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Energias Renováveis e Eficiência Energética Seminário APE 05 /06/2007

Energias do Futuro – Desafios do Presente Francisco Saraiva III Dia Regional Norte do Engenheiro Mirandela - 20 /10/2007. Energias Renováveis e Eficiência Energética Seminário APE 05 /06/2007. Sustentabilidade Energética. EUA: State of the Union 2007.

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Energias Renováveis e Eficiência Energética Seminário APE 05 /06/2007

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  1. Energias do Futuro – Desafios do Presente Francisco Saraiva III Dia Regional Norte do Engenheiro Mirandela - 20/10/2007 Energias Renováveis e Eficiência Energética Seminário APE 05/06/2007

  2. Sustentabilidade Energética

  3. EUA: State of the Union 2007 União Europeia: Pacote para a Energia 2007 G8, IEA Outlook, Stern Review O panorama energético mudou

  4. Portugal Consumo Mundial de Energia Índia + China: 40% da população mundial • Consumo mundial de energia primária cresceu mais de 50% desde 1980 • Muitos estudos indicam que provavelmente o consumo energético mundial duplicará até 2050

  5. Recursos energéticos “tradicionais” - petróleo • Reservas concentradas em algumas regiões do Mundo Estimated Ultimate Recovery (EUR) - 2005 Fonte: BGR (2006) • Preços influenciados por um grande número de factores (OPEP, capacidade de extracção e refinação, ...) • Produção poderá deixará de crescer dentro de 10-15 anos

  6. Recursos energéticos “tradicionais” - gás natural • Grande concentração geográfica das reservas mundiais Reservas provadas (fim de 2005) Fonte: WEC, SER (2007) Reservas estimadas em mais de 130 anos, ao ritmo actual de consumo • Preços indexados ao petróleo • Rendimento elevado das tecnologias de produção de electricidade a GN (CCGT) • Energia mais amiga do ambiente (face a carvão e petróleo)

  7. Recursos energéticos “tradicionais” - carvão • Abundante e bem distribuído Reservas provadas (10 maiores produtores) Fonte: WEC, SER (2007) Reservas estimadas em 150 anos, ao ritmo actual de consumo • Relativa estabilidade de preço • Segundo a Agência Internacional de Energia (AIE) o carvão será a energia primária com maior crescimento até 2030 • Mas .... grande emissor de CO2

  8. Preços internacionais Petróleo a 80-90 USD/bbl Fonte: WEC, SER (2007)

  9. ONDA DE CALOR NA EUROPA FURACÃO KATRINA 2003 NEVE NA TURQUIA 2005 2006 O Clima está a mudar ...

  10. Segundo projecções da CE ... sem uma inflexão das políticas da energia e dos transportes: Até 2030 • a dependência da UE relativamente às importações de energia passaria dos actuais 50% do consumo total de energia para 65% • as emissões de CO2 da UE aumentariam 5% é necessário assegurar sustentabilidade ao sistema energético ...

  11. Segurança de abastecimento DEPENDÊNCIA DAS IMPORTAÇÕES DE PETRÓLEO E GÁS Alterações climáticas Competitividade CUSTO TOTAL DA ENERGIA EMISSÕES DE CO2 Sustentabilidade Energética Os factores chave

  12. Sustentabilidade Energética Como alcançar uma economia com energia eficiente e de baixo teor de carbono e enfrentar os três desafios da sustentabilidade ? • Que política energética? • Qual o papel da electricidade?

  13. Política Energética Europeia

  14. O novo paradigma energético europeu • Eficiência energética • Energias endógenas e renováveis • Tecnologias limpas de produção termoeléctrica

  15. Política Energética para a Europa Comissão Europeia – “Energy Package” 10.Janeiro.2007Conselho Europeu – Reunião da Primavera de 2007 – 8/9.Março • 20% de poupança do consumo de energia primária em 2020(relativamente a BAU) • 20% de energia renovável na UE em 2020 relativamente ao consumo total • meta obrigatória para os biocombustíveis em todos os EM: 10% • corresponde a 34% de energia renovável na electricidade • 20% de redução das emissões GEE em 2020(relativamente a 1990) • aumento para 30% se outros países industrializados se comprometerem com o mesmo objectivo

  16. Quota renovável Directiva de 1997 Metas Indicativas 2010 Road Map de 2007 Metas Obrigatórias 2020 Energia total 12% 20% Electricidade 21% 34% Energias Renováveis Evolução em 10 anos (1997-2007) • mais ambição • visão de mais longo prazo • cumprimento obrigatório Nova Proposta de Directiva em 2007?

