o indivíduo executa sua tarefa. No caso de meio de trabalho as variações mais comuns são: Ambiente físico de trabalho: iluminação, nível de ruído, temperatura, umidade, aerodispersóides, etc.

  10. A coleta de dados deve ser efetuada imediatamente após a ocorrência do acidente seguindo-se o critério: • O mais breve possível, logo após a ocorrência, quando as pessoas envolvidas não se autocensuram e desabafam informações mais concretas e sem pressão; • No próprio local onde aconteceu o acidente, pois as evidências importantes ainda estão no mesmo lugar. Deve-se, porém evitar situações constrangedoras; • Reunir pessoas importantes como testemunhas, como por exemplo técnicos especializados conhecedores do assunto (máquinas, operações, profissões, etc) que possam fornecer o máximo de dados elucidativos; • Registrar e preservar todas as informações possíveis para futuras consultas. • Deve-se coletar somente os fatos concretos e objetivos, evitando-se interpretações e julgamentos de valores ou conclusões precipitadas.

  11. A elaboração tem início na lesão. A partir dela procura-se os fatos que levaram a ocorrência do acidente, voltando-se o mais atrás possível. O objetivo é descobrir o encadeamento das causas que o provocaram.

  12. REPRESENTAÇÃO GRÁFICA: Fato permanente, rotineiro, habitual. Fato anormal, irregular, ocasional, eventual, não habitual. Ligação verificada, que efetivamente contribuiu para a ocorrência do fato seguinte. Ligação verificada que aumenta a probabilidade da ocorrência.

  13. REPRESENTAÇÃO GRÁFICA: ou Sentido a seguir: Funcionário escorregou Funcionário caiu Sentido empregado na pesquisa para verificar o que aconteceu. Primeiro o funcionário caiu e depois de descobre o fato anterior: escorregou Sentido que representa a seqüência dos fatos. Primeiro o funcionário escorregou e depois caiu.

  14. Sempre para um fato (Y) há um antecedente (X). Pergunta-se então: diante de um fato (Y) que acontecimento (X) antecedeu a este? Antecedente (X) fato (Y)

  15. Seqüência: quando um acontecimento (Y) tem uma única causa direta (X) Funcionário escorregou X Y Funcionário caiu Disjunção: quando diversos acontecimentos (Y) decorrem de um só antecedente (X) Y chão molhado Chuva X Y piso escorregadio

  16. Conjunção: quando um acontecimento (Y) decorre de vários antecedentes (X). Nesse caso não basta apenas perguntar qual fato antecedeu a este. É preciso perguntar também se foi preciso acontecer mais alguma coisa. X piso molhado Funcionário escorrega Y X sola do calçado liso Existem, ainda, fatos independentes, quando não há qualquer relação entre eles.

  17. Para um mesmo acidente investigado por várias equipes, pode-se ter diversas árvores. Isso é feito para suprir “erros” que podem ser praticados por um analista ao fazer a Árvore. Esses “erros”, ou desvios, são normais e decorrem em função de causas como: • Falta de prática ou formação deficiente sobre o método; • Diferenças individuais entre os analistas, considerando-se que cada um tem sua experiência, interesse, objetivos e características pessoais diferentes. • Uma vez de posse de várias Árvores, é possível fundi-las numa só reunindo-se todas as variações ao ponto de se formar uma árvore “ideal”, conferindo uma linguagem comum, com maior clareza e objetividade. Essa é a vantagem de se adotar a prática coletiva, tanto para a pesquisa como para a construção da Árvore.

  18. QUADRO DE REGISTRO DE VARIAÇÕES FATOR DE ACIDENTE COMPONENTE Indivíduo fratura da mão direita cai sobre a mão direita Tarefa tropeça no degrau Tarefa degrau em local de circulação Meio de trabalho

  19. ACIDENTE AO DIRIGIR-SE AO REFEITÓRIO A Sra. B está atrasada para o almoço e caminha rapidamente em direção ao refeitório, fazendo seu trajeto habitual. Ao passar pelo corredor que dá acesso a saída do galpão uma vassoura, que estava encostada na parede, escorrega à sua frente e a Sra. B, ao tropeçar nela, cai no chão sobre a mão direita, sofrendo fratura do osso escafóide. A Sra. B está gripada e acha que por isso seu trabalho rendeu menos naquela manhã. O intervalo de almoço é de uma hora e, tanto a Sra. B quanto a encarregada de seu setor afirmam que “o horário de almoço é muito corrido porque há fila no refeitório”. O refeitório está a cerca de 200 metros da fábrica.

