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Escola S/3 Emídio Garcia

Escola S/3 Emídio Garcia. Perturbações Mentais. PERTURBAÇÕES DO COMPORTAMENTO ALIMENTAR. Disciplina: Área de Projecto 12ºc. Trabalho elaborado por: Marta Novais nº15 Maria Luís Moreno nº26 Tânia Tavares nº27. Perturbações do comportamento alimentar.

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  1. Escola S/3 Emídio Garcia • Perturbações Mentais PERTURBAÇÕES DO COMPORTAMENTO ALIMENTAR Disciplina: Área de Projecto 12ºc • Trabalho elaborado por: • Marta Novais nº15 • Maria Luís Moreno nº26 • Tânia Tavares nº27

  2. Perturbações do comportamento alimentar As perturbações do comportamento alimentar são caracterizadas por actos de um extremo radicalismo de comportamentos ao nível dos hábitos alimentares, controlo de peso que passam a ser obsessões, e deste modo podem por em causa a saúde física e psicológica do indivíduo. Quando as pessoas não se sentem bem com a sua aparência física, por vezes têm comportamentos desajustados que podem por em causa o seu bem-estar, nomeadamente restringindo a sua alimentação ou pelo contrário comendo em abundância, relativamente a estas situações pode-se falar respectivamente em anorexia nervosa e bulimia. Existe também a Pica, que se trata de uma ingestão de alimentos não comestíveis.

  3. As Perturbações Alimentares são caracterizadas por: • Descontrolo na ingestão de alimentos que se pode manifestar numa repentina perda de peso, num brusco aumento de peso ou em flutuações dramáticas do mesmo; • Descontentamento com o próprio corpo, frequentemente associado a uma percepção distorcida da real forma corporal; • Práticas de controlo do peso pouco saudáveis, designadamente uma quase ausência de ingestão de alimentos, indução do vómito e prática excessiva de exercício físico; • Medo irracional de engordar e um desejo muito forte de ser esbelto (magro).

  4. Estas atitudes, comportamentos e desequilíbrios psicológicos têm como resultado: • Ineficácia nos desempenhos dos papéis na família, na escola, no trabalho ou em qualquer outra actividade responsável; • Sofrimento com as obsessões sobre o peso e a quantidade de alimentos ingeridos, consequente ansiedade no controlo dos mesmos, culpabilização, desespero e mudanças bruscas de humor; • Alienação com isolamento e ansiedade nos contactos sociais, desistências dos mesmos, desconfiança e auto compaixão e por vezes auto-agressão.

  5. O que é a Anorexia Nervosa? A anorexia nervosa é uma perturbação alimentar caracterizada por uma rígida e insuficiente dieta alimentar (caracterizando-se em baixo peso corporal). É uma doença complexa, envolvendo componentes psicológicos, fisiológicos e sociais.A anorexia é uma doença que tem vindo a aumentar especialmente durante as últimas décadas do século XXI, isto devido ao modelo sociocultural de beleza, baseado na magreza que os meios de comunicação tanto divulgam.   O recurso às dietas é frequentemente utilizado por jovens e adolescentes que se acham “gordinhos” e, tal facto é muitas vezes explicado pela entrada na puberdade, devido às modificações físicas sofridas pelo corpo.

  6. É sobretudo em indivíduos do sexo feminino que o fenómeno das dietas ocorre, a importância dada ao corpo e à beleza invejando o corpo das modelos, desejando ser como elas, querendo vestir os tamanhos pequenos que as lojas exibem e, para se tornaram esqueléticas iniciam rigorosas dietas que parecem nunca terminar.  Este facto é explicado pela moda, pelo cinema, pelos media, que “estabeleceram um padrão de beleza feminina que tem imperado o ideal de magreza”. Raramente um anoréctico reconhece o seu transtorno alimentar e procura ajuda, portanto cabe muitas vezes a familiares e amigos que suspeitam de anorexia procurar ajuda de profissionais.

