1 / 57

PPNE – PSICOLOGIA DAS PESSOAS COM NECESSIDADES ESPECIAIS

PPNE – PSICOLOGIA DAS PESSOAS COM NECESSIDADES ESPECIAIS. UNIVERSIDADE DE SANTO AMARO CURSO DE PSICOLOGIA – ENADE 2012. Profa. Ms. Vânia V. Costa Profa. Ms Marcia R. Zemella Out/2012. Imagens Google. TÓPICOS. Inclusão e Exclusão Diferença e Deficiência Dados IBGE Breve histórico

ama
Download Presentation

PPNE – PSICOLOGIA DAS PESSOAS COM NECESSIDADES ESPECIAIS

An Image/Link below is provided (as is) to download presentation Download Policy: Content on the Website is provided to you AS IS for your information and personal use and may not be sold / licensed / shared on other websites without getting consent from its author. Content is provided to you AS IS for your information and personal use only. Download presentation by click this link. While downloading, if for some reason you are not able to download a presentation, the publisher may have deleted the file from their server. During download, if you can't get a presentation, the file might be deleted by the publisher.

E N D

Presentation Transcript


  1. PPNE – PSICOLOGIA DAS PESSOAS COM NECESSIDADES ESPECIAIS UNIVERSIDADE DE SANTO AMAROCURSO DE PSICOLOGIA – ENADE 2012 Profa. Ms. Vânia V. Costa Profa. Ms Marcia R. Zemella Out/2012 Imagens Google

  2. TÓPICOS • Inclusão e Exclusão • Diferença e Deficiência • Dados IBGE • Breve histórico • A Psicologia • Interdisciplinaridade e Desafios • Questões • Referências • Anexos

  3. INCLUSÃO E PSICOLOGIA • Nos últimos anos: crescente interesse de profissionais de diversas áreas pela temática da inclusão. • Psicologia: passa a se ocupar da discussão sobre as práticas inclusivas/segmentos: pessoas com deficiência, em situação de rua, de abandono, de pobreza, de gênero, “loucos”. • Em especial: instituições educacionais- problematizando a segregação vivida por essas pessoas.

  4. EXCLUSÃO E INCLUSÃO Sawaia (1999, p.7) refere a ambiguidade: exclusão/inclusão”. “Todos estão incluídos de alguma forma, mas esta inclusão nem sempre é decente e digna, pois podemos estar incluídos em uma ordem desigual, exploradora, culpabilizante, enfim, configurando uma “inclusão perversa”.

  5. EXCLUSÃO E INCLUSÃO Não há uma única forma de conceituar a exclusão, nem tampouco de combatê-la, pois é produto do funcionamento de um sistema social e só poderá ser compreendida na dinâmica desse sistema.

  6. INTERESSE • Ao se falar da inclusão, se aborda um conflito histórico e pertencente a certo funcionamento social, determinado pela exclusão social: o sistema em que vivemos é excludente em sua raiz. • Assim... falar de inclusão é perceber as práticas exclusivas constitutivas da sociedade: uma sociedade de desiguais.

  7. O QUE É DIFERENTE? • O que é diferente e a história do preconceito: • Marcas construídas socialmente inconsciente Imagens Google

  8. TIPOS 1. Deficiência intelectual 2. Deficiência física (locomoção) 3. Deficiências sensoriais (auditiva/surdez; visual, surdocegueira, deficiências multiplas) 4. TGD -Transtornos Globais do Desenvolvimento (Autismo, Asperger, Síndrome de Rett e Transtorno Desintegrativo da infância) 5. Superdotação e Altas habilidades

  9. Gráfico 1: População com deficiência no Brasil em porcentagens comparativas, Censo 2000 e 2010. % Fonte: Censo Demográfico IBGE 2010

  10. Gráfico 2: População com deficiência no Brasil, em porcentagens segundo regiões e unidades federativas, Censo 2010. Fonte: Censo Demográfico IBGE 2010

  11. Gráfico 3: População com deficiência no Brasil, em porcentagens segundo o tipo, Censo 2010. % Fonte: Censo Demográfico IBGE 2010

  12. BREVE HISTÓRICO DO DEFICIENTE NA SOCIEDADE • A conquista gradativa dos direitos das pessoas “excepcionais”. • A infância, assim como tudo que vivemos hoje - cultivado a partir de mudanças na estrutura familiar e na sociedade. • A partir das necessidades do estado foram se instituindo “comportamentos integrados aos fins da vida social”.

