1 / 54

DESIDRATAÇÃO AGUDA

DESIDRATAÇÃO AGUDA. ROTEIRO DA AULA. Conceito Etiologia Importância Quadro clinico Conduta Classificação Prevenção TRO Hidratação parenteral. Conceito Desidratação. Perda de fluido sem perda de tecidos. Etiologia Desidratação. Redução da ingestão,

Download Presentation

DESIDRATAÇÃO AGUDA

An Image/Link below is provided (as is) to download presentation Download Policy: Content on the Website is provided to you AS IS for your information and personal use and may not be sold / licensed / shared on other websites without getting consent from its author. Content is provided to you AS IS for your information and personal use only. Download presentation by click this link. While downloading, if for some reason you are not able to download a presentation, the publisher may have deleted the file from their server. During download, if you can't get a presentation, the file might be deleted by the publisher.

E N D

Presentation Transcript


  1. DESIDRATAÇÃO AGUDA

  2. ROTEIRO DA AULA • Conceito • Etiologia • Importância • Quadro clinico • Conduta • Classificação • Prevenção • TRO • Hidratação parenteral

  3. Conceito Desidratação Perda de fluido sem perda de tecidos

  4. Etiologia Desidratação Redução da ingestão, Aumento de perdas: gastrintestinal, urinária, respiratória ou cutânea Causa mais comum: diarréia

  5. 19% AMJ Public Heath 1993; 83: 1130-1133

  6. 5 0 1 0 2 0 % DIARRÉIA (5 0 / 50) Casos com desidratação ( motivo da internação) Óbitos % letalidade Etiologia da desidratação CASUÍSTICA DA ENFERMARIA DE PEDIATRIA HC / UNICAMP ( 08/ 1994 a 08/ 1995 )

  7. Conduta Desidratação • Conhecimento da composição do LEC • Fisiologia do trato gastrintestinal • Patogênese da Síndrome diarréica • Experiências clínicas

  8. Composição do LEC • James Gamble (1883-1959) • Dan Darrow (1985 – 1965) • Sperotto G & Carrazza FR • Holliday Médicos devem usar os princípios fisiológicos para guiar a terapêutica

  9. Fisiologia do trato gastrintestinal

  10. Patogênese da Síndrome Diarréica • Diarréia secretora • Diarréia osmótica • Diminuição absortiva

  11. Diarréia secretora Patogênese 3 Na 2 K 2Na 1GL Vilosidade Na Cl H20 K+ 2 CL- Na+ Canal de Cl Cl- AMPc, “GMPc”, Ca Ativadores da adenil ciclase: Toxina cólera, E.coli enteropatogênica, Shigella, Salmonela, Campilobacter, sais biliares di-hidroxilados, ácidos graxos hidroxilados Luz intestinal Sangue 3 Na 2 K H+ Na ATP ADP - - - 20% HCO3 AMPc Cl água cripta

  12. Diarréia Osmótica Patogênese • Solutos não absorvidos – má absorção de nutriente com carga osmótica hidratos de carbono

  13. Diminuição absortiva Patogênese • Rotavirus – células da placa de Peyer e do topo das vilosidades (lactase) • > velocidade de renovação • Elimina o vírus mas o epitélio tem < capacidade absortiva

  14. Desidratação X Diarréia • Maior absorção de sódio, cloro e água • Maior secreção de cloro e secundariamente de sódio e água • Componente osmótico • Mecanismos coexistentes

  15. 70% > cobertura rede saúde ? > cobertura rede esgotos? > Nível educacional ? Conduta na desidratação ? Antunes JLF & Waldman, EA, Bulletin of WHO, 2002

  16. Diarréia X Desidratação • OMS / OPAS / UNICEF –1996 (AIDPI) • Padronizar ações integradas de avaliação e condutas • Abordagem dos fatores sócio-econômicos determinantes • Diagnóstico e conduta rápidos e eficientes dos distúrbios metabólicos

