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DIDÁTICA DA EDUCAÇÃO FÍSICA

DIDÁTICA DA EDUCAÇÃO FÍSICA. V SEMESTRE LICENCIATURA Profª Msc. Suelly Therezinha Santos Moreno. Definições. Do ponto de vista formal - a disciplina pedagógica,de caráter prático e normativo - objeto específico - técnica de ensino, isto é, a técnica de dirigir e orientar

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DIDÁTICA DA EDUCAÇÃO FÍSICA

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  1. DIDÁTICA DA EDUCAÇÃO FÍSICA V SEMESTRE LICENCIATURA Profª Msc. Suelly Therezinha Santos Moreno

  2. Definições Do ponto de vista formal - a disciplina pedagógica,de caráter prático e normativo - objeto específico - técnica de ensino, isto é, a técnica de dirigir e orientar eficazmente os alunos na sua aprendizagem. Trata-se, portanto de uma das dimensões da pedagogia entendida –como o conjunto de conhecimentos sistemáticos sobre o fenômeno educativo. A apreciação do desenvolvimento da didática da Educação Física no Brasil,como também da própria pedagogia da mesma área, pode ser feita por períodos demarcados com características típicas de identificação. O primeiro destes períodos é denominado de “A Pedagogia da Educação Física” com duração de 1932 até 1938.

  3. Este período foi precedido pela adoção de Sistemas e Métodos de Educação Física estrangeiros: Exercícios Sistematizados por Jahn (1860); Método Sueco (1888) e Calistenia, adotado na Marinha brasileira nos anos de 1920. Em termos cronológicos, apresentam-se a seguir os fatos de memória com maior significado deste estágio inicial e dos subseqüentes até a situação presente no país.

  4. Períodos • 1932 - Adotada oficialmente pelo Centro Militar de Educação Física a expressão ‘Pedagogia da Educação Física’ era de uso corrente no campo. Em 1932, a Pedagogia da Educação Física fazia parte do Currículo do Curso de Instrutores da Escola de Educação Física do Exército. Neste estágio, o grande teórico da Pedagogia da Educação Física era Inácio de Freitas Rolim e a principal obra da época era de sua autoria: ‘Pedagogia da Educação Física’ (1932). O livro apresentava uma seção inicial que reunia o texto de duas Conferências: A primeira tecia Considerações sobre a Educação Geral nos seus pontos de contacto com a Educação Física A segunda apresentava Princípios Gerais do Método. Uma segunda seção discorria sobre as Bases Pedagógicas (do Método Francês). Recentemente, Amarílio Ferreira Neto publicou a Pedagogia no Exército e na Escola (1999) na qual dedica o Capítulo I aos Militares e a Educação

  5. 1933 - Neste ano, a obra ‘Pedagogia da Educação Física’ (Rolim,1933) recebeu uma nova seção, sobre jogos. • 1934 - A preocupação em desdobrar a Pedagogia da Educação Física para destacar a questão do método, começa a se fazer sentir. Uma evidência disto se encontra nos ‘Programas para o período letivo de 1934’, da “Escola de Educação Física do Estado do Espírito Santo” em que a disciplina ministrada pelo 1º Ten. Horácio Gonçalves,denominava-se “Noções de Psicologia, Noções de Pedagogia e Metodologia da Educação Física” (1934). Isto não significa que tudo desapareceria com o surgimento de um novo paradigma. Assim a Escola de Educação Física do Exército, manteve até 1970, a “Pedagogia e a Metodologia Aplicadas” como ‘Matéria’ no “Currículo para os Cursos de: Instrutor de Educação Física e Monitorde Educação Física” (EEFE, 1970. p. 4).

  6. Período: Primazia da Metodologiada Educação Física (1935 até 1969) • 1935 - Foi difundida no Brasil a obra de Faria de Vasconcelos – ‘O valor físico do indivíduo – sua medição e avaliação’ (1935), editada em Portugal, embora enfatizasse mais a medida e a avaliação no campo da antropometria, difundiu testes não incluídos no Método Francês - as ‘provas do Dr. Bellin du Coteau’; o coeficiente VARF e sua interpretação’ (1915) e as ‘fichas de performance’ para corridas (de rapidez, meio fundo, fundo e com obstáculos), saltos (altura e comprimento, com ou sem impulso), lançamento de pesos e natação (velocidade e meio fundo).

  7. A obra recomendava a “normatização”dos resultados através “das ‘médias das ‘performances’ de criança e adultos”(p. 194); as Provas de performance dos centros escolares de Educação Física de Paris; provas escolares suecas do Dr. Boigey (p. 199) e as provas de ‘performance’ norte americanas’ (p. 205). • Nas provas escolares de Petre Lazar é destacada a aplicação didática das medidas pois, com base nelas, ele organizou classes de ginástica e de exercícios físicos ... (p.200).

