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PROJECTO | SEMINÁRIO

PROJECTO | SEMINÁRIO. Orientadora: Raquel Barbosa Ribeiro. Benvindos a Projecto!. Tudo começa com o vosso sonho. Que tema sempre quiseram estudar? De que gostam no vosso curso? Que área profissional gostariam de seguir? Como poderá o Seminário contribuir para arranjarem um bom emprego?.

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Presentation Transcript


  1. PROJECTO | SEMINÁRIO Orientadora: Raquel Barbosa Ribeiro

  2. Benvindos a Projecto! • Tudo começa com o vosso sonho. • Que tema sempre quiseram estudar? • De que gostam no vosso curso? • Que área profissional gostariam de seguir? • Como poderá o Seminário contribuir para arranjarem um bom emprego? Sonhem em grande. É grátis.

  3. Pergunta de partida • A pergunta de partida deve resumir o "click" mental que nos fez despertar o interesse para o estudo. • Deve ser: • curta e fácil de perceber. • intelectualmente honesta e não preconceituosa. • NÃO DEVE ASSUMIR UMA RESPOSTA! Se já soubéssemos, não estaríamos a investigar! • Em vez de “Os homens gostam mais de ver futebol na TV do que as mulheres porque foram educados dessa maneira?”, será melhor perguntar “Os homens gostam mais de ver futebol na TV do que as mulheres? Porquê? ”ou “Em que difere a educação dos homens e das mulheres quanto às preferências televisivas?”

  4. Primeiras pesquisas • Junte-se-lhe a ciência. • O que já está estudado sobre esse tema? Leiam teses, sobretudo de Mestrado e de Doutoramento. • Comecem por ver no ISCSP. • Vejam depois outras faculdades e politécnicos que tenham cursos semelhantes. • Alarguem a pesquisa ao resto do país. • E, por fim, ao resto do mundo. Primeiras consultas úteis (com hiperligações para fontes de informação): • http://marketingiscsp.wordpress.com/ • http://smpsebastiao.wordpress.com/ • http://mlfonseca.wordpress.com/ • http://thesaurus.reitoria.utl.pt/ • http://biblioteca.iscte.pt/bibliopac.htm • http://catalogolx.cm-lisboa.pt/ • http://www.bnportugal.pt/index.php?option=com_content&view=article&id=226&Itemid=54 • http://proquest.umi.com/pqdweb?RQT=302&cfc=1 (só a partir de instituições com acordo) Vamos fazer umas aulas práticas sobre isto, pequisando juntos.

  5. Vantagens dos artigos Tomem sempre notas do que lerem. Detectem padrões. Resumam o resultado das vossas leituras por temas. • Se o tema o permitir, a seguir às teses, leiam artigos científicos. • São mais resumidos, mais actuais e mais multifacetados do que os livros. • Vão consultando outros autores em bola-de-neve, em função dos sugeridos pelo artigo. • Mas têm que ser mesmo artigoscientíficos! • Nada de sítios de internet ou blogues duvidosos. Usem fontes acreditadas, como Jstor, b-On ou Proquest. Peçam ajuda aos professores e bibliotecários.

  6. Leituras, padrões e apontamentos Tomem sempre notas do que lerem. Detectem padrões. Resumam o resultado das vossas leituras por temas. • Agora, leiam. • Tentem perceber padrões no que têm vindo a ler: há aspectos abordados recorrentemente, por muitos autores? Há “agrupamentos de opinião” diferentes entre si? • Comecem a escrever o que acharam relevante nos trabalhos de outros autores. • Certifiquem-se de que pesquisaram o que há de mais recente sobre o tema. • Consultem o trabalho publicado pelo vosso orientador (teses, artigos, comunicações...) caso seja útil ao vosso tema.

  7. Do sonho à realidade • “Professora, não encontrei nada sobre o meu tema!” • . Têm a certeza? • A teoria não vem num formato pronto-a-usar! • Se estiverem a estudar “a influência das telenovelas juvenis na forma como as mulheres são encaradas pela sociedade”, terão que ler sobre mulheres, representações sociais, televisão, públicos, audiências… e, por tentativas, irão aproximar-se do vosso tema. • Definam bem os termos de pesquisa e não “afunilem” demasiado no início.

