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Data 01/10/08

Data 01/10/08. Diretoria de Pesquisas Coordenação de Contas Nacionais. A economia da saúde Uma perspectiva macroeconômica 2000 - 2005. A Economia da Saúde. A Saúde não é habitualmente analisada como atividade econômica.

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  1. Data 01/10/08 Diretoria de Pesquisas Coordenação de Contas Nacionais A economia da saúde Uma perspectiva macroeconômica 2000 - 2005

  2. A Economia da Saúde • A Saúde não é habitualmente analisada como atividade econômica. • No entanto, a análise dos agregados econômicos é fundamental para a análise das tendências do setor. • Subsídio para políticas públicas.

  3. A Economia da Saúde • A publicação fornece informações que facilitam as análises do sistema de saúde como um todo - e não apenas da saúde pública ou de setores da indústria. • Os dados ampliam a desagregação da distribuição das despesas com bens e serviços de saúde e da participação dos setores público e privado nessas despesas. • Com ela, também é possível estudar a geração de renda nas atividades relacionadas à saúde.

  4. Contas satélites e a economia da saúde • O Sistema de Contas Nacionais cruza informações sobre produção, importação, impostos, consumo, variação de estoques, exportações e outros agregados para verificar a coerência e a consistência desses dados. • Contas satélites: extensão do Sistema de Contas Nacionais - que expande sua capacidade de análise sobre determinadas áreas - como a da saúde - em formato comparável com o conjunto da economia.

  5. Contas satélites e a economia da saúde • Portaria interministerial de 2006 criou grupo executivo e gestor que incluem ANS, Fiocruz, IBGE, IPEA e Ministério da Saúde para produzir as contas de saúde do Brasil. • Primeiro passo: produção de estatísticas sobre a saúde integrada com as Contas Nacionais.

  6. Atividades de Saúde • Fabricação de produtos farmacêuticos • Fabricação de aparelhos para uso médico hospitalar e odontológico • Comércio de produtos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e odontológicos • Assistência médica suplementar (planos e seguros de saúde) • Saúde pública • Atividades de atendimento hospitalar • Outras atividades relacionadas com atenção à saúde • Serviços sociais privados

  7. Informações básicas: • Valor da produção • Consumo intermediário • Valor adicionado • Ocupações • Remunerações • Importações e exportações • Consumo • Infra-estrutura

  8. Fontes de informação • Pesquisa Industrial Anual (PIA/IBGE) • Pesquisa Anual de Comércio (PAC/IBGE) • Pesquisa Industrial Mensal - Produção Física (PIM-PF/IBGE) • Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD/IBGE) • Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF/IBGE) • Secretaria de Comércio Exterior (Secex) • Declaração de Informações Econômico-fiscais da Pessoa Jurídica (DIPJ/Receita Federal) • Sistema Integrado de Administração Financeira (SIAFI/Tesouro Nacional)

  9. Fontes de Informação • Finanças do Brasil (Finbra/Tesouro Nacional) • Sistema de Informações sobre Orçamento Público em Saúde (SIOPS/Ministério da Saúde) • Sistema de Informações Ambulatoriais (SIA/DATASUS) • Sistema de Informações Hospitalares (SIH/DATASUS) • Balanços de Estados e Municípios • Balanço de Pagamentos (BP/Banco Central) • Pesquisa de Assistência Médico-Sanitária (AMS/IBGE) • Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS)

  10. Produção e valor adicionado

  11. Produção por atividade • Observações: • A atividade Saúde pública inclui a produção de medicamentos por laboratórios oficiais e programas de distribuição de medicamentos, mas não inclui hospitais militares e parte da produção de hospitais universitários.

  12. Consumo intermediário por atividade • O consumo intermediário é igual aos bens e serviços que uma determinada atividade econômica consome para gerar seus bens e serviços. • Para produzir serviços de saúde, um hospital privado consome medicamentos, energia elétrica, papel, telecomunicações, serviços de limpeza e vários outros bens e serviços.

  13. Consumo intermediário por atividade

  14. Valor adicionado por atividade • O valor adicionado corresponde à diferença entre o valor da produção e o consumo intermediário da atividade. • É uma medida da renda gerada por cada atividade a cada ano no país. • Para um hospital privado, por exemplo, subtraindo-se do valor da produção as despesas com energia elétrica, medicamentos, serviços terceirizados de limpeza e segurança e outras despesas com aquisição de bens e serviços, chega-se ao valor adicionado, ou seja, a quanto o hospital acrescentou de valor à economia do país.

