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Língua Portuguesa Variações Linguísticas

Língua Portuguesa Variações Linguísticas. Professor: Leonardo Queiroga. Você se descabela quando pensa em estudar a Língua Portuguesa?. Se acha incapaz de aprender?. Aprender Língua Portuguesa pode parecer difícil, mas não é, afinal, é a língua que você fala. Há diferentes gramáticas.

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Língua Portuguesa Variações Linguísticas

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Presentation Transcript


  1. Língua PortuguesaVariações Linguísticas Professor: Leonardo Queiroga

  2. Você se descabela quando pensa em estudar a Língua Portuguesa?

  3. Se acha incapaz de aprender?

  4. Aprender Língua Portuguesa pode parecer difícil, mas não é, afinal, é a língua que você fala.

  5. Há diferentes gramáticas

  6. Alguns exemplos:Gramática normativaGramática internalizada

  7. [...] qualquer falante de português possui um conhecimento implícito e altamente elaborado da Língua, muito embora não seja capaz de explicitar esse conhecimento.

  8. A gramática normativa trata apenas da modalidade padrão da língua, mas não podemos esquecer que a linguagem é influenciada por muitos fatores.

  9. Modalidade:1. Escrita e falada Variações linguísticas • 1. Variantes regionais • 2. Variantes sociais ( norma culta e norma popular) • 3. Variantes de época

  10. Modalidade escrita e modalidade falada • FALA - não há tanta preocupação com a norma padrão; - uso de gestos, expressão corporal e facial. • ESCRITA – preocupação com a norma padrão.

  11. Variantes regionais

  12. Minas gerais Sapassado, era sessetembro, taveuna cuzinha tomando uma picumele cuzinhando um kidicarnecom mastumate pra fazê uma macarronadacom galinhassada.Quascaí de susto, quando ouvi umbarui de dendoforno, parecendoum tidiguerra.A receita mandopômidipipocadentro da galinha prassá. O forno isquentô,o mistorõ a galinha ispludiu!!!Nossinhora! Fiquei branco quinen um lidileitefoi um trem doidimais!!!

  13. ceará • O Jeito Cearense de Ser Único!!Cearense não joga fora... ele rebola no mato!Cearense não discute... ele bota boneco!Cearense não corre... ele faz carrera!Cearense não ri... ele se abre!Cearense não brinca... ele fresca!Cearense não toma água com açúcar... ele toma garapa!Cearense não percebe... ele dá fé!Cearense não da a volta... ele arrudia!Cearense num fala do povo... ele fala da negrada!Cearense não vigia as coisas... ele pastora!

  14. Variante social

  15. Norma popular, coloquial ou informal Sou fio das mata, canto da mão grossa,Trabáio na roça, de inverno e de estio.A minha chupana é tapada de barro,Só fumo cigarro de paia de mío.Sou poeta das brenha, não faço o papéDe argunmenestré, ou errante cantôQue veve vagando, com sua viola,Cantando, pachola, à percura de amô.Não tenho sabença, pois nunca estudei,Apenas eu sei o meu nome assiná.Meu pai, coitadinho! Vivia sem cobre,E o fio do pobre não pode estudá.Meu verso rastero, singelo e sem graça,Não entra na praça, no rico salão,Meu verso só entra no campo e na roçaNas pobre paioça, da serra ao sertão.(...) (Patativa do Assaré)

  16. Norma culta, padrão ou formal “ A paz e a guerra são dados que aparentemente sempre se verificam na experiência histórica. No entanto nós estamos diante de uma situação inédita em que, ....”

  17. Variante de época

  18. Variantes de época • Antigamente"Antigamente, as moças chamavam-se mademoiselles e eram todas mimosas e muito prendadas. Não faziam anos: completavam primaveras, em geral dezoito. Os janotas, mesmo sendo rapagões, faziam-lhes pé-de-alferes, arrastando a asa, mas ficavam longos meses debaixo do balaio.“ Carlos Drommond de Andrade

  19. Variantes de época - E aí, cara? Vamos no cinema?- Sei lá, Marcos. Tô deprê... - Eu também tava, cara. Mas já tô melhor.E lá fomos nós. O ônibus atrasou, e nós pagamos o maior mico, porque, quando chegamos, o filme já tinha começado. Teve até um mané que perguntou se a gente tinha chegado pra próxima seção.Saímos de lá, comentando:- Que filme massa!- Maneiro mesmo!Mas já era tarde, e nem deu pra contar os últimos babados pro Zeca. Afinal, segunda-feira é dia de trampo e eu detesto queimar o filme com o patrão. Não vejo a hora de chegar o final de semana de novo para eu agitar um pouco mais.

