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FARMÁCIA HOSPITALAR

FARMÁCIA HOSPITALAR. Carga Horária Semanal: 02 horas/aula Carga Horária Semestral: 40 horas/aula Período Letivo: 1º semestre de 2009 Nome do Professor Responsável: Marcos José Ferraz Moura E-mails: ferrazmoura@estadao.com.br marcos-moura2007@ig.com.br. Objetivos.

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Presentation Transcript


  1. FARMÁCIA HOSPITALAR • Carga Horária Semanal: 02 horas/aula • Carga Horária Semestral: 40 horas/aula • Período Letivo: 1º semestre de 2009 • Nome do Professor Responsável: Marcos José Ferraz Moura E-mails: ferrazmoura@estadao.com.br marcos-moura2007@ig.com.br

  2. Objetivos • OBJETIVOS GERAIS • Proporcionar aos alunos conhecimentos dos fluxos, rotinas e serviços prestados pela Farmácia Hospitalar, segundo as tendências atuais, a ética e a legislação vigente.

  3. Objetivos 2 • OBJETIVOS ESPECÍFICOS • Percepção da importância administrativa, técnica e financeira da farmácia hospitalar . • Conhecimento dos sistemas de distribuição de medicamentos e • materiais médico-hospitalares aos pacientes internados. • Entendimento da importância da seleção e gestão dos estoques de medicamentos e materiais médico hospitalares. • Conhecimento do impacto que a farmacoeconomia, a atenção farmacêutica e a farmacovigilância causam na melhoria da qualidade e redução de custos para a farmácia hospitalar. • Desenvolver senso crítico, responsabilidade, comprometimento, comunicação (interpretação e expressão), liderança e capacidade de gestão.

  4. Conteúdo Programático • Tipos de hospitais. • - Estrutura organizacional e objetivos do serviço de farmácia. • - Seleção de medicamentos e legislação. • - Aquisição, armazenamento e gestão dos estoques de medicamentos. • - Sistemas de distribuição de medicamentos. • - Infecção Hospitalar , Anti- sépticos e Comissão de Controle de Infecção Hospitalar. • - Atenção Farmacêutica, Farmacoeconomia, Farmacovigilância. • - Mercado Farmacêutico, Pharmacy Benefit Management ( PBM), Home Care, Managed Care.

  5. Metodologias de Avaliação • AVALIAÇÃO PROCESSUAL (peso 2) • A cada quatro semanas (excetuando a 1º ) haverá uma avaliação processual - sobre o conteúdo ministrado. • Na 12ª semana será apresentado ao aluno o diagnóstico de seu aproveitamento e de suas necessidades atitudinais, procedimentais e cognitivas • Na 17ª semana será apresentado ao aluno o diagnóstico final de sua avaliação processual • AVALIAÇÃO FINAL (peso 3) • Na 18ª semana será feita uma avaliação escrita, individual, sem consulta, de todo o conteúdo programático

  6. Bibliografia • - BIBLIOGRAFIA BÁSICA: • CAVALLINI, M.E.; BISSON, M.P. Farmácia Hospitalar. São Paulo: Manole, 2002. • CONSELHO FEDERAL FARMÁCIA. Guia Básico para Farmácia Hospitalar. Brasília: CFF, 1997. • GOMES, M. J. V. M. ; REIS,.A . M. M. Ciências Farmacêuticas: uma abordagem da Farmácia Hospitalar. 1. Ed., Belo Horizonte Atheneu, 2000, 559p. • MAIA NETO, J.F. Farmácia Hospitalar - Um enfoque sistêmico. 2.ed. Brasília: Thesaurus, 1990. • MINISTÉRIO DA SAÚDE. Guia Básico para Farmácia Hospitalar. Brasília, 1992. • CIMINO, J.S. Iniciação à farmácia hospitalar. São Paulo: Artpress, [19__]. • - BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: • LOPES, H.V. Novos Antibióticos na Prática Clínica Hospitalar e Ambulatorial. São Paulo: OFFICE, 2000. • BARROS, E.; BITTENCOURT, H.; CARAMORI, M.L.; MACHADO, A. Antimicrobianos: consulta rápida. 3.ed. Porto Alegre: ARTMED, 2001.