  17. O Papel da Electricidade

  18. www.eurelectric.org Sinergias Energias Renováveis Eficiência Energética + Segurança de abastecimento (menor dependência das importações) + Protecção do ambiente(menores emissões de CO2) O Papel da Electricidade • A electricidade pode: • ser usada em quase todas as aplicações energéticas • ser produzida com tecnologias limpas, incluindo renováveis • ter ganhos de eficiência(produção, transporte, consumo) Europa energeticamente mais sustentável

  19. Lado da Procura Indústria Veículos Híbridos Transporte Ferroviário Electrodomésticos Motores Bombas de Calor Iluminação Promover a eficiência energética no consumo

  20. Lado da Procura Hoje 85% das lâmpadas para iluminação residencial são incandescentes Iluminação Eficiente com tecnologias avançadas Source: LABORELEC

  21. Lado da Procura t CO2/ano Emissões de CO2 Dependência de Petróleo/Gás 6 5 4 3 2 1 0 2005 2020 2030 Fuelóleo Gás B. Calor Impacto do uso de Bombas de Calor Fonte: EURELECTRIC – Estudo Role of Electricty

  22. Lado da Procura Electricidade de baixo teor de carbono substitui combustíveis fósseis no sector dos transportes através dos PHEVs Reduz as emissões de CO2 e a dependência do petróleo/gás Source: Toyota “Plug-in Hybrid Electric Vehicles (PHEV)“ Podemos ter automóveis movidos a energia renovável !

  23. Lado da Oferta Renováveis Combustíveis fósseis Produção de baixo teor de carbono

  24. Lado da Oferta electricidade renovável HídricaBiomassa EólicaSolar térmicaFotovoltaica

  25. Lado da Oferta electricidade - termoeléctrica Fuelóleo Carvão CCGT NOVO mix ? 1973 > 2010 Década 1990 Choque petrolífero Preocupações com ambiente UNFCCC(92) / Kyoto (97) Preocupações com diversificação de combustíveis segurança de abastecimento Fuelóleo perde competitividade Carvão: emissões de CO2 Ressurgimento do carvão Novas soluções tecnológicas Procura de tecnologias mais eficientes e mais limpas (CCGT)

  26. Até 2015: 12 projectos de demonstração (com incentivos) • Até 2020: Todas as novas centrais a carvão equipadas com CCS UE Energy Package 2007 Lado da Oferta electricidade - termoeléctrica Carvão com CCS (Captura e Armazenamento de CO2) Fonte: EURELECTRIC (RoE), VGB Powertech

  27. Lado da Oferta electricidade - termoeléctrica CCS - Captura e Armazenamento de CO2 Fonte: TOTAL

  28. Portugal

  29. Dependência energética (Portugal) Estrutura do Consumo de Energia Primária (CEP) em 2005 CEP: 27 Mtep As Importações representaram 85% do CEP * * Sem entrar em conta com o saldo importador de electricidade (587 ktep – 2,2% do CEP), resultante de decisões baseadas em critérios de racionalidade económica. • Em 2005 o CEP cresceu 2,3%; • Em 2006 o consumo de gás natural decresceu 4% (em parte devido ao regime hidrológico de 2005 (muito seco)).

  30. AS NOVAS METAS ENERGIA E ALTERAÇÕES CLIMÁTICAS – MAIS INVESTIMENTO, MELHOR AMBIENTE MEI - 16.Fev.2007 Política Energética Nacional • Eficiência energética – poupança de 10% do consumo energético em 2015 • Electricidade de base renovável de 39% para 45% do consumo em 2010 • Biomassa(5 a 10%) nas centrais de Sines e do Pego até 2010; • Biocombustíveis nos transportes rodoviários: 10% (5,75%) em 2010 • Centrais a carvão limpoa partir de 2014

  31. Eficiência energéticaelectricidade - consumo Consumo final de electricidade Potencial de poupança anual Fonte: REN

  32. Eficiência energéticaelectricidade - consumo cenário com medidas de gestão da procura, necessárias ao cumprimento dos objectivos da Directiva 2006/32/CE (poupança de 9% do consumo médio anual do período 2003-2007, a alcançar até ao final de 2016) TWh 90 85 80 BAU 75 70 Eficiência 65 60 55 poupança no consumo de electricidade superior a 4000 GWh(a partir de 2016) 50 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 Evolução da procura de electricidade Cenários REN

  33. Eficiência energéticaelectricidade - transporte ~15% das perdas totais nas redes GWh % As perdas da RNT dependem de: • Perfis de consumo • Localização da produção • Regime hidrológico • Reforços da rede • Trocas e circulação Portugal/Espanha Perdas na RNT Rede de Transporte das mais eficientes da Europa PNAC 2006: Redução até 2010 das perdas nas redes de transporte e distribuição: de 9.3% para 8.6%

