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INTRODUÇÃO À METODOLOGIA CIENTÍFICA 2013

INTRODUÇÃO À METODOLOGIA CIENTÍFICA 2013. Alzir Felippe Buffara Antunes. INTRODUÇÃO. Esta disciplina não tem a pretensão de abranger todas as questões envolvidas em Metodologia Científica.

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INTRODUÇÃO À METODOLOGIA CIENTÍFICA 2013

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  1. INTRODUÇÃO À METODOLOGIA CIENTÍFICA 2013 Alzir Felippe Buffara Antunes

  2. INTRODUÇÃO Esta disciplina não tem a pretensão de abranger todas as questões envolvidas em Metodologia Científica. Qualquer aprofundamento teórico ou prático deverá ser buscado na bibliografia sugerida no final deste trabalho. Metodologia Científica nada mais é do que a disciplina que "estuda os caminhos do saber", se entendermos que: "método" quer dizer caminho, "logia" quer dizer estudo e "ciência" que dizer saber.

  3. 1- Ciência e Conhecimento Científico Ao se falar de conhecimento científico , deve-se pensar os tipos de conhecimento existente. • Conhecimento Ordinário (vulgar, popular...) b) Conhecimento Científico ( racionalidade e objetividade) Para Pensar: A ciência é uma apresentação da realidade, mas uma apresentação típica diferente do mito e do conhecimento ordinário

  4. O conhecimento ordinário, às vezes denominado SENSO COMUM, não se distingue do conhecimento CIENTÍFICO nem pela veracidade nem pela natureza do objeto conhecido; • O que os diferencia é a FORMA, MODO ou o MÉTODO e os instrumentos do conhecer. Exemplo: Ordinário: A planta necessita de água para crescer Científico: Reações fisiológicas entre a planta e água Mesmo assim, a ciência não é o único caminho de acesso ao conhecimento e à verdade.

  5. Para BUNGE (1976), existe uma descontinuidade radical existente entre a CIÊNCIA e o CONHECIMENTO popular, em vários aspectos, mas principalmente ao MÉTODO BOM SENSO RACIONAL e OBJETIVO Ordinário Científico A unidade de cada ciência baseia-se na unidade do seu objeto. O número possível de disciplinas científicas é igual ao número de objetos.

  6. Características do conhecimento Real Sistemático Contigente Quase Exato Falível Emocional Reflexivo Inexato Verificável Assistemático Científico Ordinário

  7. PENSAMENTO LÓGICO Seus pensamentos filosóficos e idéias sobre a humanidade têm influências significativas na educação e no pensamento ocidental contemporâneo. Aristóteles é considerado o criador do pensamento lógico. Suas obras influenciaram também na teologia medieval da cristandade. Seus estudos filosóficos baseavam-se em experimentações para comprovar fenômenos da natureza.

  8. Filosofia e Ciência Filosofia é o estudo de problemas fundamentais relacionados a existência, ao conhecimento, à verdade, aos valores morais e estéticos, à mente e à linguagem, filosofia é uma palavra grega, que significa "amor à sabedoria" A Filosofia é uma atividade racional, com base em ARGUMENTOS e na critica das evidências.

  9. A filosofia pode ser dividido em vários ramos. A filosofia do ser, por exemplo, inclui a metafísica, ontologia e cosmologia, entre outras disciplinas. A filosofia do conhecimento inclui a lógica e a epistemologia, enquanto filosofia de trabalho está relacionado a questões como a ética. Diversos filósofos deixaram seu nome gravado na história mundial, com suas teorias que são debatidas, aceitas e condenadas até os dias de hoje. Alguns desses filósofos são Aristóteles, Pitágoras, Platão, Sócrates, Descartes, Locke, Kant, Freud, Habermas e muitos outros. Cada um desses filósofos fez suas teorias baseadas nas diversas disciplinas da filosofia, lógica, metafísica, ética, filosofia política, estética e outras.

