html5-img
1 / 83

Beatriz Lima Unidade de Farmacologia e Farmacotoxicologia da FFUL

Terapia Farmacológica da Diabetes. Beatriz Lima Unidade de Farmacologia e Farmacotoxicologia da FFUL. DESCOBERTA da INSULINA. 1869 Paul Langerhans (ilhéus + células acinares). Best (4ºano). Banting (cirurgião). 1889 Minkowski e von Mering

zorion
Download Presentation

Beatriz Lima Unidade de Farmacologia e Farmacotoxicologia da FFUL

An Image/Link below is provided (as is) to download presentation Download Policy: Content on the Website is provided to you AS IS for your information and personal use and may not be sold / licensed / shared on other websites without getting consent from its author. Content is provided to you AS IS for your information and personal use only. Download presentation by click this link. While downloading, if for some reason you are not able to download a presentation, the publisher may have deleted the file from their server. During download, if you can't get a presentation, the file might be deleted by the publisher.

E N D

Presentation Transcript


  1. Terapia Farmacológica da Diabetes Beatriz Lima Unidade de Farmacologia e Farmacotoxicologia da FFUL

  2. DESCOBERTA da INSULINA 1869 Paul Langerhans (ilhéus + células acinares) Best(4ºano) Banting (cirurgião) 1889 Minkowski e von Mering (cães pancreatectomizados = diabetes humana) Macleod (fisiologista) Laqueação dos canais pancreáticos NOBEL MEDICINA 1923 Extracto pancreático hipoglicemiante Collip (químico) 1922

  3. alterqção do processamento do estímulo insulínico Destruição auto-imune das células   nº receptores da insulina resistência das células alvo insulina DMID DMNID DIABETES MELLITUS CLASSIFICAÇÃO

  4. DESCOBERTA da INSULINA 1960 Sanger (sequência de amino-ácidos) 1972 Hodgkin (estrutura tridimensional)

  5. - + +  ILHÉUS de LANGERHANS GLICOSE Insulina Célulasou B (60-80 %) INSULINA As células do Ilhéu estão ligadas por tight junctions o sangue flui das células para as células e  Glicagina Células ou A Polipeptídeo pancreático Células PP ou F Somatostatina Células ou D

  6. Nº amino-ácidos 110 SÍNTESE da INSULINA PRÉ- PRÓ-INSULINA Retículo Endoplasmático Rugoso PRÓ-INSULINA 86 Complexo de Golgi INSULINA 51

  7. Péptido C S S Cadeia A COOH CYS CYS CYS CYS ASN H2N 6 7 S S 11 20 21 S S CYS CYS 7 19 Cadeia B QUÍMICA da INSULINA PRÓ-INSULINA

  8. S S Cadeia A COOH CYS CYS CYS CYS ASN H2N 6 7 S S 11 20 21 S S CYS CYS 7 19 Cadeia B QUÍMICA da INSULINA INSULINA

  9. ACÇÕES CELULARES DA INSULINA glucose     Núcleo

  10. Ins Ins SRI1 SRI1 - PO4 mediadores cascata de fosf. activado - enzima - inibido ACÇÕES CELULARES DA INSULINA glucose     Núcleo

  11. Secreção de Insulina K+ Glicose K+ K+ K+ K+ K+ Fase de Repouso ATP ATP ATP ATP ATP ATP ATP ATP K+ K+ K+ K+ K+ Metabolismo Célula Beta J Cellular Biochem 1992;42:234-41

  12. Secreção de Insulina Calmudolina Cinase Glicose Ca2+ Ca2+ Canal Ca2+ Voltagem dependente Canal K+ ATP dependente Despolarização ATP Ca2+ Ca2+ K+ K+ Ca2+ K+ K+ K+ Fosforilação proteica Exocitose J Cellular Biochem 1992;42:234-41

