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PASTORAL DA JUVENTUDE

O Processo de Educação na Fé da PJ. PASTORAL DA JUVENTUDE. Manoel Nerys Assessor da PJ Paróquia Nossa Senhora de Nazaré Manacapuru. Am. O GRUPO É A BASE. O QUE É UM GRUPO DE BASE?.

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PASTORAL DA JUVENTUDE

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Presentation Transcript


  1. O Processo de Educação na Fé da PJ PASTORAL DA JUVENTUDE Manoel Nerys Assessor da PJ Paróquia Nossa Senhora de Nazaré Manacapuru. Am

  2. O GRUPO É A BASE

  3. O QUE É UM GRUPO DE BASE? • É um grupo pequeno, onde o jovem cultiva amizades e partilha a vida, vida em comunidade. É inspirado na própria experiência de Jesus.

  4. GRUPO DE BASE SERVE PARA O JOVEM... • • Criar laços de fraternidade. • • Ser reconhecido.• Ser valorizado. • • Crescer.• Amadurecer. • • Aprender.• Realizar-se como pessoa. • • Experimentar a vida em comunidade.

  5. O GRUPO DEVE SER PEQUENO

  6. A FORMAÇÃO ACONTECE POR ETAPAS

  7. MILITANCIA iniciação convocação NUCLEAÇÃO • Utiliza-se o Processo de Educação na Fé com as etapas: Convocação, Nucleação, Iniciação e Militância

  8. UM POUCO DE PAPO CABEÇA! • 1980 e 1990. • Processo de formação é entendido aqui como o conjunto dos métodos pedagógicos e das opções políticas assumidas pela PJB em seu desenvolvimento histórico. P.E.F

  9. DO OBJETIVO • É possível identificar nos textos oficiais da IC que o objetivo geral da PJB é de promover um encontro pessoal e comunitário com Cristo, para que o jovem se comprometa com a libertação do homem e da sociedade, levando uma vida de comunhão e participação (Celam, 1987, p. 115).

  10. Para iniciar a caminhada é preciso formar um novo grupo de jovens. Para isso é necessário convidar e acolher os jovens de forma organizada.Para CONVOCAR os jovens é preciso fazer uma preparação especial.

  11. NUCLEAÇÃO • Nesta etapa o jovem deve ter a oportunidade de conhecer melhor os outros membros do grupo, através de atividades e temas que facilitem a integração. A etapa da NUCLEAÇÃO deve ser planejada para que os jovens experimentem os valores da vida em comunidade: partilha, solidariedade, companheirismo, convivência fraterna,etc.

  12. NUCLEAÇÃO • A comunidade paroquial deve estar aberta para acolher os jovens, colaborando efetivamente para o sucesso do novo grupo. A presença de um assessor ou animador para acompanhar e ajudar os jovens nos seus primeiros passos é fundamental nesta etapa.

  13. INICIAÇÃO • Quando os jovens decidem levar adiante a sua caminhada começa a INICIAÇÃO. Nesta etapa, os jovens fortalecem os laços de amizade dentro do grupo e aumentam a sua participação na PJ e na comunidade.

  14. A iniciação pode ser dividida em 05 fases mais detalhadas

  15. Descoberta do grupo

  16. Descoberta do grupo É o momento de fortalecimento dos laços de amizade dentro do grupo. O jovem descobre que o grupo é o espaço importante de troca de experiências e de aprendizado. As relações pessoais são mais importantes que a doutrina, já que o jovem está mais preocupado consigo mesmo. O grupo ainda não é um grupo de fato, pois ainda não estabeleceu um ideal grupal.

