1 / 123

DOR NO QID

FACULDADE DE MEDICINA DA UNIVERSIDADE DO PORTO. DOR NO QID. Rafaela Teles Raquel Santos Rita Barbosa Susana Sousa Vânia Gonçalves. DIVISÃO TOPOGRÁFICA DO ABDÓMEN. ANATOMIA DO QID. ANATOMIA DO QID. TIPOS DE DOR ABDOMINAL. Dor visceral vs Dor parietal. Insidiosa

arleen
Download Presentation

DOR NO QID

An Image/Link below is provided (as is) to download presentation Download Policy: Content on the Website is provided to you AS IS for your information and personal use and may not be sold / licensed / shared on other websites without getting consent from its author. Content is provided to you AS IS for your information and personal use only. Download presentation by click this link. While downloading, if for some reason you are not able to download a presentation, the publisher may have deleted the file from their server. During download, if you can't get a presentation, the file might be deleted by the publisher.

E N D

Presentation Transcript


  1. FACULDADE DE MEDICINA DA UNIVERSIDADE DO PORTO DOR NO QID Rafaela Teles Raquel Santos Rita Barbosa Susana Sousa Vânia Gonçalves

  2. DIVISÃO TOPOGRÁFICA DO ABDÓMEN

  3. ANATOMIA DO QID

  4. ANATOMIA DO QID

  5. TIPOS DE DOR ABDOMINAL Dor visceral vs Dor parietal • Insidiosa • Vaga / Difusa / Profunda • Linha Média • Fibras C  Distensão / contracção muscular violenta / isquemia Aguda Bem localizada/ Severa Sobre a área do Proc Patológico Fibras A delta  Irritação directa por pús / bílis / urina / secreções GI / processo inflamatório / trauma

  6. HX CLÍNICA • Identificação • Hx da Doença Actual Caracterização da Dor • Localização: QID • Modo de início • Periodicidade • Intensidade • Carácter • Migração • Duração • Irradiação • Factores de alívio / agravantes - Sintomas associados (náuseas, vómitos, anorexia, perda ponderal, astenia, febre, hipersudorese, alterações TI, queixas urinárias ou ginecológicas)

  7. HX CLÍNICA • Antecedentes pessoais: Outras doenças, Cx prévias, , hábitos alimentares, alcoólicos, tabágicos, viagens recentes, hx ginecológica • Antecedentes familiares

  8. EXAME FÍSICO • Estado Geral • Sinais Vitais • Inspecção • Configuração • Simetria • Movimentos respiratórios • Distensão abdominal • Cicatrizes • Hérnias • Massas observáveis

  9. EXAME FÍSICO • Auscultação • Ruídos hidroaéreos (Frequência/ Timbre) • Sopros • Percussão • Dor à percussão • Áreas de macicez/timpanismo • Palpação - Parede abdominal mole e depressível - Massas/ Organomegalias palpáveis • Pulsos arteriais (aórtico e femoral) • Dor à palpação • Contractura vs Defesa • Dor à descompressão (Manobra de Blumberg)

  10. EXAME FÍSICO • Toque Rectal • Exame Ginecológico

  11. PATOLOGIA GASTROINTESTINAL

  12. APENDICITE AGUDA

  13. DEFINIÇÃO • Apendicite Aguda- inflamação aguda do apêndice vermiforme confirmada histopatologicamente

  14. EPIDEMIOLOGIA 7% da população dos países ocidentais Países Desenvolvidos vs Países em Desenvolvimento Condição cirúrgica + comum do abdómen agudo Causa + comum de abdómen agudo na criança, adolescente e adulto jovem Pico de incidência: 10-30 Anos Ligeiro predomínio ♂

  15. ANATOMIA Apêndice- estrutura tubular de fundo cego: 9-10cm de comprimento 0,5-1cm de diâmetro Vascularização: art apendicular (ramos da art ileocólica) Localização: QID (excepto: má rotação intestinal e gravidez) Posicionamento: anterior, medial, lateral ou posterior ao cego 65% retrocecal e 30% pélvico, 0,5% retroileal A maioria das vezes é intraperitoneal Função: pertence ao “Gut Associated Lymphoid Tissue” Grandes folículos linfóides nº > 200 aos 15 A atrofia progressiva

