1 / 59

Stress é...

Stress é. “Conjunto de reações que o organismo apresenta quando submetido a situações que exigem esforço adaptativo” H.Selye. Stress é. Processo pelo qual o organismo procura lidar com estímulos, chamados de agentes estressores, que provocam tensão e ameaçam seu equilíbrio interno.

morley
Download Presentation

Stress é...

An Image/Link below is provided (as is) to download presentation Download Policy: Content on the Website is provided to you AS IS for your information and personal use and may not be sold / licensed / shared on other websites without getting consent from its author. Content is provided to you AS IS for your information and personal use only. Download presentation by click this link. While downloading, if for some reason you are not able to download a presentation, the publisher may have deleted the file from their server. During download, if you can't get a presentation, the file might be deleted by the publisher.

E N D

Presentation Transcript


  1. Stress é... “Conjunto de reações que o organismo apresenta quando submetido a situações que exigem esforço adaptativo” H.Selye

  2. Stress é... Processo pelo qual o organismo procura lidar com estímulos, chamados de agentes estressores, que provocam tensão e ameaçam seu equilíbrio interno. Envolve uma série de variadas reações: • físicas (neuroendocrinoimunológicas) • psíquicas (emoções, sentimentos, humor, cognição, memória, senso crítico)

  3. Stress

  4. Agentes estressores externos CRISE ECONÔMICA NOVO EMPREGO CASAMENTO DIVÓRCIO CONDIÇÕES DE TRABALHO DEMISSÃO RELACIONAMENTOS

  5. Agentes estressores externos NÍVEL DE ASSERTIVIDADE PENSAMENTOS GRAU DE ANSIEDADE CRENÇAS MODO DE ENCARAR A VIDA VALORES TIPOS DE PERSONALIDADE

  6. Estados do stress EUSTRESS – “Stress Positivo” Tensão com equilíbrio entre esforço, tempo, realização e resultados. Sensação de bem estar e satisfação das necessidades.

  7. Estados do stress DISTRESS – “Stress Negativo” Tensão com rompimento do equilíbrio biopsicossocial por excesso ou falta de esforço, incompatível com o tempo, resultados e realização. Sensação de desconforto e frustração.

  8. Síndrome Geral de Adaptação Primeira fase: REAÇÃO DE ALARME Modelo Quadrifásico Segunda fase: RESISTÊNCIA Terceira fase: QUASE EXAUTÃO Quarta fase: EXAUSTÃO

  9. Corpo Alerta Grande liberação de adrenalina, aumento da pressão arterial, dilatação das pupilas, tensão mental e muscular, sudorese. Mandíbula tensa, respiração ofegante, perda de apetite. Resistência Cansaço, mesmo que se tenha dormido bem. Pouca energia. A memória começa a falhar. Sensação de estar doente. Quase exaustão Cansaço. Sensação de desgaste. Falhas de memória com esquecimento de fatos corriqueiros. Surgimento de doenças. Intensificação da ansiedade. Exaustão Desgaste e cansaço. Doenças graves podem ocorrer, como depressão, úlceras, pressão alta, diabetes, enfarte, etc. Necessária ajuda médica e psicológica. Em casos mais graves, pode ocorrer a morte.

  10. Humor Fixação Eufória. Irritabilidade acentuada devido à tensão física e mental. Resistência Cansaço. Fonte de stress é o centro das atenções. Quase exaustão A vida começa a perder o brilho. Diminuição dos contatos sociais. Perda do interesse em coisas que antes eram prazerosas. Exaustão Isolamento social. Evitação dos amigos. Perda do senso de humor. Apatia. Vontade de morrer.

  11. Trabalho Alerta Grande produtividade e criatividade. Muita disposição, mesmo para tarefas desgastantes. Resistência Queda na produtividade e na criatividade. Quase exaustão A produtividade e a criatividade caem significativamente. Energia apenas para atividades rotineiras básicas. Exaustão Sentimento de incapacidade ou de impossibilidade para produzir e mesmo para desenvolver as atividades normais. Desinteresse pelo trabalho. Falta de concentração e de poder de decisão.

