1 / 45

A CDB e a necessidade de implementar Regras Nacionais de Acesso e Repartição de Benefícios

A CDB e a necessidade de implementar Regras Nacionais de Acesso e Repartição de Benefícios. Braulio F. de Souza Dias Diretor de Conservação da Biodiversidade, Ministério do Meio Ambiente, Brasília Workshop on Access to Biological and Genetic Resources and Benefit Sharing, IEA/USP

denton
Download Presentation

A CDB e a necessidade de implementar Regras Nacionais de Acesso e Repartição de Benefícios

An Image/Link below is provided (as is) to download presentation Download Policy: Content on the Website is provided to you AS IS for your information and personal use and may not be sold / licensed / shared on other websites without getting consent from its author. Content is provided to you AS IS for your information and personal use only. Download presentation by click this link. While downloading, if for some reason you are not able to download a presentation, the publisher may have deleted the file from their server. During download, if you can't get a presentation, the file might be deleted by the publisher.

E N D

Presentation Transcript


  1. A CDB e a necessidade de implementar Regras Nacionais de Acesso e Repartição de Benefícios Braulio F. de Souza Dias Diretor de Conservação da Biodiversidade, Ministério do Meio Ambiente, Brasília Workshop on Access to Biological and Genetic Resources and Benefit Sharing, IEA/USP São Paulo, 18 de novembro de 2002

  2. PROBLEMAS • Perda irreversível de espécies • Erosão genética de populações • Espécies sobreexplotadas (perda de viabilidade econômica) • Aumento de espécies exóticas invasoras (pragas, ervas daninhas e doenças) • Perda de serviços ambientais • Biopirataria • Riscos de biossegurança de OGMs

  3. CAUSAS • Expansão da humanidade • Globalização econômica e cultural • Produção e consumo insustentáveis • Mudanças climáticas • Conflitos de interesses • Ignorância & hipocrisia

  4. PERDA DA BIODIVERSIDADE TENDE A AUMENTAR • CRESCIMENTO POPULAÇÃO HUMANA • CRESCIMENTO DO CONSUMO • CONVERSÃO E FRAGMENTAÇÃO • EXTRATIVISMO PREDATÓRIO • MUDANÇAS CLIMÁTICAS • ESPÉCIES EXÓTICAS INVASORAS • HOMOGENIZAÇÃO DO GLOBO

  5. CONFLITOS ENTRE HUMANIDADE E BIODIVERSIDADE • Homem sobreexplota e degrada componentes da biodiversidade, provocando erosão genética e extinções • Homem consome e polui excessivamente provocando mudanças globais no meio ambiente • Homem promove a introdução de espécies exóticas invasoras e a uniformização das paisagens e biotas • Homem manipula geneticamente componentes da biodiversidade com engenharia genética produzindo organismos geneticamente modificados (OGMs) • Homem estabelece mecanismos de apropriação intelectual sobre a biodiversidade • Homem de regiões desenvolvidas escapa aos mecanismos de seleção natural com os avanços da medicina

  6. CONVERGÊNCIAS ENTRE HUMANIDADE E BIODIVERSIDADE • Homem como parte da natureza e da biodiversidade – a sociodiversidade • Homem usufrui bens e serviços da biodiversidade – valor econômico • Homem dá valores culturais e religiosos à biodiversidade – valor intrínseco • Homem domestica componentes da biodiversidade ampliando sua diversidade – as variedades locais • Homem promove a conservação da biodiversidade – valor de não uso • Homem promove práticas e negócios de uso sustentável da biodiversidade e repartição de benefícios

  7. O Destino da Biodiversidade está vinculado aos valores da sociedade • conservação é uma questão de escolha individual e da sociedade baseado em diferentes valores e na disponibilidade de opções • Tanto a destruição como a conservação da biodiversidade são resultado de julgamentos de valores dentro de uma estrutura de diferentes conceitos da natureza e de expectativas de vida

  8. O grande desafio é tratar a biodiversidade como tema central na sociedade e economia • Necessidade de balancear as enormes assimetrias na apropriação dos benefícios e custos do uso e da conservação da biodiversidade. • Dada a distribuição assimétrica da riqueza e da biodiversidade em nível global é necessário uma cooperação internacional mais efetiva e balanceada.

