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Epidemiologia

Epidemiologia. Camila Mares Guia Brandi residecoadm.hu@ufjf.edu.br. O que é EPIDEMIOLOGIA?. EPI=SOBRE. DEMO=POPULA ÇÃO. LOGIA=ESTUDO. DOEN ÇAS. CAUSAS. História da epidemiologia.

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Presentation Transcript


  1. Epidemiologia . Camila Mares Guia Brandi residecoadm.hu@ufjf.edu.br

  2. O que é EPIDEMIOLOGIA? EPI=SOBRE DEMO=POPULAÇÃO LOGIA=ESTUDO DOENÇAS CAUSAS

  3. História da epidemiologia • A epidemiologia originou-se das observações de Hipócrates feitas há mais de 2000 anos de que fatores ambientaisinfluenciam a ocorrência de doenças. Entretanto, foi somente no século XIX que a distribuição das doençasem grupos humanos específicos passou a ser medida em larga escala.

  4. História da Epidemiologia • A abordagem epidemiológica que compara os coeficientes (ou taxas) de doenças em subgrupos populacionais tornou-se uma prática comum no final do século XIX e início do século XX. • A sua aplicaçãofoi inicialmente feita visando o controle de doenças transmissíveise, posteriormente, no estudo das relações entre condições ou agentes ambientais e doenças específicas.

  5. História da Epidemiologia • Na segunda metade do século XX, esses métodos foram aplicados para doenças crônicas não transmissíveis tais como doença cardíaca e câncer, sobretudo nos países industrializados.

  6. Primeiras observações epidemiológicas • John Snow identificou o local de moradia de cada pessoa que morreu por cóleraem Londres entre 1848-49 e 1853-54 enotouuma evidente associação entre a origem da água utilizada para beber e as mortes ocorridas. • A partir disso, Snow comparou o número de óbitos por cólera em áreas abastecidas por diferentes companhias e verificou que a taxademorte foi mais alta entre as pessoas que consumiam água fornecida pela companhia Southwark.

  7. Primeiras observações epidemiológicas • Baseado nessa sua investigação, Snow construiu a teoriasobre a transmissão das doenças infecciosasem geral e sugeriu que a cólera era disseminada através da água contaminada. • Dessa forma, foi capaz de propor melhorias no suprimento de água, mesmo antes da descoberta do micro-organismo causador da cólera; além disso, sua pesquisa teve impacto direto sobre as políticas públicas de saúde.

  8. Primeiras observações epidemiológicas • Ficou demonstrado que, desde 1850, estudos epidemiológicos têm identificado medidas apropriadas a serem adotadas em saúde pública.

  9. A epidemiologia - Conceitos • Epidemiologia é uma ciência que utiliza métodos quantitativos para o estudo dos problemas de saúde. • Ramo das ciências da saúde que estuda, na população, a ocorrência, a distribuição e os fatores determinantes dos eventos relacionados a saúde. (PEREIRA, 1995).

  10. C Compreendendo o conceito de epidemiologia! • Médico • Investigar alterações no organismo • Exame clínico • Solicita exames complementares • Chega a um diagnóstico • Indica prescrição • Epidemiologista • Investigar o agravo na população • Freqüência e distribuição da doença • Informações - dados • Hipóteses de fatores determinantes • Associação fator-doença • Profilaxia

  11. Problema Epidemiológico • Em epidemiologia, o problema tem origem quando doenças acometem grupos humanos. • É a necessidade de remover fatores ambientais contrários à saúdeou de criar condições que a promovam, que determina a problemática própria da epidemiologia.

  12. Alvo do estudo epidemiológico • O alvo de um estudo epidemiológico é sempre uma população humana, que pode ser definida em termos geográficos ou outro qualquer. • Por exemplo, um grupo específico de pacientes hospitalizados ou trabalhadores de uma indústria. • Em geral, a população utilizada em um estudo epidemiológico é aquelalocalizadaem uma determinada área ou país em um certo momento do tempo.

  13. Epidemiologia clínica • A epidemiologia está, também, preocupada com a evolução e o desfecho (história natural) das doenças nos indivíduos e nos grupos populacionais. • A aplicação dos princípios e métodos epidemiológicos no manejo de problemas encontrados na prática médica com pacientes, levouao desenvolvimento da epidemiologia clínica.

  14. Epidemiologia Tradicionalmente dividida: • Descritiva: estuda a frequência e a distribuição dos parâmetros de saúde ou de fatores de risco das doenças nas populações. • Analítica: testa hipóteses de relações causais

  15. Estado de saúde das populações • A epidemiologia é frequentemente utilizada para descrever o estado de saúde de grupos populacionais. • O conhecimento da carga de doenças que subsiste na população é essencial para as autoridades em saúde. • Esse conhecimento permite melhor utilização de recursos através da identificação de programas curativos e preventivosprioritáriosà população.

