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Economia Social e a Democratização da Economia

Economia Social e a Democratização da Economia. … e as organizações. CONFERÊNCIA Economia Social - Conhecer o Presente. Confiar no Futuro Setembro 2011. em particular, a economia social favorece a democratização da economia se as suas organizações forem bem geridas. CONCEITO INTERVENÇÃO

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Presentation Transcript


  1. Economia Social e a Democratização da Economia … e as organizações CONFERÊNCIAEconomia Social - Conhecer o Presente. Confiar no Futuro Setembro 2011

  2. em particular, a economia social favorece a democratização da economia se as suas organizações forem bem geridas

  3. CONCEITO INTERVENÇÃO A economia social contribui para a democratização da economia se as suas organizações tiverem Gestão de qualidade e para isso a eficácia e a eficiência operacionais exigem gestão estratégica, e isso nem sempre se cumpre, mas é possível, e tem carácter de urgência. FINALIDADES MISSÃO Organizações da «economia social» geridas com o conhecimento à nossa disposição centrados na inovação da gestão. VISÃO A Economia Social e a Democratização de Economia: agora e quando o mundo for perfeito

  4. TEMAS/MOMENTOS 2. Ponto de partida 1. Olhando à volta 3. Um modelo 4. Cuidar o futuro

  5. E apenas como ilustração. 1. Olhando à volta Ongs no Corno de África Empresa Social de Muhammad Yunus Montepio Geral Teatro da Cornucópia Banco Alimentar Contra a Fome «Two Groups That Help Nonprofits in a Merger» Plano Emergência Social Fundação Bill & Melinda Gates Foundation Mutua dos Pescadores Benfica Cursos de Gestão na «Sociologia» Gulbenkian Responsabilidade Social Empresarial Etc.etc…

  6. Olhando à volta CONCEITO ECONOMIA SOCIAL NÃO ESTABILIZADO DEMOCRATIZAÇÃO DA ECONOMIA POUCO FAMILIAR Fazer o cruzamento, complicado. Investigação-acção.

  7. Olhando à volta Economia Social Sabemos que há outras designações substitutas no todo ou na parte, por vezes transversais, outras sobrepostas, muitas marcadas pela dimensão jurídica. Por exemplo: Sector Alternativo; Sector Solidário; Terceiro Sector; Sem Fins Lucrativos; Não governamentais; por somatórios - Associações + cooperativas + … Mas podemos quiçá avançar que para muitos a identidade da Economia Social decorre precisamente daquela intervenção com carácter de urgência lá, junto dos que mais precisam, onde outros a quem se atribui essa responsabilidade chegam tarde, e por vezes num estádio prévio à democracia. Situações há, de facto, onde o que está em causa são direitos básicos do ser humano independentemente do regime político. E daí que para muitos a economia social - ao esgotar-se nisto - se faça coincidir, com facilidade, ao assistencialismo, à caridadezinha. E desta feita apoucada. Talvez a designação «Economia Social» não seja a mais feliz quando queremos ampliar o seu território a todas as manifestações da actividade humana Haverá ainda que encontrar conceito e designação mais aderente? Pensamos que sim.

  8. Olhando à volta O caso particular daEMPRESA SOCIALdo Prémio Nobel da Paz Muhammad YunuS «(…)concretizar uma ideia para uma nova forma de capitalismo e um novo tipo de empreendimento baseado na abnegação das pessoas a que chamo empresa social. É um tipo de empresa dedicada à resolução de problemas sociais, económicos e ambientais que há muito atormentam a humanidade – a fome, a falta de habitação, a doença, a poluição, a ignorância.» A NOVA DIMENSÃO DO CAPITALISMO PARA FAZER FACE ÀS NECESSIDADES MAIS PREMENTES DA HUMANIDADE ?

