1 / 39

Investigação Qualitativa em Educação – uma introdução à teoria e métodos

Investigação Qualitativa em Educação – uma introdução à teoria e métodos. Capítulo 1 – Fundamentos da investigação Qualitativa em Educação: uma introdução Régis Coelho/ Janaina Cabello – APP I. 1928/1929 – “reinado” do empirismo.

ranae
Download Presentation

Investigação Qualitativa em Educação – uma introdução à teoria e métodos

An Image/Link below is provided (as is) to download presentation Download Policy: Content on the Website is provided to you AS IS for your information and personal use and may not be sold / licensed / shared on other websites without getting consent from its author. Content is provided to you AS IS for your information and personal use only. Download presentation by click this link. While downloading, if for some reason you are not able to download a presentation, the publisher may have deleted the file from their server. During download, if you can't get a presentation, the file might be deleted by the publisher.

E N D

Presentation Transcript


  1. Investigação Qualitativa em Educação – uma introdução à teoria e métodos Capítulo 1 – Fundamentos da investigação Qualitativa em Educação: uma introdução Régis Coelho/ Janaina Cabello – APP I

  2. 1928/1929 – “reinado” do empirismo Aumento da preocupação com as ciências naturais e avaliação quantitativa. Métodos científicos em educação Quantificação experimental

  3. Psicólogos experimentalistas passam a dominar o cenário educacional: • Wilhelm Wundt (1832-1920) • Fundador da ciência experimental da psicologia, estabeleceu seu primeiro laboratório na Universidade de Leipzig, na Alemanha. Recorreu aos métodos experimentais das ciências naturais, particularmente às técnicas usadas pelos fisiologistas.

  4. “O primeiro passo na investigação de um fato tem de ser, por conseguinte, uma descrição dos elementos individuais(...) em que ele consiste” (Schultz & Schultz, p. 81,1992).

  5. Freud e Piaget: • Nunca foram incluídos pelos historiadores da investigação qualitativa como criadores desta abordagem, porém, ambos se basearam em estudos de caso, observações e entrevistas em profundidade.

  6. Método de pesquisa de Freud: • “O sistema de Freud diferia muito, em conteúdo e metodologia, da psicologia experimental tradicional da época. (...) Apesar de sua formação, ele não usou métodos experimentais de pesquisa. Embora conhecesse a psicologia experimental, Freud não coletava dados a partir de experiências controladas nem fazia análises quantitativas dos seus resultados. Os dados que coletava e os modos como interpretava estavam em discrepância com os métodos da psicologia experimental” (Schultz & Schultz, p. 342, 1992).

  7. O método de pesquisa de Freud

  8. As pesquisas longitudinais de Piaget:

  9. Anos 50: • Desenvolvimento significativo dos métodos qualitativos e de trabalho de campo. • Entrevista como estratégia central de investigação qualitativa. • Entrevista “não-diretiva”: Carls Rogers e a terapia centrada no cliente.

  10. As contribuições de Carl Rogers: • Vídeo

  11. Características da investigação qualitativa: • Fonte dos dados – ambiente natural; • Descrição – dados em formas de palavras/imagens, transcrição de entrevistas, notas de campo, fotos, vídeos, documentos pessoais; • Interesse pelo processo e não pelos resultados ou produtos (“como?/qual?”);

  12. Características da investigação qualitativa: • Análise dos dados realizada de maneira indutiva (abstrações vão sendo construídas à medida que os dados particulares que foram recolhidos vão se agrupando); • Significado: modo como diferentes pessoas dão sentido às suas vidas (processo de investigação não são abordados de forma neutra).

