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Modos de Produção e as Forças Sociais (Parte I e II)

Modos de Produção e as Forças Sociais (Parte I e II). Camille Monet e a Criança. Comedores de Batata. Trabalhadores. Atividades Econômicas são aquelas por meio das quais os indivíduos trabalham para produzir alimentos, roupas armas ou ferramentas! Economia Política:

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Modos de Produção e as Forças Sociais (Parte I e II)

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Presentation Transcript


  1. Modos de Produçãoe asForças Sociais(Parte I e II)

  2. Camille Monet e a Criança

  3. Comedores de Batata

  4. Trabalhadores

  5. Atividades Econômicas são aquelas por meio das quais os indivíduos trabalham para produzir alimentos, roupas armas ou ferramentas! Economia Política: Ramo das ciências humanas voltado à análise das ações destinadas à produção, distribuição e consumo dos bens que propiciam o desenvolvimento das sociedades. O que é Economia?

  6. Max Webber: “Economia como administração dos recursos raros ou dos meios destinados a atingir determinados fins”. Definição adequada ás sociedades desenvolvidas, nas quais o dinheiro é um meio para a satisfação de desejos e necessidades. O que é Economia?

  7. A evolução das trocas, do escambo direto, ao comércio mediado pela moeda, desempenhou papel preponderante nesse processo de transformação dos sistemas de produção e circulação de bens. A Revolução Comercial, na transição do Feudalismo para o Capitalismo Mercantil, fez com que, da prática econômica, surgisse a Ciência da Economia. A Revolução Industrial deu grande impulso à evolução do pensamento econômico e no século XX, o desafio de Planejar o Desenvolvimento. Meios de Produção

  8. Meios de Produção: Todo e qualquer utensílio ou recurso natural que seja usada na produção. A posse dos meios de produção pode ser coletiva ou privada. Em casos, como da escravidão, o próprio homem foi meio de produção, podendo até ser comercializado!!! Meios de Produção e forças produtivas Quebradores de Pedra - 1850 Gustav Coubert

  9. O ser humano, através dos meios de produção (aproveitados da natureza ou criados pelo homem) transforma o meio natural de acordo com o seu interesse. Ao transformar a natureza por meio do trabalho, o homem emprega sua energia pessoal e coletiva (força de trabalho) e gera o resultado (produto). Meios de Produção e forças produtivas Candido Portinari Lavrador de Café - 1934

  10. Os grupos sociais empregam sua força de trabalho no manuseio dos meios de produção e estabelecem, assim, Relações Sociais de Produção. Esse processo define as Forças Produtivas! Meios de Produção e forças produtivas Cândido Portinari Café - 1935

  11. As Forças Produtivas nascem da combinação dos vários elementos que estão envolvidos no processo do trabalho (energia humana, terra, ferramentas, máquinas) e que são empregados em determinadas relações de produção (propriedade coletiva ou privada da terra) estabelecidas pelos indivíduos (divididos em classes sociais ou não). Meios de Produção e forças produtivas

  12. Modos de Produção na História: Modo de Produção Asiático. Modo de Produção Escravista. Modo de Produção Feudal. Modo de Produção Capitalista. Modo de Produção Socialista. Meios de Produção e forças produtivas

  13. Atenção: Quando falamos em produção, a primeira idéia é a de Bens Materiais. Mas, além dos bens que lhes permitem sobreviver, os homens produzem também obras de arte, religiões, política e leis. Sobretudo, produzem Idéias e, por meio delas, interpretam tudo a sua volta. É essa ampla produção que diferencia o ser humano dos demais seres vivos. Meios de Produção e forças produtivas Mural - DiCavalcanti

  14. Modos de Produção possuem: Infra-Estrutura: relações materiais de produção; forças econômicas de uma sociedade (fundações, alicerce). Superestrutura: espaço onde se dão as relações não-econômicas – idéias, costumes, instituições (edifício). Toda a produção humana que não tem forma material e é imprescindível ao funcionamento da sociedade. Esclarecendo: A infra-estrutura refere-se a base material das relações de produção entre homem e natureza e homem e homem (relação proprietário e proletariado, por exemplo). A estrutura é o sistema produtivo.(capitalismo) Asuperestrutura é a forma de dominação no sentido ideológico e institucional (direito, religião e Estado Moderno, por exemplo). Meios de Produção e Infra-estrutura e Superestrutura