  13. A CONSTRUÇÃO DA INFÂNCIA • O espaço forjado para a “constituição da infância” foi a escola. • A infância não é natural nos seres humanos, mas algo que vai sendo criado a partir das novas formas de falar e sentir dos adultos em relação ao que fazer com as crianças. • Como entender o deficiente nesse espaço?

  14. BREVE HISTÓRICO Imagens Google

  15. IDADE ANTIGA - Grécia • Os deficientes eram jogados de penhascos, pois não poderiam contribuir com o Estado. Imagens Google

  16. A criança com deficiência: “entendida” como um problema que deveria ser eliminado. • Essa responsabilidade era do pai assim como do Estado. • O deficiente não poderia alcançar a perfeição física exigida de um cidadão grego. Imagens Google

  17. Roma: o pai da criança era quem resolvia se ela deveria viver ou morrer. • Aparece o deficiente pela primeira vez na Lei das 12 Tábuas. Imagens Google

  18. IDADE MÉDIA Deficientes eram tidos como “criaturas divinas” pela Igreja Católica e como demônios por Lutero. Nesta época os deficientes mentais também são tratados como “bobos da corte”. Imagens Google

  19. IDADE MÉDIA • Os deficientes eram separados da sociedade para evitar que seu comportamento prejudicasse os “saudáveis”. Imagens Google

  20. AINDA NA IDADE MÉDIA • Outro modo de lidar com os segregados, fossem estes prisioneiros, criminosos ou deficientes, eram as “naus dos tolos” -, eram enviados para o mar, sozinhos. Fonte: http://commons.wikimedia.org/wiki/File:BoschShipOfFools.jpg Hieronymus Bosch –A nave dos loucos. Óleo sobre madeira (c.1450-1500)

  21. OLHANDO A ARTE • A temática da loucura. • Uma realidade invertida. • A obra retrata uma crítica social. • A nave da igreja em uma nave de loucos. Fonte: http://commons.wikimedia.org/wiki/File:BoschShipOfFools.jpg Hieronymus Bosch –A nave dos loucos. Óleo sobre madeira (c.1450-1500)

  22. IDADE MODERNA O PRECONCEITO AINDA EXISTE • No século XIX, a sociedade ainda reflete nos seus atos uma posição de confinamento dos excepcionais em instituições especiais. • Agora a visão não é só de separar, mas a visão é de reabilitar.

  23. AS MARCAS HISTÓRICAS BUSCANDO A IGUALDADE • A revolução Francesa prega: Igualdade, Fraternidade, Liberdade; • Luta para o término da escravidão; • A igualdade de direitos pelas mulheres; Direito de voto; • A desinstitucionalização dos doentes mentais, etc. Imagens Google

  24. DIREITOS HUMANOS Século XX: dois momentos 1 Logo após a 1ª. Guerra Mundial: “Direito Internacional Humanitário”, “Organização Internacional do Trabalho” e “Liga das Nações”. 2 Após a 2ª Guerra Mundial com a criação da “Organização das Nações Unidas” e com a adoção da “Declaração Universal dos Direitos Humanos”.

  25. ONU • Objetivo: promover a segurança no mundo, fomentar relações cordiais entre as nações, promover progresso social, melhorar os padrões de vida e direitos humanos. • Desenvolve documentos norteadores para o desenvolvimento de Políticas Públicas de seus países membros. Imagens Google

  26. POLÍTICAS PÚBLICAS • Conjunto de normas que orientam práticas e respaldam os direitos dos indivíduos em todos os níveis e setores da sociedade. • Base: princípios da igualdade e da equidade surgem como necessidades em resposta aos problemas sociais.