  7. Factores de risco A anorexia habitualmente tem início na adolescência, mas pode ter início na infância ou, posteriormente, dos 20 aos 40 anos de idade.Raparigas oriundas de meios socioeconómico-culturais mais elevados e diferenciados têm uma maior incidência desta perturbação. Têm muitas vezes características obsessivas, com tendência para o perfeccionismo intelectual. Frequentemente, outros membros da família já tiveram sintomas semelhantes. Ocorrência de anteriores eventos traumáticos, como rejeição familiar ou abuso físico e/ou sexual, pode ser um factor de risco para desenvolvimento da doença. Influência da comunicação social, em termos de definições de padrões estéticos baseados na magreza.   É comum a anorexia ter início nas vulgares dietas que as adolescentes fazem. O quadro avança para anorexia quando a dieta e a perda de peso subsistem até que a pessoa atinge níveis de peso muito inferiores aos esperados para a sua idade, perdendo a autocrítica sobre a situação.

  8. Sinais de Anorexia Nervosa • Medo intenso e irracional de aumentar o peso; • Perda significativa de peso com a ausência de uma condição médica aparente; • Restrição alimentar; • Período menstrual irregular ou até mesmo inexistente; • Prática em exagero de exercício físico;

  9. Prática de rituais durante a refeição, como por exemplo: mastigar durante muito tempo a comida e / ou cortar a comida em pedaços muito pequenos; • Achar-se sempre muito gordo/a; • Usar roupas largas; • reduzido ou inexistente apetite sexual; • Vergonha ao alimentar-se em frente aos outros; • Mudança progressiva no comportamento; • Afastamento dos amigos, isolamento social;

  10. Comportamento obsessivo, mania das limpezas; • Dificuldade em dormir; • Mudanças bruscas de humor; • Irritabilidade; • Dificuldade de concentração; • Perfeccionismo; • Perda de interesse pelas actividades habituais; • Auto-estima determinada pela realização da dieta.

  11. Diagnóstico da Anorexia Nervosa Um diagnóstico de anorexia só pode ser feito por um médico qualificado. Têm de surgir quatro critérios padrão de diagnóstico: • A recusa do indivíduo em manter um peso corporal apropriado para a sua altura e idade (normalmente 15% abaixo da média); • Um medo intenso de ficar “gordo” ou com excesso de peso, mesmo quando magríssimo; • Uma falta de auto-confiança relacionada com uma auto-imagem distorcida. Se a anorexia é diagnosticada de acordo com critérios de doença mental, um anoréctico também precisará de um exame físico completo para determinar a extensão da doença e das causas desse transtorno alimentar. 

  12. Quando ocorre marcada limitação a nível de calorias que são ingeridas, com uma restrição cada vez mais acentuada de alimentos até ao ponto de só serem ingeridas saladas, fruta ou vegetais, e, portanto, ter uma ingestão desequilibrada, a prática vigorosa de exercício físico, a tomada de comprimidos dietéticos e a provocação de vómitos devem ser vistas como sintomas claros de uma possível anorexia nervosa. A anorexia mental, a nível do Índice de Massa Corporal (IMC), pode ser considerada como: • Moderada se o IMC rondar os 17,5; • Severa se ele for inferior a 15; • Critica se a anorexia se acompanha de um IMC à volta de 12,5. As complicações da anorexia mental podem ser ligadas ao desequilíbrio energético prolongado e ao estado de fadiga que se segue, mas também a episódios de vómitos repetidos, observados em 1/3 dos casos.

  13. Ajuda e Tratamento Os Anorécticos são gravemente afectados ao nível do físico podendo precisar de ser tratados num hospital ou clínica e voltar a ganhar força antes de efectivamente iniciarem o tratamento da sua perturbação alimentar. Não há sistema ou cura reconhecida para a anorexia, mas os tratamentos podem incluir uma mistura de aconselhamento/terapia, familiar/terapia, cognitivo-comportamental (para mudar o tipo de comida ingerida, bem como comportamentos alimentares e/ou tipo de exercício físico desenvolvido), o recurso a grupos de apoio ou terapia de grupo, e aconselhamento e planeamento nutricional. Raramente se utiliza medicação no tratamento da anorexia, a não ser que seja receitada para tratar condições associadas à depressão.