  16. Estado de saúde da população

  17. Medir saúde e doença • Medir saúde e doença é fundamental para a prática da epidemiologia. • Diversas medidas são utilizadas para caracterizar a saúde das populações. • Oestado de saúde da população não é totalmente medido em muitas partes do mundo, e essa falta de informaçõesconstitui um grande desafio para os epidemiologistas.

  18. Dados • Existe a necessidade de dados fidedignos e completos para gerar as informações. • Registro dos dados: - Forma contínua: óbitos, nascimentos, doenças de notificação obrigatória; - Forma periódica: recenseamento da população; - Forma ocasional: pesquisas realizadas com fins específicos: conhecer a prevalência da hipertensão arterial em uma comunidade, em determinado momento.

  19. Dados • Dados relevantes à saúde: - População: número de habitantes, idade, sexo, etc; - Sócio-econômicos: renda, ocupação, classe social, tipo de trabalho, condições de moradia e alimentação; - Ambientais: poluição, abastecimento de água, tratamento de esgoto, coleta e disposição de lixo; - Serviços de saúde: hospitais, ambulatórios, unidades de saúde, acesso aos serviços; - Morbidade: doenças que ocorrem na comunidade e; - Eventos vitais: óbitos, nascidos vivos e mortos. • Esses dados refletem a saúde – ou ausência dela – da população que se deseja estudar.

  20. Limitações • “Ponta do iceberg” - Refere-se a uma característica desses dados, ou seja, tanto morbidade quanto a mortalidade (especialmente a última) representam apenas uma parcela da população, a que morre ou a que chega ao serviço de saúde e tem seu diagnóstico feito e registrado corretamente.

  21. Ponta do iceberg

  22. Medidas de saúde • Existe dificuldade em medir saúde • Para avaliar o nível de saúde de uma população buscam-se os dados negativos (não-saúde): MORTE, DOENÇA E AGRAVOS

  23. Medindo a falta de saúde • “Saúde é um estado de completo bem-estar físico, mental e social e não apenas a mera ausência de doença”. • O termo “doença” compreende todas as mudançasdesfavoráveis em saúde, incluindo acidentes e doenças mentais. • Várias medidas da ocorrênciade doenças são baseadasnos conceitos fundamentais de incidência e prevalência.

  24. Medindo a falta de saúde • Um importante fator a considerar no cálculo das medidas de ocorrência de doenças é o total de pessoas expostas, ou seja, indivíduos que podem vir a ter a doença. Idealmente, esse número deveria incluir somente pessoas que são potencialmente suscetíveis de adquirir a doença em estudo. • Por exemplo, os homens não deveriam ser incluídos no cálculo da ocorrência de câncer de colo uterino.

  25. População de risco no estudo de carcinoma de colo uterino

  26. Risco e Fator de Risco • Devido ao seu caráter eminentemente observacional, a lógica da moderna epidemiologiaestrutura-se em torno de um conceito fundamental – RISCO - e de um conceito correlato – FATOR DE RISCO. • De modo simplificado podemos dizer que o objeto da epidemiologia é “o risco e seus determinantes”. .

  27. Risco • Refere-se ao conceito epidemiológico do conceito matemático de probabilidade. • É a probabilidade de ocorrência de uma doença, agravo, óbito ou condição relacionada à saúde (incluindo cura, recuperação ou melhora), em uma população ou grupo, durante um período de tempo determinado.

  28. Risco • É estimado sob a forma de uma proporção (razão entre duas grandezas, na qual o numerador se encontra necessariamente contido no denominador). • A definição epidemiológica de risco compõe-se obrigatoriamente de três elementos: • ocorrência de casos de óbito/doença/saúde (numerador) • base de referência populacional (denominador) • base de referência temporal (período)

  29. Fator e marcador de risco • Fator de risco – cujo efeito pode ser prevenido (sedentarismo, obesidade, fumo, colesterol alto, contraceptivos orais para a doença coronariana) • Marcadores de risco – atributos inevitáveis, já dados, cujo efeito encontra-se, portanto, fora da possibilidade de controle (sexo e grupo étnico).

  30. Indicadores • As informações epidemiológicas (riscos, fatores de risco, etc) normalmente são apresentadas sob a forma de Indicadores de Saúde. • A construção de indicadores de saúde é importante para: • Analisar a situação atual de saúde; • Fazer comparações; • Avaliar mudanças ao longo do tempo.