  8. 1939 • 1939 O Decreto-Lei nº 1190, de 4 de abr. 1939 criou, na Universidade do Brasil, a Faculdade Nacional de Filosofia que compreendia as ‘seções fundamentais’ de filosofia, de ciências, de letras, de pedagogia e uma ‘seção especial de didática’. Aos que completassem os denominados ‘cursos ordinários’, de três anos, das várias seções, seria conferido o título de ‘bacharel’, e ao bacharel que concluísse o ‘curso de didática’ seria outorgado o diploma de Licenciado. Dias mais tarde, o Decreto-Lei nº 1212 criou, na mesma Universidade do Brasil, a Escola Nacional de Educação Física e Desportos-ENEFD, destinada a “formar técnicos em Educação Física e Desportos”. Alfredo Faria Junior (In: Faria Junior, Oliveira, 1987) levantou a questão: como, “dentro de uma mesma universidade, com diferença apenas de dias, sejam criadas duas unidades universitárias voltadas para a habilitação de professores, que teriam no ensino secundário seu campo de exercício profissional, com concepções totalmente antagônicas”? [...]

  9. [...]. Na Carta Outorgada de 1937, a Educação Física vai aparecer, pela primeira e única vez, mencionada em uma Carta Magna brasileira . Esse ‘desenvolvimento em separado’ em relação com as demais licenciaturas, que mais mal do que bem tem trazido para a educação física, persistiu e hoje aparece claramente nas posições do sistema CONFEF/CREFs que busca isolar os professores de Educação Física dos demais professores e resiste em aceitar as premissas gerais das Diretrizes Nacionais para a Formação de Professores para a Educação Básica (BRASIL CNE,Parecer nº 9/2001). O currículo incluía o estudo da ‘Didática’ da ENEFD e usava a expressão ‘Metodologia’ (da Educação Física) para designar uma das disciplinas, obrigatórias nas três séries do ‘Curso Superior de Educação Física’

  10. [...]. Pode-se admitir que,no Projeto do Estado Novo, a Educação Física teria funções diferentes das demais disciplinas do currículo das escolas secundárias. Isto teria ocorrido porque, enquanto no grupo que estudou a criação da Faculdade Nacional de Filosofia- FNFi predominavam profissionais com uma visão formada para a formação do professor, na comissão que se dedicou ao projeto de criação da ENEFD encontravam-se militares, comprometidos com o ideário estadonovista, possuidores de uma visão tecnicista. O projeto estadonovista para a educação física se apoiava em um tripé: (a) criação da Divisão de Educação Física na estrutura do Ministério da Educação e Saúde-MES; (b) criação de uma Escola Nacional de Educação Física e Desportos, com currículo que serviria de padrão para todas as demais; (c) criação da Juventude Brasileira, organização que objetivava o “enquadramento de toda a infância compreendida entre 7 e 11 anos de idade e toda a juventude incluída entre 11 e 18 anos”

  11. Na Carta Outorgada de 1937, a Educação Física volta a aparecer pela primeira e única vez, mencionada em uma Carta Magna brasileira. Esse ‘desenvolvimento em separado’ em relação com as demais licenciaturas, que mais mal do que bem tem trazido para a educação física, persistiu e hoje aparece claramente nas posições do sistema CONFEF/CREFs que busca isolar os professores de Educação Física dos demais professores e resiste em aceitar as premissas gerais das Diretrizes Nacionais para a Formação de Professores para a Educação Básica (BRASIL CNE, Parecer nº 9/2001). O currículo da FNFi incluía o estudo da ‘Didática’ enquanto o currículo da ENEFD usava a expressão ‘Metodologia’ (da Educação Física) para designar uma das disciplinas, obrigatórias nas três séries do ‘Curso Superior de Educação Física’

  12. A Metodologia do Treinamento Desportivo era obrigatória para os Cursos de “Técnico Desportivo”, “Treinamento e Massagem” e“Medicina da Educação Física(BRASIL.Decreto- Lei nº 1190/39). Na ENEFD, essas ‘cadeiras’ tinham um catedrático, inicialmente o Capitão Antonio Pereira Lira para a Metodologia da Educação Física e do Treinamento Desportivo (BRASIL. Decreto nº 1212/39). Nesse modelo questiona-se: como poderiam quatro disciplinas Metodologia da Educação Física e dos Desportos, Metodologia da Educação Física, Metodologia dos Desportos e Metodologia do Treinamento Desportivo, cada qual com seu corpus próprio de conhecimento, virem a se integrar em uma ‘cadeira’ com sólida consistência teórica? Provavelmente isto se deu por problemas de ajustamento de pessoas na carreira docente da ENEFD.

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