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Transferência e Contratransferência em Grupo

Transferência e Contratransferência em Grupo. Isabel Doval Didata da SBDG. A Psicanálise, de Sigmund Freud:.

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Transferência e Contratransferência em Grupo

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Presentation Transcript


  1. Transferência e Contratransferência em Grupo Isabel Doval Didata da SBDG

  2. A Psicanálise,de Sigmund Freud:

  3. A Psicanálise é um construto teórico e metodológico, formulado por Sigmund Freud, que se fundamenta essencialmente, embora não exclusivamente, na interpretação das resistênciase das transferênciasque ocorrem na relação analista-paciente.

  4. De acordo com a Teoria Psicanalítica, não é possível o método psicanalítico em grupo...

  5. Resistência O que é?

  6. Processo definido por Freud como uma função psíquica do sujeito, que se opõe ativamente à tarefa de tornar conhecido o inconsciente. E, consequentemente, se opõe também à transformação da percepção, e de antigos padrões de relacionamento e comportamento, em favor de padrões atuais que viabilizem a satisfação possível.

  7. Aquilo que precisa ser repetido não transitou nunca pela consciência. E ...

  8. Se o recalcado original jamais foi consciente, não pode ser vinculado a signos verbais que permitiriam a sua rememoração. Só poderá manifestar-se através do comportamento, sem conceitos.

  9. A Psicanálise afirma que a realidade do sujeito não é a reprodução de uma vivência mas de uma impressão sobre esta, e que por toda a vida estaremos sob o efeito dessas impressões precoces produzidas a partir de experiências singulares e pregnantes, e de desejos comprometidos nessas experiências.

  10. Como uma gaiola invisível....

  11. Uma vez que o desejo se sustenta a partir do registro de algo que falta; Uma vez que o desejo que não se realiza, não se esgota; Para obter alguma satisfação, o sujeito deverá deslocar o desejo para outro objeto secundário.

  12. Se algo de um sujeito se desloca sob a forma específica de Transferência, é porque existe um outro sujeito reconhecido inconsciente como tendo "algo" que lhe possibilita realizar o desejo não realizado.

  13. E, é esta possibilidade de realizar algo “com o outro”, reconhecida consciente ou inconscientemente, que atribui um significado afetivo ao outro, que justifica o vínculo – a aliança - , bem como caracteriza um grupo como tal.

  14. Por isso o conceito original de Freud sobre transferência pode ser aplicado para um fenômeno que ocorre não só na relação analista-analisado, mas também nas relações nos grupos, sendo diferente apenas a abordagem.

  15. Transferência O que é?

  16. Transfertsignifica na língua inglesa,o processo que ocorre quando a aprendizagem de um certopadrãoexperiênciado, implica/influencia em experiências posteriores diversas, porém análogas àquela original. Significado esse, equivalente ao de aprendizagempropriamente - elaboração de experiências vividas, de tal forma que possibilite transformação e mudança no sujeito e em sua vida.

  17. Conceito de Transferência: • Descreve um fenômeno humano, que ocorre naturalmente na relação entre as pessoas, e não só em processos psicoterapicos. • Consiste em uma modalidade do deslocamento de afetos, impulsos, defesas e respostas do sujeito, derivadas não da realidade atual, mas de sua vida psíquica inconsciente;da ligação entre o que experimentou com os primeiros objetos de sua vida e os objetos presentes.

  18. A ponte...

  19. Manifesta-se por reações ante um objeto, que não estão de acordo ou que estão fora de proporção com os aspectos da realidade do relacionamento com esse objeto, que por alguma característica sua, é associado inconscientemente a objetos primitivos. • Resulta de um processo análogo ao do sonho, quando um desejo antigo liga-se a uma representação recente, e assim atravessa a barreira da censura.

  20. O que se processa através da Transferência não é a realização dos desejos do sujeito, mas a atualização do significado desses desejos – que dá significado é o que ocorre “a posteriori”. • Sendo a repetição o modo pelo qual o modo infantil se torna presente, a Transferência obedece a finalidades conservadoras da vida psíquica do sujeito, e pode se colocar a serviço da resistência.

