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Transgênicos . Monitora Andressa Michels Orientadora Prof. Tatiana Roman. Tópicos abordados:. Introdução; Principais enfoques; Questões de segurança; Pontos positivos e negativos; Alimentos transgênicos no Brasil e no mundo.
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Transgênicos Monitora Andressa Michels Orientadora Prof. Tatiana Roman
Tópicos abordados: • Introdução; • Principais enfoques; • Questões de segurança; • Pontos positivos e negativos; • Alimentos transgênicos no Brasil e no mundo.
Os transgênicos são produzidos a partir de técnicas de biologia molecular, com o objetivo de associar seqüências de DNA entre diferentes organismos e integrar DNA exógeno em plantas e animais. Assim, características novas podem ser inseridas e características indesejáveis podem ser descartadas em um organismo.
Alterações no genoma: • Evolução; • Melhoramentos convencionais: seleção artificial e mutação gênica induzida; • Engenharia genética: transgenia.
Principais enfoques: • “Primeira onda”- enfoque agronômico; • “Segunda onda”- alimentos funcionais; • “Terceira onda”- biofábricas.
1. Agronômico: • A utilização de OGM´s apresentou vantagens na agricultura: • gerenciamento agrícola mais conveniente; • características que conferem tolerância a herbicidas e resistência a insetos; • redução de custos de produção; • aplicação mais racional de defensivos e conseqüentes reduções nos impactos causados ao meio ambiente.
2 . Nutricional: • desenvolvimento de alimentos enriquecidos com óleos insaturados e vitaminas; • seleção e produção de cereais com conteúdo balanceado de aminoácidos ; • melhoramento da qualidade nutricional dos cereais.
Exemplos de produtos que estão sendo pesquisados: • Tomate com mais licopeno, antioxidante que ajuda a prevenir o câncer e doenças do coração; • Arroz com maior teor de betacaroteno, que estimula a produção de vitamina A. • Grãos com mais vitamina E, que fortalece o sistema imunológico; • Alface enriquecida com um composto que ajuda a diminuir o LDL e estimula o aumento do HDL; • Arroz, trigo e feijão com mais ferro, importante no combate à anemia; • Frutas com maior teor de vitamina C; • Alimentos com menor nível de micotoxinas, substâncias tóxicas produzidas por bolores que podem provocar doenças como o câncer, diminuir a resistência do corpo e dar origem a hemorragias.
3. Biofarmacêutico: • Plantas transgências: produção de anticorpos funcionais; • Animais: desenvolvimento de proteínas recombinantes; • produção em larga escala e custo reduzido.
Exemplos de vacinas comestíveis em estudo: • batata transgênica que produz subunidade B da toxina da cólera (CTB); • batata transgênica para o antígeno de superfície da hepatite B (HbsAg); • proteína de fusão do vírus sincicial respiratório (RSV-F) foi expressa em tomates transgênicos; • alface transgênica que expressa HbsAg; • batata transgênica contendo vacina comestível contra a E. coli enterotoxigênica; • expressão do vírus da raiva em folhas de espinafre.
Utilização de plantas na administração de medicamentos: • A possibilidade de infecção ou toxicidade é eliminada; • a contaminação com vírus ou príons também é eliminada; • redução do potencial de reações adversas; • produção em larga escala, facilitando a estocagem e o transporte; • Facilidade de administração uma vez que dispensariam todos os recursos necessários para a produção e distribuição de vacinas.
Questões de Segurança: • Inespecificidade gênica dos melhoramentos convencionais; • a introdução de genes com função conhecida resulta em uma modificação mais específica e relativamente mais previsível; • os alimentos transgênicos são submetidos a uma avaliação de segurança.
Segundo a OECD (Organization for Economic Cooperation and Development), um alimento é considerado seguro se houver certeza razoável de que nenhum dano resultará de seu consumo sob condições previstas ao uso.
Equivalência substancial (ES): • Este conceito se baseia na idéia de que alimentos já existentes podem servir de base para a comparação do alimento geneticamente modificado com seu análogo convencional. No entanto, esta abordagem não se destina ao estabelecimento da segurança absoluta, que é uma meta inatingível para qualquer alimento, mas a garantir que o OGM seja tão seguro quanto seus análogos convencionais.
Transgênicos e o meio ambiente: • Os pontos de preocupação incluem: • a capacidade do gene escapar e ser potencialmente introduzido em populações selvagens; • a persistência do gene após o OGM ser colhido; • eliminação de insetos benéficos ao equilíbrio ecológico;
a estabilidade do gene; • a redução no espectro das plantas, incluindo a perda de biodiversidade; • o aumento do uso de produtos químicos na agricultura; • desenvolvimento de animais e a plantas mais resistentes a antibióticos e agrotóxicos; • intensificação do uso de agrotóxicos.
