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A CIÊNCIA ESPÍRITA

A CIÊNCIA ESPÍRITA. Algumas bases que nos remetem aos novos conhecimentos da ciência “oficial” - parte 1 -. Roteiro de Palestra Elaborado por Carlos Augusto Parchen www.carlosparchen.net.

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A CIÊNCIA ESPÍRITA

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Presentation Transcript


  1. A CIÊNCIA ESPÍRITA Algumas bases que nos remetem aos novos conhecimentos da ciência “oficial” - parte 1 - Roteiro de Palestra Elaborado por Carlos Augusto Parchen www.carlosparchen.net

  2. “...o Espiritismo é uma ciência que trata da natureza, origem e destino dos Espíritos, bem como de suas relações com o mundo corporal...” Fonte: Allan Kardec (O Que é o Espiritismo)

  3. Segundo Allan Kardec, ”... O Espiritismo é ao mesmo tempo uma ciência de observação e uma doutrina filosófica. Como ciência prática ele consiste nas relações que se podem estabelecer com os Espíritos; como filosofia ele compreende todas as circunstâncias morais que decorrem dessas relações...”. Kardec procurou caracterizar o Espiritismo como uma ciência e enfaticamente qualificou-o de ciência de observação. Segundo ele, este caráter científico do Espiritismo é decorrente do método empregado para a construção do conhecimento:

  4. ”...Como meio de elaboração, o Espiritismo procede exatamente da mesma forma que as ciências positivas, aplicando o método experimental...” ”...Assim como a Ciência, propriamente dita tem por objeto o estudo das leis do princípio material, o objeto especial do Espiritismo é o conhecimento das leis do princípio espiritual. Ora,como este último princípio é uma das forças da Natureza, a reagir incessantemente sobre o princípio material e reciprocamente, segue-se que o conhecimento de um não pode estar completo sem o conhecimento do outro...”

  5. Ao abordar o espiritismo como ciência, Kardec afirma: ”...Como meio de elaboração, o Espiritismo procede exatamente da mesma forma que as ciências positivas, aplicando o método experimental... ...Fatos novos se apresentam que não puderam ser explicados pelas leis conhecidas; ele (o Espiritismo) os observa, compara, analisa e, remontando dos efeitos às causas, chega às leis que os rege; depois deduz-lhe as conseqüências e busca as aplicações úteis.

  6. Adotando o pensamento positivo de que não são os fatos que vêm posteriormente confirmar a teoria mas sim que a teoria é que vem em seqüência explicar os fatos, Kardec coloca ainda: “...o Espiritismo, pois, não estabelece como princípio absoluto senão o que se acha evidentemente demonstrado, ou o que ressalta logicamente da observação...”. Essa posição levou o Espiritismo a uma situação de vanguarda na pesquisa dos fenômenos espirituais. Fonte: André Henrique, na obra “A Revolução do Espírito - Perspectivas da Ciência Espírita”

  7. “...Com o termo ciência positiva Kardec faz referência ao Positivismo. Sem pretender vincular o Espiritismo à interpretação sistêmica de Comte, destaca, contudo, o caráter de objetividade que as pesquisas espíritas possuíam com relação ao emprego do método experimental. O Espiritismo agiu com os fenômenos sob sua análise da mesma forma que o Positivismo propunha a análise dos fenômenos físicos: identificando os efeitos e procurando-lhes uma explicação objetiva e racional...” Fonte: André Henrique, na obra “A Revolução do Espírito - Perspectivas da Ciência Espírita”

  8. O Espiritismo traz em si todas as características de um programa de pesquisa genuinamente científico, segundo critérios atualemnte aceitos: • Possui um núcleo estruturado: • princípio da existência de uma inteligência suprema, causa primária de todas as coisas; • pela matéria fundamental do universo (Fluido Cósmico Universal) • pela lei de causa e feito; • pela imortalidade dos seres vivos; • por sua evolução ilimitada; • pela existência do livre arbítrio, a partir de determinado estágio evolutivo.

  9. Desse núcleo pode-se, com o auxílio da lógica ("raciocínio") e de assunções auxiliares, deduzir ("explicar") a infinidade de fenômenos de que trata o Espiritismo: • fenômenos mediúnicos • fenômenos anímicos • estruturação da matéria • evolução dos seres • estados psicológicos • sobrevivência do espírito • etc. Fonte: Maurício Mendonça, na obra: “Espiritismo e Ciência”

  10. Ainda segundo Allank Kardec, ”...O Espiritismo e a Ciência se completam reciprocamente; a Ciência, sem o Espiritismo, se acha na impossibilidade de explicar certos fenômenos só pelas leis da matéria; ao Espiritismo, sem a Ciência, faltariam o apoio e a comprovação...”.

