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Malárias humanas

Malárias humanas. Plasmodium. Taxonomia dos plasmódios. reino filo subfilo classe ordem subordem gênero e espécie Protozoa Apicomplexa Sporozoa Coccidia Eucoccidiida Haemosporina Plasmodiidae Plasmodium vivax P. falciparum P. ovale

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Presentation Transcript


  1. Malárias humanas Plasmodium

  2. Taxonomia dos plasmódios reino filo subfilo classe ordem subordem gênero e espécie Protozoa Apicomplexa Sporozoa Coccidia Eucoccidiida Haemosporina Plasmodiidae Plasmodium vivax P. falciparum P. ovale P. malariae P. knowlesi Vetor e hospedeiro definitivo: Anopheles spec. Na África: Anopheles gambiae No Brasíl: Anopheles darlingii

  3. Malária e Plasmodium : Dados históricos • -Dizimou as populações desde o começo da civilização (“Mal ar”) • -Parasita foi decoberto por Laveran (1880), Golgi descreveu em 1885 a esquizogonia eritrocítica, Pfeiffer reconheceu a relação biológica dos plasmódios com os outros coccídeos • Manson sugeriu a transmissão vetorial que Ross comprovou em 1898. Grassi demonstrou que somente a fêmea dos Anofelinos transmite os plasmódios • A fase hepática da infecção foi comprovada somente em 1948 por Shortt e colegas, forma hepática visualizada nos anos 80 • Foi erradicada na Europa somente depois da segunda guerra mundial - A transmissão pode se espalhar para áreas antes não acometidas com o aquecimento global, migrações e invasão de áreas florestais sem políticas públicas de prevenção

  4. Distribuição da Malaria (Guerra et al. 2008) 1946

  5. Distribuição da Malaria (Guerra et al. 2008) 2007

  6. Casos de malária no Brasil vs. espécie (1970 a 2009) • Aproximadamente 75% P.vivax. Número de casos ( x 1000) Fonte de dados: SISMAL e SIVEP-Malária, excluídas LVC

  7. Ciclo de vida do parasita Fase hepática Fase hepática Inseto Ciclo eritrocitário Ciclo eritrocítico

  8. A infecção Kappe et al. TIP 2003

  9. Movimento de esporozoitas na pele Invasão de vasos sangüíneos

  10. Esporozoítas invadem células de duas maneiras: - invasão temporária - invasão definitiva CD81 Kappe et al. TIP 2003 O contato com citossol de células é necessário para capacitar os esporozoitas à invasão definitiva da célula hepática

  11. Dia 1 pós infecção O desenvolvimento do esporozoíta na célula hepática ocorre dentro do vacúolo parasitóforo CK CK Fluxo sangüíneo

  12. O esporozoita se divide em um processo especial de divisão celular: a esquizogonia Dia 3 pós infecção

  13. Dia 5 pós infecção

  14. Sturm et al. 2006, Science 313, p 1287f Após 7-10 dias, a célula hepática morre e libera 20.000-40.000 merozoítas empacotados em “merossomos” ao fluxo sangüíneo

  15. Esporozoítas de Plasmodiumvivaxe ovalepodem não entrar em multiplicação mas ficar por semanas/meses e raramente anos em estágio dormente (hipnozoíta) ? Dia 1 dia 48 dia 221 dia 225

  16. O merozoíta Bannister et al. TIP

  17. - A invasão da hemácia é facilitada pela secreção de enzimas contidas na róptria e nas micronemas - A interação firme/invasão depende de proteínas da superfície do merozoíta e da hemácia: P. vivax: Duffy binding protein 1 e 2 e fator Duffy* SOMENTE P. falciparum: EBA-175 (e parálogas), RH5 e glicoforinas, Basigina, respectivamente • Hemácias de Negros não possuem o fator Duffy! Por isso pouco P. vivax na África (vantagem evolutiva)

  18. O ciclo sangüíneo começa com a forma “anel” do parasita (P. falciparum : 2~12 horas após infecção), dentro de um vacúolo Bannister et al. TIP

  19. No trofozoíta, o DNA começa a ser replicado e a hemácia infectada profundamente reestruturada (instalação de um sistema de secreção no citossol da hemácia), pigmento (heme polimerizado) é acumulado (14~36 h)

  20. - Durante o crescimento do plasmódio, hemoglobina da hemácia é metabolizada para fornecimento de energia e metabolitos e para manter a pressão osmótica hemoglobina ------> aminoácidos + heme--> polímero (hemozoína) energia e/ou síntese protéica do plasmódio www.vtnews.vt.edu

