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Infecções Hospitalares Brasil Histórico

Infecções Hospitalares Brasil Histórico. História do Controle das Infecções Hospitalares em Serviços de Saúde no Mundo. ● As IH são tão antigas quanto a origem dos hospitais;

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Infecções Hospitalares Brasil Histórico

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Presentation Transcript


  1. Infecções Hospitalares Brasil Histórico

  2. História do Controle das Infecções Hospitalares em Serviços de Saúde no Mundo

  3. ●As IH são tão antigas quanto a origem dos hospitais; ●As péssimas condições sanitárias, o abastecimento de água de origem incerta, o manejo inadequado de alimentos, falta de isolamento e até camas compartilhadas por dois pacientes foram alguns itens responsáveis pelo aparecimento das IH.

  4. Ignaz Philipp Semmelweis (1846)

  5. ●IgnazSemmelweis - 1847 Correlação entre hospitalização e risco de infecção: - Dois grupos de estudos - O 1º grupo apresentou 3x mais óbitos e 10x mais infecções que o 2º OBSna segunda unidade só trabalhavam as parteiras, que antes de examinar as pacientes não dissecavam os cadáveres

  6. Comparação da mortalidade na primeira e segunda clínicas obstétricas na maternidade de Viena entre 1839 e 1846.

  7. Comparação da mortalidade dos recém-nascidos entre as duas clínicas obstétricas da maternidade de Viena entre 1841 e 1846

  8. Semmelweis fez uma observação importante: as infecções puerperais eram três vezes mais comuns quando os médicos faziam o parto do que quando as parteiras eram responsáveis. Intrigado, ele procurou estabelecer a causa disso e observou que os médicos faziam autópsias e passavam diretamente do contato com cadáveres para o atendimento na enfermaria dos partos sem lavar as mãos.

  9. Concluindo que a infecção estaria sendo carregada pelos médicos, Semmelweis instituiu no hospital a prática de lavarem as mãos ao sair das autópsias, mais tarde introduzindo abluções com um composto antisséptico. A mortalidade das gestantes atendidas pelos médicos caiu rapidamente, ficando abaixo das pacientes de parteiras. Seu chefe no hospital, Johann Klein, não se impressionou com os resultados e, movido por ignorância, vaidade ou ciúmes, expulsou Semmelweis do hospital, provocando a sua mudança para Budapeste.

  10. História do Controle das Infecções Hospitalares em Serviços de Saúde no Brasil

  11. 1985 – Presidente Tancredo Neves: operado às pressas de uma diverticulite intestinal, desenvolveu IH, falecendo. A partir deste fato, os projetos sobre IH ganharam um novo impulso, mudando, definitivamente, os rumos do CIH no Brasil.

  12. Portaria MS 196/83 • Hospitais deverão manter CCIH • Critérios diagnósticos de IH • Notificação controlada de IH • Busca passiva • Germicidas

  13. Portaria MS 930/92 • Hospitais deverão manter Programa de Controle de IH • Participação de órgãos diretores • Serviço de Controle de Infecção Hospitalar • Busca ativa de casos

  14. A CCIH deverá ser composta, atendidas as peculiaridades do hospital, por técnicos e profissionais do SCIH, e por representantes de nível superior de, pelo menos, os seguintes serviços: • a) serviço médico; • b) serviço de enfermagem; • c) serviço de farmácia; • d) laboratório de microbiologia; • e) administração.

  15. CCIH compete: a) Definir as diretrizes para a ação de controle de infecções hospitalares no hospital; b) Ratificar o programa anual de trabalho do SCIH; c) Avaliar o Programa de Controle de Infecções Hospitalares do hospital;

  16. d) Avaliar, sistemática e periodicamente, as informações providas pelo sistema de vigilância epidemiológica e aprovar as medidas de controle propostas pelo SCIH; e) Comunicar, regular e periodicamente, à Direção e às chefias de todos os setores do hospital, a situação do controle das infecções hospitalares, promovendo seu amplo debate na comunidade hospitalar.

  17. O SCIH é órgão encarregado da execução das ações programadas de controle das infecções hospitalares. • Deverá ser integrado por profissionais e técnicos lotados no hospital, compreendendo, pelo menos, um médico e um enfermeiro • O período de trabalho do médico e do enfermeiro no serviço será, no mínimo, de 4 (quatro) e 6 (seis) horas diárias. respectivamente, exigindo-se, do último, lotação exclusiva no SCIH.