  7. Conteúdo Programático • 1a: Histórico e conceitos da Farmácia • 2º: Tipos de hospitais, estrutura, porte, objetivos financeiros, corpo clínico . • 3º: Estrutura organizacional do serviço de farmácia. • 4a: Comissão de Farmácia e Terapêutica e Formulários de Medicamentos. • 5º: Aquisição e armazenamento de estoques de medicamentos e correlatos. • 6º: Sistemas de controle de estoques curva ABC/XYZ, Sistema de máximos e mínimos. • 7º:Sistemas de distribuição de medicamentos I. • 8º:Sistemas de distribuição de medicamentos II

  8. Conteúdo Programático 2 • 9º: Unidades Satélites de Farmácia e Kits de procedimentos. • 10º: Unitarização de Medicamentos • 11º: Central de misturas Intravenosas. • 12º: Central de Esterilização de Materiais. • 13º: Infecção Hospitalar e Comissão de Controle de Infecção Hospitalar. • 14º: Estudo dirigido em Farmacovigilância • 15º: Mercado Farmacêutico, PBM, Home Care, Managed Care, Atenção Farmacêutica • 16º:. º Semana: Farmacoeconomia • 17. Avaliação Final • 18º. Devolutiva da Avaliação Final. • 19º Avaliação Substitutiva. • 20º Devolutiva da Avaliação Substitutiva.

  9. “A síndrome do sapo fervido” • “Vários estudos biológicos provaram que um sapo colocado num recipiente, com água da lagoa, fica estático durante todo o tempo em que aquecemos a água, até que ela ferva. O sapo não reage ao gradual aumento da temperatura (mudança do ambiente) e morre quando a água ferve, inchadinho e feliz. Por outro lado, outro sapo que seja jogado neste recipiente, já com água fervendo, salta imediatamente para fora. Meio chamuscado, porém vivo.”

  10. Considerações de Luiz Carlos Cabrera e outros autores: • “Alguns empresários e executivos tem um comportamento similar ao do “Sapo Fervido”. Não percebem as mudanças, acham que está tudo bem, que vai passar, que é só dar um tempo! E “quebram”, ou fazem um grande estrago em suas empresas, “morrendo inchadinhos e felizes”, sem se darem conta das mudanças. Outros, felizmente, ao serem confrontados com as transformações, pulam, saltam, em ações que representam na metáfora, as mudanças necessárias. • Algumas empresas também tem as mesmas reações acima mencionadas, impulsionadas pela sua própria cultura, crenças e valores. • É inegável a velocidade e a intensidade das transformações sociais, políticas e econômicas em todo o mundo. Em menos de dois séculos passamos pela 1ª e 2ª Revoluções Industriais e alcançamos a Revolução da Informação e do Conhecimento.

  11. É inegável a velocidade e a intensidade das transformações sociais, políticas e econômicas em todo o mundo. Em menos de dois séculos passamos pela 1ª e 2ª Revoluções Industriais e alcançamos a Revolução da Informação e do Conhecimento. • E, o que tem sido feito pelas empresas para acompanhar estas mudanças tão turbulentas? Que respostas tem sido dadas às pressões do ambiente externo? Estamos mudando a organização, sistemas de trabalho e, principalmente, o comportamento das pessoas para enfrentar e vencer este desafio do mundo globalizado na competitividade, de funcionários mais maduros e conscientes? • Temos várias empresas “Sapos Fervidos” por aí. Prestes a morrer, porém boiando estáveis e impávidas, na ‘água que se aquece a cada minuto. Sapos Fervidos que não perceberam que o conceito de administrar mudou e que a empresa culturalmente também deve mudar. O antigo “administrar é obter resultados através das pessoas”, foi gradualmente substituído por : administrar é fazer as pessoas crescerem através do seu trabalho, atingindo e superando os objetivos da empresa e satisfazendo suas próprias necessidades”.