  13. ACÇÕES METABÓLICAS DA INSULINA CARBOHIDRATOS síntese glicogénio  neoglucogénese LÍPIDOS lipoproteina lipase  VLDL piruvato desidrogenase acetil CoA carboxilase triglicerido lipase  lipólise transporte glicose  glicerol fosfato  esterificação ácidos gordos

  14. ACÇÕES METABÓLICAS DA INSULINA CARBOHIDRATOS síntese glicogénio  neoglucogénese LÍPIDOS lipoproteina lipase  VLDL piruvato desidrogenase acetil CoA carboxilase triglecerido lipase  lipólise transporte glicose  glicerol fosfato  esterificação ácidos gordos ácidosgordoslivres

  15. PROTEÍNAS vel. transporte de amino-ácidos vel. translação ARNm vel. proteólise SÍNTESE PROTEICA ACÇÕES METABÓLICAS DA INSULINA

  16. REGULAÇÃO da SECREÇÃO da INSULINA Amino-ácidos Ácidos gordos Corpos cetónicos Glicose Oral Hormonas Gastro-Intestinais 2 adrenérgicos Hipoxia, Hipotermia, Cirurgia, Queimadura grave 2Adrenérgicos Vago Estimulantes Inibidores

  17. MÚSCULO SECREÇÃO e METABOLISMO da INSULINA JEJUM Catabolismo 12U/ml(0.5ng) 50-100U/ml (2-4 ng) 1U/hora(40 g)

  18. CINÉTICA da INSULINA • Vol.de Distribuição = Vol. Extracelular • T1/2 • Insulina=5-6 min • Pró-insulina= 17 min (10 % da insulina imunoreactiva) • Péptido C= 30 min 20 % na Diabetes tipo II Potência Metabólica = 2 % Mitogénese = 50 %

  19. Aldol reductase REDUÇÃO da INSULINA - Alguns Efeitos VLDL • Lipase Lipoproteica (endotélio) IDL •  Glicosilação não-enzimática proteica Destruição do Mesenquima Proliferação Endotelial Citocinas (TNF, IL-1) Macrófagos • Glicose intra-celular Cristalino, Retina, Artéria, Cél. Schwann Sorbitol  Osmolaridade- Lesão tecidual Mio-inositol ATPase (Na+, K+) - Neuropatia

  20. NEURO-VASCULOpatia DIABÉTICA Amputação Mal Perfurante Plantar

  21. Retinopatia Diabética

  22. DMNID DMID fármacos hipoglicemiantes insulina DIABETES MELLITUS TERAPÊUTICA FARMACOLÓGICA • Secretagogos de insulina • inibidores glucosidases • biguanidas • Agonistas PPAR • “amilinas”

  23. Insulinoterapia Indicações Terapeuticas • Diabetes Tipo I • Diabetes Tipo II não controlada pela dieta e/ou por fármacos hipoglicemiantes • Diabetes Pós-Pancreatectomia • Diabetes Gestacional • Ceto-Acidose Diabética • Coma Não-Cetósico e Hiperosmolar • Peri-Operatório da Diabetes Tipo I e II

  24. Origem da Insulina • HUMANA • PORCINA • BOVINA • Biosintética - DNA recombinante • Semi-sintética - modificação da insulina porcina • Sintética-síntese química total • Extracção de pâncreas de cadáveres humanos

  25. Preparações de Insulina RÁPIDA INTERMÉDIA LENTA ACÇÃO (HORAS) TIPOINÍCIO PICO DURAÇÃO Regular 0.3-0.7 2-4 5-8 Semi-lenta 0.5-1.0 2-8 12-16 Lenta 1-2 6-12 18-24 Ultralenta 4-6 16-18 20-36 Protamina Zinco 4-6 16-18 20-36

  26. Peq. Almoço Almoço Merenda Snack ao Deitar Peq. Almoço POSOLOGIA das INSULINAS Regular Lenta Insuficiente para a noite? Efeito da Insulina 8 12 16 20 24 4 8 Horas do Dia Noite