  17. Descoberta da comunidade

  18. Descoberta da comunidade • À medida que o jovem participa das atividades do grupo vai identificando a igreja como Comunidade de fé e vida, de celebração, de solidariedade e esperança. A descoberta da comunidade dá ao jovem uma visão mais ampla da religião e um sentido de pertença à Igreja

  19. Descoberta do Problema social

  20. Descoberta do Problema social • O jovem vai percebendo que a sociedade está cheia de fatos e atitudes que são contrárias ao Evangelho de Jesus. Confrontado o Evangelho com esta realidade, percebe que muita coisa tem que mudar.Na descoberta do problema social o jovem toma consciência de problemas muito piores que os seus. Esse despertar social leva-o a participar de campanhas para ajudar os pobres, a visitar hospitais, presídios (Boran, 1994, p. 219-221)

  21. Descoberta da organização mais ampla

  22. Descoberta da organização mais ampla • O jovem descobre que é importante a ligação com outros grupos, através da organização mais ampla da PJ. Percebe que existem outros grupos na região, na prelazia, enfim no pais inteiro e que partilham dos mesmos sonhos e do mesmo caminho. Ao fazer a descoberta de uma organização mais ampla, o jovem descobre a PJB. Nesse momento o jovem é incentivado “a largar as muletas e caminhar com suas próprias pernas” (Boran, 1994, p. 226).

  23. Descoberta das causas estruturais • Com o amadurecimento o jovem é capaz de realizar uma análise mais crítica da realidade, identificando as verdadeiras causas do que é contrário à realização do plano de Deus. A vivência da fé no dia a dia acontece de forma mais concreta através de ações que promovem a justiça, a verdade e a vida.

  24. NUCLEAÇÃO • A etapa da MILITÂNCIA começa depois que o jovem passa por todas as etapas da Iniciação. É o momento de assumir seu compromisso, seu testemunho, sua luta e sua atuação concreta no mundo e na Igreja.

  25. ONDE ATUAR?

  26. Alguns jovens desenvolvem seu trabalho na própria Pastoral da Juventude. O militante pode atuar na formação e acompanhamento de novos grupos, na assessoria de coordenação, em cursos de formação e em outras equipes de trabalho.

  27. Outros assumem uma militância dentro da igreja, na catequese, Liturgia, participação na equipe da Campanha da Fraternidade, nas festas da comunidade, no diálogo ecumênico e outras pastorais da Igreja.

  28. Outros ainda assumem sua militância no meio social, atuando diretamente nos partidos políticos, movimentos populares, grêmios estudantis, associações de bairro, sindicatos , grupos de defesa dos direitos humanos, de promoção da mulher, etc. FÓRUM AMAZONENSE DE REFORMA URBANA CARITAS ARQUIDIOCESANA Inclusão Social no Direito a Terra e Habitação

  29. Na PJ a Formação do Jovem é Integral desenvolvendo 5 dimensões da fé: Personalização (eu e eu), Integração(eu e o próximo/Comunidade), Teológica-Teologal (eu e Deus), Sócio-Política (Eu e a sociedade) e Capacitação Técnica.

  30. O grupo é o principal meio para levar o jovem a percorrer este caminho, passando por todas as etapas.

  31. A FORMAÇÃO TEM 5 DIMENSÕES

  32. Dimensão da personalização • A dimensão pessoal corresponde ao universo psicoafetivo do ser humano, compreendendo o aspecto do eu, da relação consigo mesmo. É o espaço da busca constante de resposta à pergunta: “Quem sou eu?”. Nesta dimensão, a PJB propõe que o jovem faça suas opções de valores, assumindo-os em sua vida (CNBB, 1998, pp. 162).

  33. Dimensão da personalização • Desenvolver aptidões e qualidades para superar os limites pessoais e não se apegar às barreiras da vida.

  34. Dimensão da integração grupal e comunitária • . Corresponde à dimensão social da vida, da relação com o outro na busca da integração grupal e comunitária. É o momento de descoberta do grupo como lugar de encontro e de compreensão do outro como ser diferente (CNBB, 1998, pp. 162).

  35. Dimensão da integração grupal e comunitária • O jovem descobre que precisa do grupo para se sentir importante e útil. Aprende que o relacionamento é algo fundamental para o ser humano. • A experiência comunitária e tomada como referência para sua vida, realizando-se como pessoa na relação com o outro.