  17. Desidratação Quadro Clinico • História – tempo de diarréia e quantidade fatores associados • Exame Fisico – sinais depleção de volume Desidratação sem diarréia Perdas Pele Fibrose cística Perdas Renais – Hiperplasia Adrenal Congênita Tubulopatias

  18. Classificação Desidratação 1977 – Sperotto G & Carrazza FR

  19. Classificação Desidratação Recomendações da AIDPI, 2000

  20. Classificação Desidratação • 1º Grau: (Leve): perda de 5% do peso • 2º Grau: (Moderada): perda de 5 – 10% do peso • 3º Grau: (Grave): perda de mais de 10% do peso 1% peso = 10ml/kg déficit água

  21. Classificação Desidratação • Isonatrêmica: Na+ 130-150 mEq/l • Hipernatrêmica: Na+ > 150 mEq/l • Hiponatrêmica: Na+ < 130 mEq/l < 125 mEq/l ou > 160mEq/l

  22. Paciente sem DesidrataçãoConduta • Maior ingestão hídrica; • Manutenção da dieta (LM); • Orientação quanto aos sinais de desidratação; • Oferecer SRO a cada evacuação

  23. SAL AÇÚCAR 1 COPO CHEIO DE ÁGUA Paciente sem Desidratação Conduta - Preferir OMS

  24. SRO - OMS 2Na 1Glicose Terapia Reidratação Oral (TRO) Sódio 90 mEq/l Potássio 20 mEq/l Cloreto 80 mEq/l Citrato 30mEq/l Glicose 111mM/l Preparo – diluição de 1 pacote em 1L de água previamente fervida Volume – “ad libitum”, com colher, copo ou seringa Recomendações da AIDPI, 2000

  25. Terapia Reidratação Oral (TRO) Volume 20 – 30 ml/kg/h Recomendações da AIDPI, 2000

  26. TRO Sucesso pelo menos em 90% Insucesso – diarréia grande quantidade

  27. TRO Desidratação leve moderada • Não suspender leite materno • Outras ofertas –suspensas durante a fase da reidratação • Vômitos são freqüentes na primeira hora • Reavaliação, com peso, a cada 2 h • Cálculo da retenção de líquido = [(peso atual-peso inicial)/volume ingerido] x 100 > 0,2 (10-9) X 100 = 0,25 400

  28. TRO Contra Indicações • Situações clinicas que a criança não beba SRO • Íleo paralítico/ausência de RHA • Sinais de irritação peritoneal • Processo infeccioso grave

  29. TRO Indicações Sonda Nasogástrica • Recusa persistente da solução • Vômitos persistentes > 4 • Distensão com a ingestão da SRO • Perda peso após 2 h de tratamento 10 min 30 ml/kg/h Após 60 ml/kg/h

  30. TRO Vantagens SNG • Administração “forçada” • Modo gradual e continua • Favorece absorção e diminui a distensão

  31. TRO – Suspensão • Crise convulsiva • Vômitos persistentes pós gastróclise • Persistência distensão • Perda de peso pós 2h

  32. TRO – Termino • Desaparecimento completo dos sinais de desidratação • Diurese abundante( duas micções com diurese clara)

  33. Alta com SRO por dois dias Explicar sinais de desidratação Explicar evolução diarréia Retorno em 24 – 48h TRO Conduta pós hidratação OBRIGATÓRIO

  34. Hidratação Parenteral Indicações • Desidratação grave • Contra-indicações hidratação oral • Insucesso hidratação oral

  35. 1650 – injeções endovenosas 1962 a 1967 – solução de Darrow – crianças Hidratação Parenteral História 1977 – Sperotto G & Carrazza FR – Am J Clin Nutr 30 Treatment of diarrheal dehydration

  36. Hidratação Parenteral • Reparar o déficit de água e eletrólitos • Prevenir novo episódio de desidratação • Possibilitar alimentação precoce

  37. Hidratação Parenteral • Fase rápida – restauração da perfusão • Fase de manutenção – reposição das perdas fisiológicas • Fase de reposição – reposição das perdas anormais