  27. Peq. Almoço Almoço Merenda Snack ao Deitar Peq. Almoço POSOLOGIA das INSULINAS Regular Ultra-lenta bolus bolus bolus Efeito da Insulina Bomba Infusora 8 12 16 20 24 4 8 Horas do Dia Noite

  28. Difusão da Insulina Hexâmetros de Insulina Dímeros de Insulina Monómeros de Insulina Difusão Mínima Difusão Limitada Difusão Rápida Barreira Capilar

  29. S S Cadeia A COOH CYS CYS CYS CYS ASN H2N 6 7 S S 11 20 21 S S CYS CYS PRO LYS 7 Insulina Lispro 19 29 28 Cadeia B QUÍMICA da INSULINA INSULINA

  30. 120 100 80 Insulina Sérica (mU/ml) 60 40 20 0 0 2 4 6 8 10 12 1 3 5 7 9 11 Horas Insulina Lispro 400 300 Infusão de Glicose (mg/min) 200 100 0 0 2 4 6 8 10 12 1 3 5 7 9 11 Horas Administração Sub-Cutânea 10 Indivíduos Normais Insulina Regular Infusão de Glicose Necessária à Manutenção da Normoglicemia NEJM 1997;337:176-83

  31. Insulina Regular Insulina Lispro Risco de Hipoglicemia Pós-Administração 0 0 1 2 3 4 5 6 45’ 12 Tempo (horas) Actividade Hipoglicemiante Comparativade Duas Insulinas Rápidas Administração Sub-Cutânea Antes da Refeição Actividade Hipoglicemiante 3-12 h 1-3 h Início de Acção I. Lispro I. Regular Refeição

  32. S S A Chain COOH CYS CYS CYS CYS ASN 6 7 S S 11 20 21 S S BACKGROUND Insulin Detemir: Basal insulin analogue indicated for the treatment of diabetes mellitus H2N CYS CYS Lys Thre 7 19 B Chain 29 30

  33. S S Cadeia A COOH CYS CYS CYS CYS ASN 6 7 S S 11 20 21 S S myristic acid Insulin Detemir: Basal insulin analogue H2N CYS CYS Lys 7 N H 19 Cadeia B 29

  34. Diffusion of Insulin Determir Strong association at injection site Albumin binding ~98% Free (unbound) Weak / No Difusion Difusion albumin albumin Capillary Wall

  35. Receptor Affinity vs Human Insulin 2 x faster dissociation 4-10 times lower IR IGF-R  Mitogenic Potency Systems with IGFR>IR Lower in CHO, HMCF, HOC Metabolic Potency: Lower in rats, mice, rabbits Similar in pigs and dogs synthesis ADN / ARN

  36. IR affinity and metabolic potency of insulin Detemir vs Human Insulin

  37. Factores que Afectam aAbsorção da Insulina 1. Local da injecção Abdomen(20-30 % mais rápida que o braço) Braço Glúteo Coxa 2. Débito sanguíneo Massagem Banhos quentes Exercício Ortostatismo (m.i.) 3. Profundidade da injecção(I.M. mais rápida)

  38. SECREÇÃO FISIOLÓGICA e INSULINA SUBCUTÂNEADiferenças • Não há libertação da insulina para a circulação portal (sem efeito preferencial da insulina no fígado) • Nutrientes provocam aumento rápido e lento declínio da secreção da insulina

  39. NECESSIDADES de INSULINA Obeso Não-diabético Saudável, Magro 18 - 40 U / dia Basal 0,5-1U / h Insulino Resistente 0,2 - 0,5 U / Kg / dia 50 % 50 % X 4 Após Glicose oral 6 U / h

  40. NECESSIDADES de INSULINA Dose Basal Diabético 0,2 - 1 U / Kg / dia Média 0,6 - 0,7 U / Kg / dia Obesos 2 U / Kg / dia 40 - 60 % da dose diária Inibe a produção de glicose pelo fígado

