1 / 56

TÉCNICAS DE SALVAMENTO AQUÁTICO

TÉCNICAS DE SALVAMENTO AQUÁTICO. SUMÁRIO. APRESENTAÇÃO; OBJETIVOS; INTRODUÇÃO; Salvamento Aquático – Conceitos; Fases do Salvamento Aquático; Tipos de Salvamento Aquático; Tipos de Acidentes Na Água; Classificação do Afogamento; Equipamentos de Proteção Individual - EPI do Guarda-Vidas;

ugo
Download Presentation

TÉCNICAS DE SALVAMENTO AQUÁTICO

An Image/Link below is provided (as is) to download presentation Download Policy: Content on the Website is provided to you AS IS for your information and personal use and may not be sold / licensed / shared on other websites without getting consent from its author. Content is provided to you AS IS for your information and personal use only. Download presentation by click this link. While downloading, if for some reason you are not able to download a presentation, the publisher may have deleted the file from their server. During download, if you can't get a presentation, the file might be deleted by the publisher.

E N D

Presentation Transcript


  1. TÉCNICAS DE SALVAMENTO AQUÁTICO

  2. SUMÁRIO APRESENTAÇÃO; OBJETIVOS; INTRODUÇÃO; Salvamento Aquático – Conceitos; Fases do Salvamento Aquático; Tipos de Salvamento Aquático; Tipos de Acidentes Na Água; Classificação do Afogamento; Equipamentos de Proteção Individual - EPI do Guarda-Vidas; CONCLUSÃO.

  3. APRESENTAÇÃO

  4. APRESENTAÇÃO

  5. OBJETIVO GERAL Dotar o socorrista dos conhecimentos necessários à realização de Salvamento Aquático, empregando corretamente as habilidades, as técnicas, os equipamentos , dentro dos padrões mínimos de segurança.

  6. OBJETIVOS ESPECÍFICOS • Identificar as fases, os tipos de salvamento aquático. • Conceituar os acidentes na água e o afogamento, de modo a estabelecer a diferença entre o tipo, o mecanismo e a gravidade do afogado; • Entender todo o processo fisiopatológico do afogamento, conforme o grau do afogado; • Executar os fundamentos da natação utilitária como base específica da prática das fases e dos tipos de salvamento aquático;

  7. Afogamento • Éa asfixia gerada por aspiração de líquido de qualquer natureza que venha a inundar o aparelho respiratório. Haverá suspensão da troca ideal de oxigênio e gás carbônico pelo organismo. Os sintomas: em um quadro geral pode haver hipotermia , náuseas, vômito, distensão abdominal, tremores , cefaléia, mal estar, cansaço, dores musculares. Em casos especiais pode haver apnéia (parada respiratória), ou ainda, uma parada cárdio-respiratória. 

  8. INTRODUÇÃO Você sabia? • Anualmente mais de 500.000 pessoas são vítimas fatais de afogamento. • Mais de 10 milhões de crianças entre 0 e 14 anos de idade são internadas e em média uma a cada 35 hospitalizadas chegam a óbito. • O sexo masculino morre 2 vezes mais que o feminino. • 2ª causa de morte nos países subdesenvolvido. Fonte: Szpilman D. - ano 2000 - Dados elaborado com base na OMS

  9. Vocêsabia? no mundo 13.700 pessoas se afogam diariamente 10 pessoas se afogam e UMAMORRE a cada minuto. Fonte: Szpilman D. - ano 2000 - Dados elaborado com base na OMS

  10. Você sabia? • Na china e Austrália 1ª causa de morte entre 0 e 14 anos de idade. • Na faixa de 1 a 4 anos é a 2ª causa de morte no Brasil, EUA e África do Sul. Fonte: Szpilman D. - ano 2000 - Dados elaborado com base na OMS

  11. Você sabia? • No Brasil 8.000 pessoas morrem afogadas por ano . • 65% delas são crianças. • 21 pessoas morrem afogadas diariamente. Fonte: Szpilman D. - ano 2001 Dados elaborados com base no DATASUS - Atestados de Óbitos