  9. O caso particular Creating Shared Value Michael E. Porter / Mark R. Kramer - HBR -JanFeb2011 Olhando à volta The capitalist system is under siege. In recent years business increasingly has been viewed as a major cause of social, environmental, and economic problems. Companies are widely perceived to be prospering at the expense of the broader community BLURRING THE PROFIT/NONPROFIT BOUNDARY Theconcepofsharedvalueblursthelinebetween for-profitandnonprofitorganizations

  10. Olhando à volta Link Ainda Michael Porter Bishop William Lawrence University Professor Michael Porter of Harvard Business School spoke to an audience of senior corporate giving professionals at CECP's Corporate Philanthropy Summit on June 2, 2010 about the role of business in social and economic development. He introduced the concept of "Creating Shared Value" (CSV) as distinct from "Corporate Social Responsibility" (CSR) and explained how CSV can help advance both the corporate and social goals of a company.

  11. Olhando à volta Parem de mimar os bilionários lembrei-me, e, a meu ver, vem a propósito … Warren Buffett

  12. Olhando à volta entretanto sobre Steve Jobs(o génio dos negócios) «The Mystery of Steve Jobs’s Public Giving» Parece-nos problemático a sociedade ficar dependente dos «humores» dos indivíduos e empresas filantrópicos (…) Mr. Jobs’s views on charity are unclear since he rarely talks about it. But in 1997, when Mr. Jobs returned to Apple, he closed the company’s philanthropic programs. At the time, he said he wanted to restore the company’s profitability. Despite the company’s $14 billion in profits last year and its $76 billion cash pile today, the giving programs have never been reinstated. (…)»

  13. Olhando à volta Democratização economia Mas outras dimensões e expressões lhe estão associadas e que fazem parte do nosso quotidiano Emprego decente Satisfação no trabalho Protagonistas do seu próprio destino Gestão participada, Transparência Prestação de contas Altos padrões de desempenho … a democracia económica consiste em inserir nos processos decisórios os diversos interesses, e particularmente os que são passiveis de serem prejudicados. Prioridade ao presente com referencial estratégico

  14. Olhando à volta VISÃO - Não se pode pensar em uma sociedade forte com um Terceiro Setor fraco. E a qualidade de gestão deve ser um dos meios mais importantes para se fortalecer o Terceiro Setor. diversidade complexidade turbulência crise…mudança… MISSÃO - Promover a qualidade de gestão do terceiro setor, por meio da capacitação e articulação de profissionais e voluntários dos diversos setores da sociedade. e «tudo está em tudo» com o filtro da GESTÃO a opção de há bastante tempo que continua a resistir «organizações sem fins lucrativos»

  15. 2. Ponto de Partida 2.uma selecção perspectiva técnica Partida «Organização» em vez de «Empresa» Organização: com fins lucrativos (a empresa do mundo dos negócios); sem fins lucrativos (as outras) «Stakeholders» da organização O desempenho global da organização; o desempenho individual A abordagem sistémica-contingencial - «todas iguais, todas diferentes» Estratégica; Táctica; Operacional …

  16. Ponto de Partida CIÊNCIATÉCNICATREINO… Acreditamos ?

  17. Ponto de Partida Desempenhouma escolha Desempenho Global = eficiência, eficácia, satisfação dos participantes Administração Pública portuguesa Desempenho= eficiência, eficácia, qualidade ( e tem sido uma trapalhada)

  18. Ponto de Partida TODAS IGUAIS TODAS DIFERENTES Abordagem sistémica-contingencial Macrosistema Ambiente Contexto Organização

  19. Ponto de Partida Estratégico - longo Prazo, o todo, o essencial, estruturante, sínteseTáctico - médio prazo, parte significativaOperacional - curto prazo, o corrente, o detalhe Articulação da Organização em três sistemas internos Interdependentes ORGANIZAÇÃO E Estratégico Estratégico Táctico Táctico Operacional Operacional

  20. Ponto de Partida Já agora, a SWOT É frequente ver-se em Organizações da economia social fazer-se uso do que dizem ser o instrumento SWOT, mas muitas vezes não obedece aos quesitos mínimos para o efeito que radicam na abordagem da organização como SISTEMA ABERTO, ou seja, naquilo que abordámos nos slides anteriores Forças (Strengths), Fraquezas (Weaknesses), Oportunidades (Opportunities) e Ameaças (Threats).

