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Estudo de Utilização de Medicamentos em Colaboradores de uma Instituição de Ensino Superior do Sul de Santa Catarina. Área da Saúde. ALANO, Graziela M. 1,2 ; GALATO, Dayani 1 ; TRAUTHMAN, Silvana 1
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Estudo de Utilização de Medicamentos em Colaboradores de uma Instituição de Ensino Superior do Sul de Santa Catarina. Área da Saúde. ALANO, Graziela M.1,2; GALATO, Dayani1; TRAUTHMAN, Silvana1 1 Professora do Curso de Farmácia e membro do Núcleo de Pesquisa em Atenção Farmacêutica e Estudos da Utilização de Medicamentos. UNISUL, Campus de Tubarão. Colaboradora de Projeto de Pesquisa - PUIP 2 Proponente do Projeto de Pesquisa - PUIP • Resultados • Quadro 01. Número de medicamentos utilizados pelos colaboradores • Os indivíduos que utilizam medicamentos de forma esporádica usam em média apenas um medicamento quando • necessário o alívio de um transtorno (±1,236). • Quadro 02. Número médio de problemas de saúde, medicamentos e doses utilizadas por colaborador • Houve ausência de transtorno de saúde para a maioria 56,3%, ocorrência de apenas um problema de saúde em 28,2% e de 2 à 5 problemas de saúde em 15,5% dos entrevistados. • Figura 02. Medicamentos utilizados pelos colaboradores segundo a classificação Anatomic Therapeutic Chemistry – ATC • RISCO DE PROBLEMAS RELACIONADOS AOS MEDICAMENTOS ENTRE OS COLABORADORES • Um colaborador teve ao menos três dos critérios de risco sugeridos por Langford e colaboradores(2006) e foi acompanhado pelo Serviço de Atenção Farmacêutica. • RELAÇÃO ENTRE PERFIL DOS COLABORADORES E USO DE MEDICAMENTOS/PROBLEMAS DE SAÚDE • Houve associação entre ser do gênero feminino e ser polimedicado (p=0,0393) e ter 3 ou mais problemas de saúde (p=0,0208). Indivíduos acima de 35 anos de idade apresentaram relação significativa em usar medicamentos de modo contínuo (p=0,0289) e ter menos de 35 anos associou-se ao uso de medicamentos de modo esporádico (p=0,0130). • Conclusões • Os resultados demonstraram que os entrevistados não eram polimedicados, mas utilizavam medicamentos de uso esporádico. Observou-se que possuir mais de 35 anos e ser mulher são fatores preditores para o uso de medicamentos. A população estudada não apresentou fatores de risco para o desenvolvimento de PRM segundo os critérios adotados. • REFERÊNCIAS • BAENA, M.I.; OLMOS, J.M.; FAUS, M.J.; MARTÍNEZ, F.M. Seguimiento farmacoterapéutico integral de pacientes em el sistema sanitário. Revista Pharmaceutical Care Espana, v. 4, n. 5, p. 325-332, 2002. • BRANT, L.C.; GOMEZ, C.M. O sofrimento e seus destinos na gestão do Trabalho, Ciência e Saúde Coletiva, v. 10, n. 4, p.939-952, 2005. • LANGFORD, J; JORGENSON, D.; KWAN, D.; PAPOUSHEK, C. Implementation of a sef-administered questionnaire to identify patients at risk for Medication-Related Problems in a Family Health Center. Pharmacotherapy, v. 26, n. 2, p. 260-268, 2006. • COMITÉ del Consenso (España). Segundo Consenso de Granada sobre Problemas Relacionados con Medicamentos. Ars Pharmaceutical, v. 43, n.3-4, p. 175-184, 2002. Introdução O trabalho com o passar dos tempos foi sendo alteradotornando-se mais leve do ponto de vista físico, mas do ponto de vista psicológico tem se tornado cada vez mais árduo e pesado (BRANT;GOMEZ, 2005). Poucos trabalhos têm sido apresentados na literatura sobre a avaliação da saúde de trabalhadores da educação, os poucos que existem versam sobre a saúde do professor. O uso demedicamentos na população acadêmica não é fruto apenas das prescrições médicas, neste ambiente, fatores como a automedicação induzida por colegas de serviço também é muito comum (BRANT;GOMEZ, 2005). Dessa forma, os tratamentos com medicamentos podem gerar diversos efeitos indesejáveis e é evidente que a segurança no uso dos medicamentos é uma questão que chama a atenção e, por isso, é muito conhecida eestudada (BAENA et al., 2002). O 2º Consenso de Granada (2002) define Problemas Relacionados aos Medicamentos (PRM) como problemas de saúde, entendidos como resultados clínicos negativos, devidos à farmacoterapia que, provocados por diversas causas, conduzem ao não alcance do objetivo terapêutico ou ao aparecimento de efeitos não desejados (COMITÊ, 2002). Langford e colaboradores (2006) desenvolveram um instrumento de auto-administração que é eficaz na identificação de indivíduos que possuem riscos de ter um PRM e, por esta razão, foi aplicado numa instituição de Ensino Superior para facilitar a colaboração dos farmacêuticos que atuam no Serviço de Atenção Farmacêutica. Objetivos Conhecer o perfil de utilização de medicamentos dos colaboradores de uma instituição de ensino superior visando determinar orisco de possuir problemas relacionados aos medicamentos,identificar os problemas de saúde e conhecer o perfil de utilização de medicamentos. Metodologia Resultados Foram entrevistados 213 colaboradores da instituição de Ensino Superior, com idade média de 35,4 (± 10, 19)sendo70, 4% mulheres.A maioria era funcionário (70%) apenas 26,8% eram professores. Figura 01. Distribuição dos problemas de saúde mais comuns entre os colaboradores Apoio Financeiro: CNPq/MS e UNISUL