  14. A anorexia é uma perturbação alimentar comum mas altamente perigosa que pode ter efeitos duradouros na saúde física e mental do indivíduo. Muitos anorécticos não reconhecem o seu problema como prejudicial, e menos ainda procuram diagnóstico e tratamento por sua iniciativa, são muitas vezes a família e amigos que intervêm para procurar ajuda para a anorexia antes que algum dano irreversível ocorra. A anorexia possui um índice de mortalidade alto, entre 15 a 20%, geralmente mata por paragem cardíaca, devido à falta de potássio ou sódio (que ajudam a controlar o ritmo normal do coração). O tratamento é considerado bastante difícil, já que a pessoa não reconhece que tem o problema, e o doente pode apresentar várias recaídas, até conseguir superar o problema. Anorexia Nervosa

  15. Bulimia Nervosa Bulimia Nervosa

  16. Pica

  17. O que é a Pica? A característica essencial da Pica é o consumo persistente de substâncias não nutritivas por um período de pelo menos um mês. A substância típica ingerida tende a variar com a idade: • Bebés e crianças mais jovens tipicamente comem tinta, cordões, cabelos ou tecidos; • Crianças mais velhas podem comer fezes de animais, areia, insectos, folhas ou pedregulhos; • Adolescentes e adultos podem consumir argila ou terra.

  18. Nestes indivíduos não há aversão à comida. Este comportamento deve ser inapropriado em termos evolutivos e não deve fazer parte de uma prática culturalmente sancionada. O consumo de substâncias não nutritivas é uma característica associada a outras perturbações mentais, como por exemplo, perturbações evasiva do desenvolvimento e atraso mental.

  19. Factores condicionantes • Deficiência nutricional: como o ferro e o zinco, que podem anular desejos específicos (contudo, os itens não comestíveis desejados, usualmente não fornecem os minerais em falta no corpo do indivíduo); • Dieta: pessoas que fazem dieta podem tentar acalmar o desejo de fome ao comer substâncias não comestíveis para obter uma sensação de saciedade; • Má nutrição: especialmente em países subdesenvolvidos, onde as pessoas com Pica comem normalmente terra e barro;

  20. Factores culturais: em famílias, religiões, ou grupos em que comer substâncias não comestíveis é uma prática aprendida; • Negligência parental, falta de supervisão ou privação de comida: usualmente em crianças que vivem na pobreza; • Problemas de desenvolvimento: tais como atraso mental, autismo e outros problemas de desenvolvimento e anormalidades do cérebro. • Condições de saúde mental: como a desordem obsessivo-compulsiva e esquizofrenia.

  21. Tratamento Não existe tratamento médico específico para a Pica. Se for detectada uma deficiência de ferro na dieta alimentar, devem ser receitados suplementos desse mineral. A intoxicação pelo chumbo resultante da Pica é tratada com medicamentos que se combinam com o metal e promovem a sua excreção na urina. Medicinas alternativas: • Terapia pela nutrição: os adultos que comem substâncias não nutritivas devem procurar aconselhamento nutricional. Isto é particularmente importante nas mulheres grávidas que comem barro e terra, porque estas substâncias podem diminuir a absorção dos nutrientes que são necessários tanto à mãe como ao filho. O aconselhamento nutricional é por vezes combinado com psicoterapia com o objectivo de explorar as causas psicológicas subjacentes da compulsão.

  22. Psicoterapia: quando a Pica parece relacionada com uma deficiente relação parental, pode ser benéfica uma terapia familiar. Pode ser também útil a terapia comportamental para ajudar as crianças mais crescidas ou os adultos com atraso mental a vencerem a Pica persistente. Os métodos que se têm mostrado eficazes incluem dar recompensas pela resistência à ingestão de substâncias não comestíveis, por vezes em associação com terapias aversivas onde a cedência à Pica resulta num choque eléctrico ligeiro ou outra consequência desagradável.

  23. Tratamento em casa: Os especialistas afirmam que a probabilidade da ocorrência de Pica pode ser reduzida se forem preenchidas as necessidades emocionais da criança através da atenção e do carinho por parte dos pais. Uma dieta equilibrada e sã e brinquedos interessantes também ajudam a contrariar a compulsão alimentar.

  24. Escola S/3 Emídio Garcia • Perturbações Mentais PERTURBAÇÕES DO COMPORTAMENTO ALIMENTAR Disciplina: Área de Projecto 12ºc • Trabalho elaborado por: • Marta Novais nº15 • Maria Luís Moreno nº26 • Tânia Tavares nº27

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