  12. Os Sapos Fervidos não perceberam, também, que seus executivos, além de serem eficientes (fazer certo as coisas), precisam ser eficazes (fazer as coisas certas). E que, para isso, o clima interno tem que ser favorável ao crescimento profissional, com espaço para o diálogo, para a comunicação clara, para o compartilhamento, para o planejamento e para uma relação adulta. O desafio ainda maior está na humildade de atuar de forma coletiva. Fizemos durante muitos anos o culto ao individualismo, e a turbulência exige, hoje, o esforço coletivo, que é a essência da eficácia, como resposta. Tomar ações coletivas exige, fundamentalmente, muita competência interpessoal para o desenvolvimento do espírito de equipe, exige saber partilhar o poder, delegar, acreditar no potencial das pessoas, e saber ouvir. • Os Sapos Fervidos que ainda acreditam que o fundamental é a obediência e não a competência, que “manda quem pode e obedece quem tem juízo”, “boiarão” no mundo da produtividade, de qualidade e do livre mercado.”

  13. FARMÁCIA HOSPITALAR • CONCEITO A Farmácia Hospitalar é a Unidade cujo objetivo é suprir todas as necessidades do hospital no que se refere a materiais médicos e medicamentos • Objetivo Planejamento, aquisição, Análise, armazenamento, distribuição e controle de medicamentos e outros materiais de saúde

  14. FARMÁCIA • RESPONSÁVEL TÉCNICO Farmacêutico ou Bioquímico • Responsabilidades do Fluxo Fluxo: Prescrição – Requisição - Distribuição - Dispensação médico enfermagem farmacêutico enfermagem

  15. Responsabilidades Competências • Autoridade Poder

  16. COMISSÕES • COMISSÃO DE FARMÁCIA: Membros: Farmacêutico, Diretor Clínico, SCIH, Nutricionista • COMISSÃO DE PADRONIZAÇÃO: Membros: Farmacêutico, Diretor Clínico, SCIH, Nutricionista, Administrador

  17. REQUISITOS PARA FUNCIONALIDADE DAS COMISSÕES: Divulgação ampla e irrestrita Apoio eficaz da Diretoria Envolvimento da Diretoria Clínica Cooperação da SCIH

  18. Ferramentas de Gestão • Planejamento, Organização, Direção e Controle • Rastreabilidade • Medicamentos e Drogas Controladas • Curva ABC e Curva XYZ

  19. Contexto maior - HOSPITAL • OBJETIVOS Recuperar a saúde Prevenir a doença Promover o ensino e a pesquisa • SAÚDE Completo bem estar físico, mental e social . (OMS) Saúde é um estado de relativo equilíbrio da forma e função do organismo, que resulta de seu ajustamento dinâmico às forças que tendem a perturbá-lo. (Perkins)

  20. A Farmácia Hospitalar, dentro deste contexto exerce papel fundamental, já que, realizando seus objetivos: “suprir as necessidades hospitalares no que se refere a materiais médicos e medicamentos” , torna-se um dos protagonistas na finalidade maior dos hospitais: PROMOVER A RECUPERAÇÃO DA SAÚDE DOS PACIENTES

  21. INVENTÁRIO • CONCEITO • FINALIDADE • Quanto à Freqüência • Permanente • Periódico • Quanto ao tipo • Geral • Parcial

  22. INVENTÁRIO 2 • PROVIDÊNCIAS ANTES DO INVENTÁRIO • Pendências • Vencidos, danificados ou impróprios ao consumo • Ordenação (organizar) • Atualização dos saldos • Determinar duração e tipo • Informar os demais setores • Treinar pessoal

  23. INVENTÁRIO 3 • ROTINAS Abertura Duração Fechamento

  24. Sistema de distribuição de medicamentos • Conceito: • É o ato de entrega racional de medicamentos aos pacientes, prestando informações a cerca das características farmacodinâmicas dos mesmos, bem como estudo da posologia, verificação de interações medicamentosas e com alimentos, contra-indicações, dentre outras.Estas informações devem ser repassadas a clientela do hospital de forma clara e objetiva de modo que a mesma não tenha nenhuma dúvida a cerca do esquema terapêutico proposto.

