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Disciplina: Desenvolvimento e Aprendizagem Motora (DAM) (80h)

Disciplina: Desenvolvimento e Aprendizagem Motora (DAM) (80h). OBJETIVOS: Entender os princípios adotados para a avaliação do desenvolvimento das habilidades motoras. Reconhecer as categorias das habilidades motoras. Entender os princípios que cada fase de desenvolvimento das habilidades.

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Disciplina: Desenvolvimento e Aprendizagem Motora (DAM) (80h)

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  1. Disciplina: Desenvolvimento e Aprendizagem Motora (DAM)(80h) OBJETIVOS: Entender os princípios adotados para a avaliação do desenvolvimento das habilidades motoras. Reconhecer as categorias das habilidades motoras. Entender os princípios que cada fase de desenvolvimento das habilidades. Relacionar as fases a formação esportiva. Prof: Célio Souza

  2. EXISTE COMO VERIFICAR SE UMA CRIANÇA TEM HABILIDADES ESPERADAS PARA IDADE? • O modelo teórico de David Gallahue integra fatos observados em pesquisas, e servir de base para outras observações. • O modelo descreve como são as habilidades por faixa etária e explica o que faz com que essas características ocorram. ANÁLISE QUALITATIVA ANÁLISE QUANTITATIVA Mudanças no Padrão Processo Mudanças no Produto Desempenho

  3. Para melhor compreensão as habilidades são categorizadas • As habilidades motoras são categorizadas pelo processo de excussão (forma de realizar) e poder ser: 1 - Habilidades Estabilização: inclinar-se, alongar-se, girar, esquivar-se e caminhar sobre uma barra de equilíbrio. 2 - Habilidades de Locomoção Caminhar, correr, pular, escorregar ou saltar, : 3 - Habilidades de Manipulação: as tarefas de arremessar, apanhar, driblar e derrubar.

  4. DESENVOLVIMENTO MOTOR: MODELO TEÓRICO (GalLahue, 2002) O desenvolvimento das habilidades motoras está relacionado a idade, mas não depende dela, que por sua vês são constituídas de estágios identificáveis de aquisição de habilidades motoras.

  5. FASE DE MOVIMENTOS REFLEXIVOS (Até 3 Meses) Controlados pelo córtex cerebral, são elaborados conscientemente. Pouca diferença entre as crianças, movimentos relacionados a sobrevivências. PRIMITIVOS – busca alimentos e reações protetoras. Ex. sugar, pesquisar pelo olfato. POSTURAIS – teste neuromotores para os mecanismos estabilizadores, locomotores e manipulativos.

  6. Modificação de fases Atividade motora reflexa se modifica com a prática e ao longo de um processo de maturação. Reflexos vão diminuindo sua atuação, entram as reações de retificação, de equilíbrio e de proteção, até atingir os ajustes posturais e atos motores mais complexos.

  7. FASE DE MOVIMENTOS RUDIMENTARES (até 2 e 3 anos) • Aparecimento dos primeiros movimentos voluntários. • São determinados de forma maturacional e caracterizam-se por uma sequência de aparecimento previsível. • A direção do controle é encéfalo - caudal e proximal- distal. E dividi-se em Estágio de inibição de reflexos e pré-controle.

  8. FASE DAS HABILIDADESMOTORAS FUNDAMENTAIS(BÁSICAS) ( Até 6 e 7 anos) • Início da vida escolar. • Muitas disposição em aprender. (Por que?) • Composição corporal facilita os movimentos (Relação altura x ação da gravidade ). • Os padrões motoras estão bem definidos faltando apenas refiná-los. • São classificados em estágios, mas poderão apresentar variações entre crianças da mesma idade, entre padrão de execução e inconsistência de um padrão de uma mesma criança. Estas variações ocorrem devido as experiências e a maturação biológicas.

  9. ESTÁGIOS DAS HABILIDADES MOTORAS FUNDAMENTAIS (HMF) Inicial (2 anos) – representa as primeiras tentativas. O movimento é restritos, com uso exagerado do corpo e por falhas na coordenação e no ritmo. Elementar (3 e 4anos)– Melhora a sincronia espaço-temporal e coordenação rítmica, mas os movimentos ainda são restritos ou exagerados. Maduro – (5 e 6anos) é caracterizado por desempenhos eficientes, coordenados e controlados. As habilidades manipulativas desenvolvem um pouco mais tarde em função das exigências visuais e motoras mais sofisticadas.

