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Análise isotópica do oxigênio em folhas, ramos e vapor d’água em uma área de vegetação primária submetida à exclusão parcial de chuva na Flona Tapajós, Santarém, PA.

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  1. Análise isotópica do oxigênio em folhas, ramos e vapor d’água em uma área de vegetação primária submetida à exclusão parcial de chuva na Flona Tapajós, Santarém, PA. Haroldo Jackson P. da Silva1, Jean Pierre Ometto2, Sebastião da Cunha Lopes1, Françoise Y Ishida2, James Ehleringer3, Luiz Martinelli2 1 Acadêmico de Biologia- UFPA (Campus de Santarém) / Bolsista RHAE/ LBA; Universidade Federal do Pará 2 Centro de Energia Nuclear na Agricultura / USP – Brasil 3 University of Utah haroldo@lbaeco.com.br Introdução: O ciclo da água é responsável por importantes processos vitais que ocorrem dentro de um ecossistema, como fotossíntese, transpiração e evapotranspiração. Na Amazônia, a distribuição das chuvas ao longo do ano determina períodos de seca que se extendem de agosto a outubro, dependendo da região considerada, ocasionando assim disponibilidade hídrica variável determinando alterações da vegetação e, por conseguinte, mudando sua resposta a diversos fatores. Utilizando o estudo de isótopos podemos esclarecer mudanças isotópicas importantes ocorridas no oxigênio oriundo das chuvas e entender de que modo o fracionamento isotópico atua em plantas vivendo em uma área de vegetação primária submetida à exclusão parcial de chuva. Seca Floresta (área com exclusão parcial das chuvas). Torre de Plataforma instalado no Seca Floresta Área de Estudo. O projeto está sendo desenvolvido na Floresta Nacional do Tapajós, situada a cerca de 70 km da cidade de Santarém, estado do Pará (2.86S; 54.96W), em duas áreas com cerca de 1 ha cada. Em uma das áreas ocorre a exclusão parcial de água da chuva e outra parcela serve como controle, não havendo exclusão de água. Para que ocorra a exclusão de água foram instalados painéis de plástico transparente de 3 X 0,5 m no sub-bosque durante a estação chuvosa, desviando cerca de 50% de água oriundas de chuvas para trincheiras de 1 a 1,7 m de profundidade que circundam a parcela. No site controle existe apenas a trincheira em volta da área. Floresta Nacional do Tapajós (Flona) Metodologia: As amostras vegetais são coletadas nos perfis verticais da floresta, em torres de 27 m instaladas em ambas as parcelas. A amostragem ocorre em um período de 9 horas, em intervalos regulares de 2 horas, com início às 9 h e finalizada às 15 h, simultaneamente nas duas áreas, de acordo com a disponibilidade de material vegetal nos perfis. Os extratos vegetais ao longo das torres se distribuem da seguinte forma: (i) topo, variando de 27 a 20 m; (ii) parte mediana variando entre 19 a 10 m; e (iii) sub-bosque. O material coletado é condicionado em frascos de 30 ml, vedados com Parafilme. No laboratório as amostras são extraídas criogenicamente em uma linha de vácuo. A água contida nos tecidos vegetais é analisada através do método do microequilíbrio pelo sistema de duplo inlet do espectômetro de massas. Os resultados são expressos como d18Ow. Resultados: Com base nos gráficos obtidos no período de menor precipitação pluviométrica, pode-se notar um enriquecimento isotópico maior (d18Ow) na água foliar nas amostras da parcela Seca. Na distribuição ocorrida ao longo do perfil da torre, podemos observar que quando comparamos o d18Ow foliar das espécies que vivem no sub-bosque, os valores apresentados são semelhantes para os dois plotes. A medida que o perfil vertical aumenta observa-se uma diferenciação entre os plotes, sendo esta diferença significativa estatisticamente apenas no topo do dossel. Nos extratos intermediários observa-se uma maior diferença entre os plotes nos valores isotópicos do d18Ow a 10 m. A 20 m os valores são estatisticamente semelhantes, o que pode estar relacionado as espécies amostradas possuírem estratégias diferentes de resposta à deficiência hídrica. Na estação seca do ano de 2003, pode-se observar ao longo de um dia a variabilidade no d18Ow foliar nos diferentes extratos do dossel. O diferencial isotópico das folhas das árvores no topo da floresta apresenta um enriquecimento maior no plote seco. Observa-se também um enriquecimento isotópico associado à elevação de temperatura ao longo do dia, nos extratos superiores do dossel. No sub bosque há uma estabilidade isotópica do d18Ow ao longo do dia, em ambos os plotes. Variação diária do d18O da água foliar nos plotes Seco e Controle Perfil vertical do d18O da água foliar nos plotes Seco e Controle Conclusão: Pode-se concluir que o valor isotópico da água presente no tecido foliar das plantas do topo do dossel reflete o déficit hídrico determinado pela exclusão de chuva no plote seco. Por outro lado as plantas situadas no sub bosque não apresentam o mesmo padrão, indicando que a perda d’água por essas plantas é semelhante em ambos tratamentos. Esses resultados representam apenas uma coleta no período seco. Outras coletas foram realizadas e os dados estão em fase de análise. Isto será fundamental para comprovarmos as respostas fisiológicas aqui indicadas. Bibliografia Ometto, J.P.H.B.; Flanagan, L.B.; Martinelli, L.A.; Ehleringer, J.R. (2002). Oxygen isotope ratios of CO2 fluxing between forest and pasture ecosystems of the Amazon Basin, Brazil. Ecological Applications. 2002. Flanagan, L.B.; Ehleringer, J.R. (1998) Ecosystem-atmosphere CO2 Exchange: Interpreting signals of change using stable isotope ratios. Trends Ecol. Evol. 13: 10 -14. Jackson, P.C.; Meinzer, F.C.; Bustamante, M.; Goldstein, G.; Franco, A.; Rundel, P.W.; Caldas, L.; Igler, E.; Causin, F. (1999). Partitioning of soil water among tree species in a Brazilian cerrado ecosystem. Tree Physiology.19n: 717 – 724.

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