  25. ..Objetivos: • 2.1.Distribuir os medicamentos de forma ordenada e racional.2.2.Prestar informações sobre os mesmos no que diz respeito a estabilidade, características organolépticas, indicação terapêutica, contra-indicação.2.3.Diminuir erros de medicação.2.4.Diminuir os custos com medicamentos.2.5.Aumentar a segurança para o paciente.2.6.Racionalizar a distribuição e administração.2.7.Aumentar o controle sobre os medicamentos, acesso do Farmacêutico as informações sobre o paciente.

  26. Introdução • A elaboração de um sistema de distribuição de medicamentos requer uma investigação em profundidade, de atividades que possam garantir eficiência, economia e segurança.A seqüência de eventos que envolve a distribuição do medicamento começa quando o mesmo é adquirido e a partir de então um modelo é seguido até sua administração ao paciente ou, por algum motivo seja devolvido à Farmácia, para se concluir o processo.Um sistema de distribuição deve atender a todas as áreas da instituição onde são utilizados medicamentos e correlatos.Na prática existem quatro (04) tipos de sistema de distribuição de medicamentos a saber: coletivo, individual, combinado e dose unitária. (Garrinson, 1979.p.257).

  27. SISTEMA DE DISTRIBUIÇÃO COLETIVO DE MEDICAMENTOS • É um sistema onde os pedidos de medicamentos à Farmácia são feitos através da transcrição da prescrição médica pela enfermagem. Estes pedidos não são feitos em nome dos pacientes, mas sim, em nome de setores. A Farmácia envia uma certa quantidade de medicamentos para serem estocados nas unidades de enfermagem e demais setores, que de acordo com as prescrições médicas vão sendo ministradas aos pacientes É um sistema que apresenta falhas pois não há a participação direta do Farmacêutico.

  28. Rotina Operacional: • Médico: prescreve os medicamentos para os diversos pacientes nas folhas de prescrições médicas.Enfermagem: efetua a transcrição da prescrição médica para o "Formulário de Solicitação de Medicamentos"em nome de todo o setor.Funcionário da Enfermagem: envia o formulário para a Farmácia.Funcionário da Farmácia: através do formulário efetua a distribuição de medicamentos.Auxiliar de Enfermagem: deve devolver à Farmácia os medicamentos não ministrados.

  29. Vantagens: • Grande arsenal terapêutico nas unidades, o que facilita o uso imediato dos medicamentos.Diminui os pedidos à Farmácia.Diminui as tarefas a serem executadas pela Farmácia.

  30. Desvantagens: • Requisições são feitas através da transcrição da prescrição médica o que pode ocasionar erros de transação, tais como: omissões e trocas de medicamentos.Aumenta o gasto com medicamentos em conseqüências de:Incapacidade da Farmácia em controlar adequadamente os medicamentos.Desvio de medicamentos.Mal acondicionamento de medicamentos.Vencimento de prazo de validade.Devolução de medicamentos sem identificação.Pode ocorrer administração ao paciente de medicamentos vencidos.Aumenta o consumo de drogas.Aumenta o potencial de erros de administração de medicamentos resultante da falta de revisão feita pelo Farmacêutico das prescrições médicas de cada paciente.

  31. SISTEMA INDIVIDUAL DE DISTRIBUIÇÃO DE MEDICAMENTOS • Sistema no qual os pedidos de medicamentos são feitos especificamente para cada paciente (24horas), de acordo com a segunda via da prescrição médica.Este sistema está mais orientado para a Farmácia que o anterior, visto que se busca um melhor controle de medicamentos.

  32. Rotina Operacional 1 • Médico: Prescreve na folha de prescrição médica (duas vias). • Funcionário da Farmácia: Recolhe as segundas vias das prescrições médicas nas unidades e efetua o aviamento e distribuição dos medicamentos e Soluções de Grande Volume (S.G.V.) em sacos plásticos individuais devidamente identificados com os dados do paciente.