  8. O estado da arte Tomem sempre notas do que lerem. Detectem padrões. Resumam o resultado das vossas leituras por temas. • O “estado da arte” é o resumo devidamente fundamentado do que há escrito, de mais recente e importante, sobre um tema. • Geralmente, consta da Introdução e/ou do Enquadramento Teórico. • Ex:“A teoria da acção racional aplicada ao consumo trata-o sobretudo como uma escolha individual e utilitária, na convicção de que, estando o consumidor ciente das vantagens e constrangimentos inerentes às escolhas que estão à sua disposição, optará pela que lhe possa trazer maior benefício. Remonta aos economistas clássicos e continua a ser defendida, ainda que sob forte polémica, por alguns autores da Economia e da Sociologia (Becker, 2005; Voss e Abraham, 2002; Durlauf, 2001; Goldthorpe, 1998; Harsanyi, 1995; Coleman, 1986; Friedman e Hechter, 1988). Em torno desta abordagem, encontramos estudos interessantes sobre a utilização do dinheiro, a poupança ou o investimento (Ingham, 2006; Redmond, 2001; Spilerman, 2000; Zafirovksi, 2000; Ackerman, 1997; Ritzer, 1993; Lunt e Livingstone, 1992; Pritchard, Myers e Cassidy, 1989; Keynes, 1973; Martineau, 1958).”

  9. As citações • Façam semprecitações correctamente (vejam os slides no final sobre isto). • Sempre que referirmos um texto que foi escrito/dito por alguém, deveremos citar o respectivo autor. • É de evitar escrever longos parágrafos com informação factual ou opinativa sem citar as fontes/autores. • “Cada vez mais, nota-se que…” “Autores como Silva (2000) e Sousa (2009) referem que..” • “A maioria das pessoas acha…” “A maioria dos inquiridos pela TNS (2007) entende que…” • “Os portugueses gastam cada vez mais.” “Os dados do INE (2009) revelam que…” • “O marketing é uma ciência e uma arte.” “A definição de Marketing é, para Kotler…” • Deverá ficar claro o que está a ser pensado/escrito por nós e o que foi pensado/escrito por outrem.

  10. As fontes certas • São fontes adequadas: • Teses de Mestrado e Doutoramento • Artigos científicos • Livros de autores e/ou editoras acreditados • Opiniões de especialistas acreditados, em entrevistas ou peças noticiosas • São fontes a usar com reservas e apenas como inspiração pontual, sem direito a citação: • Teses de Licenciatura • Artigos não científicos, blogues, relatórios disponíveis na internet • Conteúdos comerciais e promocionais de pessoas e marcas • Aulas e apontamentos

  11. Circunscrever o tema • Posto isto, tentem detectar 2-3 tópicos de investigação favoritos e começar a limitar a pesquisa. • ex: Gosto de publicidade. • Na publicidade, gosto sobretudo dos anúncios de imprensa. • Os meus preferidos são os das revistas de viagens. • Vou estudar a publicidade em revistas de viagens.

  12. Especialistas Tomem sempre notas do que ouviram. • Podem, após as primeiras leituras, falar com especialistas sobre o tema, para descobrir mais coisas sobre o mesmo e expandir as possibilidades de estudo. • Deverão construir um guião de entrevista para o efeito, que pedirão ao orientador para aprovar. • Marquem as entrevistas com (muita) antecedência.

  13. Originalidade • Tendo em conta o que já foi lido e ouvido, tentem agora identificar uma área de investigação ainda pouco (ou nada) trabalhada, ou uma nova abordagem ao tema (assim estarão a limitar ainda mais a pesquisa). • Ex: os trabalhos que encontrei eram quase todos sobre revistas portuguesas. Mas eu gostaria de fazer algo diferente. Gostaria, por exemplo, de saber se os anúncios nas revistas de viagens são semelhantes em Portugal e em Espanha.

