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História de Goiás

História de Goiás. Do século XVI até os dias atuais. O século XVI, o sertão e o encantamento de um lugar chamado Guayazes.

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Presentation Transcript


  1. História de Goiás Do século XVI até os dias atuais...

  2. O século XVI, o sertão e o encantamento de um lugar chamado Guayazes... • “Os portuguezes, aventureiros e conquistadores, embriagados pelos triumphos obtidos em terras de infiéis, espalharão-se nas differentes capitanias do Brasil, ao norte e ao sul, internarão-se pelos sertões em todos os rumos, e constituirão famílias, que ficarão sem vínculos, separadas por immensasdistancias.[...]” (Relatório apresentado pelo Dr. Aristides de Souza Spinola, Presidente da Província, à Assembleia Legislativa Provincial de Goyaz, no dia 1º de junho de 1879)

  3. O século XVI, o sertão e o encantamento de um lugar chamado Guayazes... • “Deante do oceano, como deante do sertão, é o mesmo assombro, é a mesma impressão de infinito e de eternidade, é a mesma vertigem. Sé elles, immensos e desertos, podem saciar a fome de liberdade sem limites que devora o homem, o nomadismo ingênito que o atormenta o orgulho de bater-se fraco e pequenino contra os elementos desatrelados e de vence-los (...) Homem do mar e homem da floresta tem o mesmo temperamento, são igualmente simples e brutais” (Relatório de um bandeirante)

  4. História de Goiás • Origem do nome – influência real e simbólica (goyazes, guayazes, guaiás, guoyáou goiá) • Origem tupi  “gente semelhante”, “gente parecida” ; • Goyaz (até 1943)  Goiás (Formulário ortográfico) • Goyá? Indígenas? Kayapó? (enganos) Existem poucas referências datadas do século XVI. • 1º documento oficial com o nome: Carta do governador de São Paulo, D. Rodrigo César de Menezes ao Rei de Portugal, D. João V, aos 24 de abril de 1725

  5. Goiás – Pré-colonial • Os grupos indígenas que habitavam a região onde atualmente é Goiás pertenciam ao tronco Gê, que povoou a região do Cerrado há cerca de 10.000 anos. • Praticavam a agricultura, complementando sua base alimentar com a caça, a pesca e a coleta. • Dentre os grupos indígenas que habitavam onde hoje é o estado de Goiás, os que mais resistiram à colonização branca, inclusive através da guerra, foram os Caiapó do sul, Avá-Canoeiro, Crixá e Aruanã.

  6. O sertão... As bandeiras • Primeiras explorações desde o século XVI – norte e sul • Século XVII  em função da catequese empreendida pelos jesuítas na Amazônia, missionários sob a chefia de frei Cristóvão de Lisboa percorrem a área do atual Tocantins, onde fundam missão religiosa em 1625.

  7. O sertão... As bandeiras • Século XVIII  bandeirantes paulistas (efetivar a ocupação: • 1680 e 1682 – Bartolomeu Bueno da Silva (pai, Anhanguera I) acompanhado de seu filho de 12 anos. • 1722 - Bartolomeu Bueno da Silva (filho Anhaguera II), João Leite e Domingos Rodrigues do Prado, saem de São Paulo para descobrir as abundantes lavras de Goiás em 1725. • 1726 - Com o objetivo de novas descobertas, Bartolomeu Bueno filho retorna ao território goiano onde é levantada a primeira povoação goiana, o Arraial da Barra, na confluência dos rios Vermelho e Bugre

  8. O ANHANGUERA... • O termo – o real e o simbólico - “diabo que foi”, “demônio”, “espírito com olhos de fogo” • 1726: nomeado capitão-mor das minas por D. João • Fundou o arraial de Santana que em 1739, foi transformada em vila, recebendo o nome de Vila Boa de Goiás. • Munificência real da passagens • Foi acusado de sonegação de impostos (crime de lesa-majestade)em 1733 começou a perder prestígio junto a coroa e sua autoridade foi progressivamente sendo limitada. Morreu em 1740, pobre e destituído de poder na Vila Boa de Goiás.