  21. Ponto de Partida Tudo ao mesmo tempo a complexidadeo «tudo está em tudo» é desta forma abordado com mais segurança, e a probabilidade de acertar é maior Não em gavetas separadas Isto e aquilo e actuar aplicando o conhecimento disponível é a obrigação primeira de qualquer profissional

  22. 3. Um modelo As organizações da economia social são«organizações sem fins lucrativos» Pressuposto: abordagem sistémica-contingencial O que caracteriza a «organização sem fins lucrativos» neste modelo Modelo: OSFL articulada em 10 sistemas internos Se bem geridas favorecem a democratização da economia

  23. Noção Organização sem fins lucrativos Um modelo

  24. 10 Sistemas Internos Um modelo Estrutura organização Finalidades e objectivos Equipamentos e espaços Informal Institucional Recursos Produção Gestão Relacional Rotinas

  25. Um modelo Sistema interno Finalidades e Objectivos Crenças e Valores Visão Missão Responsabilidade Social Objectivos (em sentido restrito) Sem o sistema de finalidades e objectivos bem trabalhado nada feito …

  26. Um modelo Sistema interno Gestão Direccão Factor Humano DecisãoInformação PlaneamentoMarketing Social

  27. Um modelo Influir no Macrosistema Assunção do sector alternativo «sem fins lucrativos»Sistema de IncentivosIndependência e «leveza» de funcionamentoEnsino e InvestigaçãoInformação e comunicaçãoMovimento sindicalDirigente do sector alternativo

  28. 4. Cuidar o futuro Desde logo a homenagem a quem se «roubou» a expressão, e não só …

  29. Cuidar o futuro «Este livro surge no momento em que a democracia precisa de novos horizontes e de novas premissas» «Fazer da Qualidade de Vida de todos os seres humanos o objectivo último da acção social e política nacional e internacional» Comissão Independente População e Qualidade de vida presidida por Maria de Lurdes Pintasilgo Livro de 1998

  30. Cuidar o futuro Esta conferência surge no momento em que a democracia precisa de novos horizontes e de novas premissas Fazer da Qualidade de Vida de todos os seres humanos o objectivo último da acção social e política nacional e internacional

  31. Cuidar o futuro

  32. Cuidar o futuro Programa de Emergência Social «(…) Por sua vez a efectivação de uma rede nacional de solidariedade vai ter de contar com todos. Apostamos na proximidade e na experiencia - elegemos as autarquias como ponto focal e temos a humildade de pedir ajuda às instituições que em permanência garantem uma resposta social: as IPSSs, as Misericórdias e as Mutualidades. São estas as entidades que melhor podem contribuir para acudir às situações de emergência social que não param de crescer. (…)» Ministro Pobreza:Regresso ao assistencialismo de Salazar? O que pensam Villaverde Cabral e Boaventura Sousa Santos sobre o Programa de Emergência Social 25 Agosto 2011

  33. Cuidar o futuro No PrefácioQuando aceitei o convite para presidir à Comissão Independente sobre a População e a Qualidade de Vida (ICPQL), tinha bem presente no meu pensamento o que a Primeira Ministra da Noruega, Gro Brundtland, escreveu no Prefácio de «Our Commom Future» (1987): As questões de população – pressão da população e direitos humanos – e as relações e as relações entre estas questões e a pobreza, o ambiente e o desenvolvimento, revelaram ser um dos assuntos mais difíceis que tivemos de enfrentar »(…)Maria de Lourdes Pintasilgo