  21. No esquizonte, começa a formação de novos merozoítas (36-46 h) Bannister et al. TIP 2000

  22. A liberação dos merozoítas ocorre em dois passos mediados por proteases diferentes do plasmódio • Ruptura do vacúolo parasitóforo • Ruptura da hemacia

  23. Durante o ciclo sangüíneo alguns parasitas se desenvolvem para formas sexuadas (Gamontogonia-> gametócitos)

  24. Eventualmente, o indivíduo infectado vai para um criadouro de Anofelinos...

  25. ...e vira “jantar”

  26. Anopheles gambiae Anopheles darlingi Vetores e não-vetores de Plasmodium vivax e falciparum

  27. Membrana peritrófica 2n

  28. Penetração do oocineto pela matriz peritrófica é mediada por quitinases do plasmódio sangue microvilosidades OOCINETO MATRIZ PERITRÓFICA Trends in Parasitol 17:269-272, 2001 Se o parasita não sair da matriz peritrófica, é eliminado

  29. Se o pernilongo melanizar esta célula antes da hora, a infecção é eliminada “Time bomb model” R! Lumen intestinal 2n 2n hemolinfa

  30. Oocistos de Plasmodium gallinaceum SEM

  31. Esporogonia

  32. Lumen intestinal hemolinfa Interação receptor-ligante, MAEBL + CS + proteina Saglina O “estouro” dos oocistos é assincrônico, do gametócito até o esporozoita na glândula salivaria demora 8-15 dias

  33. ~14 dias depois, um outro indivíduo vai para um criadouro de Anofelinos...

  34. ...e é picado

  35. ! ! P. falciparum : A parasitemia tem que ser mantida em indivíduos infectados Fatores importantes na transmissão - vetores competentes - condições ecológicos apropriados para os vetores - temperatura média acima 16-20°C - indivíduos infectados (-> fonte de gametócitos!) Não é zoonose

  36. Curva de Parasitemia e febre de um paciente não-immune (Staalsoe e Hviid, Parasitology Today 1998) ---> Aquisição da imunidade protetora mas não esterilizante demora em torno de 5-10 anos

  37. O que é uma resposta protetora encontrada em pessoas da área endémica? - Imunidade estéril naturalmente muito rara ou inexistente • Resposta humoral: Anticorpos contra determinados antígenos do merozoita: MSP1, MSP3, GLURP, EBA175 e outros, subclasses citofílicos de anticorpos • Associação não muito clara com o tipo da resposta Th1/Th2 • Resposta células T plus IFN contra antígenos do estágio hepático • - Anticorpos contra a superfície da hemácia infectada (PfEMP1, RIFIN, e outros)

  38. Estratégias do plasmódio de evitar/modular a resposta imunológica do hospedeiro • - crescimento intracelular em células com pouco ou sem apresentação em MHC1 • - Não deixar a hemácia infectada passar pelo baço: citoaderência (apenas P. falciparum) e variação antigênica • interferência imunológica: anergia, inibição da resposta celular contra estágios sanguineos (o parasita não é eliminado por completo), o sistema imunológico deixa de reagir ao parasita (parecido com cancer – exaustão clonal)

  39. Plasmodium falciparum: Formas maduras não se encontram no fluxo sanguíneo

  40. Hemácias infectadas com formas >20 h após reinvasão tem protrusões (“knobs”)

  41. Proteínas no knobs (PfEMP1s) se ligam a receptores em células endoteliais Capillary endothelial cells baço

  42. PfEMP1 As proteínas associadas as knobs e responsáveis pela citoaderência possuem domínios altamente variáveis, mas as regiões responsáveis pela ligação são conservadas, porém, parecem pouco imunogênicas Superficie do knob

  43. - Por genoma de Plasmodium falciparum, existem ca. 50 cópias diferentes de genes que codificam para PfEMP1s - Somente uma espécie de PfEMP1 é expressa por hemácia infectada (exclusão alélica transcripcional) - A expressão das PfEMPs varia em torno de 2% por ciclo sangüíneo 4 98 + 2

  44. Aspectos clínicos: A malária Sintomas da infecção com Plasmodium spec. em pessoas não-imunes • febre • cefaléia • sudorese • artralgia • mialgia • calafrios frequente: febre intermitente as vezes: esplenomegalia diarréia, vômitos anemia

  45. Somente em infecções com P. falciparum: • Malaria grave: • - malaria cerebral • - anemia grave • - insuficiência renal • síndrome pulmonar • Malaria gestacional devido a: grande acúmulo de substâncias tóxicas, citoaderência de hemácias infectadas, tendo como consequência suboxigenação de determinados orgãos

  46. Markell´s and Voge´s Medical Parasitology

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