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Doenças

Doenças. Exantemáticas. Exantema é uma mancha cutânea com fundo vascular, cuja a causa pode ser infecciosa, alérgica, tóxica ou física. Exantemas virais são comuns em crianças, maioria, doenças autolimitadas e benignas

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Presentation Transcript


  1. Doenças Exantemáticas

  2. Exantema é uma mancha cutânea com fundo vascular, cuja a causa pode ser infecciosa, alérgica, tóxica ou física. • Exantemas virais são comuns em crianças, maioria, doenças autolimitadas e benignas • Análise do tipo de lesão, sinais e sintomas concomitantes → inferir diagnóstico etiológico • Há situações onde exames laboratoriais são necessários para diagnóstico • Doenças exantemáticas clássicas: Sarampo, Escarlatina, Rubéola,Dç de Filatov-Dukes, Eritema infeccioso, Exantema Súbito (Roséola infantum)

  3. Tipos de Lesões • Máculas • Pápulas/ Nódulos • Vesículas/ Bolhas/ Pústulas • Placas • Purpúricas • Petequiais

  4. Exatemas Maculopapulares • Morbiliformes: Pápulas com tamanho variável, avermelhadas, contorno pouco regular, com pele sã de permeio. Ex: Sarampo, exantema súbito, rubéola, reações medicamentosas, echo e coxsackieviroses • Escarlatiniformes: Áreas extensas de vermelhidão difusa sem solução de continuidade, poupa região perioral. Hipertrofia de folículos pilosos, sensação de lixa. Ex: Escarlatina, dengue clássico, queimadura do sol. • Rubeoliforme: Semelhante ao morbiliforme, porém coloração é rósea, pápulas são menores. • Exantemas Papulovesiculares

  5. Diagnóstico • Fundamentado em achados clínicos • Anamnese: vacinação, epidemiologia, uso de medicamentos e soros • Exame físico: características exantema e topografia, associação com adenopatia e heapatoesplenomegalia, estado geral do paciente • Evolução da doença

  6. Sarampo • Doença viral (paramyxovírus), contagiosa, causa vasculite generalizada • Transmissão: pessoa a pessoa através de secreções nasofaríngeas • Tempo de incubação: 8 a 12 dias • Período de transmissão: 4 a 6 dias antes do surgimento do exantema até 4 dias após o aparecimento • Isolamento respiratório (máscara) até 4 dias após surgimento exantema • Pródromo: 3 a 5 dias: Febre alta, mal-estar, tosse seca, coriza, olhos hiperemiados com lacrimejamento e fotofobia. Prostração pode ser intensa.

  7. Enantema é característico, manchas de Koplik Manchas branco-azuladas, pequenas, circundadas por halos vermelhos, 2-3mm, na região oposta aos dentes molares Surge 1 a 2 dias antes do exantema e desaparece 2 a 3 dias depois

  8. 3º a 4º dia de doença surge exantema morbiliforme, primeiramente na face alastrando-se em direção cefalocaudal em 3 dias • Febre e sintomas catarrais acentuam-se no início do exantema. Temperatura normaliza no 4º dia do período exantemático. • O Exantema começa a esmaecer em torno do 3ºa 4º dia, desaparecendo 3 dias após. As lesões tornam-se acastanhadas • Pode haver descamação disseminada 1 a 2 semana após remissão

  9. Morbimortalidade é maior em imunodeficientes, desnutridos e menores que 1 ano Diagnóstico laboratorial ensaio imunoenzimático (EIE/Elisa) para dosagem de IgM e IgG; inibição de hemaglutinação (HI) para dosagem de anticorpos totais; imunofluorescência para dosagem de IgM e IgG; neutralização em placas. Complicações: Laringite, otite, pneumonite, encefalite, miocardite, ceratoconjuntivite Vacina: tríplice viral realizada com 1 ano e reforço com 4 a 6 anos Profilaxia: Vacinação ativa até 72h após contágio, na impossibilidade, gamaglobulina até 5º dia

  10. Escarlatina • Etiologia: Estreptococo β hemolítico do grupo A (Streptococcus pyogenes) • Período de incubação: 2 a 7 dias • Pródromo: 24 a 48h, febre, amigdalite purulenta, língua saburrosa, dor abdominal,vômitos

  11. Exantema escarlatiniforme inicia no pescoço e espalha para membros, aspecto de lixa. Face geralmente poupada • Sinal Filatov • Sinal da Pastia • Língua em framboesa ocorre no 4º a 5º • Após 3 a 4 dias erupção começa a desaparecer, seguida de descamação fina,inicialmente em face com progressão caudal, podendo ser laminar nas regiões palmar e plantar

  12. Diagnóstico • Cultura de swab da garganta em placa de ágar sangue de carneiro. Quando realizado corretamente a sensibilidade é 90 a 95% • Testes rápidos apresentam especificidade > 95%, e sensibilidade 80-90% • ↑anticorpos antiestreptocócicos (Antiestreptolisa O ou anti-DNase B) Tratamento • A Penicilina é a droga de escolha • Eritromicina para pacientes alérgicos a penicilina

