1 / 18

Prof: Paulo Henrique Rodrigues

Setor Privado de Saúde no Brasil. Prof: Paulo Henrique Rodrigues. Origem e evolução (EUA).

Download Presentation

Prof: Paulo Henrique Rodrigues

An Image/Link below is provided (as is) to download presentation Download Policy: Content on the Website is provided to you AS IS for your information and personal use and may not be sold / licensed / shared on other websites without getting consent from its author. Content is provided to you AS IS for your information and personal use only. Download presentation by click this link. While downloading, if for some reason you are not able to download a presentation, the publisher may have deleted the file from their server. During download, if you can't get a presentation, the file might be deleted by the publisher.

E N D

Presentation Transcript


  1. Setor Privado de Saúde no Brasil Prof: Paulo Henrique Rodrigues

  2. Origem e evolução (EUA) • 1929 - Criação de plano de pagamento antecipado de assistência hospitalar para os professores da Universidade de Baylor no Texas, como forma de atenuar o problema financeiro do seu Hospital Universitário em Dallas - Blue Cross; • 1933 - A American Hospital Association assumiu a liderança do processo de criação de planos de saúde para os hospitais, estabelecendo recomendações para os mesmos; • 1937 - 37 planos Blue Cross, com 1 milhão de segurados; • 1958 - 79 planos e 52 milhões de segurados, 30% da população total nos EUA; • 1971 - 74 planos Blue Cross, com 63,4 milhões de segurados.

  3. A situação atual nos EUA Adaptado de:Source Book of Health Insurance Data, Health Insurance Association of America, Washington, D.C., 1999.

  4. A situação atual nos EUA Adaptado de:Source Book of Health Insurance Data, Health Insurance Association of America, Washington, D.C., 1999.

  5. O mercado brasileiro: gênese 1.º Período (pré-mercado) • 1543: 1.ª Santa Casa da Misericórdia - (Santos); • Até o início do séc. XX: o setor era composto por entidades filantrópicas e por profissionais liberais; 2.º Período (Surgimento) • 1923: a criação das CAPS dá início ainda tímido ao mercado privado de serviços; • 1933: Criação dos IAP: aumento do mercado privado de prestação de serviços.

  6. O mercado brasileiro:crescimento e diversificação 3.º Período (Crescimento e consolidação) • 1950: Industrialização e primeiros planos de autogestão; • 1956: Primeira empresa de Medicina de Grupo: PoliclínicaCentral (SP) passa a prestar serviços para grandes empresas; • 1966: INPS prioriza contratações de serviços privados – estímulo ao crescimento do mercado; • 1967: 1.ª UNIMED criada em Santos; • 1974: O governo passa a apoiar financeiramente o crescimento do setor privado com empréstimo com recursos do Fundo de Apoio ao Desenvolvimento Social (FAS); • 1978: Criação da AMIL (RJ) depois a 1.ª ‘multinacional’ brasileira do seguro de saúde; • 1985: As seguradoras entram no mercado; • 1990...: Disputas crescentes entre operadoras e consumidores.

  7. O mercado de saúde privada Elementos internos • Compradores de Serviços: empresas (ou operadoras de planos e seguros de saúde) – detém o controle da clientela e dos recursos financeiros do mercado; • Vendedores ouprestadores de serviços: hospitais, clínicas, laboratórios e profissionais ‘liberais’; • Consumidores: contratam planos e seguros das e utilizam serviços dos prestadores; Elemento externo: • Governo – regula o mercado, atuando como árbitro entre as empresas de seguros de saúde, prestadores de serviço e consumidores;

  8. Organização das operadoras • Há 4 modalidades distintas: • Medicina de Grupo (planos de saúde abertos ou fechados), representado pela ABRAMGE; • Autogestão (planos próprios das empresas) representado pelo CIEFAS e pela ABRASPE; • Cooperativas Médicas, representadas pelaConfederação das UNIMED; • Seguro-saúde, representado pela FENASEG .

  9. Contradições entre os elementosdo mercado Empresas de planos e seguros de saúde X X Prestadores deServiços Consumidor X

  10. Relações entre os elementosdo mercado – assimetria de poder Empresas de planos e seguros de saúde O lucro das empresas de seguro de saúde depende e sua capacidade de ficarem com um saldo positivo entre o que recebem dos consumidores o que repassam: $ > $’ $’ $ Prestadores deServiços serviços Consumidor

  11. O mercado brasileiro: dimensões • É o segundo maior do mundo, com cerca de 34 milhões de segurados; • Composição do mercado de planos e seguros de saúde:

  12. Operadoras por porte

  13. A regulamentação do setor: surgimento • Anos 90: As reclamações dos consumidores em relação aos seus planos e seguros chegaram a figurar como o item de maior índice de reclamações junto aos órgão de defesa do consumidor; • Havia diversos projetos de lei sobre os planos e seguros de saúde, propostos ao Legislativo, mas que não conseguiam ser votados pela polêmica que este assunto sempre causava; • Em1997, o ministro da Saúde José Serra começou a organizar junto ao Congresso Nacional um movimento para votar a Lei dos planos e seguros de saúde (, que resultou na Lei n.º 9.656 de junho de 1998. • Em 1998, foi criado o Departamento de Saúde Suplementar no Ministério da Saúde (DESAS/MS); • Em 1999, as competências do DESAS/MS foram transferidas para a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), criada em dezembro de 1999.

  14. O mercado e a regulação do governo Empresas de planos e seguros de saúde Governo Ênfase da ação do governoLei n.º 9656/98 $ $ Prestadores deServiços serviços Consumidor

  15. A regulamentação - elementos • Todos os planos de saúde que foram vendidos a partir de janeiro de 1999 têm que estar de acordo com suas regras; • Padrão de redação dos contratos e que estes tenham letras legíveis; • Nos planos considerados novos (vendidos a partir de 1999) as operadoras são proibidas de suspender ou terminar um contrato de plano individual e de interromper uma internação em leito clínico, cirúrgico ou em CTI; • As operadoras somente podem reajustar os preços dos planos de acordo com as regras feitas pela ANS; • Tipos de cobertura assistencial: odontológico, ambulatorial, hospitalar sem obstetrícia ou hospitalar com obstetrícia; • A maioria dos consumidores tem planos vendidos antes de dezembro de 1998 (aproximadamente 60% dos usuários);

  16. A regulamentação – elementos econsequências • Redução e controle do aumento de preços por faixa etária (de 1:37 vezes, para 1: 7 vezes); • Exigência de oferta de transplantes (córneas e rins) para segurados; Conseqüências: • Aumento dos custos para as operadoras; • A falta de proteção para os prestadores de serviços facilitou que as operadoras os forçassem a absorver parte do aumento de custos via glosas, não atualização das tabelas de pagamento, etc.

  17. Compradores x Prestadores de Serviços • Formas de Compra de Serviços: • As operadoras de planos e seguros de saúde firmamconvênios com os prestadores; • As bases para o pagamento por serviços são variadas, em geral utiliza-se a tabela de honorários da AMB (Associação Médica Brasileira), mais faturamento de diárias, material médico hospitalar e medicamentos dispensados aos pacientes segurados; • Os compradores de serviço podem glosar as contas apresentadas pelos prestadores.

  18. Posse de planos e seguros pela população Sim 22% • Empresa, como titular 39% • Empresa, como dependente 27% • Individualmente 35% • Não 77% Nunca teve 61% Não tem mas já teve 16% Por que deixou de ter: • Saiu da empresa, empresa deixou de pagar 48% • Por causa do preço, aumentou muito 31% Fonte: IBOPE, CONASS, FNS, 1998

More Related