  18. Portaria MS 2.616/98CCIH: Competências (1) • Programa de Controle de Infecção • elaborar, implementar, manter e avaliar • Sistema de vigilância epidemiológica IH • Normas e rotinas técnico operacionais • adequação, implementação e supervisão • Capacitação profissional • Racionalização de antimicrobianos, germicidas e materiais

  19. Portaria MS 2.616/98CCIH: Competências (2) • Avaliar indicadores epidemiológicos • Aprovar medidas de controle (SCIH) • Investigação epidemiológica de surtos • Elaborar e divulgar relatórios periódicos • Medidas de precaução e isolamento • elaborar, implementar e supervisionar • Prevenção e tratamento das IH • Adequar, implementar e supervisionar normas e rotinas técnico-operacionais

  20. Portaria MS 2.616/98CCIH: Competências (3) • Política institucional* para utilização: • Antimicrobianos, germicidas e materiais * Em conjunto com a Comissão de Farmácia e Terapêutica • Cooperar com setor de treinamento • Elaborar Regimento Interno CCIH • Informações epidemiológicas • Doenças de notificação compulsória • Surtos devido insumos ou produtos

  21. Portaria MS 2.616/98Direção: Competências (1) • Constituir formalmente a CCIH • Nomear componentes (ato próprio) • Infra-estrutura necessária • Regimento Interno CCIH • Aprovar e fazer respeitar

  22. Portaria MS 2.616/98MS : Competências • Definir diretrizes, normas, critérios, parâmetros, métodos e estratégias • Coordenar as ações descentralizadas • acompanhar, avaliar e cooperar • Difundir conhecimento; capacitar profissionais e identificar padrões de referência • Sistema nacional de informações • Acompanhar, avaliar e divulgar • Magnitude, gravidade e qualidade

  23. Portaria MS 2.616/98Relatórios e notificações • Indicadores epidemiológicos • Interpretados e analisados • Nível endêmico • Alterações do comportamento • Medidas de controle implementadas e seus resultados • Desejável: índices por cirurgião (c. limpas) • Ampla divulgação • Serviços hospitalares e direção • Autoridades competentes

  24. ESTRUTURA ORGANIZACIONAL

  25. Atuação do Enfermeiro na CCIH • Planejamento,coletas de dados e Relatórios; • Decisões administrativas; • Avaliação de materiais/Qualidade; • Política de antimicrobianos ; • Rotinas; • Investigação de surtos; • Pesquisa; • Treinamentos...

  26. ROTEIRO DE INSPEÇÃO PROGRAMA NACIONAL DE CONTROLE DE INFECÇÃO EM SERVIÇOS DE SAÚDE Resolução RDC nº. 48 de 2 de junho de 2000 O controle das infecções está em suas mãos

  27. O QUE É INFECÇÃO HOSPITALAR

  28. CONCEITO • Infecção Hospitalar – é a infecção adquirida durante a hospitalização e que não estava presente por ocasião da admissão do paciente. São diagnosticadas, em geral, a partir de 48 horas após a internação.

  29. CIRURGIA AMBULATORIAL ASSISTÊNCIA DOMICILIAR URGÊNCIA EMERGÊNCIA HEMOTERAPIA HOSPITAL-DIA AMBULATÓRIOS HOSPITALARES CONSULTÓRIOS MÉDICOS E DE ODONTOLOGIA . FISIOTERAPIA FARMÁCIA HOSPITAL LABORATÓRIO HEMODIÁLISE LONGA PERMANÊNCIA CONTROLE DE INFECÇÃO HOSPITALAR: PARA ONDE VAMOS??

  30. Quais as causas da Infecção Hospitalar? Origem ENDÓGENA: A IH pode ser atribuída às condições próprias do paciente; Origem EXÓGENA: Falhas no processo de assistência; Falhas no processo de esterilização; Falhas no preparo de medicações parenterais; Falhas na execução de procedimentos invasivos

  31. FATORES ENVOLVIDOS NA INFECÇÃO HOSPTALAR • MICROORGANISMOS • HOSPEDEIROS • AMBIENTE • TRATAMENTO

  32. IMPORTÂNCIA • As infecções hospitalares são consideradas as principais causas de morbidade e mortalidade, além de aumentarem o tempo de hospitalização do paciente, elevando o custo do tratamento

  33. AÇÕES DE CONTROLE DE INFECÇÃO HOSPITALAR

  34. VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA DAS IH

  35. EDUCAÇÃO PERMANENTE

  36. USO RACIONAL DE ANTIMICROBIANOS

  37. SUPERVISIONAR NORMAS E ROTINAS TÉCNICOS-OPERACIONAIS

  38. LIMPEZA, DESINFECÇÃO E ESTERILIZAÇÃO

  39. O FUTURO DO CONTROLE DE INFECÇÕES EM SERVIÇOS DE SAÚDE:PODEMOS AVANÇAR ? PARA ONDE VAMOS?

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