  14. Filtro • Antes de tornarmos a problemática mais séria, coloquemos um conjunto de questões práticas: • o tema é interessante? • o tema é exequível? • o tema é pertinente? • o tema é original? • Assumindo que sim, passemos então ao nosso projecto de pesquisa.

  15. Revisão da pergunta de partida • Depois de elaborado o estado da arte, é natural e desejável que queiramos ser mais específicos e concretos. • A pergunta de partida pode ser reformulada, mantendo os princípios da clareza e da síntese: • "Os anúncios das revistas de viagens em Portugal e em Espanha serão das mesmas marcas?“ ou • "As revistas de viagens em Portugal e em Espanha anunciarão o mesmo tipo de produtos?“ ou • "O peso da publicidade será semelhante nas revistas de viagens de Portugal e de Espanha?“

  16. Problemática • Com isto, estamos a começar a definição de uma problemática, ou seja, • a contextualização, • a descrição e • a implicação • do nosso problema de estudo. • A problemática é a abordagem ou perspectiva teórica que o investigador decide adoptar para tratar o problema definido na pergunta de partida. • Ex: “vamos perceber a importância do consumo para a distinção social, procurando inspirações na teoria de Bourdieu”.

  17. Problemática: momentos • A problemática tem 3 momentos principais: • Exploração das leituras e das entrevistas • Detecção de padrões e oportunidades de estudo. • Inventariação dos diferentes aspectos do problema colocados pela pergunta de partida. • Explicitação do quadro conceptual que caracteriza a problemática.

  18. O ciclo do trabalho científico

  19. Diferentes aspectos do problema • Inventariação dos diferentes aspectos do problema colocados pela pergunta de partida. • o que poderia tratar-se relativamente a este tema, se os recursos fossem infinitos? • o que escolhemos tratar? • porquê? • quais as ramificações do tema que estamos a escolher e que tencionamos tratar? • Ex: será que o perfil do leitor das revistas de viagens é diferente em Portugal e Espanha? Será que o mercado publicitário tem uma estrutura semelhante? Será que a imprensa é um meio com mais peso num país do que noutro? ...

  20. Quadro conceptual Explicitação do quadro conceptual que caracteriza a problemática: • Breve referência ao paradigma de investigação: • Operacionalização de conceitos • Definição do objecto de estudo • Definição das hipóteses e /ou objectivos da pesquisa • Construção do modelo de análise

  21. Paradigma de investigação • Breve referência ao paradigma de investigação: • Um paradigma é, como referem Denzin e Lincoln (2000:19), a rede que contém as premissas epistemológicas, ontológicas e metodológicas do investigador – ou seja, as crenças que norteiam a sua acção. Cada paradigma solicita o investigador de diferentes modos, condicionando não só as questões colocadas como também as interpretações retiradas dos dados em análise. • Estabelecer “knowledgeclaims” significa que o investigador começará um projecto com determinadas assunções sobre o que irá aprender, e como irá aprendê-lo, durante a pesquisa. • Estas alegações podem ser chamadas paradigmas, assunções filosóficas, epistemologias (como chegamos ao conhecimento), ontologias (o que é o conhecimento) e axiologias (que valores estão subjacentes à relação com o conhecimento), de acordo com Creswell (2003). • Exemplos: positivismo e pós-positivismo; participação; construtivismo; pragmatismo.

  22. Conceitos • Os termos, ou conceitos, que iremos usar deverão ser • definidos de forma clara e inequívoca, • utilizados de modo uniforme ao longo do trabalho. • Ex: publicidade, revista, revista de viagens, audiências, etc. • Um conceito não tem que ser retirado de um único autor, podendo resultar de um “mix” que faça sentido. • Podemos consultar vários autores, comparar as suas definições e apresentar essa discussão no trabalho, MAS… • Devemos optar. • Ex: “jovem” para alguns autores significa “estádio entre criança e adulto”, para outros “idades dos 12 aos 30 anos”, para outros “elemento com menos de 25 anos dependente do agregado familiar”, para outros “um estado de espírito que se caracteriza pela despreocupação”, etc. • Mas qual é o conceito em que acreditamos e que nos é útil? Como é que ele nos vai ajudar a definir o objecto, o universo e a amostra de estudo?

