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Planejamento Estratégico

Planejamento Estratégico. Prof. Ms. Flávio Foguel ffoguel@terra.com.br. Apresentação da Disciplina. Professor. FLÁVIO HENRIQUE DOS SANTOS FOGUEL

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Planejamento Estratégico

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Presentation Transcript


  1. Planejamento Estratégico Prof. Ms. Flávio Foguel ffoguel@terra.com.br

  2. Apresentação da Disciplina

  3. Professor FLÁVIO HENRIQUE DOS SANTOS FOGUEL • Bacharel em Administração, pós-graduado em Gestão de Organizações, Mestre em Administração pela PUC/SP e Doutorando em Administração Pública pela FGV/SP. Possui formação em Educação Empreendedora pelo Babson College. • Professor Universitário desde 2001, atuando nas áreas de Estratégia, Empreendedorismo e Gestão de Pessoas. Atualmente, leciona em cursos de graduação e pós-graduação na FIAP, Centro Universitário SENAC e UMC. • Foi também executivo no setor bancário por 15 anos, trabalhando com Administração de Investimentos e Gestão de Derivativos Financeiros, com forte atuação na área de Gestão Estratégica. • Ocupou posições de gestão (coordenador, diretor e pró-reitor) de grandes Instituições de Ensino Superior. Atualmente, é coordenador do Bacharelado em Administração do Centro Universitário SENAC; • É Coach filiado a Sociedade Brasileira de Coaching, desenvolvendo Career And Executive Coaching; • Pesquisador sobre as Temáticas: Empreendedorismo, Disseminação de Tecnologia, Redes Sociais, Inclusão Financeira e T.I e Desenvolvimento.

  4. Objetivos da Disciplina • Sensibilizar os discentes sobre o pensar e agir estratégico, a fim de que possam pensar sistemicamente e tomar decisões em cenários complexos. • Compreender o Processo Estratégico, desenvolvendo competências que permitam diagnosticar o ambiente, estabelecer diretrizes e objetivos, formular, implementar e controlar estratégias que viabilizem o crescimento da organização, seu posicionamento competitivo e a maximização do retorno dos acionistas.

  5. Assuntos a serem abordados: • Contexto e desenvolvimento da Estratégia • Processo Estratégico • Ánalise Ambiental (macroambiente, setorial, interno) • Diretrizes Estratégicas (missão, visão e valores) • Formulação Estratégica (vantagem competitiva, SWOT, estratégias genéricas e modelos estratégicos) • Implementação Estratégica (estrutura e cultura organizacional) • Controle Estratégico (BSC) • Estratégia e mercados internacionais • Responsabilidade Socioambiental e Vantagem Competitiva

  6. Avaliação da Disciplina • O trabalho final da disciplina consistirá na elaboração de um planejamento estratégico de uma empresa. • O trabalho deve ser concebido em grupo (até 06 integrantes) e trazer claramente os seguintes tópicos: • Apresentação da Empresa; • Diagnóstico Situacional: • Análise do macroambiente; • Análise do ambiente setorial; • Análise do ambiente interno; • 3) Diretrizes Organizacionais (missão, visão e valores) e adequações necessárias; • 4) Formulação Estratégica: • Análise SWOT; • Definição das vantagens competitivas (VRIO); • Escolha da Estrutura Organizacional compatível; • Cultura Organizacional – análise da adequação; • Estratégia Genérica escolhida. • Objetivos Estratégicos • Metas (de uma área escolhida pelo grupo). • IMPORTANTE: trabalho deve seguir as regras da ABNT

  7. Aula 01

  8. Evolução do Pensamento Estratégico

  9. Estratégia - Origens • A palavra Estratégia deriva do grego antigo: strategus στρατοζ (stratos = exército) αγειν (agein = conduzir) • Um strategus era um comandante militar da antiga Atenas e membro do Conselho de Guerra. • Os romanos utilizavam a palavra strategia para se referir aos territórios controlados por umstrategus.

  10. Estratégia - Evolução • China: aprox. ano 500 a.C. – Sun Tzu General que escreveu o tratado chamado A Arte da Guerra. “Se você conhece o inimigo e conhece a si mesmo, não precisa temer o resultado de cem batalhas. Se você se conhece mas não conhece o inimigo, para cada vitória ganha sofrerá também uma derrota. Se você não conhece nem o inimigo nem a si mesmo, perderá todas as batalhas”.