  15. Valor adicionado por atividade

  16. Participação no valor adicionadodas atividades da saúde - 2005

  17. Participação das atividades no valor adicionado

  18. Variação do volume do valor adicionado

  19. Variação de volume do valor adicionado por atividade • As atividades de saúde como um todo cresceram menos que a média da economia entre 2002 e 2004. O ritmo de crescimento caiu em 2002 e 2003 e voltou a se acelerar em 2004 chegando a 5,9% em 2005, acima da média da economia. • A indústria farmacêutica, após um período de retração entre 2001 e 2003, voltou a crescer em 2004 e apresentou um crescimento significativo em 2005. O Comércio de produtos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e odontológicos acompanhou essa trajetória.

  20. Variação de volume do valor adicionado por atividade

  21. Variação de volume do valor adicionado por atividade • Em 2004 e 2005, tiveram aceleração em suas taxas de crescimento as seguintes atividades: Outras atividades relacionadas à saúde, Saúde suplementar,Comércio de produtos farmacêuticos e Fabricação de produtos farmacêuticos. • Apesar da queda em 2005, a atividade de Fabricação de aparelhos para uso médico-hospitalar e odontológico foi a que acumulou maior crescimento entre 2000 e 2005. Em segundo lugar veio a Assistência médica suplementar, ou seja, os planos e seguros de saúde e, em terceiro, a Saúde pública.

  22. Emprego e renda

  23. Ocupações por atividade - 2005 • Foram considerados não apenas profissionais de saúde, mas qualquer trabalhador diretamente empregado nas atividades que compõem o setor. • Não fazem parte na tabela os empregos indiretos, aqueles em que o setor de saúde não remunera diretamente o trabalhador. • As ocupações são classificadas em: com vínculo formal (carteira assinada), sem carteira assinada e autônomo.

  24. Ocupações por atividade - 2005 • Observações: • O número de ocupações em uma atividade não é igual ao número de pessoas ocupadas nessa atividade. Uma mesma pessoa pode ter mais de uma ocupação, como, por exemplo, um médico que trabalha em mais de um hospital.

  25. Ocupações por atividade - 2005 • As atividades de saúde foram diretamente responsáveis por mais de 4,0% do total de postos de trabalho no país entre 2000 e 2005. • As ocupações em saúde passaram de 4,1% o total de ocupações em 2000 para 4,3% em 2005. • Em números absolutos, em torno de 660 mil novos postos de trabalho foram criados pelas atividades de saúde no período.

  26. Participação nas ocupações da saúde - 2005

  27. Ocupações por inserção no mercado de trabalho - 2005 • A principal fonte de dados sobre ocupações sem carteira assinada e de autônomos é a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios – PNAD. • Para o SCN, há dois tipos de trabalhador autônomo: os que trabalham por conta própria e os empregadores que têm seu próprio negócio mas não são registrados como empresa (e, portanto, não têm CNPJ). • São classificados como sem carteira assinada os trabalhadores que são empregados – e, portanto não são autônomos – mas não têm vínculo formal com seus empregadores.

  28. Ocupações por inserção no mercado de trabalho - 2005

  29. Ocupações por inserção no mercado de trabalho - 2005 • Pode-se destacar a alta formalização das Atividades de atendimento hospitalar. • A Fabricação de aparelhos para uso médico hospitalar e odontológico tem muitas ocupações sem vínculo porque inclui a CNAE 3391 (Manutenção e reparação de equipamentos médico-hospitalares, odontológicos e de laboratório), onde é grande a incidência de ocupações desse tipo.

  30. Rendimento médio por atividade - 2005 • Foi considerado como rendimento médio o total dos salários e da renda mista de cada atividade econômica dividido por seu total de ocupações. • A renda mista é aquela em que não é possível separar o salário da remuneração do capital, como no caso de médicos que são donos do próprio consultório.

  31. Rendimento médio por atividade - 2005

  32. Importações e exportações

  33. Importações e exportações

  34. Importações e exportações - 2005 • As importações de bens e serviços relacionados à saúde foram de R$ 10,0 bilhões em 2005: 4,0% do total das importações do país e 5,0% da oferta total desses bens e serviços na economia. • As exportações desses bens e serviços de saúde foram de R$ 1,9 bilhão: 0,6% do total das exportações do país e 0,9% da demanda total por bens e serviços de saúde.

