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AUDITORIA DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

AUDITORIA DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS. Prof. Marcelo Pfaender mpfaender@gmail.com. Definição de Auditoria.

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AUDITORIA DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

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Presentation Transcript


  1. AUDITORIA DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS Prof. Marcelo Pfaender mpfaender@gmail.com

  2. Definição de Auditoria Um processo sistemático de obtenção e avaliação objetiva de evidências sobre afirmações a respeito de ações e eventos econômicos, para avaliação do grau de correspondência entre as afirmações e critérios estabelecidos, e de comunicação dos resultados a usuários interessados. (American Accounting Association)

  3. Origem e evolução Latim Audire ouvir 1314: Criação do cargo de Auditor do Tesouro da Inglaterra. 1559: Sistematizou-se e se estabeleceu a Auditoria dos Pagamentos a servidores públicos pela Rainha Elizabeth I. 1880: Criada a Associação dos Contadores Públicos Certificados (InstituteofCharteredAccountants in EnglandandWales, na Inglaterra. 1886: Surge a Associação dos Contadores Públicos Certificados (AICPA), nos Estados Unidos. 1894: Formação do Instituto Holandês de Contadores Públicos. 1934: Criação da Securitiesand Exchange Commission (SEC) nos Estados Unidos.

  4. Objetivo Auditoria independente das Demonstrações Financeiras objetiva validar, certificar a adequação dessas demonstrações face às normas e às práticas contábeis em vigor

  5. O que são Demonstrações Financeiras? Demonstrações financeiras são relatórios contábeis que apóiam a tomada de decisão nas empresas. Constituem-se de: • Balanço Patrimonial; • Demonstração de Resultados; • Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido; • Demonstração dos Fluxos de Caixa; e • Notas explicativas.

  6. A quem se origina as DFs? Aos interessados (stakeholders): • Governo; • Bancos (credores); • Investidores; • Funcionários; • Sociedade; • Acionistas; • Administradores; • Etc.

  7. Qual o trabalho do auditor ? Emitir uma opinião de acordo com as normas de auditoria se as demonstrações Financeiras representam adequadamente a posição patrimonial e financeira de uma empresa e o resultado de suas operações e seu fluxo de caixa de acordo com suas práticas contábeis adotadas.

  8. Órgãos reguladores de auditoria Internacional – IFAC (InternationalFederationofAccountants) - ISA (International Standards onAuditing) EUA – AICPA (AmericanInstituteofCertifiedPublicAccountants) – StatementsofPosition, PraticeBulletins, AccountingInterpretation. Brasil – IBRACON (Instituto dos Auditores Independentes do Brasil), Conselho Federal de Contabilidade, – Normas e Procedimentos de Auditoria, Comunicados Técnicos, Interpretações Técnicas etc.)

  9. Normas de contabilidade IFRS – Normas internacionais (Europa, China, Austrália, África do Sul, Japão entre outros) USGAAP – PCAOB e FASBs (EUA) IFRS BRGAAP – Lei das S.A.s, CFC, CPC, Bacen, CVM, SUSEP, ANEEL, etc.IFRS UK GAAP, Canadian GAAP, Chinese GAAP, Russian GAAPAté quando??? IFRS

  10. Requisitos do auditor • Independência; • Sigilo; • Ceticismo; • Competência (educação continuada); • Responsabilidade; e • Ética.

  11. Erro e Fraude ERRO - Ato não-intencional na elaboração de registros e demonstrações financeiras, que resulte em incorreções • Erros aritméticos na escrituração contábil ou nas demonstrações financeiras; • aplicação incorreta das normas contábeis; e • interpretação errada das variações patrimoniais

  12. Erro e Fraude FRAUDE - Ato intencional de omissão ou manipulação de transações, adulteração de documentos, registros e demonstrações financeiras: • Manipulação, falsificação ou alteração de registros; • Apropriação indébita de ativos; • Omissão de transações nos registros contábeis; • Registro de transações sem comprovação; e • Aplicação de práticas contábeis indevidas.

  13. Auditor x Fraude Quando um auditor é contratado para auditar as DFs de uma empresa, ele está sendo contratado para detectar fraudes?

