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História. Prof. Everton da Silva Correa. O Renascimento artístico. Todas as novidades que estudamos até aqui também repercutiram na produção artística da época. Desenho representando um jogo de xadrez.
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História Prof. Everton da Silva Correa
O Renascimento artístico Todas as novidades que estudamos até aqui também repercutiram na produção artística da época.
Durante a Idade Média na Europa, os artistas, em suas pinturas e esculturas, não estavam preocupados com as características reais das coisas e dos seres representados. O que eles procuravam era transmitir aos outros cristãos o conteúdo e a mensagem de histórias sagradas. De modo geral, os artistas medievais consideravam que acrescentar muitos detalhes à pintura poderia desviar a atenção daquilo que procuravam representar.
A partir do século XIV os artistas passaram a se preocupar em dar mais realismo às suas obras, tanto na pintura como na escultura. Para isso, procuraram aplicar em seus trabalhos os conhecimentos recém-adquiridos nas áreas de Matemática, Física, Ótica e Fisiologia. Monalisa Leonardo da Vinci
Escola de Atenas Na pintura Escola de Atenas de Rafael Sanzio, repare a riqueza de detalhes com que as pessoas foram tratadas. Não parece que elas têm vida?
O que também contribuiu para aumentar essa aparência realista das pinturas renascentistas foi o desenvolvimento da técnica da perspectiva. Na Europa medieval, a representação das cenas era feita somente em duas dimensões: altura e largura. Isso conferia às imagens um aspecto “chapado”, sem profundidade, como se nada do que fora representado tivesse volume.
Com a invenção da técnica da perspectiva, as figuras passaram a ser representadas em três dimensões: altura, largura e profundidade. Dessa forma, os objetos mais perto do observador passaram a ser representados em tamanho maior do que os objetos mais distantes.
A última ceia Um dos artistas do Renascimento italiano que mais se destacaram na utilização dessa técnica foi Leonardo da Vinci (1452-1519).
Da Vinci Além de pintor, Leonardo se interessou por diversas outras áreas do conhecimento, como Urbanismo e ciência. Foi ainda inventor de máquinas, como uma espécie de antecessor do helicóptero e do submarino, que só seriam fabricadas séculos depois.
Michelangelo di Lodovico Buonarroti Simoni Outros artistas igualmente importantes do Renascimento italiano foram Michelangelo (1475-1564), que além de pintor era escultor e arquiteto.
Capela Sistina A criação de Adão
Capela Sistina Vista externa
Capela Sistina Vista do teto
Os mecenas Durante o Renascimento, as inovações do campo científico e artístico atraíram a atenção de reis, príncipes, homens da Igreja e famílias de grandes negociantes e comerciantes. Para essas pessoas, ter obras de arte era símbolo de poder e riqueza. Por isso, muitas delas passaram a financiar o trabalho dos artistas renascentistas. Esses protetores das artes ficaram conhecidos como mecenas.
Mecenas?As palavras têm história O cavaleiro romano Caius Cilnius Mecenas era conselheiro do primeiro imperador romano, Otaviano Augusto. Por influência sua, o imperador incentivou escritores e artistas, como os poetas Horácio e Virgílio. Seu nome (Mecenas) passou então a designar todo aquele que proporcionava recursos financeiros para que os artistas possam desenvolver seu trabalho.
Se impor política e socialmente Rafael Sanzio, por exemplo, foi financiado pelo papa Júlio II para pintar Escola de Atenas. Com esse dinheiro, o artista podia contratar auxiliares, comprar tintas e se dedicar totalmente ao trabalho. Para Júlio II, financiar a pintura dos salões do Vaticano era uma forma de se impor política e socialmente.
Túmulo de Lorenzo de Medici Um dos mecenas mais famosos dessa época foi o banqueiro de Florença Cosimo de Medici (1389-1469). Patrocinado por ele, Michelangelo fez para sua família diversas esculturas, como a que se pode ver ao lado.
Outros artistas O Renascimento teve início em algumas cidades da península itálica (Florença e Veneza), mas logo se espalhou para outras regiões da Europa. Nessas regiões também se destacaram grandes artistas, como Miguel de Cervantes (Dom Quixote), Willian Shakespeare (Romeu e Julieta), entre outros.
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