  12. Você sabia? • No Brasil o afogamento é a segunda causa de morte entre 5 e 14 anos. Fonte: Szpilman D. - ano 2001 Dados elaborados com base no DATASUS - Atestados de Óbitos

  13. Estimativa Anual no Brasil • 260.000 Hospitalizações; • Mais de 1.300.000 resgates em praias, piscina, lagoas, rios e outros; • Mais de 600 corpos não encontrados. Fonte: Szpilman D. - ano 2001 Dados elaborados com base no DATASUS - Atestados de Óbitos

  14. SALVAMENTO AQUÁTICO Conceito: É todo e qualquer salvamento realizado no meio líquido (lagos, rios, mares, piscinas, açudes, etc.), efetuado ou não por especialistas, com ou sem o apoio de equipamentos específicos.

  15. PREVENÇÃO EM AFOGAMENTO Embora prevenir não possa aparentemente transparecer a população como ato “heroico” são alicerces de redução da mortalidade no meio liquido.

  16. FASES DO SALVAMENTO AQUÁTICO

  17. Aviso ou Observação; • Aproximação; • Abordagem; • Reboque (Resgate); • Transporte; • Reanimação (APH).

  18. AVISO OU OBSERVAÇÃO Solicitação para emprego do guarda-vidas ou quaisquer meio de salvamento aquático, sendo realizada pessoalmente ou através de um meio de comunicação (rádio, bandeirolas, apitos, entre outros), ou ainda pela própria observação por parte do guarda-vidas.

  19. APROXIMAÇÃO É o deslocamento do guarda-vidas e/ou outros meios de Salvamento Aquático. Pode ser feita através do meio aquático, terrestre ou aéreo. Na etapa de terra, o guarda-vidas, fará um deslocamento a pé (corrida anaeróbica), inclusive parte dele dentro da água utilizando a técnica do sobrepasso ou da corrida do pato (até a altura dos joelhos), onde passará a realizar “golfinhadas” iniciando a etapa de água, como forma de melhor ultrapassar as ondas (até a altura do peito), a partir de quando inicia o nado de aproximação, uma espécie de nado “crawl” onde o G.V. se desloca com a cabeça fora da água para não perder a vítima de seu campo de visão.

  20. APROXIMAÇÃO CORRIDA DE APROXIMAÇÃO NA AREIA CORRIDA DE APROXIMAÇÃO NA ÁGUA GOLFINHADAS NADO DE APROXIMAÇÃO

  21. ABORDAGEM É o contato do guarda-vidas e/ou dos meios de Salvamento Aquático com a vítima. Na abordagem o guarda-vidas deve tranquilizar a vítima e ter o cuidado de não permitir que a mesma surpreenda agarrando-o, para tanto o mesmo deverá usar a técnica do nado submerso e abordar a vítima pelas costas ou girando pelas pernas. Em alguns casos, a vítima na ânsia de sobreviver, consegue agarrar-se ao guarda-vidas, para estes casos, o mesmo deverá dominar as técnicas de desvecilhamento, que consiste em manobras utilizadas para “livrar-se” das vítimas, com objetivo de realizar a abordagem da maneira mais adequada à situação.

  22. ABORDAGEM INICIO DA ABORDAGEM MERGULHO ROTAÇÃO 1 ROTAÇÃO 2 TOMADA DE POSIÇÃO FINAL DA ABORDAGEM

  23. REBOQUE É a retirada da vítima do meio líquido, esta retirada pode ser realizada pelo próprio guarda-vidas, com ou sem os meios de Salvamento Aquático. Durante esta fase, o guarda-vidas deve atentar para fazer a avaliação das condições gerais mais perceptíveis da vítima, bem como procurar acalmá-la, se for o caso, de modo a facilitar e agilizar as fases seguintes. Vale ressaltar, que havendo condições, pode ser dado início ao atendimento à vítima já nesta fase.