  23. Objecto de estudo • O objecto de estudo é “aquilo” que vamos estudar: pessoas, objectos, fenómenos, comportamentos, relações… • Quanto mais concreto e definido, no espaço e no tempo, melhor. • Ex: revistas de viagens A e B em Portugal e C e D em Espanha, de Maio a Setembro de 2011.

  24. Objectivos de pesquisa • Toda a pesquisa deve ter objectivos: • O que vamos querer obter em resultado da nossa pesquisa? • Que resultados queremos conseguir? • “Identificar os profissionais de RP em Portugal”. • “Averiguar se o aumento da escolaridade está associado a um maior consumo de livros”. • “Compreender as razões para não comprar online”. • Ao longo do estudo, vamos procurar responder aos objectivos, através da metodologia escolhida.

  25. Hipóteses • Se o estudo for de natureza positivista, a literatura e os estudos já efectuados permitem-nos acreditar que há uma forte probabilidade de algo vir a acontecer. • “A violência nos conteúdos televisivos conduz a um aumento da delinquência juvenil, como demonstraram Smith (2008), Johnson e Curtis (2010) e Arlin (1995)”. • Podemos então estabelecer hipóteses, que teremos que comprovar (ou refutar). As hipóteses devem ser: • Afirmações, e não perguntas! • Sustentadas teoricamente. • Não se inventa hipóteses sem ter lido nada que as indicie. • Presumivelmente verdadeiras. • Nenhum investigador quer estar errado.

  26. Desenho da pesquisa • Metodologia • Escolha das técnicas de recolha de dados (de acordo com a metodologia) • Amostra (de acordo com a metodologia e as técnicas de tecolha de dados) • Locais de investigação • Calendarização • Considerações éticas

  27. Metodologia • Avaliação das várias possibilidades metodológicas. • Escolha da metodologia de acordo com o tema e a abordagem em causa. • Justificação da metodologia (o que se pode fazer escolhendo esta metodologia, quais as suas vantagens e desvantagens, porque se optou por esta). • Escolha das técnicas de recolha de dados (de acordo com a metodologia) • Observação, entrevistas, inquéritos, reuniões de grupo, análise documental, análise de conteúdo, .... • Elaboração de guiões/inquéritos/grelhas de análise • Perguntas sistematizadas e ordenadas.

  28. Amostra De acordo com a metodologia e as técnicas de recolha de dados: • Representativa ou não representativa? • O que se pode fazer escolhendo esta amostragem, quais as suas vantagens e desvantagens, porque se optou por uma delas? • Quem deverá fazer parte da nossa amostra? • Porquê? • Quantas pessoas tencionamos incluir na nossa amostra? • Porquê? • Como vamos abordá-las e inquiri-las? • Através de amigos, na rua, em casa, ao telefone, por email...? • Quando?

  29. Calendário 1º Semestre • OUTUBRO: EXPLORAÇÃO CONCEPTUAL E METODOLÓGICA • Até à 1ª semana de Outubro: • Inventariem os seminários e teses sobre o tema. Leiam os principais. • Procurem os trabalhos académicos sobre o vosso tema (ou sobre o tema que abrange o vosso, na ausência de trabalhos específicos), realizados no ISCSP, na UTL, no ISCTE, na FCSH, na Escola Superior de Comunicação Social, na Universidade de Coimbra, na Universidade do Porto, na Universidade do Minho e noutras Universidades e Politécnicos nacionais. • Devem enviar-me a lista das referências bibliográficas encontradas e uma sinopse (1 parágrafo) sobre o que tratam. • Até à 2ª semana de Outubro: • Identifiquem artigos e livros sobre o tema. Leiam os principais. • Devem enviar-me a lista das referências bibliográficas encontradas e uma sinopse (1 parágrafo) sobre o que tratam. • Em função desta informação, irei aconselhar-vos sobre as leituras prioritárias e as dispensáveis.