  9. A Convenção sobre Diversidade Biológica (CDB) é uma convenção quadro que objetiva promover a conservação, o uso sustentável e a repartição de benefícios da biodiversidade. É um importante fórum ambiental internacional que reúne grupos de interesse em questões ambientais, sociais e econômicas.Tende a operar como uma estrutura guarda-chuva para os demais acordos internacionais relacionados com biodiversidade.

  10. CONSERVAÇÃO • PORQUÊ CONSERVAR? • O QUE CONSERVAR? • CONSERVAR PARA QUEM?

  11. CONSERVAÇÃO • INTEGRAR A CONSERVAÇÃO COM O DESENVOLVIMENTO REGIONAL • SUSTAR EXTINÇÕES CAUSADAS PELO HOMEM E MANTER OS BENS E SERVIÇOS AMBIENTAIS • UM SEGURO CONTRA O IMPREVISÍVEL[UM MUNDO EM MUNDANÇA]

  12. USO SUSTENTÁVEL • QUAL O POTENCIAL DE USO? • QUAIS OS LIMITES DE SUSTENTABILIDADE? • QUEM PAGA OS CUSTOS?

  13. USO SUSTENTÁVEL • SUSTENTABILIDADE ECONÔMICA • SUSTENTABILIDADE SOCIAL • SUSTENTABILIDADE AMBIENTAL

  14. REPARTIÇÃO DE BENEFÍCIOS • O QUE REPARTIR? • COM QUEM REPARTIR? • COMO REPARTIR?

  15. REPARTIÇÃO DE BENEFÍCIOS • TITULARIDADE DA BIODIVERSIDADE E DOS RECURSOS GENÉTICOS • TITULARIDADE DOS CONHECIMENTOS TRADICIONAIS ASSOCIADOS • MECANISMOS DE PROTEÇÃO

  16. RELAÇÃO ENTRE OS TRÊS OBJETIVOS DA CDB CONSERVAÇÃO BENS & SERVIÇOS VALORAÇÃO & CUSTEIO BENEFÍCIOS INTRÍNSECOS REDUÇÃO DE PRESSÕES BENEFÍCIOS ECONÔMICOS REPARTIÇÃO DE BENEFÍCIOS USO SUSTENTÁVEL VALORAÇÃO DE PRODUTOS

  17. BARREIRAS PARA CONSENSOS • ASSIMETRIAS NA DISTRIBUIÇÃO DA BIODIVERSIDADE • DIFERENÇAS DE VALORES • DIFERENÇAS DE “BASELINES” • ASSIMETRIAS NO CRESCIMENTO POPULACIONAL E DA RENDA • ASSIMETRIAS NA APROPRIAÇÃO DOS CUSTOS E BENEFÍCIOS • DIFERENÇAS NO ACESSO À INFORMAÇÃO E À TECNOLOGIA

  18. ACESSO AOS RECURSOS BIOLÓGICOS (TRAGÉDIA DOS BENS PÚBLICOS)

  19. ACESSO AOS MERCADOS PARA PRODUTOS SUSTENTÁVEIS COM VALOR AGREGADO (SUBSÍDIOS E RESERVAS DE MERCADO)

  20. ACESSO AOS SERVIÇOS AMBIENTAIS (GESTÃO INTEGRADA DAS PAISAGENS E CRIAÇÃO DE NOVOS MERCADOS)

  21. ACESSO AOS RECURSOS GENÉTICOS E AOS CONHECIMENTOS TRADICIONAIS (REPARTIÇÃO DE BENEFÍCIOS E PROTEÇÃO DE CONHECIMENTOS)

  22. ACESSO AOS PRODUTOS BIOTECNOLÓGICOS (RESPONSABILIDADE SOCIAL DAS EMPRESAS E APROPRIAÇÃO DA PESQUISA COM RECURSOS PÚBLICOS)