  27. DECLARAÇÃO UNIVERSAL DOS DIREITOS HUMANOS - 1948 • Proclama que todos os seres nascem livres e iguais, sem distinção de raça, cor, sexo, língua, religião... Todos são iguais perante a lei. • Igualdade : os direitos humanos são intitulados por todos os indivíduos pelo mero fato de serem Seres Humanos; • Dignidade : junto ao conceito de igualdade haja o reconhecimento da diferença (ao gênero, à raça, à idade, etc.). Imagens Google

  28. DIGNIDADE • A abordagem atual da dignidade humana faz-se, sobretudo em repúdio aos que consideram a vida humana apenas como uma presença ou ausência nos quadros estatísticos (BAUMAN, 2005). Imagens Google

  29. DIGNIDADE: PARA REFLETIR “Quando uma coisa tem um preço, pode-se pôr em vez dela, qualquer outra como equivalente; mas quando uma coisa está acima de todo o preço, e, portanto, não permite equivalente, então ela tem dignidade." Kant (1997) Imagens Google

  30. DECLARAÇÃO MUNDIAL SOBRE EDUCAÇÃO PARA TODOS - CONFERÊNCIA DE JOMTIEN – 1990 • TODOS têm direito à Educação • Visa satisfazer as necessidades básicas de aprendizagem e para isso propõe: 1.Satisfazer necessidades básicas de educação. 2.Universalizar o acesso à educação e promover a equidade. 3.Concentrar atenção na aprendizagem.

  31. DECLARAÇÃO DE SALAMANCA - 1994 • Um dos documentos mais importantes para a educação especial. • Discute a atenção educacional aos alunos com necessidades educacionais especiais. Clipp art Office

  32. DECLARAÇÃO DE SALAMANCA - 1994 • No contexto desta Estrutura, o termo "necessidades educacionais especiais" refere-se a todas aquelas crianças ou jovens cujas necessidades educacionais especiais se originam em função de deficiências ou dificuldades de aprendizagem.

  33. 1996 A Lei de Diretrizes e Bases, nº 9394, se ajusta à legislação federal e aponta que a educação das pessoas com deficiência deve dar-se preferencialmente na rede regular de ensino.

  34. CONVENÇÃO DA GUATEMALA - 1999 • Tomar as medidas de caráter legislativo, social, educacional, que sejam contra a discriminação dos deficientes. • Países membros deverão trabalhar prioritariamente na prevenção, detecção e educação visando o pleno desenvolvimento dos deficientes. Imagens Google

  35. CONVENÇÃO DA GUATEMALA - 1999 • “as pessoas com deficiência tem os mesmos direitos humanos e liberdades fundamentais que outras pessoas e que estes direitos, inclusive o direito de não ser submetidas a discriminação com base na deficiência, emanam da dignidade e da igualdade que são inerentes a todos ser humano”. (Convenção Guatemala – 1999)

  36. CONVENÇÃO DA GUATEMALA - 1999 • No primeiro artigo da Convenção, define-se o termo deficiência sendo que: • “deficiência, significa uma restrição física, mental ou sensorial, de natureza permanente ou transitória, que limita a capacidade de exercer uma ou mais atividades essenciais da vida diária causada ou agravada pelo ambiente econômico e social”. (Convenção Guatemala – 1999)

  37. ASSIM.. • Há dois movimentos: • A inclusão social (escolar) • A inclusão profissional (cotas) • Então temos um contraponto: onde está este profissional? • R: A escola não ofereceu condições • Há uma desqualificação do tema • Há marcas físicas e sociais trazidas pelo movimento social

  38. A base da sociedade é a educação! FAMÍLIA SOCIEDADE ESCOLA É aqui a atuação da Psicologia

  39. E A PSICOLOGIA? • A Psicologia, neste contexto, tem a função de diagnosticar e de tratar da diversidade, além de construir meios de exercício pleno da cidadania, através de sua atuação junto às Políticas Públicas. • Ou seja... • Intervir em níveis de prevenção, reabilitação e equiparação de oportunidades que possibilitem respeitar e conviver junto à diversidade.

  40. INTERDISCIPLINARIDADE • É um processo: de comunicar ideias até a integração recíproca de finalidades, objetivos, conceitos e procedimentos de ação. Resposta à fragmentação pela especialização.