  16. ETIOLOGIA • Obstrução do estreito lúmen do apêndice por: • Hiperplasia do tecido linfóide- + crianças e adolescentes (60%) • Fecalitos- + adultos • Bandas Fibróticas • Parasitas • Corpos estranhos • Cálculos Biliares • Torção do Apêndice • Doença Crohn • Neoplasias

  17. FISIOPATOLOGIA Obstrução do lúmen DOR PERIUMBILICAL Prolif bacteriana Inflamação aguda da mucosa Secreção mucosa Náuseas / Vómitos ↑P intraluminal Serosa Atingida pelo Proc. Inflamatório DOR FID Gangrena Perfuração DOR DIFUSA Peritonite Abcesso periapendicular

  18. MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS Sinais e Sintomas típicos da Apendicite Aguda ocorrem em < de 50% dts grande variedade de manifestações DIAGNÓSTICO: Hx clínica + Ex. Físico O rápido Dx e tratamento cirúrgico reduz o risco de perfuração e outras complicações

  19. MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS SINTOMAS:- DOR ABDOMINAL: Vaga, Moderada, Epigástrica ou Periumbilical 1- 12hrs Migra para QID, Severa, Aguda, Contínua Depende da Localização do Apêndice:Retrocecal intraperitoneal: 2/3 pessoas, dor no flanco dir / lombar Pélvico: ¼ pessoas, disúria / dor supra púbica, inflamação silenciosa Retroperitoneal: 5% casos dor lombar / flanco / testicular / alterações urinárias evolução frequente para abcesso Longo: QIE- ANOREXIA - NÁUSEAS E VÓMITOS - ALTERAÇÕES TI

  20. MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS • SINAIS: • Sinais Vitais – alterações mínimas (febre baixa 37,7º - 38,3º, •  ligeiro FC e FR) • Inspecção: movimentos respiratórios abdominais • Palpação e manobras: • Dor à palpação – Ponto McBurney- Dor à descompressão - Manobra de Blumberg • Defesa muscular vs contractura • - Sinal Rovsing • Hiperestesia cutânea T10-T12 • Percussão: Dor à percussão • Auscultação:↓ ou ausência ruídos intestinais

  21. Ponto de McBurney .

  22. MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS • Variações Anatómicas alterações dos sinais Apêndice Retrocecal: hipersensibilidade maior no flanco Sinal do Psoas Apêndice Pélvico: ausência sinais (excepto no exame rectal), Sinal do Obturador

  23. Sinal Psoas- dor à extensão passiva da articulação coxofemoral • Sinal do Obturador- dor produzida pela rotação interna passiva da coxa flectida

  24. MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS Exame ginecológico: importante para o DD com doenças pélvicas Pesquisar: • Sensibilidade à palpação • Sinais inflamatórios • Massas pélvicas • Secreção vaginal Toque rectal

  25. DIAGNÓSTICO Hx e Exame Físico Apresentação equívoca Apresentação Clássica: Dor súbita, curta duração, migração da dor para QID, hipersensibilidade QID, anorexia TC Eco Apendicite Resultados indeterminados/ DD Apendicectomia Observação/ Tratamento

  26. EXAMES COMPLEMENTARES DE DIAGNÓSTICO Usados quando a história do paciente e o exame físico atípicos diagnóstico incerto Análises Laboratoriais: • Leucocitose >10,000/µL (90% casos) • Neutrofilia •  PCR (>0.8 mg/dL) • Urinálise: ligeira piúria, hematúria, proteinúria

  27. IMAGIOLOGIA sensibilidade 85%, especificidade 92% • ECOGRAFIA • Apêndice com > 6mm de diâmetro após compressão • Dor à compressão focal • Apendicolito com cone de sombra • Espessamento da parede • Colecção Líquido periapendicular Gordura Periapendicular Hiperecógenica

