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AUTOR DO TCC: ALINE VICENTINI MAURI [1] ORIENTADOR DO TCC: SANDRA APARECIDA FRAGA DA SILVA [2]

UM PERFIL DE PROFESSORES QUE ATUAM NA EJA NOS MUNICÍPIOS DE ALEGRE, JERÔNIMO MONTEIRO, MIMOSO DO SUL E MUQUI. AUTOR DO TCC: ALINE VICENTINI MAURI [1] ORIENTADOR DO TCC: SANDRA APARECIDA FRAGA DA SILVA [2]. [1] Aluno Pós-graduação PROEJA, Alegre - ES. E-mail: alinevmauri@hotmail.com

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AUTOR DO TCC: ALINE VICENTINI MAURI [1] ORIENTADOR DO TCC: SANDRA APARECIDA FRAGA DA SILVA [2]

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  1. UM PERFIL DE PROFESSORES QUE ATUAM NA EJA NOS MUNICÍPIOS DE ALEGRE, JERÔNIMO MONTEIRO, MIMOSO DO SUL E MUQUI AUTOR DO TCC: ALINE VICENTINI MAURI [1] ORIENTADOR DO TCC: SANDRA APARECIDA FRAGA DA SILVA [2] [1] Aluno Pós-graduação PROEJA, Alegre - ES. E-mail: alinevmauri@hotmail.com [2] Licenciada em Matemática, Doutora em Educação, Instituto Federal do Espírito Santo, Vitória, ES. E-mail: sfraga@ifes.edu.br 3.3 Formação específica para atuar na EJA 1. INTRODUÇÃo O analfabetismo é um problema que merece destaque em nosso país. Mesmo com a evolução tecnológica vivida nos últimos anos e o avanço de outras áreas, a educação ainda continua sendo uma questão preocupante, em especial quando se fala da educação de jovens e adultos, que vem ao longo dos anos enfrentando inúmeros desafios para poder propiciar a essas pessoas o direito que fora negado na infância (ARROYO, 2007). Os alunos da EJA são, em sua maioria, pessoas que por variados motivos não tiveram acesso a escolarização na idade adequada, possuem realidades diferentes e para voltarem à escola enfrentam diversas dificuldades (CEARON; MENDES, 2009). Dessa forma, a escola, seus agentes e currículos precisam estar articulados para garantir a apropriação do conhecimento científico e acadêmico ofertado pela educação escolar. Para que isso ocorra se faz necessário analisar e refletir sobre a formação dos professores que atuam nessa modalidade para atender as demandas específicas do EJA. Segundo Schneider (2004), exercer a profissão docente na EJA exige que o educador tenha preparo adequado, que possua características diferenciadas para tornar o ensino mais produtivo. Sendo assim, torna-se importante que os professores tenham um conhecimento amplo sobre essa modalidade de ensino, suas especificidades, suas potencialidades e seus desafios, para desenvolver adequadamente a educação para esses alunos (BRASIL, 2007). O objetivo geral deste trabalho foi identificar um perfil de professores que atuam nas salas da EJA em escolas do município de Alegre, Jerônimo Monteiro, Mimoso do Sul e Muqui – ES, verificando a formação, os conhecimentos e os desafios explicitados por esses profissionais sobre essa modalidade. Tivemos como objetivos específicos: identificar se os professores da EJA das escolas analisadas tiveram algum tipo de formação sobre essa modalidade, analisar alguns desafios expostos pelo professor em trabalhar com os alunos da EJA, explicitar algumas comparações realizadas pelos professores em relação ao trabalho com alunos da EJA e com alunos do ensino regular e investigar a opinião dos professores sobre formação específica para atuar na EJA. Quando perguntamos aos professores se eles achavam ou não necessário ter formação diferenciada para atuar nessa modalidade, 32 disseram que sim e 21 acham desnecessário esse tipo de formação. Ao justificarem suas respostas, percebemos diferentes preocupações desses professores. Dentre essas justificativas destacamos: A6: Sim. Tem que ser [diferenciado o trabalho na EJA], trabalhados conteúdos voltados para necessidades dos alunos dentro de sua realidade para que possa atuar na sociedade. MS6: não, pois é necessário ter além da formação, interesse, didática e ser dinâmica para cativar a EJA. 3.4. Dificuldades e desafios Quando perguntamos aos professores se eles enfrentam dificuldades em trabalhar com essa modalidade, 23 responderam não enfrentarem dificuldades, 27 responderam que às vezes possuem dificuldades e, 3 responderam sempre enfrentarem dificuldades. Os dados podem ser observados no gráfico abaixo: Gráfico 1: Dificuldades encontradas em trabalhar com a EJA. 3.5. Comparação entre ensino regular e EJA Pedimos em algumas questões que os professores explicitassem algumas comparações entre o ensino regular e as turmas de EJA. Ao perguntamos se em sua prática, eles acreditavam que as metodologias e os materiais utilizados na EJA são os mesmos do ensino regular, 38 professores responderam que as metodologias utilizadas no ensino regular e na EJA devem ser diferentes, e 13 professores responderam que são iguais e dois não responderam. Quando perguntamos se eles achavam que a avaliação entre EJA e ensino regular devem ser semelhantes, 39 professores responderam que a avaliação realizada na EJA e ensino regular não devem ser iguais, 13 acham que devem ser semelhantes e 1 não respondeu. Os professores ainda explicitaram algumas semelhanças e diferenças entre a EJA e o ensino regular no que se refere ao ensino e aprendizagem da disciplina. As diferenças mais citadas foram: a idade dos alunos; os conteúdos e a redução por falta do tempo; alunos mais responsáveis na EJA; alunos mais interessados na EJA; forma de avaliação; falta de tempo para os alunos da EJA estudarem, entre outros. As semelhanças mais explicitadas foram: os conteúdos semelhantes; dificuldade dos alunos; currículo; entre outras. 