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Comissão de Vestibular do Conselho de Ensino de Graduação/UFRJ

Comissão de Vestibular do Conselho de Ensino de Graduação/UFRJ. ACESSO AOS CURSOS DE GRADUAÇÃO DA UFRJ – EM DISCUSSÃO. A Universidade Federal do Rio de Janeiro tem uma grande contribuição, no cenário nacional, no que diz respeito ao acesso ao ensino superior.

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Comissão de Vestibular do Conselho de Ensino de Graduação/UFRJ

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  1. Comissão de Vestibular do Conselho de Ensino de Graduação/UFRJ ACESSO AOS CURSOS DE GRADUAÇÃO DA UFRJ – EM DISCUSSÃO

  2. A Universidade Federal do Rio de Janeiro tem uma grande contribuição, no cenário nacional, no que diz respeito ao acesso ao ensino superior. Primeira universidade criada no país: Universidade do Rio de Janeiro (Decreto nº 14.343, de 7/09/1920) = reunião da Escola Politécnica do Rio de Janeiro, da Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro e da Faculdade de Direito do Rio de Janeiro. A UFRJ sempre buscou o pioneirismo, a inovação Histórico do processo de seleção

  3. Desde 1911 o Brasil dispunha de normas que exigiam a obrigatoriedade do exame de admissão ao ensino superior, Em 1915, as provas desta seleção passam a ser chamadas de “vestibulares” (Decreto n.11530). o estudante fazia a prova diretamente para o curso que desejava (até a década de 60). Eclode o movimento de excedentes - candidatos aprovados com média mínima, porém sem vagas. Sob o regime militar, e com o objetivo de silenciar os estudantes, é instituído, através da Lei n. 5540/68, o sistema classificatório por nota máxima. Histórico do processo de seleção

  4. Em 1964, surgia o CESCEM, precursor da Fundação Carlos Chagas, aglutinando escolas médicas de São Paulo, da capital e do interior, para a realização de vestibular unificado (a primeira edição foi em 1965). Em 1966, no Rio de Janeiro, surge a ClCE, precursora da Fundação CESCRANRIO, voltada para o vestibular dasescolas de engenharia. Logo após, no Rio Grande do Sul, com generoso apoio da Fundação Carlos Chagas, mas com caráter local, era iniciada uma experiência de unificação do vestibular de escolas de medicina da capital e do interior, sob o grupo GESA, posteriormente transformado em Fundação PROGESA. Histórico do processo de seleção

  5. Em 1970 é criada a Comissão Nacional do Vestibular Unificado - organizar o sistema no país; • Em 1971 é feita a regulamentação e definição do processo (Decreto 68.908/71). • Algumas universidades já vinham realizando experiências de provas objetivas, de múltipla escolha e de unificação do processo de seleção – SP, RJ e RS; • Estas três experiências, principalmente SP e RJ, pela presença de seus titulares na Comissão instituída pelo MEC para tratar da estruturação do novo vestibular, sob os ditames da Lei 5540, influenciaram consideravelmente a consolidação do processo. Histórico do processo de seleção

  6. No Rio de Janeiro, a CICE original se transforma na Fundação CESGRANRIO e assume o papel de entidade unificadora universal, abrangendo todos os cursos de inúmeras instituições públicas e privadas. Todos os jovens que desejavam ingressar na universidade – pública ou privada – se inscreviam na Cesgranrio, escolhiam o curso e indicavam, em ordem de preferência, as instituições de ensino em que desejavam estudar. Em dois dias de provas totalmente objetivas - não existia redação na época -, realizadas no Maracanã, todo o futuro do candidato estava lançado. A UFRJ sempre ocupou o primeiro lugar das preferências e com isso recebia os melhores alunos do Rio de Janeiro. Histórico do processo de seleção

  7. Na década de 80, dentro do movimento de democratização da sociedade e da universidade, diversos membros da comunidade acadêmica da UFRJ questionavam o processo de seleção aplicado pela CESGRANRIO; A maciça presença dos “cursinhos” que ensinavam os “macetes”, a mecanização em decorar conceitos que engessavam nossos jovens e os tornavam meros repetidores, era o retrato do abandono do Estado em relação à qualidade do ensino médio no país, em especial no Rio de Janeiro, antiga capital do país. Histórico do processo de seleção