  15. Para Marx, a análise dos processos de transformação histórica das sociedades aponta a economia como determinante em última instância dos grandes fenômenos sociais, uma vez que é por meio dela que se definem as classes sociais e as formas de dominação de classe. A Luta de Classes não está restrita a infra-estrutura do Modo de Produção, mas se dá também em todos níveis da superestrutura. As lutas políticas, as expressões artísticas, as políticas de ensino, as ideologias norteadoras do Direito e até as atividades religiosas são reflexos da Luta de Classes. A Luta de Classes, cuja origem primeira está na base econômica, projeta-se permanentemente em toda sociedade. Meios de Produção e a Luta de Classes

  16. As lutas políticas, as expressões artísticas, as políticas de ensino, as ideologias norteadoras do Direito e até as atividades religiosas são reflexos da Luta de Classes. A Luta de Classes, cuja origem primeira está na base econômica, projeta-se permanentemente em toda sociedade. Meios de Produção e a Luta de Classes Barricadas nas Ruas de Paris Revolução de 1848 Horace Vernet (1758-1836)

  17. Os homens fazem sua história, mas não como querem e sim dentro das condições herdadas das gerações precedentes; Por isso a produção intelectual e as expressões da cultura desempenham papel fundamental. A visão de mundo ou a ideologia predominante em um dado modo de produção tende a ser, em situações normais, a ideologia das Classes Dominantes! Meios de Produção e a Luta de Classes No Moulin Rouge Henri de Toulouse-Lautrec (1864-1901)

  18. As Classes Dominantes estão sempre preocupadas em gerar explicações úteis para a manutenção das características da sociedade. A reprodução das relações de produção inclui a reprodução contínua da visão de mundo dominante. Socialização é portanto, a absorção de idéias que influenciam nosso modo de pensar a vida social e os fenômenos políticos! Socialização primária: família Socialização secundária: contato com demais instituições As Socializações são determinantes no comportamento de Alienação ou Transgressão! Meios de Produção e a Luta de Classes

  19. Formação Social: Totalidade social concreta, histórica e geograficamente determinada, isto é, uma organização social que pode abranger um só ou vários países. As formações sociais capitalistas mais evoluídas são bastante diferentes das menos desenvolvidas. Podemos notar na realidade das formações sociais o fato de características de outros Modos de Produção coexistirem com o Modo de Produção dominante. Modos de Produção e a Formação Social Ary Ferreira

  20. Capitalismo: é o modo de produção em que o capital, sob suas diferentes formas, é o principal meio de produção! Capital: bem possuído por um indivíduo, como seu patrimônio. Pode ser uma quantia em dinheiro, ações ou um meio físico como terra, casa, etc. Assim: O Capital existe em toda a sociedade e em qualquer tempo e lugar. 2. Objetos inanimados podem ser produtivos e gerar renda por si próprios. Capitalismo e Capital Bolsa de Valores Nova York 1929

  21. Um objeto em si não seria capaz de gerar renda. O capital seria uma Relação Social que toma a forma de objeto. Se são os homens com seu trabalho que geram riquezas, o Capital é, antes de mais nada, a relação entre seres humanos que se transforma em bens materiais. O Capital não é simplesmente um conjunto de Meios de Produção. Esses é que foram transformados em Capital ao serem apropriados por uma classe social (burguesia) e empregados com a finalidade de gerar rendas! Capitalismo e Capital

  22. Capitalismo é baseado essencialmente na propriedade privada dos meios de produção. Assim: Burguesia Capitalista: classe dominante e detentora dos Meios de Produção! Proletariado: Classe dominada, a quem resta o trabalho assalariado! Sobre essa infra-estrutura econômica, ergue-se a superestrutura do Estado Nacional, que detém o poder de governo sobre a sociedade e que encarna a ideologia da igualdade jurídica entre os indivíduos. Capitalismo e Capital Meio-dia Antonio Berni (1905–1981)