  24. REBOQUE

  25. TRANSPORTE É o deslocamento da vítima, após a retirada do meio líquido, até um local seguro. Quando houver necessidade, o transporte poderá ser efetuado até o local de primeiro atendimento médico. Normalmente o transporte é feito até um local seco, com boa ventilação e fácil acesso, para que o G.V. possa realizar a próxima fase com segurança, bem como, os veículos possam fazer o deslocamento a um centro especializado em atendimento à vítima de acidentes no meio líquido.

  26. TRANSPORTE TRANSPORTE UTILIZANDO DOIS GUARDA-VIDAS TRANSPORTE UTILIZANDO UM GUARDA-VIDAS

  27. TRANSPORTE TRANSPORTE UTILIZANDO UM GUARDA-VIDAS MÉTODO NÃO MAIS UTILIZADO

  28. REANIMAÇÃO - APH É a fase onde são empregadas as técnicas de primeiros socorros (avaliação primária e secundária) aplicadas aos casos de acidentes em meio líquido, as quais podem ser desenvolvidas pelo socorristas, visando o restabelecimento das condições normais da vítima. Tais procedimentos podem variar desde uma orientação, até a manobras de reanimação cardiorrespiratória (RCP). Paralelo ao atendimento de primeiros socorros propriamente dito, vale ressaltar que todo acidente deve ser devidamente registrado, independentemente de sua gravidade.

  29. REANIMAÇÃO - APH

  30. TIPOS DE SALVAMENTO • Salvamento Simples; • Salvamento com Equipamento;

  31. SALVAMENTO SIMPLES É aquele caracterizado pela ação de um ou mais guarda-vidas, sem a utilização de equipamentos de proteção individual, de flutuação ou de tração, no resgate da vítima. O único equipamento que o guarda-vidas faz uso neste tipo de salvamento, é a nadadeira, que entende-se como um prolongamento do corpo do guarda-vidas.

  32. SALVAMENTO COM EQUIPAMENTO É aquele caracterizado pela ação de um ou mais guarda-vidas, com a utilização de equipamentos de proteção individual, de flutuação ou de tração, para auxiliá-lo no resgate da vítima. Destacamos entre esses equipamentos, as pranchas, as bóias, os tubos de salvamento (flutuação) e os cabos (tração).

  33. SALVAMENTO COM EQUIPAMENTO PRANCHAS

  34. SALVAMENTO COM EQUIPAMENTO RESCUE-TUBE

  35. SALVAMENTO COM EQUIPAMENTO CORDAS

  36. Tipo de acidentes na água • Síndrome de Imersão; • Hipotermia; • Afogamento.

  37. TIPOS DE ACIDENTES NA ÁGUA Síndrome de Imersão Também conhecida como hidrocussão ou ainda choque térmico, possui origem bastante discutida. A maioria das correntes de pensamento explica que é o resultado de uma arritmia cardíaca resultante da exposição do corpo a água fria, podendo evoluir a um quadro de parada cardiorrespiratória. Sua maior característica é a forma imediata de manifestação, ou seja, a vítima apresenta os sinais e sintomas segundos após ser exposta à água fria.

  38. Hipotermia Exposição da vítima à água fria. Observa-se uma redução gradual da temperatura do corpo o que pode causar, da mesma forma que a hidrocussão, uma arritmia cardíaca com posterior parada. Ao contrário da síndrome de imersão, a hipotermia é um processo lento, mas seu mecanismo é muito parecido. • TIPOS DE ACIDENTES NA ÁGUA

  39. TIPOS DE ACIDENTES NA ÁGUA Afogamento • Éa asfixia gerada por aspiração de líquido de qualquer natureza que venha a inundar o aparelho respiratório. Haverá suspensão da troca ideal de oxigênio e gás carbônico pelo organismo. Os sintomas: em um quadro geral pode haver hipotermia, náuseas, vômito, distensão abdominal, tremores , cefaléia, mal estar, cansaço, dores musculares. Em casos especiais pode haver apnéia (parada respiratória), ou ainda, uma parada cárdio-respiratória. 

  40. CLASSIFICAÇÃO DO AFOGAMENTO • Podemos classificar o afogamento de três formas, cada forma com suas peculiaridades: • Quanto ao tipo de água; • Quanto a causa do afogamento; • Quanto a gravidade do afogamento.