  8. Na gestão Prof. Horácio Macedo (primeiro reitor eleito), a UFRJ decide sair do processo unificado e construir seu próprio processo de seleção e fazê-lo através de provas totalmente discursivas, objetivando estimular a criatividade, a redação e a leitura. A promulgação da Constituição Federal em outubro de 1988, com a conquista da Autonomia Universitária, reforçou a posição da UFRJ. A decisão não foi simples e a tarefa de construir este modelo, completamente novo, trouxe uma grande preocupação, mas um enorme desafio. O sucesso da ousadia executada na UFRJ, após alguns anos de aplicação, sedimentou-se de tal forma que, de todos os projetos iniciados na década de 80 na UFRJ, é o único que ainda persiste. O modelo sofreu algumas alterações - o número de dias, os critérios de classificação - mas os 22 anos de implementação reafirmam o caminho correto adotado pela UFRJ. Histórico do processo de seleção

  9. “Professores comparam provas do vestibular da UFRJ de 1988 e 2007 Publicada em 21/11/2006 às 12h46m Ediane Merola - O Globo RIO - Quem está acostumado com as provas do vestibular de hoje em dia, recheadas de textos de apoio e figuras que ajudam na compreensão da questão, ficaria surpreso ao olhar as provas do primeiro vestibular isolado da UFRJ, realizado em janeiro de 1988. Este ano, a UFRJ faz seu 20º concurso sozinha e, de lá para cá, muita coisa mudou, e não foi só na parte gráfica. A convite da Megazine, professores dos colégios GPI e Pentágono avaliaram a primeira prova e a vigésima, realizada dia 12, e chegaram a uma conclusão: houve uma grande evolução no concurso, mas não em todos os pontos. Em relação à formulação das questões e ao conteúdo programático, os professores dão parabéns à UFRJ que, segundo eles, sempre fez provas primorosas. Porém, não faltam críticas à universidade que, desde o ano passado, realiza seu concurso em apenas dois dias. Em 88, a seleção foi feita em duas etapas, com dois dias de provas cada. Eram cerca de 28.500 inscritos (...)”

  10. A avaliação que fazemos é que as mudanças introduzidas ao longo deste período foram muito importantes para influenciar o ensino médio do Rio de Janeiro. Esta afirmativa está presente em cada professor e pesquisador da educação quando o assunto é o processo de acesso e a influência do modelo UFRJ. Talvez seja das poucas cidades do Brasil em que a “indústria” dos cursinhos pré-vestibulares faliu. Acesso a ufrj em debate

  11. A formação de base, desde a educação infantil, em uma boa escola – seja pública ou privada – é que possibilita uma formação condizente com a avaliação qualitativa introduzida pela UFRJ. A maioria dos “cursinhos” da década de 80 hoje se organiza como escolas de educação básica. O modelo discursivo passou a ser adotado pelas instituições públicas do Rio mesmo que apenas na sua segunda etapa. Acesso a ufrj em debate

  12. Anos 90: Recomeça o debate sobre a democratização do acesso à universidade. • A Lei de Diretrizes e Bases da Educação, Lei 9394/96, acabou com o vestibular e introduziu apenas duas exigências para o acesso aos cursos de graduação: • Concluir o ensino médio e ser classificado em processo seletivo. • A lei determinou também que as universidades levem em conta os efeitos dos critérios estabelecidos para a seleção sobre a orientação do ensino médio. Acesso a ufrj em debate

  13. Na UFRJ,o Conselho de Ensino de Graduação (CEG) tem discutido os novos temas de debates nacionais, em especial a utilização do sistema de cotas e a introdução da filosofia como disciplina no processo de seleção; A preocupação com os efeitos destas medidas junto aos jovens do Rio de Janeiro esteve sempre presente nos debates dos conselheiros; Há algum consenso de que através das políticas de formação de professores da educação básica e projetos voltados aos alunos do ensino público estaremos a caminho da desejada democratização do acesso à universidade pública. Para muitos de nós, a desigualdade não está presente na forma de realizar a seleção – mesma prova, num mesmo dia, para todos – mas no processo desigual, durante a vida escolar de nossos jovens, de apropriação do conhecimento. Acesso a ufrj em debate

  14. Se tudo está dando certo, por que mexer ? • Alguns aspectos têm sido objeto de discussão e precisam de nossa reflexão: • Os dados apontam o afastamento dos concluintes da rede pública, que são numericamente superiores aos da rede privada; • Também apontam concentração de candidatos em poucos cursos, necessitando de instrumentos que distribuam melhor os candidatos; • A dificuldade de escolha de dias de prova (várias IES usam o mês de novembro, cada vez mais antecipando o processo), tempo para correção; • O alto custo do processo levando ao repasse na taxa de inscrição; • Os relatórios do TCU(Tribunal de Contas da União) trazendo sérios problemas à sua execução; entre outras... Acesso a ufrj em debate

  15. o afastamento dos concluintes da rede pública Acesso a ufrj em debate Vejamos os números: Segundo dados do INEP, Censo da Educação Básica de 2007, o número de alunos matriculados na 3ª série do ensino médio era de 2.211.998. A região Sudeste representa 40% destes alunos e o Rio de Janeiro está em 4º lugar com 7,37% - 162.995 alunos. Podemos então trabalhar com um potencial de cerca de 170 mil concluintes do EM no RJ.

