1 / 54

FISIOLOGIA RENAL

FISIOLOGIA RENAL. FISIOLOGIA RENAL. Funções: excreção de produtos residuais do metabolismo (uréia, creatinina, toxinas, fármacos), regulação do volume e da composição do meio interno (água e eletrólitos), produção de hormônios e regulação do equilíbrio ácido-básico. FISIOLOGIA RENAL.

oakes
Download Presentation

FISIOLOGIA RENAL

An Image/Link below is provided (as is) to download presentation Download Policy: Content on the Website is provided to you AS IS for your information and personal use and may not be sold / licensed / shared on other websites without getting consent from its author. Content is provided to you AS IS for your information and personal use only. Download presentation by click this link. While downloading, if for some reason you are not able to download a presentation, the publisher may have deleted the file from their server. During download, if you can't get a presentation, the file might be deleted by the publisher.

E N D

Presentation Transcript


  1. FISIOLOGIA RENAL Prof. Andreia Rizzieri Yamanaka

  2. FISIOLOGIA RENAL • Funções: excreção de produtos residuais do metabolismo (uréia, creatinina, toxinas, fármacos), regulação do volume e da composição do meio interno (água e eletrólitos), produção de hormônios e regulação do equilíbrio ácido-básico. Prof. Andreia Rizzieri Yamanaka

  3. FISIOLOGIA RENAL • Anatomia e localização Rins→ ureteres → bexiga → uretra Hilo: passam a artéria e veiasrenais, osvasoslinfáticos, o suprimentonervoso e o ureter Córtex: regiãoexterna Medula: regiãointerna (constituída de pirâmides/cálices) → pelve renal Prof. Andreia Rizzieri Yamanaka

  4. Prof. Andreia Rizzieri Yamanaka

  5. Prof. Andreia Rizzieri Yamanaka

  6. FISIOLOGIA RENAL • Néfron: unidade funcional do rim (bovino = 4.000.000, cão = 415.000, homem = 1.000.000) • Componentes do néfron: glomérulo e cápsula de Bowman, túbulo proximal, alça de henle (descendente e ascendente), túbulo distal, túbulo coletor, ducto coletor • Suprimento sanguíneo (artéria renal → artérias interlobulares e arqueadas →arteríola aferente → capilares glomerulares (células mesangiais) → arteríola eferente → capilares peritubulares/vasosretos→ vênulas → veia renal) • Néfrons corticais e justamedulares Prof. Andreia Rizzieri Yamanaka

  7. Prof. Andreia Rizzieri Yamanaka

  8. Prof. Andreia Rizzieri Yamanaka

  9. Prof. Andreia Rizzieri Yamanaka

  10. FISIOLOGIA RENAL • A formação da urina resulta de filtração glomerular, reabsorção tubular e secreção tubular Prof. Andreia Rizzieri Yamanaka

  11. Prof. Andreia Rizzieri Yamanaka

  12. FILTRAÇÃO GLOMERULAR A formação da urina começa com a filtração de grande quantidade de líquido através dos capilares glomerulares para o interior da cápsula de Bowman, cerca de 20% do plasma que entra nos rins são filtrados. No glomérulo ocorre a filtração do sangue através de uma rede de capilares destinados à reter no sistema vascular componentes celulares e proteínas e formar um líquido semelhante ao plasma em sua composição de eletrólitos e água (filtrado glomerular). Prof. Andreia Rizzieri Yamanaka

  13. FILTRAÇÃO GLOMERULAR • A filtrabilidade de substâncias pelos capilares glomerulares diminui com o aumento do peso molecular e cargas elétricas negativas das substâncias Prof. Andreia Rizzieri Yamanaka

  14. FILTRAÇÃO GLOMERULAR • Formação do filtrado = o ultrafiltrado do plasma passa através do endotélio capilar glomerular (fenestrado) para o espaço urinário da cápsula de Bowman, a energia para o processo de filtração é fornecida pela pressão hidrostática elevada Prof. Andreia Rizzieri Yamanaka