  12. Sexo Alerta Libido alta. Muita energia. O sexo ajuda a relaxar. Resistência Diminuição da libido. Pouca energia. O sexo não apresenta interesse. Quase exaustão Libido quase inexistente. A energia para o sexo está sendo usada na luta contra o stress e a pessoa perde o interesse. Exaustão Libido desaparece quase que completamente. Sem energia.

  13. Sono Alerta Acentuada dificuldade para dormir, devido à aceleração mental e física produzida pelo aumento da adrenalina. Resistência Sono volta à normalidade. Quase exaustão Insônia, despertares noturnos e dificuldade para voltar a dormir. Exaustão Sono tem curta duração e não é revigorante.

  14. Agentes estressores na aviação Carga de trabalho excessiva Mudanças inesperadas no Plano de Voo “Guerra de egos” na cabine Alteração do ritmo circadiano Passageiro problemático Incapacidade de um tripulante Invulnerabilidade Fadiga em longas jornadas de trabalho Atrasos Perda de turbina Tempo instável

  15. Agentes estressores na aviação Liderança autoritária Falta de treinamento Pressão na execução de tarefas Passageiro problemático Falta de supervisão Regras ambíguas Deficiência na comunicação Interferência excessiva do trabalho na vida familiar Desmotivação Competitividade

  16. Indicadores de stress • PSICOLÓGICOS • Instabilidade emocional • Ansiedade • Depressão • Agressividade • Irritabilidade.

  17. Indicadores de stress • PSICOLÓGICOS • SOCIAIS • Queda no desempenho profissional • Ausências/Acidentes • Conflitos domésticos • Apatia.

  18. Indicadores de stress • PSICOLÓGICOS • SOCIAIS • FÍSICOS • Problemas do aparelho digestivo • Alergias/Asma • Problemas auditivos • LER/DORT • Enxaquecas • Alcoolismo/Uso de Drogas • Disfunções coronarianas e circulatórias.

  19. Recursos para lidar com o stress • Físicos • Técnicas de relaxamento • Alimentação adequada • Exercício físico regular • Repouso, lazer e diversão • Sono apropriado às necessidades individuais • Medicação, se necessário, e sob supervisão médica.

  20. Recursos para lidar com o stress • Físicos • Psíquicos • Psicoterapia • Autoconhecimento • Reconhecimento de limites • Assertividade nos relacionamentos • Reorganização das atividades • Redimensionamento de metas.

  21. Recursos para lidar com o stress • Físicos • Psíquicos • Sociais • Revisão e redimensionamento das formas de organização do trabalho • Equilíbrio nas relações de poder –menor power distance • Incentivo à participação e motivação do trabalhador • Melhoria das condições sócio-econômicas • Investimento na formação pessoal e profissional.

  22. Fadiga

  23. Fadiga Sensação de cansaço relacionada ao excesso de esforços físicos ou intelectuais ou a períodos prolongados de vigília.

  24. Fadiga A fadiga pode resultar de intensa atividade cerebral ou física, como ocorre em uma série de aproximações por instrumentos ou voos para transporte de enfermos, atendimentos de manutenção em várias aeronaves, etc.

  25. Fadiga de Voo “Quadro clínico que se desenvolve toda vez que o organismo não for capaz de se recuperar totalmente da reação de alarme devido a um repouso inadequado após um voo.” DIESAT

  26. Tipos de fadiga • AGUDA • resultante de um voo prolongado, facilmente reparada após descanso apropriado; • CRÔNICA • causada por cargas de trabalho, duração e frequência dos voos e duração e eficácia do descanso;

  27. Sono como fator contribuinte de acidente • Guantanamo, Cuba 18/08/1993 • Hora: 16h56min – final da janela circadiana vespertina de sonolência • A fadiga provocada pela falta de sono reduziu habilidades de voo, julgamento e tomada de decisões do comandante e da tripulação • A sonolência dificulta avaliar com precisão o quanto estamos ou não sonolentos

  28. American Internacional Airways

  29. Histórico do vôo • A queda do DC-8-61 cargueiro operado pela American International Airways Inc. (AIA) resultou em uma extensa investigação sobre a política operacional da empresa e também em recomendações do NTSB e do FAA quanto ao estudo dos efeitos da fadiga sobre a performance dos profissionais ligados à aviação.