  23. LIMITES SOCIAIS DA BIOTECNOLOGIA (BIOSSEGURANÇA E APROPRIAÇÃO DA VIDA)

  24. CONSERVACIONISMO FILANTRÓPICO PARA HOTSPOTS SOCIOAMBIENTALISTAS VALORES INTRÍNSECOS COMANDO & CONTROLE CULTIVARES PRODUTIVAS SELECIONADAS & OGMs CONSUMO E PRODUÇÃO SUSTENTÁVEIS CONSERVAÇÃO PARA OS RICOS CONHECIMENTOS TRADICIONAIS ABERTURA DE MERCADO PARA PRODUTOS SUSTENTÁVEIS PRESERVACIONISTAS VALORES ECONÔMICOS INCENTIVOS & PACTOS DIVERSIDADE DE VARIEDADES LOCAIS SUPER CONSUMIDORES + SUPER EXCLUÍDOS CONSERVAÇÃO PARA OS POBRES PROPRIEDADE INTELECTUAL POLARIZAÇÃO DE PERSPECTIVAS

  25. OS VALORES DA BIODIVERSIDADE • USO DIRETO (Recursos Biológicos + Recursos Genéticos) • USO INDIRETO (Serviços Ambientais) • NÃO USO (Preservação) • OPÇÃO FUTURA • INTRÍNSECO (Cultural)

  26. BIOTECNOLOGIAA Biotecnologia vai mudar a forma como a natureza opera?A indústria biotecnológica vai promover o desenvolvimento sustentável?A indústria biotecnológica será um parceiro importante na conservação da biodiversidade?

  27. Progress in CBD negotiations and implementation are hindered by: • Large uncertainties (inadequate scientific support and lack of IPCC-type body); • Insufficient appreciation of diverging interests of Parties and stakeholders; • Lack of common understanding (concepts and language); • Insufficient participation of key stakeholders (business, local communities, science); • Lack of understanding of how international processes operate.

  28. Progress in CBD negotiations and implementation are hindered by: • Lack of political drive (insufficient pressure); • Lack of specific targets; • Hidden agendas; • Few proactive players; • Lack of proposals to bridge the gaps; • Few opportunities for open disclosure of interests and concerns;

  29. THE CBD HAS SUCCEED IN: • 1) becoming a global convention, with the outstanding and unjustified exception of the United States of America; • 2) providing a forum to merge environmental, social and economic concerns; • 3) mapping the issues of common concern to all nations and establishing a series of ecosystem-based Work Programs and complementary cross-cutting Initiatives;

  30. THE CBD HAS SUCCEED IN: • 4) Establishing principles and guidelines(Ecosystem Approach, Sustainable Tourism, Alien Invasive Species); • 5) establishing an international Protocol on Biosafety for the transboundary movement of Genetically-Modified-Organisms; and • 6) establishing an international Treaty on Plant Genetic Resources for Food and Agriculture (FAO).

  31. THE CBD HAS, SO FAR, FAILED IN: • 1) establishing stable rules for Access and Benefit Sharing (just Bonn Guidelines); • 2) establishing legal mechanisms for the protection of traditional knowledge associated with biodiversity; • 3) enhancing international cooperation; • 4) establishing effective implementing mechanisms;

  32. THE CBD HAS, SO FAR, FAILED IN: • 5) reducing the scientific uncertainties associated with biodiversity; • 6) establishing agreed global targets (except for initial 2010 targets adopted by COP 6); • 7) establishing a reliable monitoring program, with agreed indicators; • 8) reverting the current trend of biodiversity loss.

  33. To implement its objectives and work programs the CBD uses the following mechanisms: • SBSTTA – Subsidiary Body on Scientific, Technical and Technological Advice (Assessments and Recommendations); • CHM – Clearing-House Mechanism (Information and Cooperation); • GEF – Global Environment Facility (Financial Mechanism);

  34. To implement its objectives and work programs the CBD uses the following mechanisms: • Secretariat (Organization and Support); • Parties (Member Countries); • Intergovernmental Negotiating Committees (Protocols); • COP - Conference of the Parties (Decisions).