  14. Auditor x Fraude NÃO!!

  15. Fraude Responsabilidade do auditor Um auditor não é responsável nem pode ser responsabilizado pela prevenção de fraudes ou erros. Entretanto, deve planejar seu trabalho avaliando o risco de sua ocorrência, de forma a ter grande probabilidade de detectar aqueles que impliquem efeitos relevantes nas demonstrações contábeis – NBC T11

  16. Supervisão e controle Revisão de controle de qualidade: • Interna; • Externa: • Pares • Órgãos reguladores (BACEN, CVM, PCAOB etc).

  17. Rodízio de auditores Na maioria dos países o rodízio de firmas de auditoria não é obrigatório entretanto é visto o rodízio de equipe gerencial a cada: • USGAAS (clientes SEC) – 5 anos; • Brasil – BACEN – 5 anos; • CFC e CRCs - 7 anos;

  18. TRABALHO DE AUDITORIA

  19. Trabalho de auditoria Dividido nas seguintes etapas: • Planejamento; • Avaliação de controles internos; • Testes de controles; • Testes substantivos; e • Conclusão e emissão do parecer.

  20. PLANEJAMENTO

  21. Planejamento de auditoria Etapa mais importante do trabalho de auditoria!

  22. Planejamento de auditoria • Obtém-se um entendimento dos negócios da entidade; • Identificação dos riscos de auditoria e da entidade; • Define-se os processos chave do negócio; • Estabelece-se uma abordagem de auditoria; e • Estima-se os recursos a serem utilizados.

  23. Planejamento de auditoria

  24. Entendimento dos negócios • Estrutura de negócios (principais negócios, market- share, clientes, fornecedores, reguladores etc.) • Setor e ambiente legal; • Políticas e práticas contábeis; e • Definição do escopo de auditoria e materialidade.

  25. Escopo de auditoria • Base do trabalho de auditoria: Demonstrações Financeiras, reporting package etc. • Tipo de relatório do auditor: Parecer de auditoria, Relatório de revisão, procedimentos pré-acordados) • Norma de auditoria do trabalho: IBRACON,USGAAS, ISA • Norma contábil de relatório: BRGAAP, USGAAP, IFRS

  26. Materialidade Efeito materialmente importante para afetar significativamente as demonstrações financeiras ou a confiabilidade dos controles internos. Sua determinação está fundamentada em critérios subjetivos e objetivos e dependem do julgamento do auditor baseado nas informações sobre a entidade e da utilização das demonstrações financeiras pelos interessados

  27. Mensuração da Materialidade Percentual variável em função das seguintes contas: • Lucro Líquido (geralmente 5%); • Patrimônio Líquido (não mais que 10%); • Ativo; e • Receitas;

  28. Planejamento de auditoria Identificação nos riscos da entidade • Riscos no processo de aceitação da empresa; • Riscos de fraude, continuidade, ambiente legal e litigioso; • Riscos nas demonstrações financeiras como um todo; • Riscos em itens específicos nas demonstrações; financeiras (contas de balanço/resultado e divulgações); e • Definições de itens específicos (ex: imobilizado, receitas etc.) • Identificação dos objetivos associados aos itens específicos

  29. Planejamento de auditoria Definição dos processos-chave • Quais os principais processos operacionais; • Quais os riscos associados a esses processos; • Qual o impacto destes riscos nos negócios da empresa; • Qual a abordagem a ser utilizada para testar a eficácia desses processos (controle interno x substantivo) • EXEMPLO : Processo de registro de receitas de vendas de produtos

  30. Abordagem de Auditoria Com base no conhecimento preliminar da entidade, qual a abordagem para cada conta contábil/processo significativo da empresa? Controles internos (avaliação de processos) x Substantiva (verificação de documentos)

  31. Abordagem de Auditoria

  32. Recursos a utilizar • Definição da equipe de auditoria e sua experiência; • Estimativa do tempo para condução dos trabalhos; • Envolvimento de especialistas de áreas específicas (sistemas, impostos, atuarial, valorização de instrumentos financeiros etc.); • Avaliação da auditoria interna e outros prestadores de serviço a entidade (sistemas, folha de pagamento etc.); • Logística e comunicações com a administração.

  33. Resumo do planejamento 1. Entendimentodos negóciosdaentidade e escopo de auditoria 2. Avaliação dos riscosrelacionadosdo negócio e de auditoria Seleção dos processos-chaverelacionadoaonegócio e contascontábeis 4. Definiçãodaabordagem de auditoria e recursos

  34. Evolução do trabalho de auditoria Planejamento do trabalho

  35. AMBIENTE DE CONTROLES INTERNOS

  36. Ambiente de Controle Interno Controle Interno é um processo, executado pelo conselho de administração, diretoria, planejado para dar uma garantia razoável de que serão atingidos os objetivos de um ou mais das seguintes categorias: a. Eficiência e eficácia das operações; b. Confiabilidade de Informações Financeiras; e c. Cumprimento da Legislação e regulamentos.