  30. Calendário 1º Semestre • NOVEMBRO: PRÉ-PROJECTO • Até à 1ª semana de Novembro: • Coloquem a(s) vossa(s) pergunta(s) de partida e os principais objectivos/hipóteses a explorar, para debatermos. • Até à 2ª semana de Novembro: • Leiam um livro de metodologia do princípio ao fim. • Pode ser o de Diogo Moreira, o de Quivy e Campenhoudt, o de Umberto Eco, o de Creswell, o de Silverman...qualquer um que eu ache decente e que vocês achem interessante. • Escrevam 1-2 páginas sobre as opções metodológicas que vos pareceram mais adequadas, fundamentando-as com o que leram nesse livro. • Depois retomem as vossas actividades de pesquisa e leitura.

  31. Calendário 1º Semestre • MEADOS DE NOVEMBRO: APRESENTAÇÃO DO PRÉ-PROJECTO • Apresentação oral do projecto (sumário) e preenchimento de documento com os seguintes elementos (sempre que as haja, os alunos deverão seguir as recomendações do orientador): • A. Artigo/ ensaio • 1. Apresentação do tema e estado da arte. • 2. Objectivos (e hipóteses, se aplicável). • 3. Principais conceitos. • 4. Opções metodológicas. • B. Relatório de Estágio • 1. Apresentação: empresa e actividades a desenvolver. • 2. Estado da arte sobre a área e objecto de estudo. • 3. Objectivos do estágio e objectivos de análise da actividade. • 4. Tarefas a desenvolver e método de trabalho prático e teórico. • 5. Definição do plano de estágio.

  32. Calendário 1º Semestre • DEZEMBRO: DESENVOLVIMENTO DO PRÉ-PROJECTO • Enviem 5 a 10 páginas escritas com o desenvolvimento do que entregaram na aula. • Deverão: • fazer uma Introdução, explicando porque escolheram o tema e o que gostariam de tratar/pesquisar/descobrir; • fazer o enquadramento teórico, mencionando que trabalhos já existem sobre o vosso tema - comecem por Portugal e alarguem depois ao estrangeiro. Incluam livros, artigos e teses. Depois refiram e desenvolvam (considerando o limite de páginas) as teorias ou correntes que se aplicam à interpretação do vosso tema. Se já falaram com algum especialista sobre o vosso tema, apresentem ainda os principais resultados dessa(s) entrevista(s); • em função do que já leram, deverão identificar e definir/operacionalizar os conceitos relevantes para o vosso trabalho; • a seguir irão escolher o paradigma de investigação (vejam o livro do Creswell, p. ex.), a metodologia, a amostra e as técnicas de recolha de dados que irão utilizar; • encerrem com a Bibliografia completa.

  33. Calendário 1º Semestre • MEADOS DE DEZEMBRO: RELATÓRIO 1º SEMESTRE • Deverá ter até 20 páginas (idealmente menos, para que o 2º Semestre possa ter "espaço" para os resultados que encontrarem). • Neste relatório irão: • melhorar / desenvolver o que escreveram até ao ponto anterior, • analisar de forma crítica e sistemática a informação que já conseguiram recolher, • propôr um desenho de pesquisa completo (amostra, questionário/guião, etapas e prazos de recolha, considerações éticas, etc.).

  34. Calendário 2º semestre • Para que o trabalho do 2º semestre corra de feição e possam terminar esta cadeira a tempo e horas: • até final de Março: • envio de guiões de entrevista/inquérito/grelhas de análise de conteúdo (quando aplicável) definitivos +  • desenho da pesquisa completo (com a definição e selecção da amostra e a explicação dos procedimentos de pesquisa a adoptar - vejam o livro de Creswell), para correcção; • até final de Abril: • conclusão do trabalho de campo (entrevistas/inquéritos/análise de conteúdo); • até final de Maio: • envio do trabalho final definitivo, para correcção. • Se conseguirem completar etapas antes das datas indicadas, óptimo, poderão passar logo para a etapa seguinte.

