1 / 39

QUESTÕES PARA AS PROVAS; CONTEÚDO DAS AULAS; ATIVIDADES ON-LINE;

MICROBIOLOGIA – AULA 6 Bacilos Gram-negativos curvos e fermentadores oxidase-positivos e Bacilos Gram-negativos exigentes. QUESTÕES PARA AS PROVAS; CONTEÚDO DAS AULAS; ATIVIDADES ON-LINE;. BLOG: http://chicoteixeira.wordpress.com chico.m.teixeira

lelia
Download Presentation

QUESTÕES PARA AS PROVAS; CONTEÚDO DAS AULAS; ATIVIDADES ON-LINE;

An Image/Link below is provided (as is) to download presentation Download Policy: Content on the Website is provided to you AS IS for your information and personal use and may not be sold / licensed / shared on other websites without getting consent from its author. Content is provided to you AS IS for your information and personal use only. Download presentation by click this link. While downloading, if for some reason you are not able to download a presentation, the publisher may have deleted the file from their server. During download, if you can't get a presentation, the file might be deleted by the publisher.

E N D

Presentation Transcript


  1. MICROBIOLOGIA – AULA 6 Bacilos Gram-negativos curvos e fermentadores oxidase-positivos e Bacilos Gram-negativos exigentes • QUESTÕES PARA AS PROVAS; • CONTEÚDO DAS AULAS; • ATIVIDADES ON-LINE; BLOG: http://chicoteixeira.wordpress.comchico.m.teixeira TWITTER: @ChicoMTeixeira MSN: ft.martins@hotmail.com e-mail: ft_martins@yahoo.com

  2. Bacilos curvos Antecedentes históricos; Campylobacter jejuni são bacilos curvos móveis e microaerofílicos descobertos em 1931 por Jones e colaboradores; Foram isolados do sangue de crianças com disenteria aguda por King em 1957; Até que em 1972 foram isolados das fezes de pacientes com enterite aguda; Campylobacter jejuni

  3. Bacilos curvos Antecedentes históricos; Helicobacter pylori, anteriormente denominado C. pyloridis e, a seguir, C. pylori, foi descoberto por Warren e Marshall em 1982; Embora na literatura do início do século XX são encontrados relatos de microrganismos espiralados em amostras de biópsia de mucosa gástrica humana; Pode constituir a causa mais comum de infecção gastrintestinal humana e a causa mais frequente de gastrite; Helicobacter pylori

  4. Classificação

  5. Espécies de Campylobacter Necessitam de teor diminuído de oxigênio, ou seja, são microaerofílicas e necessitam de teor aumentado de dióxido de carbono, ou seja, são capnofílicas; São móveis e possuem um único flagelo polar sem bainha; Não realizam metabolismo fermentativo e nem oxidativo e obtêm energia pela utilização de aminoácidos e intermediários do ciclo de Krebs;

  6. Espécies de Campylobacter Vivem numa ampla variedade de nichos ecológicos e meios ambientais; A maioria das espécies é encontrada em animais (gado bovino, suínos) e provoca infertilidade e aborto;

  7. Campylobacter jejuni Importância clínica; Constitui o patógeno humano mais importante entre os microrganismos do gênero; Possui distribuição mundial, e nos países mais industrializados é isolado de amostras de fezes diarréicas com frequência duas a sete vezes maior quando comparado com Salmonella ou Shigella;

  8. Campylobacter jejuni Importância clínica; A grande maioria das galinhas, perus e aves aquáticas é colonizada por C. jejuni; É também encontrado em animais domésticos, que podem ser portadores;

  9. Campylobacter jejuni Importância clínica; A ingestão de leite cru, de aves parcialmente cozidas ou de água contaminada constitui fonte comum de infecções humanas; A enterite produzida caracteriza-se por dor abdominal com cólicas, diarreia sanguinolenta, calafrios e febre; Na maioria dos indivíduos os sintomas desaparecem de 3 a 7 dias;

  10. Campylobacter jejuni Importância clínica; Porém, os pacientes convalescentes podem continuar excretando o microrganismo durante 2 semanas a 1 mês; Nos casos de doença grave, o paciente pode ser tratado com eritromicina oral; Enterite e síndromes diarreicas são as doenças mais comuns, porém surgiram outras:

  11. Campylobacter jejuni Importância clínica; Meningites Artrite séptica Proctocolite secundária

  12. Identificação Presuntiva A partir de amostras de fezes: É possível estabelecer um diagnóstico de enterite por Campylobacter quando se observa presença de formas gram-negativas curvas, em formato de S, em asa de gaivota ou espiraladas em amostras de fezes diarreicas coradas pelo método de Gram