  35. Participação das importações e exportações (%)

  36. Participação da saúde no total de importações e exportações • A participação da saúde no total das importações aumentou entre 2000 e 2002 e, desde então, vem diminuindo. A participação nas exportações se manteve estável, em torno de 0,6%.

  37. Consumo de bens e serviços de saúde

  38. Consumo final de bens e serviços de saúde • Vertente habitualmente mais enfatizada pelos gestores públicos de saúde e importante para o entendimento do mercado de saúde. • Despesas de consumo final de bens e serviços de saúde = Gasto corrente em saúde. • O SCN segmenta as despesas de consumo final por setor institucional e produto.

  39. Despesas com consumo final saúde - 2005(por setor institucional)

  40. Despesas com consumo final saúde (2000-2005, por setor institucional e produto) Despesa de consumo final corrente (1 000 000 R$) Produtos 2000 2001 2002 2003 2004 2005 Consumo final das famílias 58.011 66.671 74.250 82.065 92.541 103.223 Medicamentos p/uso humano 19.213 22.123 23.477 27.795 31.008 36.407 Medicamentos p/uso veterinário 125 138 152 155 155 169 Materiais p/usos médicos, hospital. e odontológico 161 154 172 177 195 218 Apar. e inst. p/uso médico-hospit. e odontológico 1.148 1.216 1.375 1.586 1.755 2.009 Planos de saúde - incl. seguro saúde 6.791 7.964 8.674 6.823 7.352 8.632 Serviços de atendimento hospitalar 9.754 8.765 11.627 13.493 16.426 19.992 Outras serviços rel. com atenção à saúde 20.333 25.818 28.205 31.485 35.051 35.152 Serviços sociais privados 486 493 568 551 599 644 Consumo final da Administração Pública 36.579 40.895 48.828 54.251 63.039 66.584 Saúde pública 27.744 31.113 38.159 43.985 53.098 56.515 Serviços de atendimento hospitalar 5.748 8.927 9.513 9.265 8.794 8.851 Outras serviços rel. com atenção à saúde 3.087 855 1.156 988 1.127 1.193 Serviços sociais privados 0 0 0 13 20 25 Consumo final das ISFL 1.053 976 1.558 1.673 1.805 1.783 Serviços de atendimento hospitalar 6 0 0 0 0 0 Outras serviços rel. com atenção à saúde 5 0 0 0 0 0 Serviços sociais privados 1.042 976 1.558 1.673 1.805 1.783

  41. Consumo final das famílias por produto - 2005

  42. Despesas com medicamentos são a principal despesa com bens de saúde das famílias, representam 35,3% de seu total do gasto em saúde. Despesas com o “complexo assistencial de saúde” (inclui intermediação dos planos de saúde) são 62,4% do total do gasto em saúde das famílias. Consumo final das famílias por produto - 2005

  43. Consumo final da APU por produto - 2005 PSF Produção de medicamentos Serviços de saúde de hospitais e ambulatórios públicos Distribuição de medicamentos Campanhas de saúde pública Vigilância sanitária e epidemiológica

  44. Em 2005, 15,1% das despesas da administração pública corresponderam à compra de serviços de saúde mercantis. A atividade Saúde publica incluí ações que vão da produção de vários tipos de serviço por estabelecimentos públicos até a fabricação e distribuição de medicamentos. Essas ações serão desagregadas na Conta Satélite para permitir melhores comparações com o consumo das famílias. Consumo final da Administração Pública por produto - 2005

  45. Despesa de consumo final em saúde como % do PIB

  46. Despesas com consumo final (% do PIB)

  47. O consumo final de serviços de saúde mercantis (privados) representou 3,1% do PIB em 2005. Nesse ano, o governo consumiu cerca de 1/6 do total dos serviços de saúde privados (14,9%). Na era INAMPS consumia 2/3 desse total. Crescente autonomia do setor de serviços de saúde mercantil. Consumo final como % do PIB

  48. Evolução da variação em volume do consumo final das famílias

  49. Outras aplicações: Indicadores OPAS para consumo/despesa de saúde - 2000 • Consumo final de saúde/consumo final total das famílias: 7,8% • Consumo final de saúde/renda total das famílias: 6,5% • Consumo final de saúde/consumo final total do governo: 16,2%

  50. Outras aplicações: Indicadores OPAS para consumo/despesa de saúde - 2002 • Consumo final de saúde/consumo final total das famílias: 8,3% • Consumo final de saúde/renda total das famílias: 6,8% • Consumo final de saúde/consumo final total do governo: 16,1%

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