  9. Indica os municípios por onde foi traçado a trilha nos estados de Goiás.

  10. A administração em Goyaz (colônia) • Capitania de Goiás ouvidoria (1734). • Necessidade de estabelecer os serviços de fiscalização, justiça e polícia. • Câmaras Municipais ou ConCelho: legislativo, executivo e judiciário  obedeciam as ordenações do reino • Visita do ouvidor • Devassa – Juiz Ordinário Juiz de fora • Vereadores, almotacés (fiscais), tesoureiro, escrivão

  11. Arraial de Santana  Vila Boa  Cidade de Goiás • Doença de Chagas • Educação: 1846  Liceu de Goiás 1882  Escola normal de Goiás 1889  irmãs dominicanas • 1937: “Goiás Velho”, expressão que representava o atraso e a decadência do estado, que se pretendiam eliminar com a transferência da capital para Goiânia. • O município foi reconhecido em 2001 pela UNESCO como sendo Patrimônio da Humanidade. • Procissão do Fogaréu: (semana santa) (200 anos) • OFestival Internacional de Cinema e Vídeo Ambiental(FICA) desde 1999. • José Joaquim da Veiga Valle (1806-1874) • Cora Coralina (1889-1985)

  12. São Miguel arcanjode Veiga Valle. Museu de Arte Sacra da Boa Morte, Goiás

  13. Palácio Conde dos Arcos

  14. Minas de Nossa Senhora do Rosário Meia Ponte  Pirenópolis • Fundada pelo português Manoel Rodrigues Tomar . • As minas foram descobertas pelo bandeirante Amaro Leite, porém foram entregues aos portugueses Urbano do Couto Menezes, companheiro de Bartolomeu Bueno da Silva, filho. • Segundo a tradição, o arraial foi fundado em1727 • Rio das Almas • Cavalhadas, Festa do Divino, Canto da Primavera • 1830 e 1834: jornal Matutina Meiapontense, de caráter liberal. • 1890, nome oficial: Pirenópolis(serra dos Pireneus). • Foi tombada pelo IPHAN 1988. • “Capital da Prata”, "Berço da Imprensa Goiana", "Atenas de Goiás" e "Paris-nópolis", • Tem sua economia hoje baseada no artesanato e turismo, além da extração da pedra que leva seu nome. A "Pedra-de-Pirenópolis”

  15. Ouro/pecúaria/café • Século XVIII  a corrida pelo ouro “gold rush” • Povoamento • Exploração – quinto (até 1936) capitação (1736-1751) • Decadência • O curto período de exploração aurífera em Goiás deve-se ao rápido esgotamento dos veios auríferos localizados nos leitos dos rios e à técnica rudimentar utilizada na extração do ouro

  16. O movimento separatista: • Devido a enorme área geográfica de Goiás, vários capitães generais haviam pedido a divisão da capitania de Goiás em duas Comarcas (1809): • Do sul – compreendendo os julgados de: Goiás (sede), de Meia Ponte, de Santa Cruz, de Santa Luzia, de Pilar, de Crixás e Desemboque. • Do norte – compreendendo os julgados de: Vila de São João da Palma (sede), da Conceição, da Natividade, de Porto Imperial, de São Feliz, de Cavalcante e de Trahiras.

  17. Goiás no período imperial (1822-1889) • Os clãs que se formaram ao longo do império dominaram a vida política. Os vícios eleitorais e coronelismo consequentes à estrutura econômico-social, somados à política dos governadores implantada por Campos Sales, deram origem ás oligarquias que se sucedem até 1930 : José Leopoldo de Bulhões Jardim, Sebastião Fleury Curado , Eugênio Rodrigues Jardim e Antônio Ramos Caiado.