  41. INSULINoterapiaEfeitos Secundários HIPOGLICEMIA Sintomas Autonómicos Sudação, Fome, Parestesias, Palpitações, Tremor, Ansiedade 60 - 80 mg/dl Sintomas Neuro-glicopénicos Dificuldade de Concentração, Confusão, Sonolência, Tonturas, Visão Turva, Alt. Comportamento, Alt. Consciência < 60 mg/dl

  42. INSULINoterapiaEfeitos Secundários HIPOGLICEMIA com a Duração da Doença DURANTE O SONO Suores Nocturnos Hipotermia PELA MANHÃ Cefaleias Hiperglicemia Fenómeno de Somogyi Hipoglicemia Nocturna  Hormonas Contra-reguladoras 1º - Glucagina 2º - Adrenalina 3º - Cortisol, Hormona de Crescimento

  43. INSULINoterapiaEfeitos Secundários ALERGIA e RESISTÊNCIA à INSULINA ETIOLOGIA Insulina desnaturada Contaminantes minor Componentes da formulação (Protamina, Zinco, Fenol) Reacções alérgicas cutâneas locais- IgE  R/ antihistamínico Reacções sistémicas ou resistência à I.- IgG  R/ corticoterapia

  44. LIPO-ATROFIA LIPO-HIPERTROFIA INSULINoterapiaEfeitos Secundários Variante da resposta imune (?) R/ injectar Insulina periferia Acção lipogénica de altas [insulina] R/ não injectar Insulina CONSEQUÊNCIAS Irregular absorção de insulina Problemas cosméticos

  45. INSULINoterapia Objectivo NORMOGLICEMIA (quase) • Glicemia jejum: 90-120 mg/dl • 2 h Pós-prandial: <150 mg/dl

  46. 11 300 10 250 9 Diabetes Control and Complications Trial Resarch Group Hemoglobina Glicosilada (%) Glicose Capilar (mg/dl) 8 200 7 150 6 1441 Doentes 5 100 2 4 3 5 6 7 1 0 8 9 10 Peq. almoço Almoço Jantar Deitar Anos de Estudo Convencional Intensiva Tratamento Intensivo e Convencional deDoentes com DMID (DCCT) Hemoglobina Glicosilada / Glicemia NEJM 1993;329:977-86

  47. 60 50 40 Convencional Percentagem de Doentes 30 20 10 Intensiva 0 0 2 4 5 1 3 8 6 7 9 Anos de Estudo Tratamento Intensivo de Doentes com DMIDRetinopatia PREVENÇÃO PRIMÁRIA P<0.001 PREVENÇÃO PRIMÁRIA redução do risco em 76 % INTERVENÇÃO SECUNDÁRIA redução da progressão em 54 % NEJM 1993;329:977-86

  48. 16 14 12 10 Índice Progressão da Retinopatia (100 doentes / ano) 8 6 4 2 0 5.0 6.0 8.0 9.0 10.0 7.0 Hemoglobina Glicosilada (%) Risco de Progressão da Retinopatia Associada à Hemoglobima Glicosilada na DMID NEJM 1993;329:977-86

  49. 50 Convencional 40 30 Percentagem de Doentes Intensiva 20 10 0 0 2 4 5 1 3 8 6 7 9 Anos de Estudo Tratamento Intensivo de Doentes com DMIDMicroalbuminuria - Albuminuria INTERVENÇÃO SECUNDÁRIA • Microalbuminuria • 40 mg/dia P=0.001 Albuminuria 300 mg/dia P=0.01 PREVENÇÃO PRIMÁRIA redução do risco em 34 % INTERVENÇÃO SECUNDÁRIA redução do risco 43 % - 56% NEJM 1993;329:977-86

  50. 40 30 Percentagem de Doentes 20 10 0 Convencional Intensiva Tratamento Intensivo de Doentes com DMIDAlterações Neurológicas P<0.001 P<0.001 NEUROPATIA CLÍNICA redução em 60 % P=0.04 Exame Neurológico Autonomia Nervosa Condução Nervosa NEJM 1993;329:977-86

More Related