  33. Farmacêutico:· Supervisiona o aviamento das segundas vias de prescrições médicas.· Confere a dispensação de todos os medicamentos e (SGV).· Controla o estoque e registra as receitas de psicotrópicos e entorpecentes de acordo com a legislação vigente.· Realiza fiscalizações periódicas nas unidades.· Analisa o perfil farmacoterapêutico do paciente.· Supervisiona a reposição dos medicamentos de uso esporádico(se necessário); medicamentos da portaria 344 (psicotrópicos) e entorpecentes) e armário de reservas das S.G.V..

  34. Funcionário da Farmácia: Retorna as unidades com os medicamentos dispensados e as segundas vias das prescrições médicas e acompanha a conferência da medicação e do MMH. • Contínuo da Unidade: Vai até a Farmácia apanhar as soluções de grande volume. • Secretária da Unidade: Recebe os medicamentos e S.G.V. na presença do funcionário da Farmácia, conferindo o que está recebendo de acordo com as segundas vias das prescrições médicas. Após conferir assina as prescrições e organiza os medicamentos e S.G.V. nas gavetas e armários.

  35. Funcionário da Farmácia: • * Retorna ao Serviço de Farmácia com as segundas vias das prescrições médicas assinadas e os medicamentos que não foram administrados aos pacientes.* Diariamente visita as unidades e confere:- Armário dos medicamentos de uso esporádico (se necessário).- Gaveta da portaria 344.- Carro de urgência.- Armário de reserva de S.G.V..- Fazem a reposição de estoques das unidades.

  36. Vantagens: • Diminuição dos estoques nas unidades assistenciais.;Facilidade para devolução à Farmácia;Redução potencial de erros de medicação;Reduz tempo do pessoal da enfermagem quanto as atividades com medicamentos;Redução de custos com medicamentos;Controle mais efetivo sobre medicamentos;Aumento da integração do Farmacêutico com a equipe de saúde;

  37. Desvantagens: • Incremento das atividades desenvolvidas pela farmácia;Necessidade de plantão na farmácia hospitalar;Permite ainda potencial erros de medicação.Exige um investimento inicial;Necessidade de Plantão na Farmácia Hospitalar.

  38. COMBINAÇÃO DO SISTEMA COLETIVO COM O INDIVIDUAL Sistema no qual alguns medicamentos são dispensados através de requisições (Sistema Coletivo) e outros por prescrição individual (Sistema Individual).

  39. Desvantagens: • Consumo de tempo da enfermagem;Não há controle rigoroso do estoque;Os erros são freqüentes;Aumenta o número de tarefas desenvolvidas na Farmácia

  40. SISTEMA DE DOSE UNITÁRIA DE DISTRIBUIÇÃO DE MEDICAMENTOS • 3.4.. Sistema de distribuição de medicamentos por dose unitária (S.D.M.D.U.)"É uma quantidade ordenada de medicamentos com forma e dosagens prontas para serem ministradas ao paciente de acordo com a prescrição médica, num certo período de tempo". (Garrinson, 1979)

  41. Objetivos: Dispensar o medicamento certo, ao paciente certo, na hora certa, levando-se em consideração que podem ser avaliados diversos aspectos, tais como: Erros de medicação, ou seja, verifica-se com a "dose unitária" se estes erros são freqüentes;· Fidelidade das doses (comparar as doses prontas com as prescrições médicas e verificar possíveis diferenças);· Interações medicamentosas, reações adversas e outras causas podem ser estudadas;· Acondicionamento dos fármacos pode ser estudado considerando-se o tipo de acondicionamento ao qual estão submetidos na "dose unitária";Proporcionar a administração hospitalar um sistema de distribuição de medicamentos que seja financeiramente viável;Oferecer recursos ao Farmacêutico para melhor integrar-se a equipe de saúde.