  10. FASE DAS HABILIDADES MOTORAS ESPECIALIZADAS (Ate os aproximadamente 14 A 15 anos) • ● São habilidades motores fundamentais maduros que foram refinados e combinados para formar habilidades motoras específicas e complexas. • São os fundamentos dos esportes.

  11. ESTÁGIO TRANSITÓRIO (7/8 A 10 ANOS) Combina e aplica as HMF em HME. Tenta entender os objetivos das tarefas esportivas, recreativas ou cotidianas. Busca diferentes formas de realizar as tarefas. É um momento de descoberta que possibilita um rápido desenvolvimento, mas pode ser comprometido com a especialização precoce. Estágios das Habilidades Motoras Especializadas ESTÁGIO DE APLICAÇÃO (11 AOS 13 ANOS) • Entender a aplicação das habilidades em diferentes situações. • Torna-se capaz de construir ideias e tomar decisões. • Descobre a importância do treino. • Decide sua participação em uma determinada especialidade. ESTÁGIO DE UTILIZAÇÃO PERMANENTE (INICIA AOS 13 ANOS) • Maior especialização e maior refinamento das habilidades. • Este representa o auge de todos os estágios e fases precedentes.

  12. MODELO DE DESENVOLVIMENTO MOTOR, DE DAVID GALLAHUE FASE ESTÁGIO MOVIMENTO ESPECIALIZADO UTILIZAÇÃO APLICAÇÃO TRANSIÇÃO Barreira da proficiencias MOVIMENTO FUNDAMENTAL MADURO ELEMENTAR INICIAL MOVIMENTO RUDIMENTAR PRÉ-CONTROLE INIBIÇÃO DO REFLEXO MOVIMENTO REFLEXO DECODIFICAÇÃO DA INFORMAÇÃO CODIFICAÇÃO DA INFORMAÇÃO

  13. elementos e questões para desenvolvimento do talento esportivo

  14. Atributos da pessoa (dimensão bio-psicológicos) • O atletas talentosos frequentemente apresentam um traço excepcional que exigem uma combinação genética extremamente rara. (JACQUARD apud MATSUDO, 1996) • O escore “Z” identifica indivíduos talentosos em relação a média da população normal (capacidades motoras, peso, altura, adiposidade, corridas e saltos) (MATSUDO, 1996) • Mas os valores limitados em parâmetros físicos e fisiológicos não podem ser usados isoladamente para identificar atletas talentosos, especialmente, durante a primeira adolescência. (ACKLAN et al., 1990) • O excesso de treinamento pode levar a lesão e o afastamento: (a) erro de treinamento ou erro da técnica utilizada; (b) desequilíbrio entre tendão e músculo; (c) mal alinhamento anatômico; (d) falta de condições culturais e crescimento; (e) superfície do local de treino ou jogo; (f) estado de doença associado; (g) fatores de gênero; (MICHELE, 1996).

  15. Atributos da pessoa (dimensão sócio - emocionais) • A personalidade, a motivação, o stress e a ansiedade são manifestados pela maneira consistente na qual a pessoa se comporta em função da situação, do tempo e do ambiente. • Na realidade, a investigação tem negado a crença de uma “personalidade atlética” com traços bem definidos (CASAL, 1998) • E a motivação que mais contribui para a energia, direção e persistência em um dado comportamento ou atividade. • As principais motivações dos adolescentes e jovens para participar de atividades esportivas são: o desejo de aprender e se aperfeiçoar em esportes, a manutenção de uma forma física, a conhecer pessoas mais pessoas, a competência reconhecida e a diversão (WEISS & CHAUMETON ,1992)