  41. Classificação do Afogamento Quanto ao tipo de água: O afogamento pode ocorrer tanto na água doce (rios, lagos, piscina, açudes, entre outros), como na água salgada que é o caso do mar. Quanto a causa do afogamento: Quanto a sua causa, o afogamento pode ser dividido em dois grupos: Primários e Secundários. • Quanto a gravidade do afogamento: Quanto a sua gravidade, o afogamento pode ser dividido em 6 graus, que vai desde o mais leve ao mais grave. • .

  42. Quanto ao Tipo de Água Afogamento em Água Doce: Por a água doce ser menos densa que o sangue, pode ocorrer aumento das hemácias; causando fibrilação ventricular, tipo de PCR muito difícil de reanimar apenas com RCP. • Afogamento em Água Salgada: • Por a água salgada ser mais densa que o sangue pode ocorrer desidratação das hemácias, ocorrendo PCR por esgotamento muscular do miocárdio; mais chance de reanimação por RCP.

  43. Causas do Afogamento Afogamento Primário Quando é impossível identificar alguma causa de ordem alheia a vontade da vítima, que tenha interferido ou dificultado a mesma manter-se na superfície da água, ou seja, não se pode dizer o que fez a vítima submergir. Nestes casos, a única explicação possível, será um cansaço físico, motivado apenas pela atividade na água.

  44. Causas do Afogamento Afogamento Secundário Quando algum fator impediu que a vítima pudesse se manter na superfície da água. Estes fatores podem ser de diversas naturezas, como o uso de álcool, drogas, ataques epilépticos, ataques cardíacos, choque térmico, hipotermia, ou ainda acidentes de mergulho, acidentes com animais marinhos, como os tubarões, barracudas, moréias, água-vivas, caravelas, entre outros.

  45. Gravidade do Afogamento Afogamento Grau I (Leve) É representado pelas vítimas que aspiram quantidade mínima de água, suficiente para produzir tosse. A ausculta pulmonar é normal. Seu aspecto geral é bom, geralmente encontram-se lúcidas, porém podem estar agitadas ou sonolentas.

  46. Gravidade do Afogamento Afogamento Grau II (Moderado) É representado pelas vítimas que aspiram uma pequena quantidade de água e apresenta sibilos (chiados no peito) ou roncos, suficiente para alterar a troca gasosa a nível alveolar. Apresentam-se lúcidas agitadas ou desorientadas, podendo apresentar sinais de cianose de lábios e dedos, indicando comprometimento respiratório e alterações cardiovasculares leves, com freqüência cardíaca e respiratória aumentada.

  47. Gravidade do Afogamento Afogamento Grau III (Grave) Neste grupo, as vítimas tem aspirado grande quantidade de água apresentando deficiência respiratória, com dispnéia (irregular) intensa, cianose de mucosas e extremidade e secreção oral e nasal em forma de espuma. Podem apresentar vômito, os quais podem vir a agravar o caso, se forem aspirados. Por gravidade, necessitam de atendimento médico especializado imediato grau hospitalar.

  48. Gravidade do Afogamento Afogamento Grau IV (Gravíssimo) Possui as mesmas características do afogamento grau III, no entanto neste grau, a vítima encontra-se inconsciente, ou seja, já apresenta um quadro de leve coma além de hipotensão arterial . O atendimento de uma vítima grau IV não difere do anteriormente descrito para o grau III.

  49. Gravidade do Afogamento Afogamento Grau V (PR) Nestes casos, a vítima se apresenta com parada respiratória, mas pulso arterial presente, ainda que fraco. Encontra-se em coma leve a profundo, cianótico, com grande quantidade de secreção oral e nasal e distensão abdominal freqüente.

  50. Gravidade do Afogamento Afogamento VI (PCR) Este grau de afogamento, é caracterizado pela parada cardiorrespiratória, ou seja, falência das funções cardíacas e pulmonares. Todas as demais características do grau V são neste grau encontradas.

More Related