  15. Prof. Andreia Rizzieri Yamanaka

  16. FILTRAÇÃO GLOMERULAR • Fluxo sanguíneo renal (FSR)= 19ml/min/Kg (22% do débito cardíaco) • Fluxo plasmático renal (FPR)=11,4ml/min/Kg • Taxa de filtrado glomerular (TFG) = 3,7ml/minuto/Kg Prof. Andreia Rizzieri Yamanaka

  17. FILTRAÇÃO GLOMERULAR • Auto-regulação da fluxo sanguíneo renal : a FSR e a TFG permanecem relativamente constantes, devido: • Teoria miogênica: aumento da pressão arterial (PA) faz com que a arteríola aferente se dilate e a mesma responda com uma contração, assim o FSR diminuiria e a TFG também • Feedback túbulo-glomerular: aumento da PA inicialmente eleva o FSR e a TFG, ocorre liberação de agentes vasomotores (adenosina e ATP) e os mesmos causam contração das arteríolas aferentes Prof. Andreia Rizzieri Yamanaka

  18. FILTRAÇÃO GLOMERULAR • Peptídeo atrial natriurético: liberado das células atriais quando o átrio é distendido e o mesmo dilata a arteríola aferente e eferente aumentando tanto o FSR e a TFG e estimulando a diurese, contrabalanceando a expansão do volume extracelular • Teoria justaglomerular: hipoperfusão renal faz com que ocorra a liberação de renina, desencadeando o mecanismo renina-angiotensina-aldosterona, a angiotensinall produz vasoconstrição principalmente na arteríola eferente). Prof. Andreia Rizzieri Yamanaka

  19. FILTRAÇÃO GLOMERULAR Componentes do aparelho JG: mácula densa (células epiteliais localizadas na porção inicial do túbulo distal), células JG (células dos músculos lisos das arteríolas, renina) A diminuição de cloreto de sódio na mácula densa provoca dilatação das arteríolas aferentes e aumento da liberação de renina Prof. Andreia Rizzieri Yamanaka

  20. Prof. Andreia Rizzieri Yamanaka

  21. REABSORÇÃO TUBULAR Transporte de água e soluto do fluído tubular para os capilares peritubulares, é análoga à reabsorção que ocorre na extremidade venosa capilar. PH= 17mmHg PC= 30mmHg (capilar peritubular) PH= 6mmHg PC= 10mmHg (fluído intersticial) Prof. Andreia Rizzieri Yamanaka

  22. REABSORÇÃO TUBULAR Prof. Andreia Rizzieri Yamanaka

  23. Prof. Andreia Rizzieri Yamanaka

  24. REABSORÇÃO TUBULAR • São reabsorvidas substâncias importantes para o funcionamento do organismo, 65% são reabsorvidas nos túbulos proximais • Reabsorção de Na+: por difusão facilitada através de uma proteína carreadora, por contratransporte com o H+, transporte de Na+ recuperado pelo cloreto ( altas concentrações no túbulo proximal, favorecendo a difusão do mesmo e o Na+ acompanha para manter a neutralidade) Prof. Andreia Rizzieri Yamanaka

  25. REABSORÇÃO TUBULAR • Reabsorção de glicose e aminoácidos: são removidos por co-transporte com o Na+, e da célula para os vasos por carreadores específicos Prof. Andreia Rizzieri Yamanaka

  26. REABSORÇÃO TUBULAR • Transporte de água (99%): após a difusão de solutos para o espaço peritubular, um gradiente osmótico é estabelecido ( 65% da água é reabsorvida no túbulo proximal, devido a presença das aquaporinas) • Reabsorção de proteínas (peso molecular menor 69000): por endocitose nos túbulos proximais e degradadas por lisossomos em aminoácidos e estes por difusão facilitada Prof. Andreia Rizzieri Yamanaka