  34. Eficiência energéticaelectricidade - produção IPH % 70 1,1 IPH 60 1,0 55% 50 0,9 49% 49% 46% 44% 42% 40 0,8 30 0,7 2000 2006 2010 2015 2030 Fim das centrais a fuelóleo Integração no sistema de novos grupos CCGT (60%) Integração no sistema de novos grupos a carvão com rendimento de: ~ 50% (se não tivessem CCS) ~ 40% (com CCS) Rendimento do parque termoeléctrico

  35. Energia renovávelelectricidade Por recurso renovável TWh 30 25 Remanescente 20 * 15 2007-2030 10 2006 * 5 *Cogeração e RSU (renovável): potencial desconhecido 0 Solar Ondas Eólica Biogás Hídrica RSU (renov) Biomassa Cogeração (renov) Total Potencial (identificado / aproveitado) • O mais aproveitado: Hídrica • O maior potencial: Solar: mas menos competitivo (FV) • O maior crescimento: Eólica, Cogeração > Biomassa > Hídrica, Solar (T)

  36. Energia renovávelelectricidade - produção IPH=1.22 (1997) IPH=1.0 (MR) Produção renovável de electricidade Cenário REN

  37. Energia renovávelelectricidade - produção - hídrica • Mais renovável intermitente (eólica, ...) • Mais flexibilidade de operação do sistema produtor (reserva operacional) • Mais capacidade de armazenamento de energia • ... Mais hidroelectricidade

  38. Hidroelectricidade Potencial utilizado (em potência) Objectivo para 2020: > 7000 MW(70% do Potencial)

  39. MW PNBEPH PRO em construção ou decidido PRE 2006 2020 PRE PRO não revers. PRO revers. Hidroelectricidade 2006 ... 2020 (potência)

  40. Potência Entrada em serviço • Picote (reforço de potência) • Bemposta (reforço de potência) • Alqueva (reforço de potência) • Baixo Sabor • Ribeiradio 231 MW 181 MW 260 MW rev 170 MW rev 70 MW 2010 2010 2012 2012 2013 Produção (*) – Líquida de bombagem Hidroelectricidade Nova capacidade em contrução ou já decidida TOTAL : 910 MW

  41. Programa Nacional de Barragens Ministérios da Economia e Inovação (MEI) e do Ambiente, do Ordenamento do Território e do Desenvolvimento Regional (MAOTDR), incumbiram a Direcção Geral de Energia e Geologia (DGEG) e o Instituto da Água (INAG, I.P.), com o apoio da REN – Rede Eléctrica Nacional S.A., da elaboração do PROGRAMA NACIONAL DE BARRAGENS COM ELEVADO POTENCIAL HIDROELÉCTRICO (PNBEPH) que vai estar sujeito a um processo de avaliação ambiental, em conformidade com o DL 232/2007, de 15 de Junho (relativo à avaliação dos efeitos de determinado planos e programas no ambiente)

  42. Bacia Douro Rio Tâmega Daivões Fridão Gouvães Padroselos Vidago Rio Tua Foz-Tua Bacia Vouga Rio Vouga Pinhosão Bacia Mondego Rio Mondego Girabolhos Bacia Tejo Rio Tejo Almourol Rio Ocreza Alvito Programa Nacional de Barragens

  43. Fase A Projecto Programa Relatório Ambiental Sessões Públicas: 25 Outubro – Porto 25 Outubro – Coimbra 26 Outubro – Lisboa Fase B Processo de Consulta Pública Relatório Consulta 1 Outubro 14 Novembro Documentação disponível: http://www.inag.pt Programa Nacional de Barragens Declaração Ambiental Programa Nacional de Barragens

  44. RNT - integração de PRE renovável RNT planeadapara 2010 Expansão / reforço da RNT • Novas linhas • Reforço de linhas existentes • Novas subestações • Mais potência de transformação • Extensão de subestações da RNT • Mais capacidade de compensação de energia reactiva

  45. Produção Termoeléctrica Apesar de: + EFICIÊNCIA no consumo + RENOVÁVEIS O crescimento da TERMOELÉCTRICA continuará a ser INDISPENSÁVEL para a segurança do abastecimento de electricidade

  46. Produção Termoeléctrica Combustíveis? Tecnologias? 45% Consumo a abastecer CCGT + Carvão com CCS

  47. Produção Termoeléctrica O CARVÃO com CCS no “mix” de produção termoeléctrica Permite • Evitar a dependência excessiva de um só combustível (Gás Natural) • Contendo as emissões de CO2 (Carvão) Compatibiliza • Segurança de abastecimento energético • Protecção ambiental Contribui para a sustentabilidade energética Central de 800 MW a carvão com CCS em Sines a partir de 2014 (Portaria 1074/2006)

  48. A energia de amanhã ... ... é o desafio de hoje

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