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Maio, 2008

Maio, 2008. Formação de Preço de Curto Prazo e Mecanismos de Aversão a Risco. Edson Luiz da Silva Diretor de Regulação da APINE. 14 de agosto de 2008. Agenda. Motivação para discussão sobre a formação do PLD Para que serve um mecanismo de aversão a risco?

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  1. Maio, 2008 Formação de Preço de Curto Prazo e Mecanismos de Aversão a Risco Edson Luiz da Silva Diretor de Regulação da APINE 14 de agosto de 2008

  2. Agenda • Motivação para discussão sobre a formação do PLD • Para que serve um mecanismo de aversão a risco? • A separação entre produto e serviço • Quanto custa aumentar a segurança energética? • Via expansão • Via geração fora do mérito • Identificação dos beneficiários do aumento da segurança • Principais implicações comerciais • Conclusões 2

  3. Por que a discussão sobre o PLD é crescente? Balanço Oferta x Demanda apertado a partir de 2007 e participação termelétrica crescente (atingindo cerca de 23% em 2013) aumentam a volatilidade 3

  4. 300.000 10,00 290.000 9,00 280.000 8,00 270.000 7,00 260.000 6,00 MWmês Meses 250.000 5,00 240.000 4,00 230.000 3,00 220.000 2,00 210.000 1,00 200.000 0,00 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 Armazenamento Máximo SIN Relação EArm/Demanda Capacidade de Regularização do SIN Está Diminuindo A estrutura está mudando 4

  5. Maior Dependência da Hidrologia MLT Controlável supre 87% da carga MLT Controlável supre 95% da carga Energia Natural Afluente média (MLT) supre menos demanda hoje que no passado 5

  6. Detalhamento da Curva de Oferta do SIN - 2010 Recursos são empilhados por ordem CVU Energias Asseguradas de hidrelétricas Geração de pequenas usinas Disponibilidade máxima das usinas termelétricas (a parcela de inflexibilidade é contabilizada com CVU igual à zero) 6

  7. Por que a necessidade de mecanismos de aversão a risco? • A política de operação energética, calculada por meio de um programa computacional, objetiva a minimização da Esperança Matemática do custo total de operação (o que inclui cortes de carga) • Neste cálculo, estão incluídos diversos cenários hidrológicos favoráveis e alguns cenários desfavoráveis • Supondo que o critério probabilístico de suprimento energético esteja atendido, ainda assim é possível que a política de operação energética leve a uma situação de corte de carga • Na hipótese de neutralidade ao risco, o corte de carga é aceitável na freqüência de 1 a cada 20 anos • Os mecanismos de aversão a risco são utilizados para mitigar o risco de déficit para os cenários não cobertos pelo critério de suprimento 7

  8. Efeitos práticos dos mecanismos de aversão a risco • O uso da geração fora da ordem de mérito equivale, na prática, a uma alteração do critério probabilístico de suprimento energético • Exemplo: o efeito sobre o nível de risco de déficit de se gerar todo o parque a carvão e a gás natural na base reduz o risco de déficit de 5% para 3% • A outra forma de se reduzir o risco de déficit é via expansão do parque gerador • Os benefícios só estarão disponíveis quando da conclusão das obras • 3 a 5 anos a frente • Nossas simulações mostram que para se reduzir o nível de risco de 5% para 3% é necessário um incremento de 2500 MW-médios (4,7% na garantia física do SIN) ao custo de médio de R$ 6,10/MWh* * Contratação de 2500 MW-médios a R$ 130/MWh 8

  9. Efeito da geração fora da ordem de mérito no nível de risco 9

  10. Inflexibilidade do parque termelétrico 16.000 14.000 Parque Óleo - 1.915 MWmed 12.000 10.000 Parque Gás Natural - 7.441 MWmed Disponibilidade Máxima em MWmed 8.000 6.000 Parque Carvão – 533 MWmed 4.000 Caso Base - 4.258 MWmed 2.000 0 10 Caso base EPE para cálculo de Garantia Física – LEN 2007

  11. Custo da geração fora da ordem de mérito Para um PLD de R$ 100,00/MWh, o custo da geração fora da ordem de mérito do parque a carvão e a gás natural é de R$ 6,22/MWh. Esta geração é suficiente para que o sistema se comporte como se o critério de suprimento fosse de 3% Porém, só há desembolso quando da ocorrência da geração fora do mérito. 11

  12. A separação entre produto e serviço • Definições importantes para a análise da política de operação e dos mecanismos de aversão a risco • Produto energia elétrica • Cada MWh gerado possui uma confiabilidade intrínseca que depende da definição do critério de suprimento energético • 1 MWh gerado para atender um nível de risco de 5% é um produto diferente de 1 MWh gerado para um nível de risco de 3% • Este é mais valorizado que o primeiro por possuir maior confiabilidade intrínseca • Este MWh pode ser consumido hoje com mais conforto pois o risco de déficit no futuro é menor (esta é a lógica de poupar água) • Serviço de manutenção (aumento) da segurança • Fazer com que o sistema projetado para um nível de risco de 5% se comporte como se fosse, por exemplo, para 3%, requer um serviço • Mecanismos de aversão de risco (CAR, Níveis Meta) 12