  13. Identificação Presuntiva A partir de amostras de fezes: Em alguns laboratórios, as amostras de fezes para a pesquisa de espécies de Campylobacter não são mais processadas, a não ser que se verifique a presença de leucócitos PMN, pois é pouco provável isolar o microrganismo em amostras de fezes com ausência de leucócitos; Pode-se considerar o exame de preparações a fresco ou de esfregaços corados de todas as amostras de fezes diarreicas à procura de leucócitos polimorfonucleares e presença de formas bacterianas sugestivas de Campylobacter

  14. Isolamento laboratorial O isolamento bem sucedido de C. jejuni a partir de amostras de fezes depende de: • uso de meios seletivos de cultura Campy-Thio, Campy-BAP; • Incubação em temperatura elevada (42º C); • Atmosfera apropriada de incubação (5% de O2, 10% de CO2, 85% de N2);

  15. Gênero Helicobacter Compreende 23 espécies formalmente validadas, são microaerófilos estritos, com morfologia espiralada ou helicoidal.; Muitas espécies exibem uma forte atividade de urease; As espécies incluídas no gênero Helicobacter possuem flagelos com bainha. Nenhuma espécie de Campylobacter tem flagelos com bainha;

  16. Helycobacter pylori Importância clínica; É encontrado apenas nas células epiteliais secretoras de muco do estômago; Existem fortes evidências de que H. pylori está associado ao adenocarcinoma gástrico e linfoma não-Hodgkin gástrico; As evidências sugerem que H. pylori constitui o agente etiológico da gastrite antral crônica e é um importante fator na patogenia da doença ulcerosa péptica;

  17. Identificação Presuntiva A partir de biópsias gástrica e duodenal: As colônias são pequenas, acinzentadas, aspecto de translúcidas e fracamente b-hemolíticas. A coloração pelo método de Gram revela bactérias gram-negativas, de coloração pálida e curvas, com morfologia característica em asa de gaivota e em U; Reações positivas para oxidase e catalase e reação extremamente rápida para urease;

  18. Isolamento laboratorial Helycobacter pylori pode ser cultivada em meios não-seletivos contendo sangue, produzindo em 3 a 5 dias pequenas colônias acinzentadas e com aspecto translúcido; A incubação deve ser feita em temperatura de 35 a 37º C, embora algumas cepas cresçam em 42; Atmosfera apropriada de incubação (5% de O2, 10% de CO2, 85% de N2);

  19. Gênero Vibrio As espécies de Vibrio são de interesse tanto histórico quanto contemporâneo. V. cholerae é o agente etiológico da cólera asiática humana; Ocorreram sete pandemias de cólera desde 1816-1817, a mais recente começou em 1961 na Indonésia; A maioria das infecções foi observada após a ingestão de frutos do mar contaminados e mal cozidos;

  20. Gênero Vibrio Foram também relatadas infecções de feridas após traumatismo durante a natação ou trabalho realizado em águas infectadas ou em exposição a animais marinhos;

  21. Taxonomia As cepas de Vibrio cholerae isoladas de casos clássicos de cólera pandêmica sofrem reação de aglutinação no denominado anti-soro 01; As cepas que não sofrem aglutinação com esse anti-soro são denominadas V. cholerae não-01 ou designadas com uma variedade de nomes de outras espécies de vibriões; A diferenciação precoce entre os dois grupos pode ser de considerável importância clínica;

  22. Taxonomia As espécies que são isoladas de seres humanos e que causam doenças são divididas em dois grupos; Embora tenham sido identificadas 35 ou mais espécies distintas de Vibrio, todas elas, com exceção de 11, são microrganismos ambientais, denominados “espécies de vibriões marinhos”, que não foram associadas a infecções humanas; V. cholerae e vibriões não-cólera;

  23. Cólera Diarreia secretória – consequência da excessiva estimulação do processo normal de secreção no intestino delgado com ou sem deficiência ao nível da reabsorção da água e eletrólitos; A secreção é superior à absorção; Depleção de sódio e perda de água + bicarbonato conduzindo a um pH neutro;

  24. MICROBIOLOGIA – AULA 6 Bacilos Gram-negativos curvos e fermentadores oxidase-positivos e Bacilos Gram-negativos exigentes • QUESTÕES PARA AS PROVAS; • CONTEÚDO DAS AULAS; • ATIVIDADES ON-LINE; BLOG: http://chicoteixeira.wordpress.comchico.m.teixeira TWITTER: @ChicoMTeixeira MSN: ft.martins@hotmail.com e-mail: ft_martins@yahoo.com