  23. Teoria da Mais-Valia: Base teórica para explicar a fonte de acumulação de capital que permitiu ao capitalismo expandir-se por todo o planeta e promover uma revolução tecnológica sem precedentes na história da Humanidade. Mais-Valia

  24. Os trabalhadores produzem utilizando os Meios de Produção do patrão; este, em troca, paga-lhes um salário em dinheiro, depois de vender as mercadorias produzidas. Essa venda é necessária para que ele reponha as matérias-primas e as ferramentas e possa reiniciar o processo. Com seu salário, os empregados compram os bens necessários para a sobrevivência sua e de sua família. Mas se a troca parece justa, e se nenhum dos lados está sendo privilegiado, de onde vem a riqueza dos capitalistas e a pobreza dos operários? Mais-Valia Dois velhos que comem Francesco Goya

  25. Explicação Capitalista: O enriquecimento se dá com os lucros obtidos com as vendas, uma vez que o mercado necessita de bens, que possuem preços variáveis, e as pessoas precisam comprar o que não conseguem ou não podem produzir! Crítica Marxista: Mas se o patrão pagar o empregado por todas as mercadorias produzidas por eles em uma jornada de trabalho, ele teria que abrir mão dos lucros para poder adquirir novas matérias-primas, repor máquinas e pagar os impostos e as demais despesas da empresa. O que determina o valor de uma mercadoria? (Lembrar que a força de trabalho vendida ao patrão pelo proletário também é uma mercadoria!) Mais-Valia

  26. Valor de uma mercadoria é determinado pelo tempo de trabalho socialmente necessário para produzi-la. Valor de Uso: de interesse pessoal e não é levado em conta para a análise econômica. Valor de Troca: Mercadorias diferentes são trocadas como equivalentes, porque é possível fazer uma relação, já que elas têm em comum o tempo gasto para produzi-las. No estágio em que se encontra de desenvolvimento a sociedade atual, é possível saber qual o tempo médio que se leva para a confecção de cada produto. Mais-Valia O tempo social do trabalho é tomado como medida de valor.

  27. Valor da Força de Trabalho: Determinado pelo tempo de trabalho social despendido para sua produção e reprodução, isto é, para a manutenção do trabalhador em condições de produzir e de manter os filhos que vão substituí-lo um dia no mercado de trabalho. Na massa de salários pagos está incorporado o valor social da produção dos alimentos, vestuários, transportes, moradias, etc. necessários aos trabalhadores. É por esse valor que os patrões pagam os salários e compram as jornadas de trabalho. Mais-Valia

  28. A Mais-Valia é o valor a mais produzido pelos trabalhadores, além daquele pago pelo patrão no salário trocado pela jornada de trabalho. Os homens não precisam trabalhar todos os dias e todas as horas do dia para sua sobrevivência. O avanço tecnológico permite que se trabalhe algumas horas diárias conforme a sociedade permite. Mas o patrão comprou todas a jornada de trabalho. Ela se compõe de um tempo de trabalho necessário (que é pago) e um tempo de Sobretrabalho (que não é pago e gera a Mais-Valia) Mais-Valia

  29. Exemplo (real): Valor da Força de trabalho do Proletário: equivalente a 16 horas/mês Jornada de trabalho: 08 horas/dia Em 30 dias = 240 horas A empresa precisa de 88 horas de produção (11 dias de trabalho) para repor matérias-primas e pagar as demais despesas. A empresa precisou de 02 dias para pagar o salário do empregado! Assim o trabalhador produziu, em 01 mês, o necessário para o patrão pagar seu salário em 02 dias, os custos em 11 (13 dias para as contas) e 17 dias (136horas) de Mais-Valia! apropriados gratuitamente. A empresa de Computadores produz 01 computador por hora. 08 x 30 = 240 computadores/mês O empresário precisou vender 16 computadores para pagar os empregados, 88 para cobrir as despesas de produção e 136 foram produzidos de graça pelo sobretrabalho gerando a Mais-Valia! Mais-Valia

  30. O bicho não era um cão, Não era um gato, Não era um rato. O Bicho(Manuel Bandeira) Vi ontem um bicho Na imundície do pátio Catando comida entre os detritos. Quando achava alguma coisa, Não examinava nem cheirava: Engolia com voracidade. O bicho, meu Deus, era um homem!

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