  10. Ética na filosofia é o estudo dos assuntos morais, do modo de ser e agir dos seres humanos, além dos seus comportamentos e caráter. A ética na filosofia procura descobrir o que motiva cada indivíduo de agir de um determinado jeito, diferencia também o que significa o bom e o mau, e o mal e o bem. A ética na filosofia estuda os valores que regem os relacionamentos interpessoais, como as pessoas se posicionam na vida, e de que maneira elas convivem em harmonia com as demais. O termo ética é oriundo do grego, e significa “aquilo que pertence ao caráter”. A ética diferencia-se de moral, uma vez que, a moral é relacionada a regras e normas, costumes de cada cultura, e a ética é o modo de agir das pessoas. Ler texto de apoio

  11. Segundo SOCRATES: O verdadeiro filósofo sabe que sabe muito pouco, e ele se autodenominava assim. O personagem Sócrates de Platão faz uma brilhante defesa da filosofia no diálogo Górgias. A palavra filosofia significa amizade ao saber. As etapas do saber seriam: ignorar sua ignorância, conhecer sua ignorância, ignorar seu saber e conhecer seu saber. As opiniões (doxa) não são verdades pois não resistem ao diálogo crítico. Conversar com Sócrates podia levar alguém a expor-se ao ridículo, e ser apanhado numa complexa linha de pensamento exposta através de palavras, ficar totalmente envolvido ou perplexo. É no diálogo Teeteto de Platão que Sócrates compara sua atividade à de uma parteira (como sua mãe), que embora não desse a luz à um bebê, ajudava no parto. Ele diz que ajudava as pessoas a parirem suas próprias idéias. Diz que Atenas era uma égua preguiçosa, e ele um pequeno mosquito que lhe mordia os flancos para provar que estava viva. Achava que a principal tarefa da existência humana era aperfeiçoar seu espírito. Acreditava ouvir uma voz interior, de natureza divina (um daimon), que lhe apontava a verdade e como agir.

  12. A Lógica é um instrumento, uma introdução para as ciências e para o conhecimento e baseia-se no silogismo, o raciocínio formalmente estruturado que supõe certas premissas colocadas previamente para que haja uma conclusão necessária. O silogismo é dedutivo, parte do universal para o particular; a indução, ao contrário, parte do particular para o universal. Dessa forma, se forem verdadeiras as premissas, a conclusão, logicamente, também será.

  13. Ao usarmos as palavras lógico e lógica estamos participando de uma tradição de pensamento que se origina da Filosofia grega, quando a palavra logos – significando linguagem-discurso e pensamento-conhecimento – conduziu os filósofos a indagar se o logos obedecia ou não a regras, possuía ou não normas, princípios e critérios para seu uso e funcionamento. A disciplina filosófica que se ocupa com essas questões chama-se lógica.

  14. Para Aristóteles, a lógica é a ciência da demonstração; (...) para Lyard é a ‘ciência das regras do pensamento’. Poderíamos ainda acrescentar: (...) é a ciência das leis ideais do pensamento e a arte de aplicá-las corretamente na procura e demonstração da verdade."

  15. O conhecimento filosófico: O conhecimento filosófico é valorativo, pois seu ponto de partida consiste em HIPÓTESES, não poderão ser submetidas à observação . O conhecimento filosófico é não verificável. “Pensar” : Subjetividade A diferença entre o conhecimento filosófico e o científico está no momento chamado de REPRESENTAÇÃO do real. A representação é uma forma ( um sistema) onde a inteligência questiona o real (BUZZI, 1973).

  16. Finalmente.... CONCEITO DE CIÊNCIA Entende-se por ciência uma sistematização de conhecimento, um conjunto de proposições logicamente correlacionadas sobre o comportamento de certos fenômenos de se deseja estudar: “A ciência é todo um conjunto de atitudes e atividades racionais, dirigidas ao sistemático conhecimento com objetivo limitado, capaz de ser submetido à verificação” (FERRARI, 1974) Conseqüentemente .... As ciências possuem: Objetivo Função Objeto

  17. Evolução da ciência A preocupação dos precursores da filosofia(filo = amigo + sofia (sóphos) = saber e quer dizer amigo do saber) era buscar conhecer o porque e o para que de tudo o que se pudesse pensar. Os primeiros filósofos-cientistas. O primeiro, e tímido, passo na direção da ciência só foi dado no início do séc. VI a. C. na cidade grega de Mileto, por aquele que é apontado como o primeiro filósofo, Tales de Mileto. Dizia Tales que o princípio de todas as coisas era algo que por todos podia ser diretamente observado na natureza: a água.