  30. Ficha técnica da aeronave • O modelo Dc-8-61 é operado com 4 motores pratt Whitney JT3D. • Peso máximo de descolagem de 158.760Kg • VMO a 30.000ft de 521Kt • Voou a primeira vez em 1967

  31. Relato NTSB • O Principal Operations Inspector da AIA havia sido contatado diversas vezes pelos pilotos e demais funcionários via telefone e cartas levantando problemas relacionados a longas jornadas de trabalho, horas de vôo e violações da segurança. • O relatório fala : “A maioria destes indivíduos preferiram se manter anônimos com receio de represálias da empresa.”

  32. Base de Guantanamo Bay

  33. Rota do AIA 11:40HS 14:13HS 07:52HS 10:10HS 23:00HS 16:34HS

  34. Histórico do vôo • A tripulação estava fazendo uma aproximação visual para a pista 10 da Base aérea de Guantanamo em Cuba. Este tipo de aproximação prevê que as aeronaves evitem o espaço aéreo cubano. Na curva para a aproximação final, a aeronave passou o alinhamento da pista e iniciou uma curva com mais de 50 graus de inclinação para se recuperar perdendo sustentação devido à baixa velocidade vindo a colidir com o solo. • Os três tripulantes sofreram ferimentos graves e a aeronave ficou destruída.

  35. American International Airways 1654:20 1653:08

  36. Conclusões O relatório final do NTSB indica: “Dos fatores contribuintes destacam-se a falta de cumprimento da regulamentação aeronáutica (US FAR 121 Supplemental Air Carrier International Operations) e a fadiga da tripulação. Também foram fatores contribuintes o treinamento inadequado promovido pela AIA para uma operação especial como a de Guantanamo”.

  37. GUANTANAMO “Eu me senti letárgico. Eu me lembro de ter feito a curva base para a final, de tentar achar o aeroporto ou adicionar potência.Na final – Eu mencionei... que eu ouvi o Tom (co-piloto) falar alguma coisa sobre não estar gostando do tipo de aproximação. Eu me lembro de olhar para ele e, de novo, eu me lembro de estar muito letárgico sobre aquilo, ou indiferente. Não me lembro de perguntar nada a ninguém. Não me lembro do engenheiro de voo mencionar as velocidades. Então, é muito frustrante e desconcertante, de noite, deitar e pensar como isso aconteceu. Como eu pude estar tão letárgico quando tantas coisas estavam acontecendo, mais isso foi o que aconteceu.” Jim Chapo, comandante do AIA 808

  38. Fadiga • Sintomas Físicos: • dores musculares e nas articulações tonturas • dor de cabeça por tensão emocional • perturbações do sono • sonolência excessiva • alterações digestivas • gânglios sensíveis ou dolorosos.

  39. Fadiga • Sintomas Físicos: • Sintomas Psíquicos: • ansiedade • desmotivação • irritabilidade • menor interesse sexual • isolamento social • dificuldade de tomar decisões e de se concentrar • falhas na memória.

  40. Individuais Condições de Saúde Ritmos Biológicos Sono Operacionais Voos Transmeridionais Voos p/oeste – p/leste Voos noturnos Atrasos Ambiente de Trabalho Fatores contribuintes da fadiga na aviação

  41. Ritmo Circadiano “O organismo humano apresenta uma ritmicidade de eventos bioquímicos, fisiológicos e comportamentais que ocorrem durante as 24 horas do dia, fazendo com que ele seja fisiologicamente distinto nos diferentes horários diurnos e noturnos.” Graeber apud Loterio

  42. “JET LAG” “Resultado da alteração dos ritmos biológicos do trabalhados ocasionado pela jornada com cruzamento de fusos horários.” Waterhouse at al. apud Loterio

  43. Consequências da fadiga na atividade aérea • Redução da capacidade de análise • Aumento do número de erros • Diminuição da capacidade de reação a uma situação de alta demanda • Irritabilidade • Redução da capacidade de autocrítica • Menor autoconfiança • Negligência • Risco maior de acidente.

  44. Fadiga • PREVENÇÃO E RECUPERAÇÃO • Respeite os seus limites • Repouso • Sono • Pequenos cochilos durante a jornada de trabalho • Equilíbrio entre capacidades físicas e intelectuais, atividades e recuperação.

  45. Sono

More Related