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Modelo de Factores Específicos

Modelo de Factores Específicos. Introdução. No modelo de Ricardo o comércio leva à especialização produtiva com cada país a deslocar os factores produtivos dos sectores em que são mais ineficientes para os mais eficientes.

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Modelo de Factores Específicos

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Presentation Transcript


  1. Modelo de Factores Específicos

  2. Introdução • No modelo de Ricardo o comércio leva à especialização produtiva com cada país a deslocar os factores produtivos dos sectores em que são mais ineficientes para os mais eficientes. • O comércio também tem efeitos substanciais sobre a distribuição de rendimento nas nações que dele participam. • Há duas razões principais pelas quais o comércio internacional tem forte influência sobre a distribuição de rendimento: • Os recursos não podem se mover imediatamente ou sem custos de uma indústria a outra. • As indústrias diferem quanto aos factores de produção que utilizam/procuram. • O modelo de factores específicos permite ao comércio afectar a distribuição de rendimento.

  3. Hipóteses do Modelo • Hipóteses do modelo • Ele considera que lidamos com uma economia capaz de produzir dois bens, manufacturas e alimentos. • Há três factores de produção; trabalho (L), capital (K) e terra (S). • As manufacturas são produzidas pelo uso do capital e do trabalho (mas não da terra). • O alimento é produzido pelo uso da terra e do trabalho (mas não do capital). • O trabalho é, portanto, um factor móvel que pode ser usado nos dois sectores. • A terra e o capital são factores específicos que só podem ser usados na produção de um bem. • Em todos os mercados prevalece a concorrência perfeita.

  4. O Modelo • Quanto de cada bem uma economia produz? • A produção de manufacturas de uma economia depende das quantidades de capital e trabalho utilizadas em um sector. • Esse relacionamento é resumido por uma função de produção. • A função de produção para o bem X dá as quantidades máximas do bem X que uma empresa pode produzir com várias quantidades de factores. • Por exemplo, a função de produção para manufacturas (alimento) indica a quantidade delas que pode ser produzida dadas quaisquer quantidades dos factores trabalho e capital (terra).

  5. A função de produção • A função de produção de manufacturas é dada por QM = QM (K, LM) onde: • QM é a produção de manufacturas da economia • K é o stock de capital da economia • LMé a força de trabalho empregada em manufacturas • A função de produção de alimentos é dada por QA = QA (S, LA) onde: • QA é a produção de alimentos da economia • S é a oferta de terra da economia • LA é a força de trabalho usada na produção de alimentos

  6. Pleno Emprego • A condição de pleno emprego de trabalho requer que a oferta de trabalho de toda a economia seja igual à força de trabalho empregada na produção de alimentos mais a força de trabalho empregada na produção de manufacturas: LM + LA = L • Podemos usar essas equações e derivar a fronteira de possibilidades de produção da economia.

  7. Produção, QM QM = QM(K, LM) Factor trabalho, LM A função de produção de manufacturas

  8. A forma da função de produção reflecte a lei dos rendimentos decrescentes. • Agregar um trabalhador ao processo de produção (sem aumentar a quantidade de capital) significa que cada trabalhador tem menos capital para trabalhar. • Portanto, cada incremento sucessivo de trabalho acrescentará menos à produção que o anterior. • A Figura 3-2 mostra o produto marginal do trabalho, que é o acréscimo à produção gerado pela adição de mais um homem-hora.

  9. Produto marginal do trabalho, PMgLM PMgLM Factor trabalho, LM O produto marginal do trabalho

  10. 1' 2' QA =QA(S, LA) Q2A 3' L2A PP L Q2M L2M 1 2 3 L AA Função de produção de alimentos Fronteira de possibilidades deprodução da economia (PP) Função de produçãode manufaturas Alocação de trabalhona economia (AA)

  11. Valor do produto marginal do trabalho, salário PAx PMgLA (Curva de demanda por trabalho em alimentos) 1 w 1 PMx PMgLM (Curva de demanda por trabalho em manufaturas) Trabalho usado em manufaturas, LM Trabalho usado em alimentos, LA L1M L1A Oferta total de trabalho, L Quanto trabalho será empregue em cada sector?

  12. O que acontece com a distribuição de trabalho e com a distribuição de renda quando os preços dos alimentos e das manufacturas mudam? • Dois casos: • Uma mudança igualmente proporcional nos preços • Uma mudança nos preços relativos

  13. PA2 x PMgLA Salário, w PM aumenta 10% PA aumenta 10% PA1 x PMgLA w 2 10% de aumentode salário 2 1 PM2X PMgLM w 1 PM1 X PMgLM Trabalho usado em manufaturas, LM Trabalho usado em alimentos, LA O mesmo aumento proporcional nos preços de manufacturas e alimentos

  14. Efeito da alteração de preços • Quando os dois preços mudam na mesma proporção, não ocorrem mudanças reais. • A taxa de salários (w) aumenta na mesma proporção que os preços, de modo que os salários reais (i.e., as razões entre os salários e os preços dos bens) não são afectados. • As rendas reais de proprietários de capital e de proprietários de terra também permanecem as mesmas. • Quando apenas PM aumenta, o trabalho desloca-se do sector de alimentos para o de manufacturas e a produção de manufacturas aumenta enquanto a de alimentos cai. • Os salários (w) não aumentam tanto como PMporque o emprego no sector manufactureiro aumenta e, portanto, o produto marginal do trabalho nesse sector cai.