  21. Transferências Positivas e Transferências Negativas: • A Transferência positiva refere-se a todos os impulsos e derivados relativos ao amor, erotizados ou não. • A Transferência negativarefere-se a todos os variados derivativos e afetos hostis.

  22. Se o que marca a Transferência é o afeto, é porque algo do afeto busca realizar-se. • A Transferência registra a não realização de uma necessidade.

  23. A Transferência e o Desenvolvimento do Grupo

  24. O Grupo: • O desejo de crescimento e de mudança é consciente e fornece motivação para o sujeito fazer parte de um grupo que tenha como objetivo a aprendizagem e o desenvolvimento. • A vontade de colaborar nesse processo também é consciente para o grupo.

  25. Entretanto, o desejo de manter-se em uma situação que já conhece, é grandemente inconsciente, resultando na instalação e manutenção de uma série de resistências à mudança e à resolução de situações insatisfatórias, é uma verdade compartilhada pelos indivíduos e pelos grupos.

  26. Duas forças, com igual intensidade e com sentidos opostos afetam o processo do grupo: Forças que só podem ser reconhecidas quando se ligam a “algo” – uma experiência, uma percepção, um sentimento - que passa a ter um significado, e portanto Revelam afetos

  27. Ambiguidade: É conflito fundamental

  28. Vida X Morte Amor X Ódio Prazer X Dor

  29. A palavra x O silêncio Atividade x Passividade Dominação x Sujeição Crescimento x Conforto Solidão x Comunhão Competição x Colaboração

  30. O Coordenador: • Como qualquer ser humano, possui resíduos de conflitos inconscientes. • E, como os demais integrantes do grupo, também explora o ambiente, procurando objetos que possam servir a gratificação de suas necessidades inconscientes ou a manutenção de seu esquema de defesas.

  31. Contratranferência é, portanto, o fenômeno baseado nas forças inconscientes do coordenador, de acordo com o qual, o coordenador reage ao sujeito e ao grupo de maneira, em algum grau, inadequada à realidade presente, sendo o sentimento ligado à experiência presente deslocado de relações e experiências de seu passado inconsciente.

  32. Quando e toda a vez que o coordenador com uma compreensão parcial de seus próprios processos emocionais, ocupar seu lugar no grupo para satisfazer as suas próprias demandas inconscientes, não estará apenas impedido de escutar e compreender o grupo de outra forma que não seja parcial, mas...

  33. ...estará exercendo somente o seu poder, deixando de ser o coordenador!

  34. O que fica facilitadopara o grupo se o coordenador é capaz de reconhecer e aprendercom as transferências e com sua contratransferência, é a integração dos pares antitéticos do que é fundamental nos conflitos...

  35. Vida (para experimentar e crescer) E Morte (para mudar e crescer)

  36. Amor (para construir, e ser grato) E Ódio (para se defender das ameaças externas e superar impedimentos internos)

  37. Prazer (por obter a sua satisfação) E Dor (para poder ser generoso e solidário com a satisfação do outro)

  38. Quanto maior seus “pontos cegos”, menor será a sua possibilidade de integraraquelas duas forças que estão implicadas no conflito entre crescer ou não – terá que excluir do processo aquela parte que está impedido de ver por sua própria resistência.

  39. Você e o Seu RetratoCassiano Ricardo Porque tenho saudade de você, no retrato, ainda que o mais recente? E porque um simples retrato, mais que você, me comove, se você mesma está presente? Talvez porque o retrato (exato, embora malicioso) Revele algo de criança (como, no fundo da água, um coral em repouso). Talvez pela idéia de ausência que o seu retrato faz surgir Colocado entre nós dois (como um ramo de hortênsia). Talvez porque o seu retrato mais se parece com você Do que você mesma. Talvez porque, no retrato, você está imóvel (sem respiração...) Talvez porque todo retrato é uma retratação.

  40. ???

  41. Obrigada!!

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