  13. Residências criativas na Casa do Sol • Em 2012 o Instituto Hilda Hilst retomou seu projeto de Residências Artísticas. O objetivo é promover o intercâmbio entre artistas e pesquisadores de diversas áreas do conhecimento e o desenvolvimento da criação artística. Não é condição sinequanon que o objeto de estudo/pesquisa seja a obra e/ou a vida de Hilda Hilst, nem que seja a literatura seu eixo central. O IHH abriga não só escritores, poetas, filósofos, dramaturgos e atores, como também artistas visuais, músicos, estilistas, físicos e matemáticos. O que é fundamental é que haja trocas de ideias, compartilhamento de conhecimentos e experiências. (http://www.hildahilst.com.br/site/)

  14. Pesquisa Qualitativa: • O IHH recebeu a visita da artista visual e escritora baiana Virginia de Medeiros. Bacharel em Artes Visuais e mestre pela Escola de Belas Artes da Universidade Federal da Bahia, ela fará uma residência entre julho e agosto na Casa do Sol para desenvolver seu novo projeto.Seus trabalhos remetem principalmente às questões de gênero e sexualidade, e reúnem instalações compostas por fotografias, vídeos e/ou objetos produzidos ou apropriados pela artista. Depois de ser selecionado para a 27a. Bienal de São Paulo, em 2006, seu trabalho “Studio Butterfly” - realizado com travestis de Salvador em 2004 - vai virar livro a ser publicado ainda este ano (http://www.hildahilst.com.br/site/)

  15. Fundamentos teóricos da pesquisa qualitativa: • PARADIGMA: conjunto aberto de asserções, conceitos ou proposições logicamente relacionados e que orientam o pensamento e a investigação. A teoria ajuda a coerência dos dados e permite ao investigador ir para além de um amontoado pouco sistemático e arbitrário de acontecimentos.

  16. Investigadores qualitativos: • Perspectiva fenomenológica: compreensão do significado que os acontecimentos e interações tem para as pessoas em situações particulares (qual o significado que as pessoas constroem para os acontecimentos cotidianos). • Realidade socialmente construída.

  17. Investigadores qualitativos: • Interpretação: investigador deve possuir um esquema conceitual para fazê-la; • Estuda determinada organização não tentando resolver as ambiguidades. O objeto de estudo consiste, exatamente, no modo como as diferentes pessoas envolvidas entendem e experimentam os objetivos. • Interesse pelas realidades múltiplas e não uma realidade única.

  18. Cultura: • Estudos antropológicos com base na perspectiva fenomenológica consideram cultura; • Etnografia – tentativa de descrição profunda de uma cultura ou de aspectos dela. • Becker – é a cultura que permite às pessoas agirem conjuntamente • Vídeo.

  19. Investigação qualitativa – Nove questões: • É possível a utilização conjunta das abordagens qualitativa e quantitativa? • “Ainda que seja possível e nalguns casos desejável, utilizar as duas abordagens conjuntamente (Fielding e Fielding, 1986), tentar conduzir um estudo quantitativa sofisticado ao mesmo tempo que um estudo qualitativo aprofundado pode causar problemas” (p. 63).

  20. Abordagem qualitativa é realmente científica? • Métodos e provas presentes na pesquisa qualitativa.

  21. Em que a investigação qualitativa difere do que artistas, professores, jornalistas fazem? • “Os jornalistas não se baseiam numa teoria social. Sendo assim, não existe relação entre o que escrevem e as questões teóricas. (...) Contudo, por vezes, é muito difícil, se não impossível, traçar a linha entre a investigação em ciências sociais e o bom jornalismo de investigação.” (p. 65).

  22. Exemplo: Robert Capa ( Budapeste, 22 de outubro de 1913 – Thai Binh, 25 de maio de 1954). Um dos mais célebres fotógrafos de guerra, Capa cobriu os mais importantes conflitos da primeira metade do século XX: a Guerra Civil Espanhola, a Segunda Guerra Sino-Japonesa, a Segunda Guerra Mundial na Europa (em Londres, na Itália, a Batalha da Normandia em Omaha Beach e a liberação de Paris), no Norte da África a Guerra árabe-israelense de 1948 e a Primeira Guerra da Indochina. (http://pt.wikipedia.org/wiki/Robert_Capa)