  34. Cuidar o futuro Comissão Mundial sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento

  35. no relatório o Nosso Futuro Comum «o» conceito que enche a boca do mundo Cuidar o futuro o desenvolvimento que satisfaz as necessidades presentes, sem comprometer a capacidade das gerações futuras de suprir as suas próprias necessidades DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL

  36. Cuidar o futuro A empresa deve ser lucrativa para sobreviver, mas deve também enfrentar o apelo a tornar-se sustentável, para permitir a sobrevivência de todos nós,GRO HARLEM BRUNDTLAND

  37. Há que saber sobre o Desenvolvimento Sustentável Cuidar o futuro Pequeníssima ilustração «anárquica» Pegada ecológica Objectivos Milénio ONU Cimeira da Terra Relatórios de Sustentabilidade das Empresas Agenda 21 Princípios do Equador Mercado do Carbono - etc; etc

  38. Em particular Objectivos Milénio ONU Cuidar o futuro 1 - Erradicar a extrema pobreza e a fome.2 -Atingir o ensino básico universal.3 - Promover a igualdade de género e a autonomia das mulheres.4 - Reduzir a mortalidade infantil.5- Melhorar a saúde materna.6 - Combater o HIV/AIDS, a malária e outras doenças.7- Garantir a sustentabilidade ambiental.8- Estabelecer uma parceria mundial para o desenvolvimento. Um link

  39. Em particular Lula na Cimeira de Copenhaga - 2009 Cuidar o futuro Link Texto Mas é importante que nós, os países em desenvolvimento e os países ricos, quando pensarmos no dinheiro, não pensemos que estamos fazendo um favor, não pensemos que estamos dando uma esmola, porque o dinheiro que vai ser colocado na mesa é o pagamento pela emissão de gases de efeito estufa feita durante dois séculos por quem teve o privilégio de se industrializar primeiro. Eu não me esqueço nunca que quando tomei posse, em 2003, o meu compromisso era tentar garantir que cada brasileiro ou brasileira pudesse tomar café de manhã, almoçar e jantar. Para o mundo desenvolvido, isso era coisa do passado. Para a África, para a América Latina e para muitos países asiáticos, ainda é coisa do futuro. E isso está ligado à discussão que estamos fazendo aqui, porque não é discutir apenas a questão do clima. Linkvídeo

  40. Equações Para o Desenvolvimento Sustentável Cuidar o futuro DIMENSÕES DOUTRA MANEIRA «Económica», «Social», «Ambiental» «planet», «profit», «people»

  41. Cuidar o futuro quando o conceito e a prática do Desenvolvimento Sustentável já incorporam o SOCIAL? E a economia social em tudo isto ?

  42. Cuidar o futuro What Business Can Learn from Nonprofits Peter Drucker HBR 1989

  43. Para a Agendada Economia Social Cuidar o futuro

  44. Para a Agendada Economia Social Cuidar o futuro

  45. Cuidar o futuro Artigo 80.º(Princípios fundamentais)A organização económico-social assenta nos seguintes princípios:a) Subordinação do poder económico ao poder político democrático;b) Coexistência do sector público, do sector privado e do sector cooperativo e social de propriedade dos meios de produção;c) Liberdade de iniciativa e de organização empresarial no âmbito de uma economia mista;d) Propriedade pública dos recursos naturais e de meios de produção, de acordo com o interesse colectivo;e) Planeamento democrático do desenvolvimento económico e social;f) Protecção do sector cooperativo e social de propriedade dos meios de produção;g) Participação das organizações representativas dos trabalhadores e das organizações representativas das actividades económicas na definição das principais medidas económicas e sociais. e … CONFIAR NO FUTURO da ECONOMIA SOCIAL sem «caridadezinha» cumprindo a nossa Constituição

  46. num presente prioritário e quando o mundo for perfeito

  47. ObrigadaMaria Augusta Fernandes15 Setembro 2011 VISITEM-ME no BLOGUE http://organizacoesunidas.blogspot.com

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