  16. o afastamento dos concluintes da rede pública Acesso a ufrj em debate Como podemos constatar, pelo Censo do Ensino Superior do INEP 2005, que as vagas no Ensino Superior no Brasil chegam a 2.429.737, verificamos que em 2005 o nº de vagas é maior do que alunos concluintes do EM. No Censo de 2007, o nº de vagas é de 2.823.942 e podemos estar chegando a 3.000.000 de vagas em 2009. Dados Censo do Ensino Superior INEP/MEC 2005

  17. o afastamento dos concluintes da rede pública Acesso a ufrj em debate Como podemos verificar apenas 52% das vagas foram ocupadas em 2007 e verificamos queda progressiva na rede privada e pequeno crescimento na rede pública. Dados Censo do Ensino Superior INEP/MEC 2007

  18. o afastamento dos concluintes da rede pública Acesso a ufrj em debate • Como podemos verificar, a oferta de vagas nas instituições de ensino superior privada praticamente atende à procura, com uma relação de 1 a 2 candidato(s) por vaga. A dificuldade de acesso está na esfera pública,chegando a 8 candidatos por uma vaga nas IFES. • A informação de que se inscrevem cerca de 5 milhões de jovens aos processos de seleção ao ensino superior nos parece equivocada. Dados Censo do Ensino Superior INEP/MEC 2007

  19. O censo traduz as informações brutas enviadas por cada IES, que informa o nº de inscritos em seus processos seletivos, mas sabemos que o mesmo candidato se inscreve em mais de um processo na sua cidade, ou em seu no estado, quando não em vários estados . Portanto, a nosso ver este nº de 5 milhões de candidatos está muito acima da realidade do número de jovens que buscam o acesso ao ensino superior, pois não retrata os dados existentes de número de alunos matriculados no ensino médio no país. Adicionando os candidatos do EJA, do ensino profissional, ou fora do sistema escolar, o total de alunos/ano não ultrapassaria os 2,5 milhões. o afastamento dos concluintes da rede pública Acesso a ufrj em debate

  20. o afastamento dos concluintes da rede pública Acesso a ufrj em debate Nos dados sobre a evolução no número de Instituições de Ensino Superior , verifica-se uma mudança de rota evidente, em que há aumento na criação de IES públicas e redução do crescimento do setor privado. Aumentam assim as responsabilidades do Estado para com a educação superior.

  21. Vamos analisar os dados referentes ao Rio de Janeiro: o afastamento dos concluintes da rede pública Acesso a ufrj em debate • Dos 162.995 alunos no RJ, que concluíram o EM, apenas 46.734 se inscreveram na UFRJ. • Enorme inversão das inscrições com relação à origem público e privado. dados Comissão Executiva do Concurso de Acesso/PR-1/UFRJ

  22. Como trazer o conjunto dos jovens concluintes do ensino médio na rede pública a buscarem um curso superior nas IES públicas? o afastamento dos concluintes da rede pública Acesso a ufrj em debate

  23. o afastamento dos concluintes da rede pública Acesso a ufrj em debate MÉDIAS ENEM 2007 RIO PUBLICAS PRIVADAS

  24. o afastamento dos concluintes da rede pública Acesso a ufrj em debate MÉDIAS ENEM 2007 RIO PUBLICAS PRIVADAS

  25. “Há, todavia, outras ações, estas de alcance estrutural, sendo desenhadas no âmbito da UFRJ que podem sinalizar com uma nova intervenção de efeito profundo, como a que ocorreu há vinte anos. São ações direcionadas para ampliar a relação da educação superior com a educação básica, constituindo um número crescente de espaços para o diálogo e a atuação conjunta de docentes dos dois níveis.” (...) “...tudo conspira a favor de projetos que proponham a superação dos limites que atualmente estão postos em todos os níveis para a formação de cidadãos.(...) o afastamento dos concluintes da rede pública Acesso a ufrj em debate Castro, Marcelo Macedo Corrêa e Domingues, Ana Beatriz. O ENSINO-APRENDIZAGEM DA ESCRITA E O EXAME VESTIBULAR DA UFRJ: DESAFIOS À ARTICULAÇÃO DA EDUCAÇÃO BÁSICA COM A SUPERIOR;; Revista Contemporânea de Educação N º 3 - Rio de Janeiro, v.2, n.3. - jan/jun 2007 -http://www.educacao.ufrj.br/revista

  26. Dos cerca de 50 mil candidatos que se inscreveram no Concurso de Seleção UFRJ 2009 quase metade está concentrada em seis cursos/habilitações, das 108 oferecidas. Concentração de candidatos em poucos cursos Acesso a ufrj em debate

  27. Concentração de candidatos em poucos cursos Acesso a ufrj em debate Quem busca o acesso à UFRJ? Quem é o aluno da UFRJ ?