  23. IMAGENS MUTILADAS:REALIDADES EINVISIBILIDADES MIDIÁTICAS“Utilizando uma metodologia de pesquisa qualitativa interpretativa, o trabalho toma como ponto de partida o uso das fotografias de vítimas de minas, principalmente em dois exemplares de grandes veículos da mídia impressa brasileira (o jornal Folha de S.Paulo e a Revista O Globo, do periódico homônimo) e nas duas mais importantes publicações internacionais especializadas no assunto (o relatório anual Landmine Monitor Report e a revista do Mine ActionInformation Center, centro de pesquisas da Universidade James Madison, atualmente denominada TheJournalof ERW and Mine Action). A pretensão do trabalho é analisar os efeitos que as imagens de vítimas latino-americanas de minas, ou mais propriamente sua ausência, nos veículos de comunicação em massa e na mídia especializada têm na criação do imaginário coletivo sobre essa problemática na América Latina. A partir daí, a dissertação analisa outras realidades invisíveis, de modo a tentar entender suas “falhas midiáticas” e traçar possíveis estratégias para inseri-las nos fluxos de informação que compõem a mediosfera em que vivemos”.

  24. Os resultados qualitativos são generalizáveis? • “generalizáveis” – resultados em um estudo particular serem aplicáveis a locais e sujeitos diferentes. • Nem todos os pesquisadores qualitativos se preocupam com as questões de generalização como acima definida. • Quais resultados obtidos em quais contextos e a que outros sujeitos eles podem ser generalizados?

  25. E os efeitos nos dados das opiniões, preconceitos e outros enviesamentos do investigador?

  26. Todos os pesquisadores estão sujeitos aos seus enviesamentos, mesmo os pesquisadores quantitativos. • Toda pesquisa quantitativa vem de “escolhas qualitativas” – que pressupõem decisões conceituais, embasamento teórico; “boas perguntas” (prof. Luiz Carlos Freitas).

  27. Será que a presença do investigador não vai modificar o comportamento das pessoas que pretende estudar? • Será que dois investigadores que estudem independentemente o mesmo local ou os mesmos sujeitos chegarão às mesmas conclusões?

  28. Qual o objetivo da investigação qualitativa? • objetivos = diversidade • Observação empírica para o entendimento de como as pessoas constroem/descrevem significados.

  29. Em que diferem a investigação qualitativa e a quantitativa? • Referencial teórico • Método • Objetivos • Propostas de investigação • Dados • Amostra.

  30. Ética • Normas relativas aos procedimentos considerados corretos e incorretos por determinado grupo. • - identidades dos sujeitos protegida; • -sujeitos tratados de maneira respeitosa; • - realismo nas negociações, respeitando o combinado; • - devoção e fidelidade aos dados obtidos.

  31. Confeccionar ou distorcer dados constitui o pecado mortal de um cientista. • “Tortura dos dados”; “Cozinha da pesquisa” – prof. Luiz Carlos Freitas.

  32. Margaret Mead – Samoa (1925).

  33. Dificuldades do trabalho em pesquisa qualitativa: • Nosso objeto de pesquisa – nossa proposta de trabalho; • O que me proponho a saber/ • Para quê? • Nossos objetivos com nossa pesquisa? - relevância!

  34. Referências: Antropologia e Margareth Mead (Olavo de Carvalho). Disponível em http://www.youtube.com/watch?v=hlB3iki4IGQ. Acesso 29 mar 2013. Biografia Robert Capa. Disponível em http://pt.wikipedia.org/wiki/Robert_Capa. Acesso em 29 mar 2013. Conversas com Carl Rogers. Disponível em http://www.youtube.com/watch?v=EV2ujyxLEk0. Acesso em 29 mar 2013. Instituto Hilda Hilst. Disponível em http://www.hildahilst.com.br/site/. Acesso em 29 mar 2013.

  35. Referências: Jean de Piaget. Disponível em http://www.youtube.com/watch?v=B5Z4qPgqzCk. Acesso em 29 mar 2013. Voz do Freud – Freud´s Voice. Disponível em http://www.youtube.com/watch?v=WutYCooUvEQ. Acesso em 29 mar 2013. Souza, V. G. P. Imagens mutiladas: realidades e invisibilidades midiáticas.2010. 111f. Dissertação (Mestrado em Comunicação) – Universidades Paulista UNIP, São Paulo, 2010.   Schultz, D. P. & Schultz, S. E. História da Psicologia Moderna. 5ª Ed. São Paulo: Editora Cultrix, 1992. Surdez e comunicação: família Suzin Santos. Disponível em: http://www.youtube.com/watch?v=2kX_BfNzSio Acesso 01 abr 2013.

More Related