  35. CBD initiatives on ABS: • Working Group on Access and Benefit Sharing • Working Group on the Implementation of Article 8(j) and Related Provisions • Bonn Guidelines on Access to Genetic Resources and the Fair and Equitable Sharing of the Benefits arising from their Utilization (COP Decision VI/24)

  36. Other initiatives important for ABS: • UPOV Convention - International Union for the Protection of New Varieties of Plants • WTO – Agreement on Trade-Related Aspects of Intellectual Property Rights (TRIPS) • FAO – International Treaty on Plant Genetic Resources for Food and Agriculture • Paris Convention for the Protection of Industrial Property • Lisbon Agreement for the Protection of Appellations of Origin and their International Registration

  37. Other initiatives important for ABS: • UN Forum on Forests (UNFF) – “Traditional Forest-related Knowledge” (TFRK) • World Intellectual Property Organization (WIPO) - "Intergovernmental Committee on Intellectual Property and Genetic Resources, Traditional Knowledge and Folklore" • UN Conference on Trade and Development (UNCTAD) – “Bio-Trade Initiative” • UNESCO Convention on the Means of Prohibiting and Preventing the Illicit Import, Export and Transfer of Ownership of Cultural Property.

  38. Other initiatives important for ABS: • Agenda 21: Principle 22 - recognizes that indigenous peoples have a vital role to play in environmental management and development because of their traditional knowledge and practices; • The International Labour Organization's Convention 169 on Indigenous and Tribal Peoples - calls for action to protect the rights of indigenous peoples; • The Commission on Human Rights of the United Nations - open-ended inter-sessional Working Group to elaborate a draft United Nations Declaration on the Rights of Indigenous Peoples.

  39. Other initiatives important for ABS: • Commission on Human Rights WGIP - Draft Principles and Guidelines for the Protection of the Heritage of Indigenous People; • WIPO/UNESCO Model Provisions for National Laws on the Protection of Expressions of Folklore Against Illicit Exploitation and Other Prejudicial Actions; • FAO International Code of Conduct for Plant Germplasm Collecting and Transfer • International Code of Conduct (Microorganisms Sustainable Use and Access Regulation - International Code of Conduct - MOSAICC, European Commission)

  40. Other initiatives important for ABS: • Guidelines established by regional and economic integration organizations; • Guidelines established by National Institutions; • Guidelines established by NGOs; • Guidelines established by indigenous and local community organizations; • Guidelines elaborated by relevant professional societies; • Guidelines elaborated by the private sector.

  41. TRIPS Article 27.3(b) should be amended in order to include the possibility of Members requiring, whenever appropriate, as a condition to patentability: • (a) the identification of the source of the genetic material; • (b) the related traditional knowledge used to obtain that material; • (c) evidence of fair and equitable benefit sharing; and • (d) evidence of prior informed consent from the Government or the indigenous community for the exploitation of the subject matter of the patent.

  42. NECESSIDADE DE SE REDUZIR AS PRINCIPAIS INCERTEZAS SOBRE:Tamanho e distribuição geográfica da biodiversidadeValores e serviços da biodiversidadeTaxa de perda da biodiversidade e efetividade dos esforços de conservaçãoSustentabilidade e limiares do uso da biodiversidadeEquitabilidade da repartição dos benefícios

  43. NECESSIDADE DE SE CRIAR INSTRUMENTOS OPERACIONAIS:Marco legal superior (princípios e regras básicas)Regulamentação e normatização (flexível e adaptável)Incentivos econômicos e mecanismos financeirosPesquisa e agregação de valorCapacitação e mecanismos de intermediaçãoMudança de cultura

  44. Evolução dos Sistemas de Proteção de Recursos Genéticos e de Produtos Biotecnológicos:

  45. RELAÇÃO ENTRE ABS & IPR CONTROLE DO ACESSO E DA REPARTIÇÃO DE BENEFÍCIOS ACESSO AUTORIZADO ANUÊNCIA (PIC) CONTRATO DE ACESSO E REPARTIÇÃO PROPRIEDADE DE CONHECIMENTOS TRADICIONAIS PROPRIEDADE INTELECTUAL INVESTIMENTO EM P&D NOVOS PRODUTOS E PROCESSOS REPARTIÇÃO DE BENEFÍCIOS

More Related