  28. PROPOSTA DO NOVO ENEM • As formas possíveis de utilização do novo Enem como ferramenta de ingresso na educação superior: • Como fase única, com o sistema de seleção unificada, informatizado e on-line. O aluno pode simular inscrições em até cinco universidades ou cursos • Como primeira fase • Como fase única para as vagas remanescentes do vestibular • Combinado com o vestibular da instituição.

  29. PROPOSTA EM DISCUSSÃO NA COMISSÃO Fazer uso do novo ENEM no Processo Seletivo de 2010, utilizando as provas gerais objetivas – 1ª etapa como instrumento de pré-seleção para a realização da 2ª etapa com as provas discursivas da UFRJ; A UFRJ convocaria para a realização da 2ª etapa de seleção, três vezes o número de vagas oferecidas por curso (este número está em debate também). Isto significaria algo em torno de 25 mil candidatos.

  30. PRÉ-INSCRIÇÃO (INTERNET) sem pagar taxa - intenção e curso desejado e será informado da obrigatoriedade de fazer o novo ENEM; RESULTADO DO NOVO ENEM - ordenar os candidatos por nota decrescente para convocação de acordo com a opção de curso indicado; CONFIRMAÇÃO DA INSCRIÇÃO - PGTO TAXA (?); REALIZAR A 2ª ETAPA DA UFRJ - PROVA ESPECÍFICA DO GRUPO; PROPOSTA EM DISCUSSÃO NA COMISSÃO

  31. Mantendo o modelo da UFRJ, apenas as provas específicas seriam aplicadas. A seleção se daria em dois dias – podendo ser aplicada num sábado e domingo a tarde do mês de dezembro. 1° prova: língua portuguesa + redação – 3:30h 2° prova: 3 específicas - manutenção dos grupos existentes, juntando os grupos 5 e 6 (já que as provas serão específicas e a de Filosofia, não específica, não será realizada) - 5h • No caso dos cursos que hoje aplicam THE, o 2º dia seria dedicado à Prova de Habilidade Específica que seria classificatória, redefinindo o modelo atual (constituição de bancas e reestruturação). Avaliar a aplicação no Curso de Direção Teatral, neste novo processo. PROPOSTA EM DISCUSSÃO NA COMISSÃO

  32. Como será feita a pontuação final? É a soma das 5 provas? Ou se vai modificar? LPLB + redação = 40% e 3 específicas = 60% Linha de corte: mantém ou não? E qual é a linha de corte, se as provas mudam? Aprovar resolução do CEG determinando que ao aluno matriculado na UFRJ seja proibido matrícula em outra instituição pública de ensino superior (já há projeto de lei sendo aprovado), assinando declaração própria, e constituir junto às IFES do Estado um sistema de dados que possibilite esta conferência. PROPOSTA EM DISCUSSÃO NA COMISSÃO

  33. Montagem de calendário: Proposta a ser levada para a área administrativa da comissão executiva e ao DRE PROPOSTA EM DISCUSSÃO NA COMISSÃO

  34. Representação da Comissão esteve em Brasília – em 16/04 no INEP/MEC e em 27/04 na reunião convocada pela ANDIFES; Verificamos muitas dúvidas apresentadas pelas IFES e expressas na apresentação do FORGRAD que está na Comissão de Governança; Necessário para avançar no trabalho de organização do processo o posicionamento das IFES sobre a participação – até a primeira semana de maio; PROPOSTA EM DISCUSSÃO NA COMISSÃO

  35. Aprovar a participação da UFRJ no novo ENEM como 1ª etapa – utilizando apenas a nota das provas objetivas - para convocar para realização da 2ª etapa, mantendo o modelo da UFRJ condicionado à análise dos procedimentos para definição do novo ENEM (elaboração e aplicação); Realizar reuniões com unidades que aplicam THE para reestruturação e possibilidade de transformar em prova; Preparar o edital para aprovação no CEG em julho levando em conta o item (a) Comissão de Vestibular do CEG (que vai mudar de nome) PROPOSTA EM DISCUSSÃO NA COMISSÃO

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