  13. Rubéola • Etiologia: Togavírus • Período de incubação: 14 a 21 dias • Período de transmissão: 5 a 7 dias antes do início do exantema até 5 a 7 dias após • Transmissão: Através de contato com as secreções nasofaríngeas de pessoas infectadas, objetos contaminados, sangue e urina • Isolamento: respiratório e contato para casos adquiridos pós-parto até 7 dias após exantema. Crianças com infecção congênita, consideradas infectantes até 1 ano ou até negativar pesquisa de vírus na nasofaringe e urina

  14. Quadro Clínico • Pródromo: 2 a 3 dias, febrícula, astenia, adenopatia retroauricular, cervical e occipital (pode anteceder em até 7 dias o exantema) • Exantema maculopapular róseo, inicia em face e espalha rapidamente para pescoço e tronco atingindo os membros em 24 a 48h. Duração curta em torno de 4 a 5 dias • Sinal de Forscheimer: lesões petequiais em palato mole no início exantema. • 50% casos → esplenomegalia discreta

  15. Diagnóstico • Isolamento do vírus de material da nasofaringe ou urina • Pesquisa de anticorpo IgM e IgG no soro Prevenção Vacina de vírus vivo e atenuado (tríplice viral) com 12meses e reforço com 4 a 6 anos

  16. Eritema InfecciosoQuinta Doença • Parvovírus B19 • Vírus de DNA • Picos de sazonalidade no fim do inverno e primavera. Casos esporádicos ao longo do ano • Tempo de incubação: 4 a 14 dias • Transmissão: via respiratória, sangue e hemoderivados • Patogenia: o vírus tem tropismo pelos precursores eritróides, parada transitória da eritropoiese • Pacientes com anemia hemolítica crônica, problemas na imunidade humoral, QTX para leucemia, transplantados e HIV→ > risco infecção crônica

  17. Manifestações Clínicas • Exantema surge na face, maculopápulas que confluem formando placa vermelho rubra na região de bochechas ( face esbofeteada). Após 1 a 4 dias evolui para MMSS e MMII, inicialmente, face extensora e após flexora e tronco. Ocorre clareamento central das lesões maculares (aspecto rendilhado) • Exantema pode persistir por mais de 10 dias • Recidiva da erupção cutânea com exposição ao sol, estresse, calor e exercícios • Palmas das mãos e plantas dos pés são poupados • Evolução em geral é afebril, pode haver artralgias e artrites (joelhos, mãos, punhos e tornozelos)

  18. Outras manifestações Parvovírus B19 • Síndrome papular purpúrica “em luvas e meias” • Febre, prurido, eritema, edema doloroso nas extremidades distais em luvas e meias, seguida por petéquias acrais e lesões orais • É autolimitada e desaparece em dentro de poucas semanas • Crise Aplásica transitória • Miocardite • Danos fetais, hidropsia, parto prematuro e aborto

  19. Diagnóstico • Manifestação clínica • Sorologia: IgM anti-B19, persiste por 6 a 8 semanas • O vírus não pode ser isolado em cultura • PCR ou hibridização de ácido nucléico

  20. Tratamento • Não há terapia antiviral específica • IVIG usada para tartar epsódios de anemia e crise aplásica em crianças imunocomprometidas • Não há vacina disponível. Prevenção A erupção e a artropatia são pós-infecciosos, imunomediados, sendo assim as crianças não precisam serem isoladas das atividades escolares ou creches

  21. Exantema SúbitoRoséola infantum • Etiologia: Herpes vírus 6 (Tipo A e B) e 7 • Período de incubação: 5 a 15 dias • Período de transmissão: durante a fase de viremia, principalmente no período de febre • Transmissão: adultos excretam vírus na saliva • Período de incubação: 5 a 15 dias

  22. Manifestações Clínicas • Pródomo: quando presente, rinorréia, inflamação leve da faringe, vermelhidão conjuntival discreta. Linfoadenopatia cervical leve • Febre alta, 37,9º- 40º que persiste por 3 a 5 dias, desaparece de forma abrupta ou em 24 a 36h • Convulsão febril • Exantema surge 12 a 24h após desaparecimento da febre. O exantema é maculopapular róseo inicialmente em tronco e espalha para pescoço, face e extremidades proximais e desaparece em 1 a 3 dias. • Em alguns casos o exantema pode não ser notado • Acomete crianças de 6 meses a 3 anos

  23. Diagnóstico • Cultura • Sorlogia • PCR

  24. Varicela • Etiologia: Vírus da varicela-zoster • Transmissão: Pessoa a pessoa, através de contato direto ou secreções respiratórias e contato com lesões. • Transmitida indiretamente através de objetos contaminados com secreções de vesículas e membranas mucosas de pacientes infectados. • Período de incubação: 10 a 21 dias • Período de transmissão: 1 a 2 antes das erupções até a formação de crostas de todas as lesões • Isolamento respiratório e contato