  18. Evolução da ciência Tendo observado que a água tudo fazia crescer e viver, enquanto que a sua falta levava os seres a secar e morrer; tendo, talvez, reparado que na natureza há mais água do que terra e que grande parte do próprio corpo humano era formado por água; verificando que esse elemento se podia encontrar em diferentes estados, o líquido, o sólido e o gasoso, foi assim levado a concluir que tudo surgiu a partir da água. A explicação de Tales ainda não é científica; mas também já não é inteiramente mítica. Têm características da ciência e características do mito.

  19. Evolução da ciência Não é baseada na observação sistemática do mundo, mas também não se baseia em entidades míticas. Não recorre a métodos adequados de prova, mas também não recorre à autoridade religiosa e mítica. Assim apareceram na Grécia, entre outros, Anaximandro (séc. VI a. C.), Heraclito (séc. VI/V a. C.), Pitágoras (séc. VI a. C.), Parménides (séc. VI/V a. C.) e Demócrito (séc. V/IV a. C.). Este último viria mesmo a defender que tudo quanto existia era composto de pequeníssimas partículas indivisíveis (atomoi), unidas entre si de diferentes formas, e que na realidade nada mais havia do que átomos e o vazio onde eles se deslocavam. Foi o primeiro grande filósofo naturalista, que achava que não havia deuses e que a natureza tinha as suas próprias leis.

  20. Evolução da ciência Platão (428-348 a.C.) foi distinguir a verdadeira ciência e o verdadeiro conhecimento da mera opinião ou crença. Um dos problemas que atormentaram os filósofos gregos em geral e Platão em particular, foi o problema do fluxo da natureza. Na natureza verificamos que muitas coisas estão em mudança constante: as estações sucedem-se, as sementes transformam-se em árvores, os planetas e estrelas percorrem o céu noturno. Mas como poderemos nós ter a esperança de conseguir explicar os fenômenos naturais, se eles estão em permanente mudança?

  21. Evolução da ciência Para os gregos, isto representava um problema por alguns dos motivos que já vimos: não tinham instrumentos para medir de forma exata, por exemplo, a velocidade; e assim a matemática, que constituía o modelo básico de pensamento científico, era inútil para estudar a natureza A matemática parecia aplicar-se apenas a domínios estáticos e eternos. Como o mundo estava em constante mudança, parecia a alguns filósofos que o mundo não poderia jamais ser objeto de conhecimento científico. Podemos ver a distinção entre os dois mundos, que levaria à distinção entre ciência e opinião, na seguinte passagem de um dos seus diálogos:

  22. Evolução da ciência Há que admitir que existe uma primeira realidade: o que tem uma forma imutável, o que de nenhuma maneira nasce nem perece, o que jamais admite em si qualquer elemento vindo de outra parte, o que nunca se transforma noutra coisa, o que não é perceptível nem pela vista, nem por outro sentido, o que só o entendimento pode contemplar. Há uma segunda realidade que tem o mesmo nome: é semelhante à primeira, mas é acessível à experiência dos sentidos, é engendrada, está sempre em movimento, nasce num lugar determinado para em seguida desaparecer; é acessível à opinião unida à sensação. Platão, Timeu

  23. Evolução da ciência Neste aspecto fundamental é que o principal discípulo de Platão, Aristóteles (384-322 a.C.), viria a discordar do mestre. Aristóteles não aceitou que a realidade captada pelos nossos sentidos fosse apenas um mar de aparências sobre as quais nenhum verdadeiro conhecimento se pudesse constituir. Bem pelo contrário, para ele não havia conhecimento sem a intervenção dos sentidos. A ciência, para ele, teria de ser o conhecimento dos objetos da natureza que nos rodeia. É verdade que os sentidos só nos davam o particular e Aristóteles pensava que não há ciência senão do universal. Mas, para ele, e ao contrário do seu mestre, o universal inferia-se do particular.

  24. Evolução da ciência Aristóteles achava que, para se chegar ao conhecimento, nos devíamos virar para a única realidade existente, aquela que os sentidos nos apresentavam. Sendo assim, o que tínhamos de fazer consistia em partir da observação dos casos particulares do mesmo tipo e, pondo de parte as características próprias de cada um (por um processo de abstração), procurar o elemento que todos eles tinham em comum (o universal). É verdade que os sentidos só nos davam o particular e Aristóteles pensava que não há ciência senão do universal. Mas, para ele, e ao contrário do seu mestre, o universal inferia-se do particular.

