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Contruibuições teológicas para a doutrina reformada

JACOB ARMÍNIO. Contruibuições teológicas para a doutrina reformada. Lucinda Alves. Após a Reforma protestante, a Teologia baseava-se especialmente em Calvino e Lutero. Os sucessores solidificaram a doutrina dos reformadores, explicando-a e aprofundando-a.

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Contruibuições teológicas para a doutrina reformada

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Presentation Transcript


  1. JACOB ARMÍNIO Contruibuições teológicaspara a doutrina reformada Lucinda Alves

  2. Após a Reforma protestante, a Teologia baseava-se especialmente em Calvino e Lutero. Os sucessores solidificaram a doutrina dos reformadores, explicando-a e aprofundando-a. Beza foi um dos sucessores de Calvino na sistematização da teologia reformada. Armínio, teólogo holandês e um contemporâneo de Beza, deu também o seu contributo na reflexão de temas como justificação, livre arbítrio e graça divina. Armínio discordou mais com a corrente supralapsariana do calvinismo defendida pelos sucessores calvinistas como Beza e não tanto de Calvino. • A situação histórico/teológica

  3. JacobusArminius, nome latinizado de JakobHermanszoon (1560 – 1609) Após a sua morte, em 1610, os seguidores de Armínio apresentaram ao “Estado da Holanda”, um protesto que consistia de “cinco artigos de fé”, baseados nos ensinos de Armínio. Ficou conhecido na história como a “Remonstrance”, ou seja, “O Protesto”. O partido arminiano insistia que os símbolos oficiais de doutrina das Igrejas da Holanda (Confissão Belga e Catecismo de Heidelberg) fossem mudados para se conformar com os pontos de vista doutrinários contidos no Protesto.

  4. Da discussão no Sínodo de Dort (na Holanda em 1618/19), resultaram os cinco pontos do calvinismo para refutação dos ensinamentos de Armínio (TULIP): 1. Depravação total do homem 2. Eleição incondicional 3. Expiação limitada 4. Vocação eficaz (ou Graça Irresistível) 5. Perseverança dos santos O pastores arminianos na Holanda foram depois perseguidos.

  5. A Irmandade Remonstrante ou Igreja Remonstrante, foi fundada em 1617 por teólogos holandeses que deram continuidade ao pensamento de Armínio. O principal representante foi Simon Episcopius (1583-1643) e o cientista político Hugo Grotius (1583-1645). Os remonstrantes progressivamente afastaram-se das linhas traçadas originalmente por Armínio e deram origem ao "arminianismo da cabeça“ abandonando alguns dos princípios originais.

  6. O que o teólogo escreveu • sobre o tema… Providência divina: Armínio define como sendo: “aquela solícita, constante, e universalmente presente inspeção e supervisão de Deus, de acordo com a qual ele exerce seu cuidado geral com todo o mundo, mas evidencia uma preocupação particular com todas as suas criaturas [inteligentes] sem qualquer exceção, com o objetivo de preservá-las e governá-las em sua própria essência, qualidades, ações, e paixões, de maneira que seja imediatamente digno dele próprio e conveniente a elas, para o louvor de seu nome e a salvação dos crentes.”

  7. O que o teólogo escreveu • sobre o tema… Providência divina: Ele defende que Deus tanto deseja e executa boas ações, quanto que Ele apenas livremente permite as más, tendo apenas um cuidado, “não concluir deste reconhecimento que Deus seja a causa do pecado.”

  8. O que o teólogo escreveu • sobre o tema… Graça: Armínio entende que antes do pecado, o homem podia fazer o bem, mas sempre pela assistência da graça divina. Após o pecado, o homem não é capaz por si mesmo de fazer o bem. Após a regeneração, o homem liberto do pecado, pode novamente fazer o bem assistido pela graça divina.

  9. O que o teólogo escreveu • sobre o tema… Graça: Armínio conclui que ele mesmo ensina de forma semelhante ao que defendem os calvinistas, apenas discordando acerca da graça divina ser irresistível. Ele entende que segundo as Escrituras muitas pessoas “resistem ao Espírito Santo e rejeitam a graça que é oferecida”.