  20. Uma questão polêmica

  21. Existe erro? Até que ponto se deve ensinar a modalidade coloquial da língua na escola? Por causa do livro “Por uma vida melhor” criou-se uma polêmica em torno dessas questões.

  22. Não há certo ou errado no uso da língua, o que há na verdade é uma forma adequada ou inadequada de usar a linguagem num determinado contexto.

  23. Casos: 1. Um advogado num tribunal do júri: - É evidente que a testemunha está faltando com a verdade. 2. Um advogado conversando com um colega: - Tá na cara que a testemunha tá enrolando.

  24. Cabe ao professor desenvolver nos alunos a competência linguística necessária para que ele saiba utilizar a linguagem adequada às diversas situações de comunicação.

  25. Todas as variedades constituem sistemas linguísticos perfeitamente adequados para a expressão comunicativa e cognitiva dos falantes. O preconceito linguístico é uma forma de discriminação que deve ser enfaticamente combatida.

  26. ATIVIDADE

  27. SPAECE D-23 _ IDENTIFICAR OS NÍVEIS DE LINGUAGEM E/OU MARCAS LINGUÍSTICAS QUE EVIDENCIAM LOCUTOR E/OU INTERLOCUTOR.

  28. 01. Luz sob a porta— E sabem que o cara fez? Imaginem só: me deu a maior cantada! Lá, gente, na porta de minha casa! Não é ousadia demais? — E você? — Eu? Dei telogo e bença pra ele; engraçadinho, quem ele pensou que eu era? — Que eu fosse. — Quem tá de copo vazio aí? — Vê se baixa um pouco essa eletrola, quer pôr a gente surdo? (VILELA, Luiz. Tarde da noite. São Paulo: Ática, 1998. p. 62.)

  29. O padrão de linguagem usado no texto sugere que se trata de um falante (A) escrupuloso em ambiente de trabalho. (B) ajustado às situações informais. (C) rigoroso na precisão vocabular. (D) exato quanto à pronúncia das palavras. (E) contrário ao uso de expressões populares.

  30. O padrão de linguagem usado no texto sugere que se trata de um falante (A) escrupuloso em ambiente de trabalho. (B) ajustado às situações informais. (C) rigoroso na precisão vocabular. (D) exato quanto à pronúncia das palavras. (E) contrário ao uso de expressões populares.

  31. 02. No trecho "...um pai se queixara... a palavra destacada é um exemplo dea) expressão de gíria. b) expressão regional. c) linguagem coloquial. d) linguagem formal. e) linguagem técnica.

  32. 02. No trecho "...um pai se queixara... a palavra destacada é um exemplo dea) expressão de gíria. b) expressão regional. c) linguagem coloquial. d) linguagem formal. e) linguagem técnica.

  33. O homem que entrou pelo cano [...] Então percebeu que as engrenagens giravam e caiu numa pia. À sua volta era um branco imenso, uma água límpida. E a cara da menina aparecia redonda e grande, a olhá-lo interessada. Ela gritou: “Mamãe, tem um homem dentro da pia”.Não obteve resposta. Esperou tudo quieto. A menina se cansou, abriu o tampão e ele desceu pelo esgoto.(BRANDÃO, Inácio de Loyola. Cadeira proibidas. São Paulo: Global, 1988, p. 89)

  34. 03. Na frase “Mamãe, tem um homem dentro da pia”, o verbo empregado representa, no contexto, uma marca dea) registro oral formal.b) registro oral informal.c) falar regional.d) falar caipira.e) falar culto.

  35. 03. Na frase “Mamãe, tem um homem dentro da pia”, o verbo empregado representa, no contexto, uma marca dea) registro oral formal.b) registro oral informal.c) falar regional.d) falar caipira.e) falar culto.

  36. 04. A expressão “Nóisquétrabaiá” a) contradiz as regras da gramática natural.b) está de acordo com a gramática normativa.c) é agramatical.d) obedece à gramática natural da língua.e) pode ser usada em todas as situações da linguagem.