  37. Ambiente de Controle Interno • Dividido nos seguintes tópicos • Ambiente geral de controle; • Estrutura e atribuição de responsabilidades; • Filosofia organizacional e governança; • Processo de avaliação de risco da entidade; • Sistemas de informação relevantes para relatórios financeiros; e • Monitoramento das operações.

  38. Ambiente de Controle Interno • Ambiente geral de controle • Estrutura organizacional e funcional; • Comunicação interna e externa; • Conduta ética da administração; • Controles gerais para prevenção e detecção de fraudes; • Competência de órgãos de governança (conselho fiscal, conselho de administração; comitê de auditoria).

  39. Ambiente de Controle Interno • Estrutura e atribuição de responsabilidades • Designação de responsabilidades para planejar, executar, controlar e revisar as atividades e processos da entidade. • Avaliação de pessoas-chave no processo de elaboração de relatórios financeiros; • Asseguração de segregação de funções apropriadas; e • Gerenciamento da integridade profissional e valores éticos.

  40. Ambiente de Controle Interno • Filosofia Organizacional e Governança • Abordagem na condução dos negócios pelos executivos; • Compromisso com a competência; • Comunicação adequada dos objetivos da entidade; • Independência dos órgãos de governança corporativa (GC); • Envolvimento da governança no monitoramento da condução dos negócios pelos administradores da entidade.

  41. Ambiente de Controle Interno • Processo de avaliação de risco da entidade • Identificação clara dos objetivos e estratégias da entidade; • Processo contínuo de avaliação dos riscos de negócios pelos executivos; • Cumprimento com leis e regulamentos; • Identificação e avaliação dos riscos de fraudes que possam afetar as demonstrações financeiras;

  42. Ambiente de Controle Interno • Sistemas de informação relevantes para relatórios • Avaliação dos controles de acesso a programas e dados; • Gerenciamento de alterações de programas; • Metodologia para desenvolvimento/aquisição de programas; • Processamento e procedimentos de tarefas, back-ups e resolução de problemas; • Computação do usuário-final (utilização de planilhas, aplicativos, etc.)

  43. Ambiente de Controle Interno • Monitoramento • Acompanhamento dos resultados vis-a-vis objetivos e estratégias pelos órgãos de governança; • Envolvimento da auditoria interna na revisão de processos operacionais; • Adequação da implementação dos controles internos; • Integridade e confiabilidade dos relatórios financeiros gerados internamente pela entidade.

  44. Resumo do ambiente de controle 1. Entendimento do ambientegeral de controlesdaentidade 2. Avaliaçãodafilosofiaoperacional e aspectos de governança 3.Como a entidadeoberva e avaliariscos do negócio 4. Sistemasrelevantesparageração de relatóriosfinanceiros 5. Qual o monitoramento dos controlespelagovernança

  45. Evolução do trabalho de auditoria Planejamento do trabalho Entendimento do ambiente de controles

  46. Revisão de Processos-chave Guia de revisão dos processos-chave Reunião com as pessoas-chave que controlam o processo e entendimento de como o processo funciona; Descrição das principais atividades e sistemas envolvidos no processo (geralmente fluxogramas); Avaliação dos riscos do processo e identificação dos controles internos que mitigam os riscos; e Seleção dos principais controles para execução de testes.

  47. Revisão de Processos-chave • Tipos de controles: • Autorização; • Revisão da gerência; • Relatórios gerenciais; • Avaliação de indicadores de performance; • Sistemas de informação (interfaces); • Controles de acesso lógico/físicos; e • Segregação de funções.

  48. Revisão de Processos-chave

  49. Análise de processos-chave 1. Entendimentode comocadaprocessochave opera, focandonosriscose estratégias 2. Avaliação dos riscos de erros no processo 3. Identificação de controlesparamitigarosriscos 4. Planejarostestes de controlesparaavaliar a eficáciadestes

  50. Evolução do trabalho de auditoria Planejamento do trabalho Entendimento do ambiente de controles Avaliaçãoprocessoschave Identificação de controlesrelevantes

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