  11. Estratégia - Evolução • Carl von Clausewitz(Prússia – 1780/1831) Livro Da Guerra: tratado sobre estratégias militares. “A tática nos ensina o uso das forças armadas no engajamento, a estratégia, o uso do engajamento para os objetivos da guerra”. • As origens da Estratégia são de cunho militar. Neste campo, surgiram outros grandes nomes: Alexandre, Júlio César, GenghisKan, Eduardo III, Frederico, o Grande, Napoleão, entre outros.

  12. Estratégia - Evolução • 1ª Revolução Industrial: comércio de poucas commodities e recursos energéticos localizados. Apesar da intensa concorrência pouco se produziu na área de estratégia empresarial. • 2ª Revolução Industrial: ferrovias e eletricidade possibilitam a formação de mercados de massa. - surgem as primeiras grandes escolas de negócio (Wharton – 1881 e Harvard – 1908). - em 1912, Harvard institui a disciplina Política de Negócios, com o objetivo de integrar conhecimentos para a gestão.

  13. Estratégia - Evolução • II Guerra Mundial: impulsionou o pensamento estratégico. Enfatizou o problema da alocação dos recursos escassos. • Estratégia Empresarial (pensadores modernos) - 1965: Igor Ansoff - 1980: Michael E. Porter - 1994: Mintzberg

  14. Estratégia – Fases da Evolução • FASE I (Planejamento Financeiro Básico): buscava controle operacional, trabalhava com orçamento anual e foco funcional. Buscava cumprir o orçamento. • FASE II (Planejamento com base na previsão):buscava o crescimento, realizava análise ambiental e tentava prever o futuro além do ano seguinte ao ano corrente. Alocação de recursos estática.

  15. Estratégia – Fases da Evolução • FASE III (Planejamento orientado para o Exterior): buscava maior nível de resposta aos mercados e a concorrência, com alocação dinâmica dos recursos. Pensamento Estratégico. • FASE IV (Administração Estratégica):gerenciamento dinâmico de todos os recursos em busca de vantagem competitiva que permita o crescimento e garanta a sustentabilidade da organização.

  16. Planejamento Estratégico • “É o conjunto dos meios que uma organização utiliza para alcançar os seus objetivos, envolvendo decisões que definam os produtos/serviços para determinados clientes e mercados e a posição da empresa em relação aos seus concorrentes” (Wright et al., 2000). • “Processo contínuo de decisões empresariais sistemáticas com o melhor conhecimento possível do futuro, organizandosistematicamente o esforço necessário para se tomar essas decisões e medindo os resultados contra as expectativas por meio de feedback” (Drucker, 1972).

  17. Planejamento Estratégico • “Administração estratégica é definida como um processo contínuo e interativo que visa manter uma organização como um conjunto apropriadamente integrado ao seu ambiente” (Certo e Peter, 1993). • “Planejamento estratégico é a definição de um futuro desejado e de meios eficazes para alcançá-lo” (Ackoff, 1976, in Bethlem, 2002). • “A estratégia da empresa consiste do conjunto de mudanças competitivas a abordagens comerciais que os gerentes executam para atingir o melhor desempenhoda empresa” (Thompson e Strickland, 2000).

  18. Importância do Pensamento Estratégico

  19. Qual a importância do Planejamento Estratégico no contexto atual?

  20. Importância do Planejamento Estratégico • “Conduzir uma organização complexa em ambiente dinâmico e de mudanças rápidas requer os melhores julgamentos. As questões de administração estratégica são invariavelmente ambíguas e desestruturadas e o modo como a administração responde a elas determina se a organização será bem-sucedida ou não” (Wright et al., 2000)

  21. Importância do Planejamento Estratégico “Planejamento é fundamental: O planejamento estratégico deve ser para cinco anos, no mínimo. É preciso saber, imaginar, sonhar onde vai estar em cinco anos, para poder se preparar para chegar lá. Não estou falando do negócio, que isso é obrigação de qualquer executivo. Mas de produto. Você tem que ousar, imaginar o que o mercado vai querer daqui a cinco anos e colocar isso no seu planejamento estratégico de acordo com a sua experiência no mercado. Tem que antever os próximos passos, perseguir esta meta e ir corrigindo a rota no meio do caminho. É melhor ter um planejamento e ir corrigindo-o, do que não planejar nada” (Umberto Gobbato, diretor superintendente da WEG Automação). Fonte: Revista Exame, 26/09/2002.

  22. Era da Revolução (Gary Hamel) • No século XXI, a mudança é descontínua, abrupta, indócil; • Era Industrial: Melhoria Contínua • Era da Revolução: Inovação Radical não-linear “A inovação radical não-linear é o único meio de escapar da hipercompetição impiedosa que vem achatando a margem em sucessivos setores. A inovação radical não-linear exige que a empresa rompa os grilhões dos precedentes e imagine soluções inteiramente inéditas para as necessidades dos clientes”.