  25. Evolução da ciência Por exemplo, todas as árvores são diferentes umas das outras, mas, apesar das suas diferenças, todas parecem ter algo em comum. Só que não poderíamos saber o que elas têm em comum se não observássemos cada uma em particular, ou pelo menos um elevado número delas. Ao processo que permite chegar ao universal através do particular chama-se por vezes «indução». A indução é, pois, o método correto para chegar à ciência, tal como escreveu Aristóteles:

  26. Evolução da ciência É evidente também que a perda de um sentido acarreta necessariamente o desaparecimento de uma ciência, que se torna impossível de adquirir. Só aprendemos, com efeito, por indução ou por demonstração. Ora a demonstração faz-se a partir de princípios universais, e a indução a partir de casos particulares. Mas é impossível adquirir o conhecimento dos universais a não ser pela indução, visto que até os chamados resultados da abstração não se podem tornar acessíveis a não ser pela indução. (...) Mas induzir é impossível para quem não tem a sensação: porque é nos casos particulares que se aplica a sensação; e para estes não pode haver ciência, visto que não se pode tirá-la de universais sem indução nem obtê-la por indução sem a sensação.» Aristóteles, Segundos Analíticos

  27. Evolução da ciência Entretanto, o mundo grego desmoronou-se e o seu lugar cultural viria, em grande parte, a ser ocupado pelo império romano. Entretanto, surge uma nova religião, baseada na religião judaica e inspirada por Jesus Cristo, que a pouco e pouco foi ganhando mais adeptos. O próprio imperador romano, Constantino, converteu-se ao cristianismo no início do século IV, acabando o cristianismo por se tornar a religião oficial do Império Romano. Inicialmente pregada por Cristo e seus apóstolos, a sua doutrina veio também a ser difundida e explicada por muitos outros seguidores, estando entre os primeiros S. Paulo e os padres da igreja dos quais se destacou S. Agostinho (354-430).

  28. Santo Agostinho: 386 d.c Relação entre a Filosofia, razão e fé « É preciso primeiro acreditar para depois compreender » Para Agostinho a verdadeira e legítima ciência é a Teologia… Boticcelli

  29. Também importantes foram os seus adiantados e influentes escritos sobre a vontade humana, um tópico central na ética, que se tornaram um foco para filósofos posteriores, como Arthur Schopenhauer e Friedrich Nietzsche, mas ainda encontrando eco na obra de Albert Camus e Hannah Arendt (ambos os filósofos escreveram teses sobre Agostinho)

  30. Evolução da ciência Tratava-se de uma doutrina que apresentava uma mensagem apoiada na idéia de que este mundo era criado por um Deus único, onipotente, onisciente, livre e infinitamente bom, tendo sido nós criados à sua imagem e semelhança. Sendo assim, tanto os seres humanos como a própria natureza eram o resultado e manifestação do poder, da sabedoria, da vontade e da bondade divinas. Como prova disso, Deus teria enviado o seu filho, o próprio Cristo, e deixado a sua palavra, as Sagradas Escrituras. Por sua vez, os seres humanos, como criaturas divinas, só poderiam encontrar o sentido da sua existência através da fé nas palavras de Cristo e das Escrituras.

  31. Evolução da ciência Uma das diferenças fundamentais do cristianismo em relação ao judaísmo consistia na crença de que Jesus era um deus encarnado, coisa que o judaísmo sempre recusou e continua a recusar. As teorias dos antigos filósofos gregos deixaram de suscitar o interesse de outrora. A sabedoria encontrava-se fundamentalmente na Bíblia, pois esta era a palavra divina e Deus era o criador de todas as coisas. Quem quisesse compreender a natureza, teria, então, que procurar tal conhecimento não diretamente na própria natureza, mas nas Sagradas Escrituras. Elas é que continham o sentido da vontade divina e, portanto, o sentido de toda a natureza criada. Era isso que merecia verdadeiramente o nome de «ciência».