  35. Redigir a Introdução • Uma advertência geral que beneficiará todos os trabalhos: • o primeiro parágrafo da Introdução deverá resumir todo o trabalho: neste trabalho trata-se o tema tal, com o objectivo tal (se quiserem, coloquem também a pergunta de partida) e para o efeito recorreu-se à metodologia tal; os principais resultados foram este, este e este. • a seguir, expliquem as vossas motivações para fazer o trabalho (se quiserem). • depois, digam que o tema tem sido tratado recentemente por este, este e este autor (no fundo, façam um mini-estado da arte) e que as questões sob debate são sobretudo tal e tal. • apresentem os objectivos traçados / as perguntas / as hipóteses. • indiquem muito resumidamente os principais resultados a que chegaram. • idealmente, finalizem com uma síntese da estrutura de conteúdos: no capítulo x fala-se disto, no capítulo y daquilo... • A Introdução não é para fazer divagações nem desabafos, mas sim para prender a atenção do leitor e dar uma visão muito clara e objectiva do que está a ser abordado.

  36. Redigir o texto do trabalho • Quando citarem autores, não precisam dizer o que eles fazem nem onde (professores, alunos, Doutores, Engenheiros…não interessa - se fizerem muita questão, coloquem essa informação em nota de rodapé). Mas certifiquem-se de que indicam a data da obra e o número da página citada. • Evitem expressões do género: "como já foi anteriormente referido" (se já foi referido não repitam), "como é do conhecimento geral" (não é!), "o mundo está a mudar" (jurem) e outros chavões que acabam por resultar vazios e pouco profissionais. Evitem também abreviaturas não identificadas. • Lembrem-se de que as afirmações categóricas ("este fenómeno está em crescimento") devem ser bem justificadas com números ou autores. • O número limite de páginas é para respeitar ao máximo. • Se o vosso trabalho está muito longo, o mais certo é que esteja cheio de "palha" teórica que pode e deve ser resumida e também que as vossas análises de dados estejam a ser longas e maçadoras. • Verifiquem se não há parágrafos ou espaços a mais.

  37. Redigir o capítulo metodológico • No capítulo da Metodologia, digam tudo o que tiverem a dizer sobre as técnicas de recolha e o trabalho prático: • que técnicas e porquê essas, • que amostra, quantas pessoas, como foram escolhidas, • como decorreu a pesquisa, • onde fizeram questionários|entrevistas|observações, • em que datas - a ficha técnica toda. • Depois não repitam isto no capítulo prático. • Neste capítulo da Metodologia, não se pretende que dêem uma aula de metodologia nem que exibam conhecimentos, apenas que digam que técnicas usaram e porquê. • Não é preciso vir com o rol de vantagens e desvantagens completo: não há espaço, os avaliadores compreendem!

  38. Redigir o capítulo prático • É altamente conveniente começar o capítulo prático com um resumo dos principais resultados. É muito motivante para quem lê. • Quando analisarem dados e cruzamentos, não digam TUDO: cinjam-se ao essencial, do género "x% dos inquiridos gostam disto e quem mais gosta são mulheres e jovens". Quem quiser mais detalhes que vá aos Anexos! • Nestes casos, privilegiem as % verticais face às horizontais, para obviar a problemas de distorção. • Ignorem valores claramente minoritários, a menos que vos pareçam qualitativamente muito relevantes. • Lembrem-se de que quando as vossas amostras NÃO SÃO representativas e portanto, não podem cair em generalizações nem usar palavras como representatividade.

  39. Do sonho à realidade • LAST MINUTE: • Revejam cuidadosamente • a ortografia, • a gramática, • e o aspecto gráfico, • antes de darem o trabalho por finalizado!