  28. IMAGIOLOGIA Sensibilidade >90%, Especificidade 97% • TC • Apêndice distendido >6 cm diâmetro • Apendicolito • Espessamento da parede • Colecção Líquido periapendicular

  29. LAPAROSCOPIA Meio de diagnóstico e tratamento Útil em mulheres jovens com dor na FID: Confirma a doença e despista outros DD

  30. COMPLICAÇÕES • Dependem: atraso procura médica, idades extremas, apêndice em localização retroperitoneal, atraso no Dx • Peritonite: mais frequente • Fleimão e Abcesso abdominal: 2º lugar, 20% perfurações • Pileflebite e Abcesso hepático : raras • Fístulas • Aumenta risco Infertilidade na mulher Nas complicações Dor + generalizada, Ventre em madeira, Massa QID, Febre elevada, Leucocitose > 20.000 / mm3

  31. TRATAMENTO e PROGNÓSTICO • Apendicectomia Cirurgia aberta ou laparoscópica Resultados e morbilidade iguais • Laparoscópica: - Desvantagem: maior tempo cirúrgico, maior custo, falta de domínio da técnica - Vantagem: elucidação no DD Antibióticos de largo espectro

  32. Apendicite na criança • Rara < 2 anos • Febre: + elevada; Vómito: + intenso • Diarreia após dor abdominal • Irritabilidade, Flexão da Art Coxofemoral Dir • Inspecção: Distensão abdominal • Peritonite: +freq devido atraso no diagnóstico e falta de desenvolvimento do omento • Morbilidade e mortalidade: altas

  33. Apendicite na gravidez • 1 : 2.000 gestações • Indicação mais comum de laparotomia na gravidez • Localização variável com o volume uterino • Vómitos, Dor abdominal, Leucocitose • Eco e Laparoscopia , bastante úteis • Complicações maternas e fetais, elevadas após perfuração

  34. Apendicite no idoso • 50% dos casos têm Perfuração • Mortalidade elevada (21%): diagnóstico tardio, + complicações, doenças concomitantes Sintomas atípicos : • Febre e leucocitose: ausentes • Dor: discreta e difusa • Distensão abdominal : frequente

  35. Apendicite no HIV+ • > incidência que na população geral • Manifestações clínicas semelhantes excepto: ausência de Leucocitose • + complicações • + DD

  36. DIAGNÓSTICOS DIFERENCIAIS Qualquer quadro de abdómen agudo • Patologia Ginecológica: Abcesso tubulo-ovárico, Torção e Ruptura Cisto Ovário, Gravidez Ectópica • Patologia Urinária: Cólica Renal, Pielonefrite Aguda • Patologia GI: Gastroenterite, Dç Crohn, Divertículo de Meckel, Linfadenite mesentérica

  37. DIVERTÍCULO de MECKEL o remanescente mais frequentemente encontrado do ducto onfalomesentérico ( que, por sua vez, é uma estrutura remanescente do saco vitelino embrionário). divertículo verdadeiro estrutura tubular persistente, de fundo cego, 5-6 cm de comprimento; diâmetro semelhante ao do íleo. + frequentemente, está localizado no bordo antimesentérico do íleo a +/- 85cm da válvula ileocecal. pode conter restos pancreáticos e tecido gástrico ectópico em 5% dos casos assintomáticos e em 60% dos sintomáticos. normalmente assintomático

  38. ACHADOS CLÍNICOS • Hemorragias 40% • Diverticulite ou perfuração péptica 15% • Fístula umbilical 15% • Obstrução intestinal 7% • Abcesso 3% DIAGNÓSTICO • Trânsito do delgado • TC abdominal • Laparoscopia diagnóstica TRATAMENTO • Ressecção por laparoscopia (vs cirurgia aberta) Situações Dor Aguda

  39. CARCINOMA do CEGO • 25% dos carcinomas colo-rectais aparecem no cego e cólon ascendente • Nestes locais, os tumores tendem a ser massas polipóides ou que se estendem ao longo de uma parede do cego • + frequentes na mulher FACTORES DE RISCO • Colite ulcerosa • Dça de Crohn • PAF • Sdr. de Lynch • Colite schistossomal • Exposição a radiações • Litíase vesicular e colecistectomia (mulher)