  32. Evolução da ciência Assim se reduzia a ciência à teologia, tal como é ilustrado na seguinte passagem de S. Boaventura (1217-1274), tirada de um escrito cujo título é, a este respeito, elucidativo: E assim fica manifesto como a "multiforme sabedoria de Deus", que aparece claramente na Sagrada Escritura, está oculta em todo o conhecimento e em toda a natureza. Fica, igualmente, manifesto como todas as ciências estão subordinadas à teologia, pelo que esta colhe os exemplos e utiliza a terminologia pertencente a todo o género de conhecimentos. Fica, além disso, manifesto como é grande a iluminação divina e de que modo no íntimo de tudo quanto se sente ou se conhece está latente o próprio Deus. S. Boaventura, Redução das Ciências à Teologia

  33. Evolução da ciência No Renascimento, sec XV e XVI (anos 1400 e 1500), os seres humanos retomaram o prazer de pensar e produzir o conhecimento através das idéias. Thomas Morus escreveu A Utopia (utopia é um termo que deriva do grego onde u = não + topos = lugar e quer dizer em nenhum lugar); Tomaso Campanella escreveu a A Cidade do Sol; Francis Bacon, a A Nova Atlântica; Voltaire, a Micrômegas, caracterizando um pensamento não descritivo da realidade, mas criador de uma realidade ideal, do dever ser.

  34. No século XVII e XVIII (anos 1600 e 1700) surgiu o Iluminismo, corrente filosófica que propôs "a luz da razão sobre as trevas dos dogmas religiosos". René Descartes mostrou ser a razão a essência dos seres humanos, surgindo a frase "penso, logo existo". O Método Científico surgiu como uma tentativa de organizar o pensamento para se chegar ao meio mais adequado de conhecer e controlar a natureza.

  35. LEIBNIZ, 1646 Filosofo e Matemático O termo "função" (1694), que usou para descrever uma quantidade relacionada a uma curva, como, por exemplo, a inclinação ou um ponto qualquer situado nela. É creditado a Leibniz e a Newton o desenvolvimento do cálculo moderno, em particular o desenvolvimento da Integral e da Regra do Produto.

  36. Leibniz admitia uma série de causas eficientes a determinar o agir humano dentro da cadeia causal do mundo natural. Essa série de causas eficientes dizem respeito ao corpo e seus atos. Contudo, paralela a essa série de causas eficientes, há uma segunda série, a das causas finais. As causas finais poderiam ser consideradas como uma infinidade de pequenas inclinações e disposições da alma, presentes e passadas, que conduzem o agir presente. Há, como em Nietzsche, uma infinidade imensurável de motivos para explicar um desejo singular. Leibniz acredita na ação livre, se ela for ao mesmo tempo 'contingente, espontânea e refletida'.

  37. Lógica Matemática Formais Naturais (fisica, biologia, etc) CIÊNCIAS Factuais Sociais (Direito, antropologia, Psicologia, etc)

  38. O mito da caverna Platão (428-348 a.C.)

  39. A pesquisa O que é pesquisa? Esta pergunta pode respondida de muitas formas. Pesquisar significa de forma simples, procurar respostas para indagações propostas. atividade básica das ciências na sua indagação e descoberta da realidade. É uma atitude e uma prática teórica de constantes busca que define um processo intrinsecamente inacabado e permanente. É uma atividade de aproximação sucessiva da realidade que nunca se esgota, fazendo uma combinação particular entre a teoria e os dados. (Minayo,1993)

  40. A pesquisa Demo, (1996) insere a pesquisa como uma atividade cotidiana considerando-a como uma atitude, um “ questionamento sistemático crítico e criativo, mais a intervenção competente na realidade,ou o diálogo crítico permanente com a realidade em sentido teórico prático”. Gil (1999), a pesquisa tem um caráter pragmático, é um “processo formal e sistemático de desenvolvimento do método científico. O objetivo fundamental da pesquisa é de descobrir respostas para problemas mediante o emprego de procedimentos científicos.

  41. A pesquisa Pesquisa é um conjunto de ações, propostas para encontrar a solução para um problema, que têm por base procedimentos racionais e sistemáticos. A pesquisa é realizada quando se tem um problema e não se tem informações para solucioná-la.