  38. Fase Rápida • Restaurar a perfusão normal dos órgãos vitais • Eliminar déficit de água e sódio • Maximo de 2 horas

  39. Fase Rápida 1% peso = 10ml/kg déficit água Reavaliação clínica a cada hora ! SF / SG 5% - 1:1 concentração Sódio 77 mEq/l glicose = 2,5% INDEPENDE tipo de desidratação, estado nutricional exames laboratoriais SF 20 ml/kg - 20/20 minutos PALS

  40. Fase Rápida Cálculo: Peso 10 Kg Déficit 5% Volume = 50ml/Kg/h x 10Kg Volume = 500ml em 1h Composição da volume: SG 5% + SF (1:1) SG5% 250ml SF 250ml

  41. Fase Rápida Termino • Desaparecimento completo dos sinais de desidratação • Diurese abundante( duas micções com diurese clara)

  42. Fase Manutenção • Repor perdas normais devidas ao funcionamento normal do organismo • Perdas insensíveis pulmões – água pura pele – perspiração sudorese – quantidade considera eletrólitos • Diurese Perdas normais de água são proporcionais a atividade metabólica

  43. Fase Manutenção HOLLIDAY & SEGAR, 1957 PESO ATIVIDADE METABÓLICA ATÉ 10 kg ........... 100 cal/kg/ dia 10 - 20 kg ........... 1000 cal + 50 cal/kg/dia ( > 10 kg) > 20 kg ........... 1500 cal + 20 cal/kg/dia ( > 20 kg) Perdas insensíveis 50ml/100cal/dia Perdas urinárias 60ml/100cal/dia Água endógena 10ml/100cal/dia 50 + 60 = 110 110-10 = 100 ml/100cal/dia

  44. Fase Manutenção • Glicose 8 – 10 g/100ml/dia • Sódio 3 mEq/100ml/dia • Potássio 2,5mEq/100ml/dia Desnecessário suplementação de cálcio, magnésio e fósforo

  45. Fase Manutenção Necessidade de volume: ATÉ 10Kg 100ml/kg/dia DE 10Kg a 20Kg 1000ml + 50ml/Kg/dia ACIMA DE 20Kg 1500ml + 20ml/Kg/dia : Composição do volume: SF + SG 5% (1:4) SG10%

  46. Fase Manutenção • Criança de 14Kg Volume = 10Kg x 100ml/kg/dia = 1000ml/dia 4Kg x 50ml/Kg/dia = 200ml/dia 1200ml/dia SF 80 ml SG5% 320ml 8/8h SG10% 400 ml 8/8h

  47. Fase Manutenção • Peso 14kg • 1200ml/dia Na 3mEq/100ml 36mEq/dia NaCl10% 20 ml NaCl20% 10 ml NaCl10% 1 ml = 1,7 mEq/Na NaCl20% 1 ml = 3,4 mEq/Na SF 20 ml = 3mEq/Na

  48. Fase Manutenção • Peso 14kg • 1200ml/dia K 2,5 mEq/100ml 30mEq/dia KCl19,1% 12 ml KCl19,1% 1 ml = 2,5 mEq/l

  49. Fase Manutenção SG10% 1200ml NaCl10% 20ml KCl19,1% 12 ml SG10% 300 ml NaCl10% 5 ml KCl19,1% 3 ml 6/6h 14 kg 1200 ml água 96 – 120 g/glicose 36 mEq/Na 30 mEq/K SG5% 240 ml SF 60 ml KCl19,1% 3 ml Glicose 50% 24 ml SG5% 960 ml SF 240 ml KCl19,1% 12 ml Glicose 50% 96 ml 6/6h Esta fase deve ser calculada junto com a de perdas anormais

  50. Fase de Reposição • Cobrir perdas anormais • Estimativa difícil – peso • Diarréia leve 20ml/kg/dia • Diarréia moderada 40 ml/kg/dia • Diarréia intensa 60 ml/kg/dia • SF:SG5% 1:1 Perdas fecais > 75g/kg/dia – Na 100mEq/l

More Related