  25. Manifestações Clínicas • Pródomo: febre baixa, cefaléia, anorexia e vômito, podendo durar de horas até três dias. • Característica marcante é o pleomorfismo das lesões • Erupção inicia em face com máculas eritematosas→ pápulas → vesículas umbilicadas → crostas • Estas lesões aparecem em surtos e são pruriginosas. Centrípetas. • Acometimento de couro cabeludo, mucosas orais e genitais é frequente • Crosta permanecem por 5 a 7 dia e caem, deixando uma mácula branca transitória

  26. Complicações • Infecção bacteriana secundária • Pneumonite intersticial • Encefalite: pode preceder exantema, geralmente aparece 3 a 8 dias após início do exantema • Ataxia cerebelar • Manifestações hemorrágicas • Síndrome de Reye • Na gravidez: aborto, coriorretinite, meningoencefalite, morte

  27. Diagnóstico • Principalmente através do quadro clínico-epidemiológico. O vírus pode ser isoladodas lesões vesiculares durante os primeiros 3 a 4 dias de erupção. • Diagnóstico laboratorial • Os exames laboratoriais não são utilizados para confi rmação ou descarte dos casos de varicela mas podem ser utilizados para o diagnóstico diferencial em casos graves. • Os testes mais utilizados são o ensaio imunoenzimático (EIE), aglutinação pelo látex (AL) e a imunofluorescência indireta (IFI). A identificação do vírus Varicella-zoster realizada através da cultura do líquido vesicular.

  28. Tratamento • Sintomático: anti-histamínicos sistêmicos para atenuar o prurido e banhos de permanganato de potássio na diluição de 1:40 mil. • infecção secundária, recomenda-se o uso de antibióticos sistêmicos. • Tópico: compressas de permanganato de potássio (1:40 mil) ou água boricada a 2%, várias vezes ao dia.

  29. Específico: antivirais (aciclovir) • indicado apenas para casos de evolução moderada ou grave em maiores de 12 anos, com doença cutânea ou pulmonar crônica. • Não está indicado casos de varicela não complicada, • discutível a utilização em gestantes. • Crianças imunocomprometidas → Aciclovir intravenoso

  30. Prevenção • Vacina antivaricela > 12meses • 12meses a 12anos→ 1 dose da vacina • > 12 anos → 2 doses • Vacinação universal contra a varicela não é realizada no Brasil, exceto nas populações indígenas. • A vacina é recomendada em caso de surto nas populações indígenas a partir dos 6 meses e para a prevenção da doença em indivíduo susceptível de qualquer idade, até 96 horas após a exposição a uma fonte de infecção, desde que seja integrante de grupo de risco para as formas graves da doença • VZIG: crianças imunocomprometidas, mulheres grávidas, RN expostos varicela materna (1 a 5 dias antes e 48h após parto), no máximo até 96h após exposição

  31. Doença de Kawasaki • É uma vasculite de artérias de pequeno e médio calibre • Autolimitada • Não conseguiu detectar nenhum agente etiológico. • Vários agentes infecciosos possam desencadear em um hospedeiro suscetível uma vasculite generalizada mediada imunológicamente

  32. Manifestações Clínicas • Febre elevada que persiste por mais 2 semanas • Congestão conjuntival bulbar bilateral, sem exsudato • Eritema de mucosa oral e faríngea, língua em framboesa, lábios secos e fissurados • Eritema (maculopapular, polimorfo ou escarlatiniforme) edema mãos e pés • Linfoadenopatia cervical • Descamação periungueal dos dedos das mãos e pés começa 1 a 3 semanas após início da doença • Envolvimento cardíaco: miocardite, pericardite, aneurisma de artérias coronarianas(25% pctes não tratados)

  33. Fases Evolutivas • Fase Aguda: Dura 1 a 2 semanas, caracterizada por febre e sinais agudos da doença. • Fase Subaguda: prolonga-se por 3 a 4 semanas. Início descamação da pele dos dedos das mão e dos pés. Detecção dos aneurismas e trombocitose • Fase de Convalescença: Começa quando todos os sinais clínicos desaparecem e contínua até que VHS normalize, 6 a 8 semanas após início da doença

  34. Critérios diagnósticos • Febre por mais de 5 dias • Hiperemia conjuntival sem exsudato • Alterações de mucosa oral • Hiperemia difusa de orofaringe • língua em framboesa • lábios secos e fissurados • Alteracões de extremidades • Hiperemia de palmas e plantas • Edema de mãos e pés • Descamação da pele dos dedos e artelhos • Adenomegalia uni ou bilateral • Exantema polimorfo não bolhoso

  35. Diagnóstico • Febre por mais de 5 dias + 4 das outras 5 características Tratamento • Objetivo: reduzir inflamação dos vasos e previnir trombose • Imunoglobulina: 1g/kg por 2 dias ou 2g/kg em dose única em 10-12h • Febre persiste ou recorre (10%)→ segunda dose de 1 ou 2g/kg • Pequeno grupo resistente a 2ºdose → pulsoterapia com metilprednisolona com ou sem ciclofosfamida • AAs: 3 a 5 mg/kg/dia dose única

  36. O prognóstico depende do tamanho dos aneurismas

  37. Obrigada! Dra khristiani UTI-Pediátrica

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