  11. Alguns fundamentos importantes da Ciência Espírita

  12. Segundo Allan Kardec, em “A Gênese" (1868): “... há um fluido etéreo que enche o espaço e penetra os corpos. Esse fluido é o éter ou matéria cósmica primitiva, geradora do mundo e dos seres. São-lhe inerentes as forças que presidiram às metamorfoses da matéria, as leis imutáveis e necessárias que regem o mundo. Essas múltiplas forças, indefinidamente variadas segundo as combinações da matéria, localizadas segundo as massas, diversificadas em seus modos de ação, segundo as circunstâncias e os meios, são conhecidas na Terra sob os nomes de:  Continua...

  13. gravidade,  coesão,  afinidade,  atração,  magnetismo,  eletricidade ativa.  • Os movimentos vibratórios do agente são conhecidos sob os nomes de:  • som,  calor,  luz,  etc. • Assim como só há uma substância simples, primitiva, geradora de todos os corpos, mas diversificada em suas combinações, também todas essas forças dependem de uma lei universal diversificada em seus efeitos para imprimir harmonia e estabilidade...”.

  14. Ainda Segundo Allan Kardec, em “A Gênese”: “...vimos que uma única lei, primordial e geral, foi outorgada ao Universo, para lhe assegurar eternamente a estabilidade, e que essa lei geral nos é perceptível aos sentidos por muitas ações particulares que nomeamos forças diretrizes da Natureza. Vamos agora mostrar que a harmonia do mundo inteiro, considerada sob o duplo aspecto da eternidade e do espaço, é garantida por essa lei suprema...”.

  15. Kardec, em “O Livro dos Espíritos”: “...O oxigênio, o hidrogênio, o azoto, o carbono e todos os corpos que consideramos simples são meras modificações de uma substância primitiva. Na impossibilidade em que ainda nos achamos de remontar, a não ser pelo pensamento, a esta matéria primária, esses corpos são para nós verdadeiros elementos e podemos, sem maiores conseqüências, tê-los como tais, até nova ordem.         Esta teoria dá razão aos que não admitem na matéria senão duas propriedades essenciais: a força e o movimento, entendendo que todas as demais propriedades não passam de efeitos secundários, que variam conforme à intensidade da força e à direção do movimento...”.

  16. Em “O Livro dos Espíritos” (questão 63), encontramos: “... O princípio vital é efeito e causa. A vida é um efeito devido à ação de um agente sobre a matéria.  Esse agente, sem a matéria, não é vida, do mesmo modo que a matéria não pode viver sem esse agente.  Ele dá a vida a todos os seres que o absorvem e assimilam...”.

  17. Em O Livros dos Médiusns, Kardec coloca: “...A existência de uma matéria elementar única está hoje quase geralmente admitida pela Ciência, e os Espíritos, a confirmam. Todos os corpos da Natureza nascem dessa matéria que, pelas transformações por que passa, também produz as diversas propriedades desses mesmos corpos...    ... Sem mudança nenhuma das proporções, às vezes, a simples alteração no modo de agregação molecular basta para mudar as propriedades. Assim é que um corpo opaco pode tornar-se transparente e vice-versa...  Continua...

  18. ... Pois que ao Espírito é possível tão grande ação sobre a matéria elementar, concebe-se que lhe seja dado não só formar substâncias, mas também modificar-lhes as propriedades, fazendo para isto a sua vontade o efeito de reativo...”

  19. Segundo André Luiz, em “Mecanismos da Mediunidade”, mais da metade do Universo foi reconhecido como um reino de oscilações, restando a parte constituída de matéria igualmente suscetível de converter-se em ondas de energia (oscilações). ... O homem passou a compreender, enfim, que a matéria é simples vestimenta das forças que o servem nas múltiplas faixas da Natureza... 