  41. INTERDISCIPLINARIDADE • Não basta integrar conteúdos • É necessária uma atitude e postura interdisciplinar. • Reconhecer que: • todo conhecimento é igualmente importante, derrubando a hierarquia entre saberes; • todos os campos do conhecimento são limitados.

  42. DEVE O PSICÓLOGO • Conhecer as características da intervenção dos psicólogos em instituições de educação especial. • O impacto das políticas de inclusão escolar. • Com tais elementos para a avaliação desse processo com vistas à identificação de necessidades de incremento da formação dos psicólogos, de modo a ampliar a responsabilidade social e os direitos humanos.

  43. DEVE O PSICÓLOGO • O foco do trabalho deve ser o potencial de cada um e não a deficiência em si. • O papel do psicólogo na inclusão social dos portadores de necessidades especiais é praticar o enfrentamento e a lidar com a exclusão tentando introduzir principalmente a afetividade no cotidiano dessas pessoas.

  44. Um dos desafios e, ao mesmo tempo, uma das mais importantes possibilidades de contribuição da Psicologia: Ajudar os indivíduos e os grupos sociais a superar os entraves para a construção e efetivação de um novo paradigma nas relações humanas.

  45. Questão

  46. Referências BAUMAN, Z. Vidas desperdiçadas. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2005. BRASIL. Ministério da Educação. Diretrizes para a educação especial na educação básica. Brasília: Secretaria de Educação Especial, MEC/SEESP, 2001. BRASIL, Constituição da República Federativa do Brasil. 9ª ed. São Paulo: Atlas, 1988. BRASIL. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional: nova LDB (Lei n. 9.394). Rio de Janeiro: Qualitymark, 1997. CONSELHON FEDERAL DA PSICOLOGIA. Educação Inclusiva: Experiências profissionais em Psicologia. Brasília: CFP, 2009. COSTA, Teresinha Pavanello Godoy. Integração social de portadores de necessidades especiais. Rev. SPAGESP,  Ribeirão Preto,  v. 5,  n. 5, dez.  2004 .   Disponível em <http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1677-29702004000100007&lng=pt&nrm=iso>. acessos em  29  out.  2012. NUNES, Meire Aparecida Lóde. A Educação pela sensibilidade: uma análise iconográfica do pecado em Hieronymus Bosch.Dissertação de Mestrado. Maringá, 2010. SAWAIA, B. Exclusão ou inclusão perversa? In: SAWAIA, B. (Org.) As artimanhas da exclusão: Análise psicossocial e ética da desigualdade social. Petrópolis: Vozes. 1999. SILVEIRA, A.F. Caderno de psicologia e Políticas Públicas. Curitiba:Unificado, 2007.

  47. Anexos

  48. DECLARAÇÃO UNIVERSAL DOS DIREITOS HUMANOS - 1948 • A Assembléia Geral das Nações Unidas proclamou a Declaração dos Direitos Humanos, na qual reconhece que: • Artigo 1º “Todos os seres humanos nascem livres e iguais, em dignidade e direitos”. • No Artigo 26, inciso I, “toda a pessoa tem direito à educação. A Educação deve ser gratuita, pelo ao menos a correspondente ao ensino elementar é obrigatório [...]” • O Artigo 27, no inciso I, proclama que “toda a pessoa tem o direito de tomar parte livremente na vida cultural da comunidade, de usufruir as artes e de participar do progresso científico e nos benefícios que deles resultam”. ( SEESP/MEC, 2004).

  49. DECLARAÇÃO MUNDIAL SOBRE EDUCAÇÃO PARA TODOS - CONFERÊNCIA DE JOMTIEN – 1990 • Artigo 1º - Satisfazer as necessidades básicas de educação - as crianças, jovens e adultos devem desenvolver plenamente suas capacidades; a educação deve possibilitar à sociedade a busca da justiça e preservação do meio ambiente, enriquecer os valores culturais. • Artigo 2º – Expandir o enfoque - desenvolver novas estruturas, recursos e possibilidades de comunicação, promover a eqüidade e articular a educação aos conjuntos de conhecimentos relevantes na sociedade.

More Related