  23. Exemplo 1: NOKIA • Entre 1994 e 1999, a quantidade de telefones móveis vendidos no mundo passou de 26 milhões para 300 milhões. • Ao mesmo tempo, a tecnologia passou de analógica para digital. A Motorola, líder até 1997, se atrasou na evolução em apenas 1 ou 2 anos. • Neste piscar de olhos, a Nokia se tornou líder de mercado. • Uma década antes a Nokia fabricava pneus para neve e botas de borracha. (Hamel, 2000).

  24. Exemplo 2: LÍDERES DE MERCADO EM 1980. • Poucas empresas que começaram a década de 1980 como líderes do setor terminaram a década com sua posição intacta e inalterada: IBM, Philips, Xerox, Boeing, Citicorp, Bank of America, entre outras. • Causas: • mudanças tecnológicas, • mudanças demográficas e na regulamentação, • magnitude da produtividade e ganhos de qualidade obtidos por concorrentes não tradicionais. (Prahalad e Hamel, 2005)

  25. Exemplo: Planejamento Estratégico da Petrobrás • Petrobrás adiou o lançamento do planejamento estratégico em 3 meses. • A divulgação do plano foi adiada por conta dos reajustes decorrentes dos efeitos da crise financeira internacional. • O plano também precisa levar em conta a redução do preço do petróleo no mundo (Revista Exame, 13/01/09).

  26. Processo Estratégico

  27. Processo Estratégico Etapas do Processo Estratégico Diagnóstico Situacional Análise Competitiva Formulação Estratégica Controle Estratégico Implementação Estratégica

  28. Complexidade

  29. Complexidade • Paradigma da Complexidade: Uma nova abordagem da realidade, alicerçada em uma estrutura conceitual que integra as dimensões biológicas, cognitiva e social da vida, da mente e da sociedade, incluindo uma maneira coerente e sistêmica de encarar as questões mais críticas de nossa época (Edgar Morin).

  30. Complexidade (Morin) • “O Global é mais que o contexto, é o conjunto de diversas partes ligadas a ele de modo interretroativo ou organizacional. Desta forma, uma sociedade é mais do que um contexto: é o todo organizador de que fazemos parte. O planeta Terra é mais do que um contexto: é o todo organizador e desorganizador de que fazemos parte” (Edgar Morin). • “O todo tem qualidade e propriedades que não são encontradas nas partes, se estas estiverem isoladas uma das outras, e certas qualidades ou propriedades das partes podem ser inibidas pelas restrições provenientes do todo...é preciso recompor o todo para conhecer as partes” (Edgar Morin).

  31. Complexidade (Morin) Todo Partes Ordem Desordem Unidade Diversidade

  32. Complexidade (Morin) • Sistema:exprime o todo enquanto fenômeno e enquanto unidade complexa que expressa também o caráter complexo da interdependência entre o todo e as partes; • Interação:corresponde às ações e retroalimentações que ocorrem e que surgem no âmbito de um sistema; • Organização:exprime o caráter constitutivo dessas interações; organização é tudo o que forma, preserva, regula, regenera, etc.

  33. Complexidade (Morin) Sistema Organização Interações

  34. Pensamento Sistêmico e a Quinta Disciplina • A Quinta Disciplina – Peter Senge • “Organizações e comunidades que desenvolvem capacidades superiores de aprendizagem são capazes de se transformar mais rápida e profundamente”. • “ Para isto, é necessário se fomentar um ciclo de aprendizado profundo, que envolve o desenvolvimento de habilidades e capacidades especiais que provocam novos níveis de percepção, sensibilidade e consciência”.

  35. Pensamento Sistêmico e a Quinta Disciplina • Habilidades e capacidades que efetivamente transformam a maneira de perceber e sentir o mundo • Habilidades de: • ASPIRAÇÃO; • REFLEXÃO E CONVERSAÇÃO; • CONCEITUAÇÃO. • O Ciclo de Aprendizado Profundo é um processo individual que se dá no nível cognitivo, e também um processo coletivo que se dá no nível cultural.

  36. Pensamento Sistêmico e a Quinta Disciplina

  37. Pensamento Sistêmico e a Quinta Disciplina • Domínio Pessoal e Pensamento Sistêmico:a relação do “eu” com sistemas maiores. O “eu” como parte integrante do sistema; • Modelos Mentais e Pensamento Sistêmico: entender os modelos mentais que criaram uma realidade social, a fim de compreendê-las sistemicamente; • Visão Compartilhada e Pensamento Sistêmico:o pensamento sistêmico pode levar a uma sensação de incapacidade diante da complexidade. Quanto mais conhecemos o complexo, mais necessitamos de um propósito comum para obter energia criativa e provocar a transformação; • Aprendizagem em Grupo e Pensamento Sistêmico: só um grupo com alta capacidade de aprendizado pode ter uma visão ampliada do sistema.