  15. Deslocamento para cima, equivalente a 7%, na demanda por trabalho Salário, W PA1 x PMgLA 2 Salário aumenta menosde 7% w 2 1 PM2 x PMgLM w1 PM1 x PMgLM Trabalho usado em manufaturas, LM Trabalho usado em alimentos, LA Montante de trabalhodeslocado de alimentos para manufaturas Aumento no preço das manufacturas

  16. Produção de alimentos, QA Declividade = –(PM/ PA)1 Q1A 1 Q2A 2 Declividade = –(PM / PA)2 PP Produção demanufaturas, QM Q1M Q2M A resposta da produção a uma mudança no preço relativo das manufacturas

  17. Recursos e oferta relativa Quais são os efeitos do aumento na oferta de stock de capital na produção de manufacturas e alimentos? • Um país com muito capital e pouca terra tende a produzir uma razão alta entre manufacturas e alimentos a quaisquer preços dados.

  18. Salário, w PA1 x PMgLA Aumento no estoque de capital, K 2 w2 PMx PMgLM2 1 w1 PMx PMgLM1 Trabalho usado em manufaturas, LM Trabalho usado em alimentos, LA Montante de trabalhodeslocado de alimentos para manufaturas Mudando o stock de capital

  19. Efeitos • Um aumento na oferta de capital moveria para a direita a curva de oferta relativa. • Um aumento na oferta de terra moveria para a esquerda a curva de oferta relativa. • E quanto ao efeito de um aumento na força de trabalho? • O efeito sobre o produto relativo é ambíguo, embora ambos os produtos aumentem.

  20. Preço relativo de manufaturas, PM / PA OREUA ORMUNDIAL (PM / PA )EUA ORJ (PM / PA )MUNDIAL (PM / PA)J DRMUNDIAL Quantidade relativa de manufaturas, QM / QA Comércio e preços relativos

  21. O padrão do comércio • Em um país que não pode fazer comércio, a produção de um bem deve ser igual a seu consumo. • O comércio internacional torna possível que a composição de manufacturas e alimentos consumida seja diferente da composição produzida. • Um país não pode gastar mais do que recebe.

  22. Consumo de alimentos, DA Produção de alimentos, QA Restrição orçamentária (declividade = –PM / PA) 1 Q 1A Fronteira de possibilidade de produção Q 1M Consumo de manufaturas, DM Produção de manufaturas, QM A restrição orçamental para uma economia que faz comércio

  23. Quantidade de alimentos Quantidade de alimentos Restrição orçamentária japonesa Restrição orçamentária norte-americana Q EUAA Exportações de alimentos pelos EUA D EUAN Importações de alimentos pelo Japão D JA Q JA Q EUAM DJM Quantidade de manufaturas Quantidade de manufaturas D EUAM QJM Exportações de manufaturas pelo Japão Importações de manufaturas pelos EUA (b) Estados Unidos (a) Japão Equilíbrio com comércio

  24. Distribuição do rendimento e ganhos do comércio • Para avaliar os efeitos do comércio sobre grupos em particular, o ponto-chave é que o comércio internacional muda o preço relativo de manufacturas e alimentos. • O comércio beneficia o factor que é específico do sector exportador de cada país, mas prejudica o factor específico dos sectores que concorrem com as importações. • O comércio tem efeitos ambíguos sobre os factores móveis.

  25. Ganhos do comércio • Aqueles que lucram com o comércio poderiam compensar aqueles que perdem e ainda assim sair ganhando? • Se esse é o caso, então o comércio é potencialmente uma fonte de ganho para todos. • O motivo fundamental pelo qual o comércio beneficia potencialmente um país é que ele expande as escolhas da economia. • Essa expansão de escolha significa que é sempre possível redistribuir renda de tal modo que todos saiam ganhando com o comércio.

  26. Consumo de alimentos, DA Produção de alimentos, QA 2 1 Q1A Restrição orçamentária (declividade = – PM / PA) PP Consumo de manufaturas, DM Produção de manufaturas, QM Q1M O comércio expande as possibilidades de consumo da economia

  27. Resumo • O comércio internacional costuma ter forte influência sobre a distribuição de renda dentro dos países e, assim, gera tanto perdedores quanto ganhadores. • Os efeitos da distribuição de renda se dão por dois motivos: • Os factores de produção não podem se deslocar instantaneamente e sem custo de uma indústria para outra. • Mudanças na composição do produto de uma economia têm efeitos diferentes sobre a demanda por diferentes factores de produção.

  28. Resumo • Um modelo útil dos efeitos da distribuição de renda do comércio internacional é o modelo de factores específicos. • Neste modelo, as diferenças nos recursos podem levar os países a ter curvas de oferta relativas diferentes, o que estimula o comércio internacional. • No modelo de factores específicos, os factores específicos dos sectores de exportação em cada país apresentam ganhos do comércio, enquanto os factores específicos dos sectores que concorrem com as importações perdem. • Os factores móveis que podem ser usados em ambos os sectores podem tanto ganhar como perder.

  29. Resumo • O comércio produz ganhos gerais no sentido limitado de que os que ganham podem, em princípio, compensar os que perdem, permanecendo ainda em melhor situação do que antes.

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