  18. Sinais de crescimento • No início do século XX, implantou-se a Companhia de Estradas de Ferro de Goiás com investimentos de capitais franceses/ingleses. • A construção da estrada de ferro provocou uma profunda transformação econômica, pois o Estado passou a exportar produtos agropecuários para o SUDESTE do país • A integração da economia goiana nos fluxos de investimentos nacionais iniciou-se no final da década de 1920 com a chegada dos trilhos, mas só ganhou impulso decisivo com o desenvolvimento da agricultura moderna, com o cultivo da soja. • José Leopoldo de Bulhões Jardim, chefe político goiano, ministro da Fazenda por duas vezes e senador federal até 1918, foi acusado pelos grupos de oposição de impedir o progresso de Goiás na questão da via férrea.

  19. Transferência da capital • Influências da Revolução de 1930: romper com o longo período de dominação caiadista/mudança política provocada/ grupos políticos ligados ao Sul e Sudoeste promovessem a construção de uma nova capital • Pedro Ludovico Teixeira (interventor); • Médicos, engenheiros e professores; • Discurso sanitarista; • 1930: a transferência; • O lugar, o nome; • Marcha para o oeste; • A modernização e o Getúlio Vargas; • Senai/Senac/escola técnica.

  20. Ê Goiâniaaaaa ... • Cidade pérola da modernidade (será?) – Tradição X modernidade • Arquitetura arte decor • 3 planos urbanísticos para Goiânia: • 1º: Por Attilio Corrêa Lima (arquiteto e urbanista) – Av. Goiás –Av. Goiás é a avenida monumental e nobre para Attilio, projetada para ser a principal via da cidade. (FOOTING) • 2º: Armando Augusto de Godoy (engenheiro civil) – Av.85:– Cidades inglesas – Cidades-jardins – Harmonia entre homem e natureza – O desenho de Armando para o Setor Sul represente um desconexo com o desenho de Attilio – A ideia de expansão é limitada nesse modelo, o que impede a sua adaptação para atender as necessidades da população. • 3º: Jerônimo Coimbra Bueno e Abelardo Coimbra Bueno (irmãos engenheiros)

  21. Avenida Anhanguera. Década de 1930. Autor desconhecido. Goiânia – GO. Acervo MIS-GO.

  22. Getúlio Vargas visita a Escola Técnica Federal. 1940. Antônio Pereira da Silva. Goiânia – GO. Acervo MIS-GO

  23. Neusa Moraes de 1967 -Proposta pelo Rotary Club de Goiânia.

  24. O Goiás e o Tocantins... (1988) • 1960: Estatuto de Criação da Casa do Estudante do Norte Goiano.. Cenog, Tudo pela Redenção do Norte Goiano. • Dividir para Progredir: animava as campanhas da entidade estudantil a favor da emancipação. O movimento seria incrementado na efervescência dos primórdios de 1964, a partir de manifestações como comícios de Porto Nacional e Pium. • 1986: Henrique Santillo • Constituição de 1988: contemplou a criação do Estado do Tocantins, efetivamente, a partir do dia 1º de janeiro de 1989.

  25. Bibliografia: • CARVALHO, Sílvia. SOUZA, Cibele de. Paisagens e História de Goiás. Editora Harbra. São Paulo, 1999. • CHAUL, Nasr Nagib Fayad. Goiás na primeira república: a luz no fim do túnel. In: Caminhos de Goiás: da construção da “decadência” aos limites da modernidade. São Paulo: USP, 1995. (tese de doutorado). • MORAES, Cristina de C. P. Em terra de cego, caolho tem vida de rei: as imigrações no setecentos para o sertão dos Guayazes. Nota de pesquisa. In: Revista da UFG. Goiânia: CEGRAF, ano XIII, nº 10, julho 2011, p. 66-90. • PALACÍN, Luis. MORAES, Maria Augusta de Sant’Anna. História de Goiás – 4ª ed. Goiânia: Editora da UCG, 1986. • QUINTELA, Antón C. O Topônio “Goyaz”. In: Signótica. Revista do programa de pós graduação em letras e linguísticas/Faculdade de Letras. Goiânia: UFG, vol. 15, nº2. jul/dez, 2003, pp.153-172.

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