Pontos positivos da transgenia: • aumento da produção de alimentos; • melhoria do conteúdo nutricional; • desenvolvimento de nutricêmicos; • maior resistência e durabilidade na estocagem e armazenamento; • no caso de biofármacos, os produtos de plantas transgênicas não são contaminados por patógenos encontrados em animais; • a facilidade de produção, manipulação e administração representam a “vacina de baixo custo”, podendo ser melhor aderida pela população em geral. • Reduzir a quantidade de substâncias indesejáveis nos alimentos, como as que naturalmente pode levar a reações alérgicas
Pontos negativos da transgenia: • Aumento das reações alérgicas; pela produção de proteínas recombinantes; • As plantas que não sofreram modificação genética podem ser eliminadas pelo processo de seleção natural, pois as transgênicas possuem maior resistência às pragas e pesticidas; • Aumento da resistência aos pesticidas, gerando maior consumo deste tipo de produto; • Apesar de eliminar pragas prejudiciais à plantação, o cultivo de plantas transgênicas pode, também, matar populações benéficas como abelhas, minhocas e outros animais e espécies de plantas; • Os alimentos oriundos de cultivos transgênicos poderiam prejudicar seriamente o tratamento de algumas doenças de homens e animais: genes de resistência antibiótica, produzidos para a utilização na lavoura, poderiam atingir bactérias nocivas ao homem, tornando-se assim, mais resistentes.
Alimentos transgênicos no mundo: • De acordo com os dados do ISAAA (Serviço Internacional para a Aquisição de Aplicações de Agrobiotecnologia), a área global cultivada com plantas geneticamente modificadas aumentou 12% em 2003, atingindo um total de 67,7 milhões de hectares plantados.
Países produtores de OGM´s • EUA, com 42,8 milhões de hectares cultivados com transgênicos em 2003 (63% da área global); • Argentina, com 13,9 milhões de hectares (21%); • Canadá, com 4,4 milhões de hectares (6%); • Brasil, com 2,8 milhões de hectares (4%).
Alimentos transgênicos no Brasil: • A Embrapa vem realizando testes para nacionalizar os produtos transgênicos: • soja resistentes à seca; • soja transgênica com resistência ao glifosato e ao glufosinato; • plantas de soja que produzem, nas sementes, hormônio do crescimento humano; • variedades de mamão, batata e feijão resistentes a pragas e doenças que atacam as lavouras. • feijão imune ao mosaico dourado; • alface-vacina, que tem por objetivo proteger da diarréia e outra que protege contra a ação do protozoário causador da leishmaniose.
Lei de Biossegurança: • Aprovada no último dia 2 de março pela Câmara dos Deputados, a Lei de Biossegurança libera a comercialização, produção, pesquisa, armazenamento, cultivo e consumo de transgênicos no Brasil.
Rotulagem: • Através da lei de biossegurança em vigor, ficou estabelecido que o consumidor deve ser informado, em rótulo adequado, a respeito da origem de produtos transgênicos e de seus derivados e da presença de organismo geneticamente modificado nos alimentos.
“Nenhum produto alimentar, seja produzido com técnicas de DNA recombinante ou com métodos mais tradicionais, é totalmente sem risco. Os riscos apresentados por alimentos são uma função das características biológicas do alimentos e dos genes que foram utilizados, e não do processo empregado para o seu desenvolvimento. Nosso objetivo como cientistas é assegurar que qualquer novo alimento produzido com a utilização de DNA recombinante seja tão ou mais seguro que aqueles que já vêm sendo consumidos.” – Dr. C. S. Prakash da Tuskegee University, e assinado por mais de 3.300 cientistas de todo o mundo.
Referências: • Genômica, Luís Mir. Editora Atehneu, SP 2004; • http://www.comciencia.br/reportagens/transgenicos/trans01.htm • http://www.jardimdeflores.com.br/ECOLOGIA/A09transgeni1.htm • http://www.ctnbio.gov.br/index.php?action=/content/view&cod_objeto=1297 • http://paginas.terra.com.br/lazer/staruck/listatrangenicos.htm • http://paginas.terra.com.br/lazer/staruck/trangenicos.htm • http://educaterra.terra.com.br/almanaque/miscelanea/transgenicos_08.html • http://www.anbio.org.br/