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Infecção por Chlamydia trachomatis

Universidade Federal de Mato Grosso do Sul Faculdade de Medicina - FAMED Departamento de Gineco-Obstetrícia. Infecção por Chlamydia trachomatis. Ambulatório de Infecções em Ginecologia e Obstetrícia Ernesto Antonio Figueiró-Filho. INFECÇÃO POR Chlamydia trachomatis. EPIDEMIOLOGIA.

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Infecção por Chlamydia trachomatis

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  1. Universidade Federal de Mato Grosso do Sul Faculdade de Medicina - FAMED Departamento de Gineco-Obstetrícia Infecção por Chlamydia trachomatis Ambulatório de Infecções em Ginecologia e ObstetríciaErnesto Antonio Figueiró-Filho

  2. INFECÇÃO POR Chlamydia trachomatis EPIDEMIOLOGIA • Alta freqüência na população feminina; • Faixa etária predominante: adolescentes e adultos jovens; • 1/5 dos 250 milhões de casos novos anuais envolvendo DSTs (OMS); • Associa-se com TPPT, endometrite puerperal, esterilidade conjugal, dor pélvica crônica, DIPA;

  3. INFECÇÃO POR Chlamydia trachomatis EPIDEMIOLOGIA • Prevalência geral da infecção cervical por Chlamydia é de 15% ( 8 a 40%); • Tem afinidade pelas células do epitélio colunar (visa o endocérvice); • Associação importante com a gonorréia (40 a 60% nas mulheres e 20 a 40% nos homens); • Pode ser oligo ou assintomática mesmo em quadros infecciosos consideráveis;

  4. INFECÇÃO POR Chlamydia trachomatis AGENTE ETIOLÓGICO:Chlamydia trachomatis A, B, Ba, C Tracoma endêmico D, E, F, G, H, I, J, K Conjuntivite de inclusão Uretrite não gonocócica Cervicite Salpingite Bartolinite Pneumonia do recém-nascido L1, L2, L3 Linfogranuloma venéreo

  5. INFECÇÃO POR Chlamydia trachomatis • Parasita intracelular obrigatório reconhecido como verdadeira bactéria; • Tem parede celular análoga bactérias Gram negativas; • Parasita precisa utilizar o ATP produzido pela célula hospedeira. Bactérias Gram negativas, intra-celulares com ciclo de vida único

  6. INFECÇÃO POR Chlamydia trachomatis • “Parasitas” infecções latentes • Ciclo de vida: duas fases • Corpo elementar (CE): inativo, tem parede celular, é extra-celular • Corpo reticulado (CR): ativo, sem parede celular, é intra-celular

  7. FISIOPATOLOGIA Liga-se à célula hospedeira suscetível (epitélio colunar) Incorpora-se ao citoplasma da célula Corpúsculo Elementar (CE) Forma Infectante Receptores fagocitose específicos No fagossoma CR sofrem divisão binária até a célula ser depletada do ATP e dos aminoácidos essenciais CRs recém-formados sofrem uma segunda metamorfose Diferenciação em corpúsculo reticular ou inicial Forma metabolicamente ativa Lise da célula hospedeira CEs são liberados para infectar novas células CRs condensam-se formando os CEs INFECÇÃO POR Chlamydia trachomatis

  8. INFECÇÃO POR Chlamydia trachomatis

  9. INFECÇÃO POR Chlamydia trachomatis QUADRO CLÍNICO • Período de incubação é de 6 a 14 dias; • Portadores assintomáticos com infecção no TGI (até 70% dos casos); • Ascensão ao TGS (8% dos casos) resultará em DIP (seqüelas até 30% dos casos, gravidez ectópica, dor pélvica crônica).

  10. INFECÇÃO POR Chlamydia trachomatis GRAVIDEZ RPM TPPT Natimorto Neomorto MENACME DIPA Skenite Bartolinite S.Uretral Aguda PUERPÉRIO Endometrite pós-parto ou pós-aborto Infecção por Clamídia RN Transmissão vertical Conjuntivite de inclusão (50%) pneumonia (18%)

  11. INFECÇÃO POR Chlamydia trachomatis QUADRO CLÍNICO: CERVICITE • Mucopus amarelo ou esverdeado; • Ectopia cervical friável com edema e eritema acentuados; • Achado de 10 ou mais leucócitos no esfregaço da endocérvix (Gram); • Atipias celulares relacionadas à reparação do processo infeccioso; • Ausência de vaginite (Clamídia não se desenvolve no epitélio vaginal).

  12. HOLMES, K.K. Sexually Transmitted Diseases, 3rd ed. McGraw-Hill Companies,1999.

  13. HOLMES, K.K. Sexually Transmitted Diseases, 3rd ed. McGraw-Hill Companies,1999.

  14. PEREYRA, E.A.G. Atlas de Colposcopia, Fundação BYK, 1995

  15. INFECÇÃO POR Chlamydia trachomatis QUADRO CLÍNICO:Síndrome uretral aguda • Disúria, polaciúria e piúria, em mulheres com urocultura negativa, com sintomatologia longa (14 dias) em relação aos 4 dias da cistite comum;

  16. INFECÇÃO POR Chlamydia trachomatis QUADRO CLÍNICO: Esterilidade e gravidez ectópica • A salpingite causada pela clamídia tem evolução mais arrastada; • Causa danos sub-clínicos de grandes proporções às tubas; • Sintomatologia branda e aparentemente benigna;

  17. INFECÇÃO POR Chlamydia trachomatis QUADRO CLÍNICO: Esterilidade e gravidez ectópica • Mais de 50% das mulheres com obstrução tubária documentada não tem história anterior de DIP; • Sorologia positiva para clamídia: maior risco de esterilidade por fator tubário e gravidez ectópica.