  25. Espécies de Haemophilus São bacilos gram-negativos pequenos e imóveis que necessitam de fatores presentes no sangue para o seu crescimento; O nome do gênero deriva de palavras gregas que significam “amantes do sangue”; Algumas espécies necessitam do fator X, que não é uma substância isolada, mas sim um grupo de compostos tetrapirrólicos termoestáveis;

  26. Espécies de Haemophilus Esses compostos são utilizados na síntese de catalases, peroxidases e citocromos do sistema de transporte de elétrons; Também existe uma demanda pelo fator V, que é a NAD ou a NADP; O aquecimento suave para a adição de sangue ao ágar base na preparação de ágar chocolate acaba em lise dos eritrócitos e liberação dos fatores;

  27. Espécies de Haemophilus Apesar de a maioria das espécies ser incapaz de crescer em ágar sangue de carneiro, pode-se observar crescimento de minúsculas colônias desses microrganismos ao redor de colônias de outros microrganismos hemolíticos em culturas mistas (p. ex., Staphylococcus aureus); A lise dos eritrócitos libera o fator X, enquanto o fator V é sintetizado e fornecido aos hemófilos pelos próprios estafilococos;

  28. Espécies de Haemophilus Embora a maioria dos laboratórios confie no ágar chocolate para o isolamento destas espécies a partir de amostras clínicas, Haemophilus também crescem em ágar contendo 5% de sangue de cavalo ou de coelho; A hemólise observada nesses meios é útil para a identificação da espécie;

  29. Taxonomia de Haemophilus O gênero Haemophilus inclui nove espécies encontradas em seres humanos e cinco espécies em animais;

  30. Haemophilus influenzae Importância clínica; As espécies de Haemophilus fazem parte da microbiota normal da orofaringe e nasofaringe em mais de 85% dos adultos; Os isolados da orofaringe consistem, em sua maioria, em H. influenzae e H. parainfluenzae não-encapsulados, embora H. influenzae com cápsula possa ser encontrado como parte da microbiota normal;

  31. Haemophilus influenzae Importância clínica; Na presença de doenças respiratórias crônicas;

  32. Haemophilus influenzae Importância clínica; Porém, a cápsula permite ao microrganismo resistir à fagocitose e à destruição intracelular; O H. influenzae tanto encapsulado quanto não-encapsulado podem causar infecções graves;

  33. Haemophilus influenzae Tratamento e Prevenção: Vacinas produzidas apenas com o antígeno capsular de H. influezae tipo b não eram efetivas por falharem na produção de anticorpos em crianças com menos de dois anos de idade, ou seja, o grupo de maior risco para essa doença grave; Antes da introdução de vacinas efetivas contra H. influenzae tipo b, esse microrganismo era responsável por cerca de 16000 casos de doença invasiva anualmente em crianças com até 5 anos; Durante o período neonatal a imunidade contra H. influenzae tipo b é adquirida por meio de anticorpos transplacentários que são eliminados dentro dos primeiros meses de vida; As infecções ocorriam, em sua maioria, em crianças de até 2 anos de idade devido à presença inadequada de anticorpos nessa faixa etária; Esses anticorpos reaparecem após exposição a microrganismos tipo b ou a outros antígenos microbianos que desencadeiam a formação de anticorpos de reação cruzada;

  34. Haemophilus influenzae Tratamento e Prevenção: Assim, foram conduzidos estudos clínicos com quatro vacinas conjugadas de polissacarídeo + proteína; Os conjugados consistiram em polissacarídeos nativos conjugados com toxoide tetânico, outro toxoide (diftérico) e outras proteínas, e nesta última década relataram a eficácia de 95-100%, dependendo da dose e dos esquemas;

  35. Outros microrganismos Francisella tularensis Brucella sp.

  36. Espécies de Bordetella Os membros do gênero Bordetella consistem em pequenos cocobacilos gram-negativos no isolamento primário; São aeróbios obrigatórios, apresentam crescimento ótimo a 35 a 37ºC, não utilizam carboidratos e são inativos na maioria das provas bioquímicas; O gênero inclui espécies isoladas espécies isoladas de seres humanos e de outros animais;

  37. Bordetella pertussis Importância clínica; B. pertussis causa a síndrome conhecida como coqueluche; A imunização parcial de crianças pode modificar o quadro clínico clássico; Depois de 1947, quando a vacina antidiftérica, antipertussis, antitetânica (DPT) foi licenciada e recomendada;

  38. Coqueluche O ser humano é o único hospedeiro reconhecido de Bordetella pertussis; A coqueluche continua sendo uma doença endêmica de importância mundial, com mais de 350.000 mortes atribuídas à doença anualmente; A transmissão ocorre por contato direto com as gotículas de aerossol de indivíduos infectados e com tosse;

  39. Muito Obrigado!!!

More Related