  20. FATOR DE ACIDENTE COMPONENTE Indivíduo A Sra. B. fratura o escafóide da mão direita A Sra. B.cai sobre a mão direita Tarefa A Sra. B.tropeça na vassoura Tarefa A vassoura está em local de circulação Meio de trabalho A vassoura escorrega na frente da Sra. B. Meio de trabalho Tarefa A Sra. B.caminha rapidamente Tarefa A Sra. B. está atrasada Meio de trabalho Há pressão de tempo no horário de almoço O intervalo de almoço é de uma hora Meio de trabalho Há sempre fila para almoçar Meio de trabalho A Sra. B. está gripada Indivíduo Vassoura encostada na parede Meio de trabalho

  21. ? MT A Sra.B cai sobre mão direita A vassoura está em local de circulação ? A vassoura está encostada na parede I T T MT MT A vassoura escorrega na frente da Sra.B A Sra.B tropeça vassoura A Sra.B fratura o escafóide da mão direita I A Sra.B está com gripe T T A Sra.B está atrasada ? A Sra.B caminha rapidamente MT Intervalo de almoço 1 hora Há sempre pressão de tempo horário almoço Fila para almoço MT MT

  22. ACIDENTE AO ÀTENDER O TELEFONE A Sra. A e a Sra. B trabalham, respectivamente, como secretária e auxiliar em escritório de advocacia, numa sala de pequenas proporções (2,80 X 3,30 metros). Há dois dias o escritório está sendo remodelado, inclusive a sala em que as duas senhoras trabalham. No dia do acidente a janela dessa sala está sendo trocada e o marceneiro encarregado do serviço liga uma extensão para possibilitar o funcionamento de uma furadeira e os fios ficam sobre o chão da sala. Os fios são pretos e o piso da sala é de carpete cinza escuro, quase preto. Após o almoço a auxiliar foi dispensada do trabalho para resolver problemas pessoais e a Sra. A permanece sozinha no escritório. No meio da tarde a Sra A vai ao banheiro e, quando já está voltando, ouve a campainha do telefone tocar em sua sala. Preocupada em atender ao chamado, a Sra A corre em direção ao aparelho, não vê os fios no chão, tropeça neles, cai e bate com a cabeça no arquivo que está ao lado da mesa do telefone. A Sra A sofre trauma crânio encefálico.

  23. FATOR DE ACIDENTE COMPONENTE A Sra. A sofre trauma crânio encefálico Indivíduo Tarefa O crânio da Sra. A se choca contra o arquivo Meio de trabalho O arquivo está muito próximo a mesa fone O escritório é pequeno Meio de trabalho A Sra A sofre queda Tarefa A Sra. A enrosca os pés nos fios Tarefa A Sra.A corre para atender o fone Tarefa A Sra.A não vê os fios no chão Tarefa O fone toca na sala da Sra.A Material A Sra B está ausente Meio de Trabalho A Sra A está voltando do banheiro Tarefa O piso é escuro Meio de trabalho Os fios são pretos Material Há fios no chão Meio de trabalho O marceneiro ligou extensão na furadeira Tarefa O marceneiro troca a janela Tarefa A sala está sendo remodelada Meio de trabalho A sra A é secretária Indivíduo A auxiliar da sra A foi dispensada Meio de Trabalho

  24. O fone toca na sala da Sra A M A Sra.B está ausente A Sra A enrosca pés nos fios MT T A Sra.A cai O crânio se choca contra o arquivo A Sra.A corre atender fone A Sra.A está no banheiro T T T I T Arquivo próximo a mesa Escritório é pequeno O piso é escuro A Sra.A não vê os fios no chão MT A Sra.A sofre trauma craniano MT MT O fios são pretos T M Marceneiro troca janela Sala está sendo remodelada Marceneiro ligou uma extensão MT Há fios no chão T’ T’ MT’

  25. FATOR DE ACIDENTE COMPONENTE O Sr W fratura o 4o e o 5o QME Indivíduo Os dedos são prensados em zona entrante Tarefa Luva da M.E. é tracionada zona entrante Tarefa Apóia a ME na parte + larga do martelo Material Formação zona entrante martelo e faca Tarefa O Sr W está na ponta dos pés Tarefa A guilhotina é acionada Material A distância entre o martelo e a faca 1,2 cm Material Martelo e lâmina descem veloc. diferentes Material Indivíduo O Sr. W mede 1,60 m Guilhotina 1,5 m e bancada 0,5 m largura Material Posiciona visual chapa para corte Tarefa Lâmina mede 2,5 m comprimento Material Corta peças de 0,045X0,5 m Tarefa Guilhot. grande p/corte de peças pequenas Tarefa

  26. Luva ME tracionada I T Sr.W mede 1,60 m Guilhotina gde. porte para corte de peças pequenas Fratura dedos ME Guilhotina tem 1,50 e a bancada 0,50 de largura Sr.W pontas dos pés M T T T I ? MT Sr.W apóia ME no martelo Dedos esmagados zona entrante M Lâmina tem 2,5 m T Guilhotina acionada T T Sr.W corta peças 0,045 X 0,50 m Sr.W posiciona chapa visual p/corte M M ? Distância entre martelo e faca é de 1,2 cm. Formação zona entrante martelo e lâmina O martelo e a lâmina descem com velocidades diferentes. M

  27. MUITO OBRIGADO!!!

More Related