  31. Indicadores • Os indicadores de saúde podem ser expressos em frequência absoluta ou frequência relativa. • Números absolutos não são utilizados para avaliar o nível de saúde, pois não levam em conta o tamanho da população. • Desta forma, os indicadores de saúde são construídos por meio de razões (frequências relativas), em forma de proporções ou coeficientes.

  32. Indicadores de Saúde • São construídos a partir de: • Dados relativos a eventos vitais (nascimentos, óbitos, etc); • Estrutura da população; • Morbidade (doenças); • Serviços e atividades sanitárias.

  33. Tipos de Indicadores em Saúde: • Demográficos • Socioeconômicos • Mortalidade • Morbidade e fatores de risco • Recursos • Cobertura.

  34. Indicadores de Saúde 1 – Demográficos Exemplos: • População total • Razão de sexos • Proporção de idosos • Grau de urbanização

  35. Indicadores de Saúde 2 – Socioeconômicos Exemplos: • Taxa de analfabetismo • Proporção de pobres • Níveis de escolaridade • Taxa de desemprego • Taxa de trabalho infantil

  36. Indicadores de Saúde 3- Mortalidade Exemplos: • Taxa de mortalidade infantil • Taxa de mortalidade por causa específica • Taxa de mortalidade por causas externas • Taxa de mortalidade por acidentes de trabalho

  37. Indicadores de Saúde 4- Morbidade e fatores de risco Exemplos: • Incidência de febre amarela • Taxa de incidência de doenças relacionadas ao trabalho • Prevalência de pacientes em diálise (SUS) • Proporção de nascidos vivos por idade materna

  38. Indicadores de Saúde 5- Recursos Exemplos: • Número de leitos por habitante • Gasto médio por atendimento ambulatorial • Gasto público com saúde, como proporção do PIB • Gasto federal com saneamento

  39. Indicadores de Saúde 6- Cobertura Exemplos: • Proporção de partos cesáreos • Número de consultas médicas SUS por habitante • Coberta de planos e seguros privados de saúde suplementar • Cobertura vacinal no primeiro ano de vida

  40. Indicadores de Saúde • Os coeficientes mais utilizados na área da saúde baseiam-se em dados sobre doenças (morbidade) e sobre eventos vitais (nascimentos e mortes).

  41. Coeficientes de Morbidade • Coeficiente de incidência • Coeficiente de prevalência • Coeficiente de letalidade

  42. Coeficientes de Morbidade • Baseiam-se em dados sobre doenças • Consegue-se inferir os riscos de adoecer a que as pessoas estão sujeitas. • Coeficiente geral de morbidade: Coeficiente Morbidade = n° casos da doença/período população da mesma área/período

  43. Coeficientes de Incidência • Representa o risco de ocorrência (casos novos) de uma doença na população; • Pode ser calculado por regra de três ou através da seguinte fórmula: CI = N° casos novos da doença/período________ N° pessoas expostas ao risco da doença/período

  44. Coeficientes de Incidência • Oriundos de uma população sob risco de adoecimento, ao longo de um determinado período de tempo • Medem a freqüência com que as pessoas adoecem independentemente do tempo que ficam doentes • Énecessário que cada indivíduo seja observado em no mínimoduas ocasiões: t0 (“sadio”)---------------------------------------- t (caso novo)

  45. Taxa de ataque ou incidência • O termo “taxa de ataque” é freqüentemente utilizado, ao invés de incidência, durante uma epidemia de doença em uma população bem definida em um curto período de tempo. • A taxa de ataque pode ser calculada como o número de pessoasafetadasdividido pelo número de pessoas expostas.

  46. Coeficiente de prevalência • Representa o número de casos presentes (novos + antigos) em determinada população, em um período de tempo determinado. • Descreve a força com que subsistem as doenças nas coletividades • Descreve a proporção da população afetada por uma doença em um momento determinado CP = _N° de casos novos + antigos da doença/período_ População da área/período

  47. Coeficiente de prevalência • A prevalência pode ser afetada por casos de pessoas que imigram (entram) na comunidade e por casos que saem (emigram), por curas e óbitos; Cura Óbito Emigração Casos novos Imigração Prevalência

  48. Incidência x Prevalência

  49. Incidência x Prevalência

  50. Coeficiente de Letalidade • A letalidade mede a severidadede uma doença e é definida como a proporção de mortesdentre aqueles doentespor uma causa específica em um certo período de tempo. CL = __N° óbitos por determinada doença/período_ N° de casos da doença/período • Pode ser uma característica da doença: Ex: Raiva Humana: 100% de letalidade

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