  38. Pensamento Sistêmico - Características • Das Partes para o Todo: do reducionismo mecanicista determinístico para a complexidade (o todo integrado e dinâmico); • Dos Objetos para os Relacionamentos:do objeto para a relação entre os objetos. A busca do entendimento da realidade das redes de relacionamentos inseridas em redes maiores; • Das Hierarquias para as Redes: da rigidez hierárquica do pensamento analítico para a busca da compreensão pelo olhar para as redes e sistemas complexos; • Da causalidade linear para a circularidade: dos padrões lineares de causa e efeito para a busca do entendimento da realidade por meio do entendimento dos fluxos circulares;

  39. Pensamento Sistêmico - Características • Da Estrutura para o Processo: entender que a estrutura de um sistema complexo é o influenciador fundamental do funcionamento de seus processos, mas também que os processos fundamentais estabelecem padrões de organização, que acabam por se materializar em uma estrutura; • Da Verdade para as Descrições Aproximadas: o conhecimento aproximado, apesar da impossibilidade de se abarcar o todo em sua complexidade e infinita conexão; • Da Quantidade para a Qualidade: da ênfase nos objetos para a visualização e mapeamento de padrões; • Do Controle para a Cooperação, Influenciação e Ação Não-Violenta: saindo do controle unilateral para a atitude cooperativa sustentável.

  40. Mudança e Aprendizado Organizacional

  41. Processo de Mudança • Conceitos primordiais para o entendimento do processo de mudança em uma organização: • Organização • Cultura Organizacional • Mudança Organizacional

  42. Processo de Mudança • Aspectos para compreensão da Mudança Organizacional: • Contexto da Mudança: ambiente externo. • Conteúdo da Mudança: o que será mudado? Hard ou Soft? • Processo da Mudança: liderança e velocidade.

  43. Processo de Mudança • Independente de qual a mudança e sua intensidade, devemos: • Conhecer as razões da mudança; • Gerenciar o processo de mudança; • Realizar um diagnóstico organizacional; • Estabelecer um plano estratégico de mudança; • Monitorar e Avaliar o processo de mudança.

  44. Métodos de Mudança • MÉTODO ESTRUTURAL; • MÉTODO TECNOLÓGICO; • MÉTODO GERENCIAL; • MÉTODO HUMANO.

  45. APRENDIZADO ORGANIZACIONAL • Aprendizado Individual; • Aprendizado em Grupo; • Redes de Aprendizado; • Infraestrutura para o Aprendizado Organizacional.

  46. GESTÃO DO CONHECIMENTO Conhecimento: “É uma mistura fluída de experiência condensada, valores, informação contextual e insight experimentado, a qual proporciona uma estrutura para a avaliação e incorporação de novas experiências e informações. Ele tem origem e é aplicado na mente dos conhecedores. Nas organizações, ele costuma estar embutido não só em documentos ou repositórios, mas também em rotinas, processos, práticas e normas organizacionais” (DAVENPORT & PRUSAK, 2001,p.6).

  47. GESTÃO DO CONHECIMENTO Tipos de Conhecimento: • Conhecimento tácito (subjetivo): está totalmente ligado ao ser humano, específico ao contexto social e individual, sendo de difícil formalização e transmissão. Não é propriedade de uma organização ou de uma coletividade. • Conhecimento explícito (objetivo): se refere ao conhecimento que pode ser transmitido em linguagem formal e sistemática. Envolve o conhecimento dos fatos; é obtido principalmente através da informação; quase sempre pode ser adquirido pela educação formal; e está documentado em livros, manuais, bases de dados, páginas na INTERNET, entre outras formas.

  48. GESTÃO DO CONHECIMENTO • ESPIRAL DO CONHECIMENTO Nonaka e Takeuchi

  49. GESTÃO DO CONHECIMENTO Necessidades dos Sistemas de Conhecimento: • Benchmarking • Tecnologias Facilitadoras • Gestão de Desempenho • Gestão de Pessoas

  50. GESTÃO DO CONHECIMENTO Processos Organizacionais de G.C. Organizacional: • Gestão de Competências; • Gestão do Capital Intelectual; • Aprendizagem Organizacional; • Inteligência Competitiva; • Educação Corporativa.

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