  20. Segundo Emmanuel, na obra “Nos Domínios da Mediunidade” (1954), “... O veículo carnal agora não é mais que um turbilhão eletrônico, regido pela consciência. Cada corpo tangível é transformado em energia, e esta desaparece para dar lugar à matéria. Químicos e físicos, geômetras e matemáticos, erguidos à condição de investigadores da verdade, são hoje, sem o desejarem, sacerdotes do Espírito, porque, como conseqüência de seus porfiados estudos, o materialismo e o ateísmo serão compelidos a desaparecer, por falta de matéria, a base que lhes assegurava as especulações negativistas. Continua...

  21. Os laboratórios são templos em que a inteligência é concitada ao serviço de Deus, e, ainda mesmo quando a celebração se perverte, transitoriamente subornada pela hegemonia política, geradora de guerras, o progresso da Ciência, como conquista divina, permanece na exaltação do bem, rumo a glorioso porvir. O futuro pertence ao Espírito!...”.

  22. A matéria não organiza, é organizada. E não representa senão uma modalidade da energia esparsa no Universo. Os seus elementos não fazem outra coisa senão submeter-se às injunções do Espírito; e é a soberana influência deste último que elucida todos os problemas intrincados dos seres e dos destinos. Fonte: Emmanuel, na obra “Emmanuel”

  23. Segundo Emmanuel, na obra “Emmanuel”, “... é lícito considerar-se espírito e matéria como estados diversos de uma essência imutável, chegando-se dessa forma a estabelecer a unidade substancial do Universo. Dentro, porém, desse monismo físico-psíquico, perfeitamente conciliável com a doutrina dualista, faz-se preciso considerar: • a matéria como o estado negativo  • e o espírito como o estado positivo dessa substância.  •         O ponto de integração dos dois elementos estreitamente unidos em todos os planos do nosso relativo conhecimento, ainda não o encontramos. Continua...

  24. A ciência terrena, no estudo das vibrações, chegará a conceber a unidade de todas as forças físicas e psíquicas do Universo. O homem, porém, terá sempre um limite nas suas investigações sobre a matéria e o movimento. Esse limite é determinado por leis sábias e justas, mas, cientificamente poderemos classificar esse estado inibitório como oriundo da estrutura do seu olho e da insuficiência das suas faculdades sensoriais...”

  25. Kardec coloca, em “O Livro dos Médiuns” que: “...hão dito que o Espírito é uma chama, uma centelha.  Isto se deve entender com relação ao Espírito propriamente dito, como princípio intelectual e moral, a que se não poderia atribuir forma determinada.  Mas, qualquer que seja o grau em que se encontre, o Espírito está sempre revestido de um envoltório, ou perispírito, cuja natureza se eteriza, à medida que ele se depura e eleva na hierarquia espiritual.  De sorte que, para nós, a idéia de forma é inseparável da de Espírito e não concebemos uma sem a outra...”.

  26. “Aproxima-se o homem terreno da Era do Espírito. Sob a luz da Religião Cósmica do Amor e da Sabedoria e, decerto, precisa de cooperação, a fim de que se lhe habilite o entendimento.” (André Luiz) “A ciência infatigável procura, agora, a matéria-padrão, a força-origem, simplificadora, da qual crê emanarem todos os compostos, e é nesse estudo proveitoso que ela própria, afirmando-se atéia, descrente, caminha para o conhecimento de Deus.” (Emmanuel) “O espiritualismo, nos tempos modernos, não pode restringir Deus entre as paredes de um templo da Terra, porque a nossa missão essencial é a de converter toda a Terra no templo augusto de Deus.” (André Luiz)

  27. Para darmos início a discussão dos novos paradigmas da ciência, que será visto em capítulo seguinte (parte 2), reproduzimos o que escreveu o renomado cientista Iain Nicolson, num artigo na revista inglêsa "Astronomy Now”: “...Toda a matéria visível no universo, observável por meios diretos, é feita dos mesmos constituíntes básicos e é portanto controlada pelas mesmas forças fundamentais. Isto quer dizer que as galáxias, as núvens inter-estelares, as estrelas, os planetas, e as pessoas são todos iguais, a nível atómico...”.

  28. Material de Consulta e fonte das ilustrações - http://www.guia.heu.nom.br (recomendamos este site como excecional fonte de consulta e de obtenção de referências bibliográficas. Vale a pena ser colocado nos seus favoritos.) - obras básicas de Allan Kardec - demais obras citadas nos textos - http://www.ifi.unicamp.br/~pgomes/Teoria_das_Supercordas.html (recomendamos para pesquisas sobre a teoria das supercordas e assuntos correlatos e complementares, contém interessantes links sobre o assunto)

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