  40. CITAÇÕES E BIBLIOGRAFIA (1) • Sempre que referirmos um texto que foi escrito/dito por alguém, deveremos citar o respectivo autor. • É de evitar escrever longos parágrafos com informação factual ou opinativa sem citar as fontes/autores. • Deverá ficar claro o que está a ser pensado/escrito por nós e o que foi pensado/escrito por outrem. • Há duas formas principais de fazer citações no texto do relatório de Seminário (não dispensando nunca a criação do capítulo “Bibliografia” no final): • Usando a nota de rodapé (que, na primeira menção ao autor, deverá conter a referência bibliográfica completa e nas menções seguintes a data e página). • Usando o critério (data:página) – por exemplo: “segundo Bourdieu (1979), a distinção...” ou “segundo Bourdieu (1979:197) a distinção...”. Usa-se de igual modo ao longo de todo o texto. • Se for escolhida a norma de citação portuguesa, usa-se a nota de rodapé. • Se for escolhida a norma anglo-saxónica, o critério (data:página) é o mais adequado. • O critério de citação deverá ser uniforme em todo o trabalho.

  41. CITAÇÕES E BIBLIOGRAFIA (2) Leiam os textos de outros autores e reparem como as citações são feitas. • A citação faz-se usando o apelido do(s) autor(es). Não se discrimina títulos ou cargos, a menos que isso seja excepcionalmente relevante. • Se a obra tiver mais do que dois autores, poderá abreviar-se a citação usando o apelido do primeiro autor, seguido de “e outros” ou “et.al.” (ex: “segundo Bourdieu et.al., a distinção...”) • Se o mesmo autor tiver mais do que uma obra na mesma data, quando se estiver a citá-lo no texto deve atribuir-se um a aquela que aparecer primeiro na Bibliografia, um b à que aparecer a seguir e assim sucessivamente. • Ex: “segundo Bourdieu (1980b), ...”. • Na Bibliografia, começamos sempre pela obra mais antiga de cada autor e vamos referindo as obras por ordem de datas, até à mais recente. • Se estivermos a citar alguém que concedeu uma entrevista: • Deveremos colocar em nota de rodapé a data da entrevista e, se aplicável, onde foi publicada. • É vantajoso referir o cargo ou função dessa pessoa, para facilitar a compreensão. • Sobre os sítios de internet a citar: • Coloque-se o nome do autor (se o houver), depois por extenso o nome da entidade (ex: Instituto Nacional de Estatística), acrescente-se a hiperligação e finalmente a data da consulta (“consultado a ...”).

  42. CITAÇÕES E BIBLIOGRAFIA (3) Leiam os textos de outros autores e reparem como as citações são feitas. • Sempre que possível, deveremos citar as páginas concretas nas quais o autor sustentou o que estamos a transcrever ou referir. • É conveniente habituarmo-nos a tomar esse apontamento sempre que fazemos leituras. • Deverá citar-se os números de página sempre que se citar texto "directo“. • Estas citações deverão estar entre aspas e em itálico. • Ex: “Para Bourdieu e Passeron (1964), de todos os factores de diferenciação a origem social seria sem dúvida aquela em que a influência se exerceria mais fortemente sobre o meio estudante: “a origem social é, de todos os determinantes, a única que estende a sua influência a todos os domínios e a todos os níveis da experiência” (1964:22).” • Se estivermos a citar um autor referido por outro autor (algo que devemos evitar, procurando sempre ler o original), então será • Bourdieu e Passeron (1964), segundo|conforme|apud Almeida (2004). • Na Bibliografia final, a obra dos primeiros deve vir referida enquanto citada pelo segundo.