  40. SINAIS E SINTOMAS • Astenia • Anemia • Sangue oculto nas fezes • Sintomas dispépticos • Desconforto abdominal inferior direito persistente, muitas vezes, pós-prandial • Massa abdominal palpável ( 10%) → alterações do tracto intestinal e obstruçãosão incomuns ACHADOS LABORATORIAIS • Hemoglobina ↓ • Marcadores tumorais : CEA ( atg carcino-embrionário) – sangue, urina, fezes Útil para detectar recorrência

  41. EXAMES ENDOSCÓPICOS E IMAGIOLÓGICOS • Colonoscopia (1º escolha) + BIÓPSIA • Massas polipóides • Massas que se estendem ao longo da parede • Rx contrastado com bário = clister opaco ( quando não é possível a colonoscopia, devido a obstrução) • Imagens semelhantes a pólipos (imagens de subtracção) • O sinal de caroço de maça pode estar presente ( + frequente no cólon esquerdo devido às características anatómicas) • TC e RMN • Bons para o estadiamento T, N e M da lesão. • Localizar recidivas • PET • Avaliar recidivas.

  42. COMPLICAÇÕES • Hemorragia • Obstrução • Perfuração • Extensão directa a outros órgãos DIAGNÓSTICOS DIFERENCIAIS • Outras alterações do TGI (litíase vesicular ou úlcera péptica) • Alterações hematológicas • Apendicite • Outras TRATAMENTO • Exploração abdominal (laparotomia ou laparoscopia) para determinar ressecabilidade local de lesão e procurar metástases à distância e doenças abdominais associadas. • Ressecção cirúrgica alargada da lesão e dos gânglios linfáticos regionais • Quimioterapia

  43. DOENÇA INFLAMATÓRIA INTESTINAL Doença inflamatória intestinal idiopática crónica 2 tipos: colite ulcerosa e doença de Crohn

  44. DOENÇA de CROHN • Doença inflamatória granulomatosa crónica do TGI. • Pico de incidência: 20-40 anos ETIOLOGIA • Desconhecida • ? - agentes ambientais, genéticos, imunes do hospedeiro e das vias inflamatórias • Ingestão de açúcar e tabagismo com factores de risco independentes • Pessoas com parentes de 1º grau com DC têm risco 4-20 vezes maior PATOGENIA • Qualquer parte do TGI • Afecta todas as camadas da parede intestinal; • Íleo terminal é a zona + frequentemente afectada (3/4 dos doentes) • Íleo distal e cólon 40-60% • Só cólon 25-30% • Só intestino delgado 15-30% • RECTO normalmente poupado

  45. SINAIS e SINTOMAS Diarreia • Em 90% dos doentes • Contínua ou episódica Dor abdominal recorrente • Tipo cólica ligeira, pós-prandial e aliviada pela defecação • É devida à obstrução parcial crónica do intestino delgado, cólon ou ambos Lesões anorrectais • Fissuras anais crónicas, úlceras gigantes, fístulas anais complicadas e abcessos perirrectais em 15-25% dos doentes com atingimento único do intestino delgado e 50-75% dos que têm somente o cólon atingido Anemia • Anemia ferropénica • Anemia macrocítica por deficiência de vitamina B12 ou deficiência de ácido fólico devido a má absorção no íleo terminal Má nutrição • Esteatorreia, obstrução crónica e anorexia devidas à doença crónica • Deficiências vitamínicas e minerais são comuns

  46. EXAME FÍSICO • Dor abdominal no quadrante inferior direito • Massa palpável no quadrante inferior direito ACHADOS LABORATORIAIS • Hipoalbuminemia, anemia, esteatorreia são comuns • VS pode não estar elevada ESTUDOS IMAGIOLÓGICOS • Raio X contrastado de bário ( trânsito do delgado) • Parede intestinal espessada • Ulceração longitudinal • Fissuras transversas profundas • Fístulas • Estenoses • Skip Lesions • Enteroclise • Clister opaco

More Related