  42. Classificações das pesquisas Do ponto de vista de sua natureza, pode ser: - Pesquisa Básica: objetiva gerar conhecimentos novos úteis para o avanço da ciência sem aplicação prática prevista. Envolve verdades e interesses universais. - Pesquisa Aplicada: objetiva gerar conhecimento para aplicação prática dirigidos à solução de problemas específicos. Envolve verdades e interesses locais.

  43. Classificações das pesquisas Do ponto de vista da forma de abordagem do problema pode ser: - Pesquisa Quantitativa: considera tudo que pode ser quantificável, o que significa traduzir em números opiniões e informações para classificá-las e analisá-las. Requer o uso de técnicas e de técnicas estatísticas. - Pesquisa Qualitativa: considera que há uma relação dinâmica entre o mundo real e o sujeito, isto é, um vínculo indissociável entre o mundo objetivo e a subjetividade do sujeito que não pode ser traduzido em números.

  44. Classificações das pesquisas Do ponto de vista de seus objetivos pode ser: - Pesquisa Exploratória: visa proporcionar maior familiaridade com o problema com vistas a torná-lo explicito ou a construir hipóteses. Envolve levantamento bibliográfico; entrevistas com pessoas que tiveram experiências práticas com o problema pesquisado; análise de exemplos que estimulem a compreensão. Assume, em geral, as formas de Pesquisas Bibliográficas e Estudos de Caso.

  45. Classificações das pesquisas Do ponto de vista de seus objetivos pode ser: - Pesquisa Descritiva: visa descrever as características de determinada população ou fenômeno ou o estabelecimento de relações entre variáveis. Envolve o uso de técnicas padronizadas de coleta de dados; questionário e observação sistemática. Assume, em geral, a forma de Levantamento. - Pesquisa Explicativa: visa identificar os fatores que determinam ou contribuem para a ocorrência dos fenômenos, aprofunda o conhecimento da realidade porque explica a razão, o porquê das coisas.

  46. Classificações das pesquisas Do ponto de vista de seus objetivos pode ser: - Pesquisa Explicativa : (cont.) quando realizada nas ciências naturais, requer o uso do método experimental, e nas ciências sociais requer o uso do método observacional. Assume, em geral, a formas de pesquisa Experimental e pesquisas Expost –facto.

  47. Classificações das pesquisas Do ponto de vista dos procedimentos técnicos, pode ser: - Pesquisa Bibliográfica: quando elabora a partir de material já publicado, constituído principalmente de livros, artigos de periódicos e atualmente com material disponibilizado na internet. - Pesquisa Documental: quando elabora a partir de material que não recebem tratamento analítico. - Pesquisa Experimental: quando se determina um objeto de estudo, selecionam-se as variáveis que seriam capazes de influenciá-lo definem-se as formas de controle e de observação dos efeitos que a variável produz no objeto.

  48. Classificações das pesquisas Do ponto de vista dos procedimentos técnicos, pode ser: - Levantamento: quando a pesquisa envolve a interrogação direta das pessoas cujo comportamento de deseja conhecer. - Estudo de Caso: quando envolve um estudo profundo e euxastivo de um ou poucos objetos de maneira que se permita o seu amplo e detalhado conhecimento. - Pesquisa Expost-Facto: quando o “experimento” se realiza depois dos fatos.

  49. Classificações das pesquisas Do ponto de vista dos procedimentos técnicos, pode ser: - Pesquisa Ação: quando concebida e realizada em estreita associação como uma ação ou com a resolução de um problema coletivo. - Os pesquisadores e participantes representativos da situação ou do problema estão envolvidos de modo cooperativo ou participativo. - Pesquisa Participante: quando se envolve a partir da interação entre pesquisadores e membros das situações investigadas.

  50. O Planejamento da Pesquisa Pesquisa é a construção de conhecimento original de acordo com certas exigências científicas Para que seu estudo seja considerado científico você deve obedecer aos critérios de coerência, consistência, originalidade e objetivação. É desejável que a pesquisa científica preencha os seguintes requisitos: a) a existência de uma pergunta que se deseja responder; b) a elaboração de um conjunto de passos que permitam chegar à resposta; c) a indicação do grau de confiabilidade da resposta obtido (Goldemberg, 1999).

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