  43. CITAÇÕES E BIBLIOGRAFIA (4) Leiam os textos de outros autores e reparem como as citações são feitas. • No final do relatório, deverão ter um capítulo dedicado à Bibliografia, onde todas as obras, artigos, revistas, sítios de internet e outras fontes que consultarem deverão constar. • Para os sítios de internet, criem um subcapítulo próprio. • As obras ordenam-se por ordem alfabética do sobrenome do autor. • Para cada autor, as obras ordenam-se da data mais antiga para a data mais recente. • As referências bibliográficas podem obedecer à norma portuguesa ou anglo-saxónica. • NORMA PORTUGUESA: ALLEAU, René – A Ciência dos Símbolos. Lisboa: Edições 70, 2001. NORMA ANGLO-SAXÓNICA: ALLEAU, René (2001), A Ciência dos Símbolos, Lisboa, Edições 70 • Podem usar a que quiserem, desde que sejam coerentes ao longo do vosso trabalho. • Não se esqueçam de que terão que fazer as citações no texto de acordo com a norma escolhida.

  44. CITAÇÕES E BIBLIOGRAFIA (5) • As referências obedecem a regras específicas: • se a obra tiver coordenadores/organizadores, • BOTELHO, Afonso; Teixeira, António Braz (coords.) – Filosofia da Saudade. Lisboa: Imprensa Nacional – Casa da Moeda, 1986. • FRANCLIM, S. (org.) – d’O Encoberto ou o Livro de D. Sebastião. Lisboa: Hugin, 2004. • se for um artigo de jornal ou revista, • THYE, Shane R. (2000), “A Status Value Theory of Power in Exchange Relations”, The American Sociological Review, vol. 65, nº 3, pp. 407-432. • Se for um capítulo de um livro, • Torche, F.(2010), “Social status and public cultural consumption”, in Chan, T.W. (2010), Social status and cultural consumption, Cambridge, Cambridge University Press, pp. 109-138. • se for uma reedição de uma obra muito antiga, • ALLEAU, René – A Ciência dos Símbolos. Lisboa: Edições 70, 2001. (Edição francesa original: La Science dês Symboles. Paris: Payot, 1974.) • MARKALE, Jean – A Grande Deusa. Lisboa: Instituto Piaget, 2000. [original: La Grande Déesse. s.l.e:Éditions Albin Michel, 1997.] • se estiver organizada em diferentes volumes ou • ALMEIDA, Fortunato de – História da Igreja em Portugal. Vol. I. Porto: Portucalense Editora, 1967. • se for uma edição online. • BERGSON, Henri - Les Deux sources de la morale et de la religion. 58e édition, Paris: Les Presses Universitaires de France, 1932. (http://www.uqac.ca/class/classiques/bergson_henri/deux_sources_morale/deux_sources_morale.html, consulta a 10/05/2006).

  45. QUADROS, TABELAS, GRÁFICOS E FIGURAS Leiam os textos de outros autores e reparem como as referências são feitas. • Todas as ilustrações deverão ser numeradas. • Ex: • Estas ilustrações deverão ser referidas no texto pelo seu número (ex: “como pode ver-se no Quadro 27, ...”). • Deverão ser colocadas abaixo da primeira referência feita no texto, no máximo 2-3 parágrafos abaixo. Geralmente, colocam-se após um parágrafo de introdução/contextualização e antes das explicações mais detalhadas. • Deverão mencionar sempre a FONTE e, se relevante, a DATA (abaixo da ilustração). • Desejavelmente, deverão incluir um índice de ilustrações, a seguir ao índice principal do trabalho.

  46. ÍNDICES, TÍTULOS E SUBTÍTULOS • Numerem sempre os capítulos. • Excepções: Introdução, Conclusões, Bibliografia e Anexos. • Façam os subcapítulos necessários para que o texto não fique demasiado condensado. • Os títulos e subtítulos dos capítulos e subcapítulos devem ser seleccionados e marcados como Título 1, 2, 3, etc. (consoante os seus níveis), no Menu “Base” do Word – isto permitirá a construção de índices automáticos. • As legendas dos gráficos, das figuras e dos quadros devem ser seleccionadas e marcadas como Gráfico, Figura, Quadro, etc. (consoante os seus níveis), no Menu “Referências – Inserir Legenda” do Word – isto permitirá a construção de índices automáticos. • Devem ser criados um Índice Geral, um índice de Quadros (ou Tabelas), um índice de Gráficos e um índice de Figuras (ou Ilustrações).

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