  13. Beneficiários da geração fora do mérito • As simulações apresentadas evidenciam que o efeito da geração fora do mérito é equivalente ao efeito da revisão do critério de suprimento energético • A alteração do critério de suprimento energético, via expansão (incluindo a energia de reserva), gera um custo adicional que é imputado à carga • Ao produzir o mesmo efeito da expansão adicional, a um custo muito inferior, a geração fora da ordem do mérito beneficia diretamente a carga • Portanto, o custo desta geração deve ser alocado aos beneficiários diretos (a carga) 13

  14. Não são beneficiários da geração fora do mérito • Os geradores e comercializadores não são beneficiários da geração fora da ordem de mérito e nem causadores de eventuais desequilíbrios que provoquem o acionamento dos mecanismos de aversão a risco • Os geradores instalaram capacidade e as mantém disponíveis • Em caso de racionamento, todos os contratos por quantidade possuem cláusulas que reduzem o volume contratado em caso de racionamento, o que mitiga o risco de exposição por recompra de contrato 14

  15. Não são beneficiários da geração fora do mérito • Os geradores hidrelétricos deixam de auferir a renda associada ao seu deslocamento pela geração fora da ordem de mérito • O impacto no custo total da operação em virtude da geração fora da ordem de mérito é o valor integral do CVU multiplicado pela geração termelétrica • A regra atual apenas reconhece como custo para aumento da segurança a diferença entre CVU e o PLD • A parcela de custo referente ao PLD deixa de ser direcionada aos geradores hidrelétricos, sendo alocada à cobertura do custo da geração termelétrica • Apesar de a água continuar armazenada para uso futuro, no momento desta geração o PLD será menor que aquele caso o despacho fora do mérito não fosse utilizado • Se houver vertimento, o deslocamento da geração hidrelétrica foi desnecessário 15

  16. Principais implicações comerciais • Todos os agentes • Gerenciamento do risco • Decisão de volumes e preços a contratar • Sazonalização dos contratos • Agentes hidrelétricos • Agentes hidrelétricos são deslocados pela geração fora do mérito • A energia não alocada é valorada a PLD • Sazonalização da energia assegurada • Agentes termelétricos • Custo da substituição (quando não gera) não foi precificado considerando os mecanismos de aversão a risco • Gerenciamento do programa de manutenção 16

  17. Principais implicações comerciais • A discricionariedade associada aos mecanismos de aversão a risco intensificam às incertezas • Início, duração e volume da geração fora da ordem de mérito por decisão do CMSE • Como gerenciar o risco ou fazer estimativas de preço? • Elaboração da CAR bianual • O critério de definição da CAR vem sendo alterado, como observa na discussão da CAR do biênio 2008/2009 • CAR5? • Definição do Nível-Meta • Série utilizada para definição do Nível de Segurança ao Final do Período Úmido – NPSU (final de abril) • Mesma da CAR do 2º ano, mas qual? • Série hidrológica “dez/abr” para definição do nível meta • Definição para o volume de chuvas para o qual se proteger 17

  18. Conclusões • O efeito dos mecanismos de aversão a risco, dentre eles a CAR, é equivalente à revisão do critério probabilístico de suprimento energético • O beneficiário é a carga • O custo associado é menor em comparação com a alternativa de intensificar a expansão • Custo existe apenas quando o risco aumenta • Os geradores e comercializadores não são beneficiados por estes mecanismos • Ao contrário, os impactos são consideráveis pela modificação das perspectivas de posicionamento comercial e operativo, além da contribuição por parte da geração hidrelétrica em uma parcela do custo da geração fora da ordem de mérito, por deixar de auferir receita • Mesmo que o arcabouço regulatório contemplasse estas medidas desde a sua origem, ainda assim há a discricionariedade na tomada de decisão da utilização dos mecanismos de aversão a risco • Embora haja um procedimento geral para a tomada de decisão, os parâmetros e demais dados que alimentam o procedimento são passíveis de alterações 18

  19. Obrigado! ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DOS PRODUTORES INDEPENDENTES DE ENERGIA ELÉTRICA APINE SHS Quadra 6, Ed. Business Center Tower - Brasil XXI, bl C - Sala 212 Brasília – DF CEP: 70322-915 Telefones: (61) 3224-6731 / 3224-8919 / 3226-3130 / 3226-5578 Fax: (61) 3202-2616 apine@apine.com.br www.apine.com.br 19

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