  37. ENEM Competência de área 8 - Compreender e usar a língua portuguesa como língua materna, geradora de significação e integradora da organização do mundo e da própria identidade. H25 - Identificar, em textos de diferentes gêneros, as marcas linguísticas que singularizam as variedades linguísticas sociais, regionais e de registro. H26 - Relacionar as variedades lingüísticas a situações específicas de uso social. H27 - Reconhecer os usos da norma padrão da língua portuguesa nas diferentes situações de comunicação.

  38. (ENEM – 2010)

  39. 05. As diferentes esferas sociais de uso da língua obrigam o falante a adaptá-la às variadas situações de comunicação. Uma das marcas linguísticas que configuram a linguagem oral informal usada entre avô e neto neste texto éA) a opção pelo emprego da forma verbal “era” em lugar de “foi”.B) a ausência de artigo antes da palavra “árvore”.C) o emprego da redução “tá” em lugar da forma verbal “está”.D) o uso da contração “desse” em lugar da expressão “de esse”.E) a utilização do pronome “que” em início de frase exclamativa.

  40. 05. As diferentes esferas sociais de uso da língua obrigam o falante a adaptá-la às variadas situações de comunicação. Uma das marcas linguísticas que configuram a linguagem oral informal usada entre avô e neto neste texto éA) a opção pelo emprego da forma verbal “era” em lugar de “foi”.B) a ausência de artigo antes da palavra “árvore”.C) o emprego da redução “tá” em lugar da forma verbal “está”.D) o uso da contração “desse” em lugar da expressão “de esse”.E) a utilização do pronome “que” em início de frase exclamativa.

  41. (ENEM – 2010)S.O.S PortuguêsPor que pronunciamos muitas palavras de um jeito diferente da escrita? Pode-se refletir sobre esse aspecto da língua com base em duas perspectivas. Na primeira delas, fala e escrita são dicotomias, o que restringe o ensino da língua ao código.Daí vem o entendimento de que a escrita é mais complexa que a fala, e seu ensino restringe-se ao conhecimento das regras gramaticais, sem a preocupação com situações de uso. Outra abordagem permite encarar as diferenças como um produto distinto de duas modalidades da língua: a oral e a escrita. A questão é que nem sempre nos damos conta disso.S.O.S Português. Nova Escola. São Paulo: Abril, Ano XXV, nº 231, abr. 2010 (fragmento adaptado).

  42. 06. O assunto tratado no fragmento é relativo à língua portuguesa e foi publicado em uma revista destinada a professores. Entre as características próprias desse tipo de texto, identificam-se as marcas lingüísticas próprias do usoA) regional, pela presença de léxico de determinada região do Brasil. B) Literário, pela conformidade com as normas da gramática.C) técnico, por meio de expressões próprias de textos científicos.D) coloquial, por meio do registro de informalidade.E) oral, por meio do uso de expressões típicas da oralidade.

  43. 06. O assunto tratado no fragmento é relativo à língua portuguesa e foi publicado em uma revista destinada a professores. Entre as características próprias desse tipo de texto, identificam-se as marcas lingüísticas próprias do usoA) regional, pela presença de léxico de determinada região do Brasil. B) Literário, pela conformidade com as normas da gramática.C) técnico, por meio de expressões próprias de textos científicos.D) coloquial, por meio do registro de informalidade.E) oral, por meio do uso de expressões típicas da oralidade.

  44. (SIMULADO ENEM – 2010)Poetas Universitário, Poetas de Cademia, De rico vocabularoCheio de mitologia; Se a gente canta o que pensa, Eu quero pedir licença, Pois mesmo sem português Neste livrinho apresento O prazê e o sofrimento De um poeta camponês. Aos poetas clássico – Patativa do Assaré

  45. 07. No texto de Patativa, verifica-se a utilização de linguagem (A) regionalista e coloquial, mostrando a discriminação cultural a que o poeta camponês é submetido. (B) inadequada e figurada, apresentando traços do ambiente em que foi criada e do contexto que a gerou. (C) simples e informal, originando-se das limitações de cultura do autor. (D) sertaneja e conotativa, sendo justificada pela necessidade de problematizar a relação entre o escritor e o leitor popular. (E) popular e denotativa, objetivando criar intimidade entre o receptor da mensagem e o falar peculiar ao homem camponês.

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