  18. HOLMES, K.K. Sexually Transmitted Diseases, 3rd ed. McGraw-Hill Companies,1999.

  19. INFECÇÃO POR Chlamydia trachomatis QUADRO CLÍNICO: Infecções em gestantes • A prevalência em gestantes varia de 2 a 37%; • Há controvérsia na relação entre clamídia e aumento das taxas de prematuridade, RN baixo peso, RPM, OF e endometrite puerperal.

  20. INFECÇÃO POR Chlamydia trachomatis Estratégia para prevenção das complicações obstétricas Exame laboratorial de rotina durante a gravidez (coleta cuidadosa: endocérvix, uretra, urina) • Prevalência de Infecção por Chlamydia em gestantes São Paulo-Brasil: 4,5 a 9% (USP, USP-Ribeirão, UNIFESP e UNICAMP) • Prevalência nos EUA e Europa: 5 a 10%

  21. INFECÇÃO POR Chlamydia trachomatis QUADRO CLÍNICO: Infecções neonatais • RN de parto normal portadoras assintomáticas estão sujeitos à TV • • Conjuntivite de inclusão do RN • •Pneumonia neonatal • Gestantes infecção cervical por clamídia: TV 60 a 70% durante passagem canal parto • • 20 a 50% conjuntivite mucopurulenta; • • 10 a 20% desenvolvem pneumonia

  22. HOLMES, K.K. Sexually Transmitted Diseases, 3rd ed. McGraw-Hill Companies,1999.

  23. HOLMES, K.K. Sexually Transmitted Diseases, 3rd ed. McGraw-Hill Companies,1999.

  24. INFECÇÃO POR Chlamydia trachomatis QUADRO LABORATORIAL • Sorologia • Cultura em células Mc COY • Anticorpos monoclonais • Detecção antigênica • Biologia molecular • Citologia esfoliativa: 23% (baixa sensibilidade/alta especificidade) • Laparoscopia

  25. INFECÇÃO POR Chlamydia trachomatis DIAGNÓSTICO: Sorologia para CT • A sorologia não é um bom método diagnóstico (altas taxas de anticorpos anti-clamídia na população sexualmente ativa); • Único título positivo pode sugerir infecção prévia, mas não necessariamente ativa, exceto nos casos de IgM positiva e IgG com títulos elevados, ou ainda aumento de 4 vezes nos títulos de IgG em duas coletas com intervalos de duas semana;

  26. INFECÇÃO POR Chlamydia trachomatis DIAGNÓSTICO: Sorologia para CT Testes mais usados • Fixação de complemento (útil no diagnóstico do linfogranuloma venéreo) • Microimunofluorescência (mais sensível, porém com aplicação limitada em nosso meio).

  27. INFECÇÃO POR Chlamydia trachomatis DIAGNÓSTICO: Cultura para CT • Método ideal para o diagnóstico, considerado padrão ouro; • Bastante limitado pois requer cultura em tecido vivo susceptível (clamídia não cresce em tecidos artificiais); • A amostra deve conter células epiteliais;

  28. INFECÇÃO POR Chlamydia trachomatis DIAGNÓSTICO: Cultura para CT • Método mais utilizado; incubação de células de McCoy tratadas com 5-iodo-2-deoxiuridina ou ciclo-hexamina; • Após 48 a 72 horas, análise microscópica utilizando-se anticorpo monoclonal fluorescente para identificar os corpúsculos de inclusão; • Utilizando-se cytobrush para coleta do material encontra-se 90 a 100% de sensibilidade e de especificidade;

  29. INFECÇÃO POR Chlamydia trachomatis Células com inclusões de CR, Giemsa

  30. INFECÇÃO POR Chlamydia trachomatis DIAGNÓSTICO: Detecção antigênica (imunofluorescência direta) • Identifica-se os CE com uso de anticorpos monoclonais fluorescentes através da microscopia; • Em populações de alta prevalência, esse método • tem alta sensibilidade (98%) e especificidade (95%); • Tem como vantagem, menor custo, dispensa câmara fria para transporte das amostras, resultado rápido e disponível em nosso meio.

  31. INFECÇÃO POR Chlamydia trachomatis DIAGNÓSTICO: Detecção antigênica (imunofluorescência direta) • Detecção de antígenos (através de anticorpos fluorescentes ou imunoensaio enzimático): • Visualização direta do microorganismio • Sensibilidade 70 a 100%, especificidade 82 a 100% • EIE: fácil realização

  32. INFECÇÃO POR Chlamydia trachomatis DIAGNÓSTICO: PCR • Vantagens: sensibilidade e especificidade, resultado rápido • Custo: R$ 20,00

  33. REPLICATION OF HIV-1 IN PRESENCE OF CHLAMYDIA TRACHOMATIS 20 U1 U1+CT L2 15 U1+CT D Increase of p24 pg/ml 10 5 48 h 72 h 96 h 24 h

  34. INFECÇÃO POR Chlamydia trachomatis TRATAMENTO da GESTANTE • Estearato de eritromicina: 500 mg VO 6/6h/10dias • Azitromicina 1g VO DU • Amoxacilina • Clindamicina Parceiro PROFILAXIA OFTALMITE:COLÍRIO DE ERITROMICINA

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