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O Grupo em Sartre

O Grupo em Sartre. Introdução. Utiliza a lógica da dialética. O grupo não é uma estrutura totalizada, acabada. É um processo em marcha, um movimento sempre inacabado que exclui a idéia de maturidade. Similar à idéia de liberdade.

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O Grupo em Sartre

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Presentation Transcript


  1. O Grupo em Sartre

  2. Introdução... • Utiliza a lógica da dialética. O grupo não é uma estrutura totalizada, acabada. É um processo em marcha, um movimento sempre inacabado que exclui a idéia de maturidade. Similar à idéia de liberdade. • O grupo para Sartre se constitui numa tentativa de luta contra a alienação e a serialidade, unindo o grupo diante de um perigo comum.

  3. Conceitos: • Serialidade: É um tipo de relação na qual cada membro aparece como substituível por outro, ou seja, indiferenciado (um número intercambiável). É uma forma de coletivo que recebe do exterior a sua unidade. Ex: fila de ônibus, cada um sente frente ao outro solidão, como se não tivesse nada em nada comum com ele. Além disso, cada um não tem ordem nem lugar próprio.

  4. Conceitos: • Alienação: Algo que faz parte da práxis humana, desde o seu nascimento. Tem que lutar contra isso. A matéria enquanto trabalhada, expressa o homem, o objetiva, mas também aliena o trabalho envolvido nela.

  5. Conceitos: • Reciprocidade: O grupo se constitui na luta contra a serialidade e a alienação, pela superação das mesmas. Com a superação da serialidade se alcança uma unificação das liberdades, e com ela, a relação de reciprocidade. A reciprocidade é a relação na qual cada um é para o outro como ele mesmo. Já não é idêntico com coisa, mas o mesmo que ele, no sentido humano. Ocorre uma interiorização do outro como vínculo humano.

  6. Conceitos: • Práxis do grupo: É o processo mediante o qual o grupo luta contra a serialidade e a alienação. O grupo se reúne para realizar algo. Tanto para dentro quanto para fora, o grupo se trabalha, é uma práxis incessante.

  7. Grupo para Sartre... • O grupo para Sartre é um movimento de pérpetua totalização em processo, nunca acabado, no qual o vínculo se estabelece é o vínculo de cada membro como grupo e com os outros em relação dialética ternária. • Casa uma é o grupo, e o grupo está em cada um de nós. É portanto, pelo grupo que todas as terceiras pessoas são mediadas.

  8. Continuação... • O grupo é visto por Sartre como um processo nunca acabado. Na sua formação ele passa por diferentes etapas e tentativas de sobrevivência, demonstrando as diferentes possibilidades de relação em grupo. Casa uma implica na seguinte. São elas: fusão, juramento, organização, fraternidade-terror, e a institucionalização.

  9. Continuação... • Se uma pessoa toma consciência da sua alienação e da sua solidão, existe nela o embrião para a fusão, se a fusão acontece condiciona o aparecimento do juramento, e assim por diante.

  10. Etapas: • Fusão: É o primeiro momento da saída da serialidade. Certas condições são necessárias para que surja a fusão: certa tensão ou necessidade, desejo de mudar esta situação. Nesta passagem, cada pessoa reage de uma maneira nova: não como um indivíduo isolado, mas como encarnação da pessoa comum ou grupo. Ainda nesta fase o grupo não é estruturado. • Exemplo: a união das pessoas durante a Revolução Francesa que se insurgiram contra a fome, o frio e a opressão.

  11. Etapas: • Juramento: Um vínculo afirmado com a finalidade de manter o grupo junto. É uma ação regulativa, na qual cada um reafirma a disposição de permanência no grupo. O juramento é o poder de cada um sobre todos e de todos sobre cada um. O juramento me garante contra minha própria liberdade e ele institui o meu controle sobre a liberdade do outro. Exemplo: o contrato de sigilo, não beber o primeiro gole, o juramento na primeira reunião ou na reunião de despedida do semestre.

  12. Etapas: • Organização: O grupo procura objetivos comuns, primeiro trabalha a si mesmo para depois trabalhar para fora. Repartição de tarefas e poder, neste estágio o indivíduo comum pertence ao grupo na medida que efetua uma certa tarefa. Funções bem definidas, tarefa a preencher. Conflito quando da indeterminação de funções. Estrutura a organização funcional do grupo.

  13. Etapas: • Instituição: Na institucionalização se dá uma separação dos membros no espaço: diversidade de tarefas e isso impõe a separação e a especialização. Existência dos subgrupos, e estratificação do grupo pela especialização. O poder é conferido a alguns que se encarregam de funções. Difícil reconhecer o outro como o mesmo, a alteridade reaparece. Não existe fusão. Há o perigo da alienação ao chegar a institucionalização.

  14. Quando persistem no grupo mudanças e mobilizações, não se fala em instituição. A instituição é mais fixa, rígida e imóvel; • A patologia do modelo institucional é a burocratização e a rigidificação; • O coordenador ou o criador do grupo deve conduzir a criação de novas formas e tarefas grupais. • Exemplo: Estado que se estratifica em uma classe de dominantes e outra de dominados.

  15. Etapas: • Fraternidade-terror: As expressões de fraternidade-terror começam a esboçar-se no grupo, a medida que ele entra na fase de organização. É o temor frente a possibilidade da desorganização do grupo e a semente está no juramento. • São práticas que procuram o controle das possibilidades de fuga, de desvios, e de não participação e toma formas mais duras que nas etapas precedentes. No terror a pressão é maior do que no juramento. • Exemplo: Tentativa de fazer sair os mais enfermos pelo temor de invasão. Postula-se que o que não fala será expulso. Considera que quem não se reúne será visto como um traidor.

  16. Obrigada! Professora Lenise Santana Borges

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