  36. Dimensão da integração grupal e comunitária • Ele é levado a saber lidar com o conflito e a conviver com quem pensa diferente. Reconhece os valores dos outros, as diversidades e os limites de cada um. • Passa a ver as pessoas como algo mais importante que as normas, os objetos e as coisas. Cresce e amadurece nessas relações, descobrindo que a educação na fé é concebida como caminho a ser percorrido comunitariamente.

  37. Dimensão sócio-política: • Relação com a sociedade. É o momento de inserção do jovem na sociedade e da sua participação cidadã. A PJB afirma que a promoção do bem comum e a construção de uma ordem social, política e econômica humana justa e solidária, devem ser para o jovem um compromisso de fé (CNBB, 1998, pp. 163).

  38. A política aqui, é não apenas a partir da política partidária, mas é a política como uma dimensão da formação humana que busca uma relação madura com a sociedade. • Sendo a presença da juventude na política de fundamental importância para que ocorram as mudanças na sociedade e na Igreja.

  39. Portanto, no processo de formação da PJ, fazer política é um dever humano. Por isso a política é concebida como algo positivo na vida do cristão que tem como missão utilizá-la como um instrumento de organização da “Civilização do Amor”.

  40. Dimensão mística e teológica:

  41. Dimensão mística e teológica: • Corresponde à dimensão da relação com Deus. • Dimensão da manifestação e presença do Pai na vida, no qual ocorre um crescimento na fé a partir da vivência e fundamentação comunitária cristã. Para a PJB, ao fazer o jovem vivenciar sua experiência de fé, essa experiência faz com que ele passe a viver como um autêntico cristão (CNBB, 1998, p. 164).

  42. Fazer a opção pelo seguimento de Jesus Cristo, assumindo sua pessoa e seu projeto. Há um encontro com Jesus e o desenvolvimento de uma espiritualidade centrada em sua proposta. • O sentido da vida está na experiência do seguimento e passa-se a discernir a ação do Espírito Santo nos sinais dos tempos. • Busca-se uma experiência de Deus com uma compreensão teórica e prática da própria fé.

  43. A Bíblia é fundamental nesse processo mas é preciso outros materiais que ajudem a dinamizar a relação com Deus, propondo a utilização do Ofício Divino da Juventude da “Leitura Orante da Bíblia” devem ser referência para a espiritualidade do jovem na PJ.

  44. Dimensão da Capacitação Técnica ou Metodológica • Diz respeito à estratégia metodológica do jovem com relação à ação em seu processo dentro das dimensões anteriores.

  45. É a dimensão da capacitação técnica do jovem para o planejamento, desenvolvimento e avaliação da ação transformadora. A PJ propõe que o jovem se capacite constantemente para o seu trabalho pastoral (CNBB, 1998, p. 165).

  46. A relação com a ação refere-se às habilidades de liderança, que devem ser desenvolvidas no processo de crescimento da fé, fundamentais na preparação para a vida.

  47. Ter capacidade de planejar, desenvolver e avaliar a ação. O jovem precisa refletir sua ação para realizar sua missão evangelizadora com eficiência.

  48. No mundo juvenil o exemplo é mais importante que a palavra, por isso o cristão precisa ser profissional na evangelização, preparando sua ação e sendo o primeiro responsável por sua formação. A dimensão da Capacitação é fundamental na proposta de formação da PJ.

  49. A CRISE DE PERSPECTIVAS • final da década de 1980 • momentos de intenso engajamento social e político, participando dos vários processos desencadeados naquele período: eleições, constituinte, governo civil. • No entanto, no período seguinte começa a viver uma crise de perspectivas, em decorrência do retorno da presença do movimento pentecostal/carismático no interior da IC • profundas mudanças que o cenário nacional e internacional passava naquele momento: queda do Muro de Berlim, fim da União Soviética, vitória da direita nas eleições de 1989, crise da modernidade com advento da pós-modernidade e desenvolvimento do neoliberalismo no Brasil. • No próximo tópico destaca-se, a partir da análise do documento 76 da CNBB, as mudanças ocorridas no interior da PJB, principalmente em seu método de formação.

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