  27. Prof. Andreia Rizzieri Yamanaka

  28. Prof. Andreia Rizzieri Yamanaka

  29. REABSORÇÃO TUBULAR • Reabsorção de fosfato inorgânico, cálcio e magnésio: o fosfato inorgânico é removido por co-transporte com o Na+ Prof. Andreia Rizzieri Yamanaka

  30. SECREÇÃO TUBULAR • Substâncias são transportadas dos capilares peritubulares para o lúmen tubular.O hidrogênio é o principal íon secretado e o potássio é reabsorvido em algumas partes e secretado em outras Prof. Andreia Rizzieri Yamanaka

  31. TRANSPORTE MÁXIMO (Tm) • São substâncias que necessitam de carreadores para serem transportadas (glicose), quando o Tm é superado, a substância aparece na urina. Ex.diabete melito Prof. Andreia Rizzieri Yamanaka

  32. CONCENTRAÇÃO DA URINA A capacidade do rim de formar urina mais concentrada do que o plasma é essencial para a sobrevivência dos mamíferos que vivem na terra. A água é continuamente perdida, a ingestão de líquido é necessária para equilibrar essa perda (homeostasia) → concentrar a urina (animais do deserto: 10.000 mOsm/l, animais aquáticos: 500mOsm/l) Prof. Andreia Rizzieri Yamanaka

  33. CONCENTRAÇÃO DA URINA Os requisitos básicos para formação de urina concentrada são: nível elevado de ADH, alta osmolaridade do líquido intersticial da medula renal (que cria um gradiente osmótico). Qual o processo pelo qual o líquido intersticial da medula renal se torna hiperosmótico? Mecanismo de contracorrente Prof. Andreia Rizzieri Yamanaka

  34. Prof. Andreia Rizzieri Yamanaka

  35. CONCENTRAÇÃO DA URINA O mecanismo de contracorrente depende da disposição anatômica especial das alças de Henle e dos vasos retos (capilares peritubulares da medula) A osmolaridade do líquido intersticial em quase todas as partes do corpo é de 300mOsm/l, na medula é cerca de 1200mOsm/l Prof. Andreia Rizzieri Yamanaka

  36. CONCENTRAÇÃO DA URINA Por quê alta osmolaridade? Transporte ativo de sódio e o co-transporte de potássio e cloreto na alça de Henle ascendente espessa para o interstício e a impermeabilidade da água; e o transporte passivo de uréia nos ductos coletores para o interstício (dieta proteíca?) Prof. Andreia Rizzieri Yamanaka

  37. CONCENTRAÇÃO DA URINA • Túbulo proximal (300mOsm, onde 280 de NaCl e 20 de uréia) • Ramo descendente AH (aumenta a permeabilidade da água e não há de NaCl e uréia, 1200mOsm) • Ramo ascendente delgado AH (não para a água, aumenta NaCl e moderadamente uréia, 500 mOsm) Prof. Andreia Rizzieri Yamanaka

  38. CONCENTRAÇÃO DA URINA • Ramo ascendente espesso da AH (NaCl para o fluído intersticial e diminui água e uréia, 200mOsm) • Túbulo distal (idem) • Túbulo coletor cortical (reabsorção sódio estimulada pela aldosterona e água pelo ADH) • Túbulo coletor medular (ADH e osmolaridade do interstício devido ao mecanismo de contracorrente, 1200mOsm) Prof. Andreia Rizzieri Yamanaka

  39. Prof. Andreia Rizzieri Yamanaka

  40. Prof. Andreia Rizzieri Yamanaka

  41. CONCENTRAÇÃO DA URINA • Hormônio antidiurético: o fluído que entra nos túbulos distais tem uma osmolaridade mais baixa que o plasma. O efeito do ADH é retornar a água do fluído tubular para o LEC, minimizando os efeitos da perda de água. Produção: a concentração de sódio no LEC estimula os osmorreceptores no hipotálamo, sua meia vida é de 15 a 20 minutos. Prof. Andreia Rizzieri Yamanaka