2. metodologia A pesquisa realizada foi do tipo qualitativa, com uso também de recursos quantitativos de levantamento de dados de um estudo exploratório. A coleta de dados foi realizada por meio de aplicação de questionário com professores da EJA que atuam em escolas estaduais dos municípios de Alegre, Jerônimo Monteiro, Mimoso do Sul e Muqui, localizados no sul do estado do Espírito Santo. O número de escolas e professores pesquisados por município encontra-se na tabela 1. Tabela 1. Municípios, número de escolas que atendem a EJA, quantidade de escolas e professores pesquisados. Por meio deste trabalho levantamos algumas características do perfil de professores que atuam nas salas da EJA dos municípios pesquisados. Percebemos que as características gerais dos professores foram semelhantes em todos os municípios. Sobre a formação inicial e continuada, verificamos que maior parte dos profissionais pesquisados não receberam nenhum tipo de formação inicial e continuada específica sobre a EJA. Identificamos também que muitos professores acham importante ter formação diferenciada para atuar na EJA. Notamos ainda que muitos professores ainda enfrentam dificuldades em trabalhar com essa modalidade e é importante destacar que muitos professores ainda acham que as metodologias e avaliações na EJA devem ser semelhantes ao ensino regular. Em um contexto geral, percebemos que muitos professores da EJA já explicitam que especificidades e características desses alunos devem se reconhecidas, mais infelizmente ainda existem muitos educadores que não compreendem a importância de um trabalho diferenciado com os alunos dessa modalidade. Para analisar os dados realizamos agrupamentos que foram definidos em cinco categorias: dados gerais; formação inicial e continuada para atuar na EJA; dificuldades e desafios; comparações entre ensino regular e EJA; e, formação específica para atuar na EJA. Apresentamos nossas análises separando-as nas categorias destacadas. 3. Resultados e discussão 3.1. Dados Gerais Em todos os municípios pesquisados, a maior parte dos profissionais foi do sexo feminino. A faixa etária desses variou bastante, sendo que a grande parte possui entre 40 e 50 anos de idade. Dos 53 professores participantes da pesquisa, 34 responderam que são licenciados e apenas 2 bacharéis, entretanto 17 professores não especificaram seu tipo de formação. O curso de formação na graduação foi bem diversificado em todos os municípios, identificamos professores de diversas áreas. O tempo de atuação como professor variou de um município para outro, porém, a maior parte dos professores, em todos os municípios, trabalham mais de 20 anos na profissão docente. Já o tempo de atuação na EJA foi bem menor em todos os municípios, no geral 15 professores trabalham a menos de um ano nessa modalidade, somente no município de Muqui apresentou algo diferenciado, pois 9 professores atuam na EJA entre 2 a 10 anos. O vínculo empregatício também variou, sendo que muitos trabalham em regime de contrato temporário. aGRADECIMENTOS A todos professores que contribuíram com a pesquisa e aos dirigentes e equipe pedagógica das escolas dos municípios de Alegre, Jerônimo Monteiro, Mimoso do Sul e Muqui. REFERÊNCIAS ARROYO, M. G. Educação de jovens-adultos: um campo de direitos e de responsabilidade pública. In: SOARES, L.; GIOVANETT, M. A.; GOMES, N. L. (Orgs.). Diálogos em Educação de Jovens e Adultos. 2.ed. Belo Horizonte: Autêntica, 2007, p.19-50. BRASIL. MEC / SETEC / PROEJA. Documento Base. Programa nacional de integração da educação profissional com a educação básica na modalidade de educação de jovens e adultos: educação profissional técnica de nível médio/ensino médio. Brasília: SETEC /MEC, 2007. CEARON, N. M.; MENDES. J. O. J. Evasão escolar na Educação de Jovens e Adultos: uma responsabilidade social. Revista da Alfabetização Solidária /Alfabetização Solidária. v. 8. São Paulo: Terceira Margem, 2009. SCHNEIDER, L. A Docência na Educação de Jovens e Adultos: legislação e possibilidades de formação. 2005. Disponível em: <http://www.cereja.org.br/pdf/revista_v/Revista_LediSchneia.pdf>. Acesso em 02 de out de 2011. 3.2. Formação inicial e continuada para atuar na EJA Ao perguntarmos se em sua formação inicial haviam sido preparados de alguma maneira para atuar na EJA, 41 professores responderam que não tiveram nenhum tipo de preparação para atuar com essa modalidade e 12 explicitaram que foram preparados para atuar na EJA. Quando perguntados se já haviam realizado alguma formação continuada específica sobre a modalidade EJA, 32 dos professores responderam não ter realizado nenhum tipo de formação específica sobre essa modalidade e 21 responderam que realizaram formação específica para atuar nessa modalidade. Desses, somente um comentou ter tido na graduação essa preparação os demais apontaram cursos e seminários.

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