  10. O que o teólogo escreveu • sobre o tema… Perseverança: Armínio diz nunca ter ensinado que um verdadeiro crente pode abandonar a fé e perecer, todavia não negou que existiam passagens que parecem apresentar este aspeto. Considerou que precisava de analisar mais profundamente o tema quando foi acusado de defender a possibilidade da queda da fé.

  11. O que o teólogo escreveu • sobre o tema… Perfeição: Concorda com Agostinho: “é possível que um homem viva neste mundo sem pecado.”, mas somente pela operação da graça de Cristo. A possibilidade não significa que alguma vez, algum homem tenha conseguido viver não pecando.

  12. O que o teólogo escreveu • sobre o tema… Justificação: A justiça é imputada pela graça àquele que crê, não por eleição.

  13. O que o teólogo escreveu • sobre o tema… A Apologia ou Defesa de Armínio A Apologia ou Defesa de Armínio, foi provavelmente publicada no início de 1609, como resposta a certos artigos que tinham sido inventados e secretamente circulados por certos inimigos de Armínio. De seguida listaremos os artigos acusatórios e qual a resposta de Armínio de forma resumida.

  14. ARTIGOS I E II. I. A fé, isto é, a fé que justifica, não é peculiar aos eleitos. II. É possível aos crentes desviarem-se e decaírem definitivamente da fé e da salvação. A Apologia ou Defesa de Armínio Armínio cita o autor Próspero e o autor da Vocação dos Gentios, que concordam com ele, dizendo depois:  “É possível que os crentes decaiam ou se desviam definitivamente da fé,” ou antes, “Alguns crentes decaem e se desviam definitivamente da fé.” Isto sendo admitido, o outro pode necessariamente ser inferido, “consequentemente eles na verdade também se desviam da salvação.” “A fé não é peculiar aos eleitos,” e “Alguns crentes se desviam definitivamente da fé.”

  15. ARTIGO III. É duvidoso se a fé pela qual se diz que Abraão foi justificado era uma fé em Jesus Cristo que ainda está para vir. Nenhuma prova pode ser oferecida do fato dele ter compreendido as promessas de Deus de qualquer outra forma senão que ele devia ser herdeiro do mundo. A Apologia ou Defesa de Armínio Armínio pede que confiram toda a descrição de fé de Abraão, em Rm 4, confirmando-se que não é feita nenhuma menção de Cristo. Ele considera que utilizam a ‘fé em Jesus Cristo’ por meio de metonímia (emprego de um termo por outro), pois “a fé relativa aos tipos e figuras que prenunciam e prefiguram Jesus Cristo,” embora não está unida a um entendimento dessas figuras.

  16. A Apologia ou Defesa de Armínio ARTIGO IV. A fé não é efeito da eleição, mas requisito necessário previsto por Deus naqueles que devem ser eleitos. E o decreto acerca da concessão da fé precede o decreto da eleição. • Segundo Armínio, o termo “Eleição” é ambíguo, porque pode ter dois significados: • 1.“a eleição pela qual Deus determina justificar os crentes, enquanto aqueles que são incrédulos ou se apoiam em suas obras são excluídos da justiça e da salvação,” • 2.“a eleição pela qual ele determina salvar certas pessoas específicas, como tais, e lhes conceder fé com o propósito de efetuar a sua salvação, sendo outras pessoas específicas também rejeitadas, meramente com referência a serem tais pessoas específicas.”

  17. A Apologia ou Defesa de Armínio ARTIGO IV. A fé não é efeito da eleição, mas requisito necessário previsto por Deus naqueles que devem ser eleitos. E o decreto acerca da concessão da fé precede o decreto da eleição. Se alguém responder, “Deus deseja o fim antes de desejar os meios que levam ao fim; todavia a salvação é o fim, e a fé o meio que leva ao fim,” eu respondo, primeiro, a salvação não é o fim de Deus, mas a salvação e a fé são dádivas de Deus, ligadas e unidas nesta ordem entre si pela vontade de Deus, que a fé deve preceder a salvação, tanto em relação a Deus, o doador dela, como na realidade. Em segundo lugar. A fé é uma CONDIÇÃO exigida por Deus para ser realizada por aquele que será salvo, antes de ser UM MEIO de obter essa salvação.