  42. REGULAÇÃO DO VOLUME E OSMOLALIDADE DO LEC • Receptores de alteração de volume (quando diminui a perfusão, ativa renina-angiotensina-aldosterona) • Sistema Nervoso Simpático (diminui o volume do LEC) • Peptídeo Natriurético atrial ( PNA aumenta a TFG por causa da vasodilatação pré-glomerular e vasoconstrição pós-glomerular, inibe a liberação de aldosterona e angiotensina ll) Prof. Andreia Rizzieri Yamanaka

  43. REGULAÇÃO DA OSMOLALIDADE DO LEC Osmolalidade plasmática ou volume circulante sede e ingestão de água liberação de ADH excreção de água retenção de água Osmolalidade plasmática e Volume circulante Liberação de ADH e sede Prof. Andreia Rizzieri Yamanaka

  44. MICÇÃO • Rim (pelve renal)  ureteres  bexiga  uretra • Os ureteres entram na bexiga em ângulo oblíquo pela junção uretovesical, formando uma válvula Prof. Andreia Rizzieri Yamanaka

  45. MICÇÃO • Quando os receptores da parede da bexiga são distendidos é ativado o reflexo espinhal sacral, porém impulsos aferentes recebidos pelo centro reflexo do tronco cerebral simultaneamente, impedem a contração vesical e o relaxamento do esfíncter externo. Quando certa expansão é obtida a pressão aumenta e o esvaziamento ocorre • Incontinência urinária/poliúria/oligúria/anúria disúria Prof. Andreia Rizzieri Yamanaka

  46. EQUILÍBRIO ÁCIDO-BÁSICO • A concentração de H+, relativamente constante do LEC é o resultado de um equilíbrio entre ácidos e bases. Os ácidos são substâncias que doam íons de hidrogênio para uma solução, as bases são substâncias que recebem e ligam íon hidrogênio de uma solução. Esse equilíbrio é perturbado, quando ácidos ou bases são adicionados ou removidos dos fluídos corpóreos. • pH do LEC = 7,0 – 7,8 Prof. Andreia Rizzieri Yamanaka

  47. EQUILÍBRIO ÁCIDO-BÁSICO • Acidose: adição do excesso de ácidoouremoção de base (pH abaixo de 7,4) • Alcalose: adição do excesso de base ouremoção de ácido (pH acima de 7,4) • Emcondiçõesfisiológicas, ácidosou bases sãocontinuamenteadicionadosaosfluidoscorpóreospelaingestãooucomoresultado da suaprodução no metabolismocelularcomo o ácidocarbônico, ácidosulfúrico (proteína) e bicarbonato (vegetal). Como controlar? Prof. Andreia Rizzieri Yamanaka

  48. EQUILÍBRIO ÁCIDO-BÁSICO • Mecanismos para controle • Tampões químicos do líquido extracelular: consiste da mistura de um ácido fraco e sua base conjugada, quando o mesmo está presente o desvio de pH é muito menor, a função protetora é limitada e a adição excessiva de ácido pode se tornar uma acidemia Prof. Andreia Rizzieri Yamanaka

  49. EQUILÍBRIO ÁCIDO-BÁSICO Sistema tampão bicarbonato: principal tampão do sangue e LEC. O ácido fraco é o ácido carbônico H2CO3 (cerca de uma de cada 800 moléculas do dióxido de carbono dissolvidas nos líquidos orgânicos são hidratadas para formar uma molécula de ácido carbônico). A proporção de bicarbonato para dissolver o ácido é de 20. Sistema tampão da hemoglobina: as moléculas de hemoglobinaestãopresentesem forma de íonsproteinado (Hb-). Quando é adicionado um ácido no sangue o mesmo se ligaaoíonproteinadobásico. Prof. Andreia Rizzieri Yamanaka

  50. EQUILÍBRIO ÁCIDO-BÁSICO • Ajustes respiratórios da PCO2: um pequeno aumento na PCO2 ou diminuição do pH estimulam a ventilação pulmonar, de modo que a taxa de expiração do dióxido de carbono aumenta. Prof. Andreia Rizzieri Yamanaka

More Related