  16. Parâmetros do contexto esportivo em uma perspectiva desenvolvimentista Estruturados de forma a sistematizar a interação organismo-ambiente no processo de desenvolvimento humano. “Um microssistema é um padrão de atividades, papéis e relações interpessoais experenciados pela pessoa em desenvolvimento em um determinado ambiente com particulares características físicas, sociais e simbólicas que convidam, permitem ou inibem, o engajamento sustentado em atividades progressivamente mais complexas em interação com o meio ambiente imediato” (BRONFENBRENNER, 1993, p. 15) Mudança em um de seus componentes poderia afetar a configuração inteira e poderia produzir um novo significado para a pessoa (THOMAS, 1995). Responsividade seletiva – escolha de atividades, de participação em eventos. Proclividade de estruturação - tendência de crianças para reorganizar o ambiente. Convicções diretivas - inventar planos crescentemente elaborados e estruturar formas para levar os seus planos.

  17. Parâmetros do contexto esportivo em uma perspectiva desenvolvimentista “Um mesossistema inclui as interligações e processos que acontecem entre dois ou mais ambientes que contêm a pessoa em desenvolvimento. É enfocada atenção especial nos efeitos sinergéticos criados pela interação instigativa do desenvolvimento ou características inibitórias e os processos presentes em cada ambiente” (p.22). Não é caracterizado por um ambiente específico, mas sim, pelas relações e interações entre ambientes nos quais a pessoa em desenvolvimento participa ativamente. Por exemplo, uma criança durante sua atividade no contexto esportivo pode ser afetado por uma atividade que tenha que ser desempenhada no seio familiar.

  18. Parâmetros do contexto esportivo em uma perspectiva desenvolvimentista EXOSSISTEMA - inclui as interligações e processos que acontecem entre dois ou mais ambientes, pelo menos em um dos quais não contém a pessoa em desenvolvimento, mas no qual eventos acontecem que indiretamente influenciam o processo dentro do ambiente imediato no qual a pessoa em desenvolvimento vive ( BRONFENBRENNER, 1993, p. 22). Exemplo: Pouco investimento no esporte (Governo Federal, Empresas Multi-nacionais) provoca falta de intra-estrutura no Estado do Amapá, diculduldades de acesso de instalações e materiais adequadas para treino. O MACROSSISTEMA - composto pelo ambiente cultural onde estão embutidos o micro, o meso e os exossistemas e caracteriza a delimitação mais ampla do processo do desenvolvimento em contexto. O macrossistema pode ser visto como a arquitetura social de uma cultura particular, subcultura ou outro contexto social maior” (BRONFENBRENNNER, 1992, p. 228). Exemplo: Mudança na concepção do esporte e da educação física.

  19. FATORES INFLUENCIADORES Clube Vizinhos Sistema Politico Secretária de Estado Escola Família Sistema Econômico Pais Irmãos Primos Conselhos Ideologias Avós Centros Comunitário Microssistema Igreja Religião Mesossistema Exossistema Macrossistema CRONOSSISTEMA

  20. processo de desenvolvimento dos talentos esportivos (KREBS (1992, 1993). • FASE DE ESTIMULAÇÃO MOTORA - nessa fase é a vivência do movimento, sendo que, o padrão de movimento executado deve ser tomado apenas como estímulos para que a criança construa o seu plano motor sem interferência na forma de execução e na escolha da atividade, o professor deve apenas dar estimulação uma diversidade de atividades e de execução. • FASE DE APRENDIZAGEM MOTORA – a motivação tem grande importância nesta fase, com o inicio da participação em atividades esportivas e com o inicio de instrução para execução das diversas habilidades esportivas. • FASE DA PRÁTICA MOTORA - O fenômeno mais importante que caracteriza esta fase é a automatização do movimento, promovidos pelos atributos pessoais (idade e biótipo), o professor orienta na seleção dos movimentos mais adequados. Conflitos de prioridades com o professor relativos a dedicação ao treinos. • FASE DE ESPECIALIZAÇÃO - caracterizada pela dedicação exclusiva ao esporte escolhidocom objetivos dessa fase estarem direcionados para o alto rendimento,.