  42. Rotina Operacional: • A rotina operacional é cíclica, e portanto deve ser vista como um processo dinâmico. Cada passo tem sua importância não devendo haver atropelos, sob pena de interromper o processo em qualquer fase que se encontre.Médico: Prescreve na folha de prescrição médica (duas vias).Atendente ou Auxiliar de Enfermagem: Retira do prontuário as cópias (segundas vias) das prescrições médicas.Funcionário da Farmácia: Vai ao posto de enfermagem, enfermarias ou apartamentos e recolhe:

  43. Cópias (das segundas vias) das prescrições.· Receitas utilizadas para a retirada de medicamentos dos armários de urgências.· Doses unitárias não ministradas.Funcionário da Farmácia prepara:· Doses unitárias.· "Bandejas" contendo os medicamentos a serem repostos nos armários com medicamentos de urgência (de acordo com as receitas).· As etiquetas das doses unitárias e revisa as receitas rubricando-as (para identificar quem preparou e/ou aviou as doses e receitas, respectivamente).

  44. Farmacêutico:· Verifica se as doses unitárias preparadas estão de acordo com as segundas vias das prescrições médicas.· Faz ou supervisiona o controle de estoque e registra as receitas de psicotrópicos ou entorpecentes, de acordo com a legislação vigente.· Analisa o perfil farmacoterapêutico do paciente.· Efetua ou supervisiona a reposição dos medicamentos utilizados nas urgências.Atendente ou Auxiliar de Enfermagem:· Recebe e confere as doses unitárias e faz a reposição dos medicamentos utilizados na urgência.. Reintroduz as segundas vias das prescrições nos prontuários (se for o caso).Enfermeiro: · Ministra as doses unitárias.

  45. TIPOS DE S.D.M.U.D. • São três os tipos de sistema distribuição por dose unitária:· Centralizado.· Descentralizado.· Combinação dos dois tipos.

  46. A) Sistema Centralizado: • As doses são preparadas na Farmácia Central e dali são distribuídas para todo o Hospital. Pelo fato da centralização, o controle de estoque e a supervisão da preparação das doses, pelo Farmacêutico, ficam mais contundentes. • B) Sistema Descentralizado: • As doses são preparadas nas Farmácias Satélite (descentralizadas) e ao final de cada preparação, os quantitativos do consumo são enviados à Farmácia Central.

  47. C) Sistema Combinado: • Diz-se que o sistema é combinado, quando ao mesmo tempo que as Farmácias Satélites estão atuando na preparação de doses, a Farmácia Central deixara de operar e vice-versa. Este esquema facilita a adequação aos horários de administração de doses e objetiva uma redução nos recursos humanos, aproveitando da melhor forma possível, o horário de trabalho do pessoal existente no quadro de funcionários da Farmácia.

  48. Condições Básicas para um bom S.D.M.U.D.: • * Existência da Comissão de Farmácia e Terapêutica (Comissão de padronização de Medicamentos).:Sem uma relação básica dos medicamentos a serem consumidos no Hospital, fica difícil se preparar "doses unitárias", levando-se em consideração a grande quantidade de especialidades farmacêuticas comercializadas no Brasil e a preferência de cada médico por uma certa especialidade.* Normas Escritas de Caráter Executivos:

  49. Vantagens do S.D.M.U.D.: • · Possibilita uma maior interação do Farmacêutico com os diversos profissionais da saúde e com o paciente.· Redução dos estoques das tarefas nos setores o que evita perdas e desvios.· Diminuição das tarefas desenvolvidas pela enfermagem.· Aumento do controle sobre a utilização dos medicamentos.· Maior segurança do médico.· Rapidez na administração das doses.· Funcionamento mais dinâmico do serviço de farmácia.· Redução no índice de erros de administração de medicamentos

  50. · Redução no tempo de distribuição de medicamentos.· Fácil adaptação a computadores.· Higiene e organização são superiores as dos sistemas tradicionais.· Viabilização econômica.· Prestigiar o hospital pelo melhor controle e uso dos medicamentos.· Favorece o perfil farmacoterapêutico do paciente.· Paciente recebe assistência de alto nível.· Por ser atividade mais técnica é gratificante para o pessoal da farmácia

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