  18. A Apologia ou Defesa de Armínio ARTIGO IV. A fé não é efeito da eleição, mas requisito necessário previsto por Deus naqueles que devem ser eleitos. E o decreto acerca da concessão da fé precede o decreto da eleição. Visto que Deus não concederá salvação a ninguém senão ao que crê, o homem é por essa razão estimulado a ser desejoso de crer, porque ele sabe que seu bem principal está colocado na salvação. O homem, por essa razão, tenta, pela fé, como o meio, alcançar a salvação como o fim, porque ele sabe que não pode possivelmente obter a salvação exceto por esse meio. E este conhecimento ele não adquire exceto pela declaração da vontade divina, pela qual Deus exige fé daqueles que desejam ser salvos, isto é, pela qual ele coloca a fé como uma condição no objeto, isto é, na pessoa a ser salva.

  19. A Apologia ou Defesa de Armínio ARTIGO V. Nada entre coisas contingentes pode ser dito ser NECESSARIAMENTE feito em relação ao decreto divino. Armínio considera que o Decreto divino, sendo uma ação interna de Deus, pode não ser imediatamente causa de um acontecimento. Explicando, afirma que nos seus decretos, Ele pode escolher (de acordo com a sua vontade soberana) usar um poder irresistível ou um poder resistível. Por exemplo, através de um poder irresistível, Deus irá lançar no inferno os homens perversos que permanecem no seu pecado. Mas se ele resolver usar um poder que não é irresistível, mas que pode ser resistido pela criatura, então esse acontecimento “é dito ser feito, não necessariamente mas contingentemente”, embora sua real ocorrência era certamente pré-conhecida por Deus”

  20. A Apologia ou Defesa de Armínio ARTIGO XII. Cristo morreu por todos os homens e por cada indivíduo. • Tanto pode significar que: • “o preço da morte de Cristo foi dado a todo e cada um,” • ou que “a redenção, que foi obtida por esse preço, é aplicada e transmitida a todos os homens e cada um.” • Armínio discorda inteiramente deste último entendimento, ou seja, não concorda com a visão universalista da salvação e baseia a sua posição em 1 Jo 2.2; Jo 1.29; Jo 6.51.

  21. A Apologia ou Defesa de Armínio ARTIGO XII. Cristo morreu por todos os homens e por cada indivíduo. • Tanto pode significar que: • “o preço da morte de Cristo foi dado a todo e cada um,” • ou que “a redenção, que foi obtida por esse preço, é aplicada e transmitida a todos os homens e cada um.” • Armínio discorda inteiramente deste último entendimento, ou seja, não concorda com a visão universalista da salvação e baseia a sua posição em 1 Jo 2.2; Jo 1.29; Jo 6.51.

  22. A Apologia ou Defesa de Armínio ARTIGO XII. Cristo morreu por todos os homens e por cada indivíduo. Deus é considerado soberano, pois já decretou que julgará o mal no tempo determinado. A liberdade que concedeu às suas criaturas não foge ao seu controlo. Como Arminius ensinou, a sua providência pode agir de forma resistível ou irresistível, consoante Deus determina na sua soberania. Embora a graça para a salvação seja por sua vontade soberana resistível, o seu julgamento ser um decreto irresistível.

  23. Atualidade Influências Atualmente há muito da influência de Armínio nas igrejas pentecostais e mesmo em algumas mais tradicionais. Grande parte dos cristãos acreditam que Deus não determina tudo, mas é pela sua permissão que tudo acontece, mesmo aquilo que não é diretamente a sua vontade. No meu entender esta perspetiva está mais de acordo com o caracter e características do Pai que Cristo veio revelar no seu ministério terreno.

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