  21. SEQÜÊNCIA DO DESENVOLVIMENTO DE UM TALENTO NO DESPORTO ESPECIALIZAÇÃO Dedicação Exclusiva PRÁTICA Automatização APRENDIZAGEM Iniciação MODELO DA ESPECIALIZAÇÃO MOTORA, KREBS (1992/1993) ESTIMULAÇÃO

  22. FASE DE DESENVOLVIMENTO DE TALENTOS ESPORTIVOS (GRECO, 1995) Pré-escolar (3 a 6 anos) - muitas experiências, com vista a aumentar o seu repertório de movimentos. A criança realiza a atividade enquanto houver motivação. Ex. deslocamento, equilíbrio, relação espaço-temporal, jogos de imitação e perseguição. ( 2 a 3 x por semana) Universal (6 a 12 anos) - O treinamento infantil indiferente se na escola ou em uma equipe deve ser generalizado e variado, afim de satisfazer a necessidade infantil de movimento, a curiosidade infantil e sua necessidade de variação. ( 2 a 3 x por semana/ de no máximo de 60min) EX: 6-8 anos - jogos de perseguição, estafetas, jogos relevos. 8-10 anos - jogos coletivos (reduzidos). Orientação (12 a 14 anos) - O aperfeiçoamento da coordenação de movimentos será paralelo ao das capacidades senso perceptivas e pode ser concretizado através do desenvolvimento das capacidades táticas gerais ( 2 a 3 x por semana, 60 a 90 min) Ex. jogo de organização (jogos de iniciação) de caráter recreativo que promovam o pensamento reflexão (inteligência tática)

  23. FASE DE DESENVOLVIMENTO DE TALENTOS ESPORTIVOS (GRECO, 1995) Direção (14 a 16 anos) - É importante destacar a necessidade que o jovem realize e participe de duas ou três modalidades esportivas, as quais devem ser preferentemente complementares. marca o início do aperfeiçoamento e especialização da técnica unilateral. Ex: atividades aperfeiçoamento e a especialização técnica e tático em uma modalidade desportiva, enfatizado a importância da coletividade. Especialização (16 a 18 anos) Será incrementado o trabalho nas áreas específicas da disciplina. Procura-se o aperfeiçoamento e otimização do potencial físico, técnico e tático que serve de base para o emprego de comportamentos táticos de alto nível. Aproximação/Integração (18 a 20 anos) Esses fatores somados criam o momento da decisão pelo esporte de alto nível ou esporte como lazer ou em níveis de competição, relativamente reduzidos. Alto nível (+ 21 anos) aumento da relação das cargas de treinamentos, no que diz respeito ao volume/intensidade/densidade 'psíquico-físico-técnico-táticos' e, consequentemente, dirigir o processo para a meta de otimização dos processos cognitivos (em relação à situação esportiva / alto rendimento / estilo de vida) e psicológicos (psicorregulação, motivação intrínseca).

  24. FASE DE DESENVOLVIMENTO DE TALENTOS ESPORTIVOS (GRECO, 2002) ● Recreação/saúde e readaptação - As duas fases que apontam para o lazer e a recreação, quando bem assimiladas, podem e devem ser levadas para o resto da vida, com as evoluções e adaptações próprias de cada faixa etária, interesse e desenvolvimento dos desportistas

  25. INICIAÇÃO UNIVERSAL DO ESPORTE

  26. SEQUENCIA DESENVOLVIMENTO DO TALENTO PERFORMANCE SELECÇÃO COMBINAÇÃO DESCOBERTA EXPLORAÇÃO ESPECÍFICO GERAL COMPLEXO SIMPLES

  27. Resumo da aula

  28. Trabalho de Pesquisa Referencias GALLAHUE, David L e OZMUN, Jonh C. Compreendendo o Desenvolvimento Motor Bebes, Crianças, Adolescente e Adultos- Editora Phorte 3ª Edição. GRECO, P.J.; BENDA, R (org.): Iniciação esportiva universal. Vol 1: Da aprendizagem motora ao treinamento técnico. Editora Universitária. UFMG. 1998. KREBS, R. J, COPETTI, F, BELTRAME, T. S. Teoria dos sistemas ecológicos: Um paradigma para o desenvolvimento infantil. Santa Maria: Universidade Federal de Santa Maria, 1997. 191 p. Cap. 1, p. 13-39: Uma releitura da obra de UrieBronfenbrenner: a teoria dos sistemas ecológicos.

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