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William César de Andrade Ir . Rosita Milesi

O Tráfico Humano no Brasil: Campanha da Fraternidade 2014 – CNBB (material de apoio do GT de enfrentamento ao tráfico humano). William César de Andrade Ir . Rosita Milesi. Papa Francisco:.

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William César de Andrade Ir . Rosita Milesi

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  1. O Tráfico Humano no Brasil: Campanha da Fraternidade 2014 – CNBB(material de apoio do GT de enfrentamento ao tráfico humano) William César de Andrade Ir . Rosita Milesi

  2. Papa Francisco: • “O tráfico de pessoas é uma atividade ignóbil, uma vergonha para as nossas sociedades que se dizem civilizadas!”

  3. Colocar-se a serviço da vida • A sociedade precisa estar atenta a que todos tenham o direito do bem viver. Esta atenção aparece na defesa e vivência dos direitos fundamentais inerentes à dignidade da condição humana. • Tudo o que desumaniza exige de nós e da sociedade como um todo a intervenção numa atitude socio-transformadora; • No caso do TH esta intervenção compreende um sentido amplo: prevenir este mal, atender as vítimas, incidir em políticas públicas e responsabilizar os agentes operacionais deste violação da dignidade humana.

  4. Colocar-se a serviço da vida • O desafio da acolhida: “Tua fé te salvou. Vai em paz” (cf. Lc 7, 36-50) – A atitude de acolhimento e cuidado para com as vitimas do tráfico humano... Jesus acolhe sem reservas, não condiciona seu amor, apenas cuida. Cada um de nós deve buscar ser uma presença que consola e ajuda na retomada de um caminho de dignidade e respeito humano. • Existem muitas razões pelas quais uma pessoa ou um grupo humano se tornam vítimas do tráfico. Sejam quais forem tais razões, NÃO podemos esquecer de sua condição de humanidade e dos vários aspectos que permearam suas atitudes, tais como: o desejo, os apelos de consumo, a expectativa de crescer, amor e sonhos de uma vida melhor...

  5. Conceito: Protocolo de Palermo (2000) • Conceito: “O recrutamento, o transporte, a transferência, o alojamento ou o recolhimento de pessoas, recorrendo à ameaça ou uso da força ou a outras formas de coação, ao rapto, à fraude, ao engano, ao abuso de autoridade ou à situação de vulnerabilidade ou à entrega ou aceitação de pagamentos ou benefícios para obter o consentimento de uma pessoa que tenha autoridade sobre outra para fins de exploração. A exploração incluirá, no mínimo, a exploração da prostituição de outrem ou outras formas de exploração sexual, o trabalho ou serviços forçados, escravatura ou práticas similares à escravatura, a servidão ou a remoção de órgãos. (Artigo 3)

  6. Colocar a árvore

  7. Fonte: Central de Atendimento à mulher – ligue 180 – SPM (2013)

  8. Pesquisa ENAFRON (Estratégia Nacional de Segurança Pública nas Fronteiras) DIAGNÓSTICO SOBRE TRÁFICO DE PESSOAS NAS ÁREAS DE FRONTEIRA do Brasil Secretaria Nacional de Justiça, em parceria com o Escritório das Nações Unidas sobre Drogas (UNODC), Internacional Centre for MigrationPolicyDevelopment (Viena).

  9. Modalidades: Servidão doméstica Casamento servil Mendicância Exploração Sexual Trabalho escravo Remoção e Venda de Órgãos Prática de atividade criminosa Adoção Irregular

  10. Tráfico de Pessoas – Brasil • Alguns Dados de fontes diversas

  11. CO E RELATÓRIO DO GOVERNO FEDERAL - 2011Vítimas de Tráfico de Pessoas para Fins de Exploração Sexual/Trabalho Escravo, por ano, segundo o Ministério das Relações Exteriores, Divisão de Assistência Consular (Relatório MJ 2011)

  12. Número de Inquéritos Policiais e Processos distribuídos por Tráfico Internacional de Pessoas para fins de Exploração Sexual (Fonte: Polícia Federal e Poder Judiciário, in Diagnóstico...)

  13. Ocorrências, Inquéritos Policiais e Processos Distribuídos por Tráfico Interno de Pessoas para fins de exploração sexual

  14. Pesquisa recém lançada sobre tráfico de pessoas nas fronteiras revela: • Foram identificadas 475 pessoas/vítimas (2005-2011); • Maioria mulheres entre 18 a 29 anos; • Tráfico de Pessoas é um crime subterrâneo, que as vítimas tem vergonha de revelar e as famílias também; • Finalidades variadas, mais amplas do que habitualmente se fala: para exploração da mendicância e da servidão doméstica de crianças e adolescentes, meninas “adotivas” usadas como “mulas e adolescentes traficadas para exploração em clubes de futebol; • Falta de conhecimento sobre tráfico de indígenas A prevenção é uma ação central, de fundamental importância.

  15. Refletir com a comunidade local sobre a realidade do Tráfico Humano • Do ponto de vista metodológico, trazer acontecimentos, fatos, situações recentes, divulgadas pela mídia ou que se tornaram conhecidas na região, sobre tráfico humano. • Interagir com os participantes do encontro sobre situações de vulnerabilidade e muitas vezes de sua invisibilidade social (existem, mas a gente não vê ou não identifica como tal); • Exemplos: exploração do trabalho infantil; falta de perspectivas para a juventude; desagregação familiar, violência doméstica; desemprego ou subemprego; violência urbana, desaparecimento de pessoas... Situações como estas e tantas outras são portas de entrada no mundo do Tráfico Humano.

  16. O Estado Brasileiro e o enfrentamento ao tráfico de pessoas • Ratificação dos dois Protocolos à Convenção das Nações Unidas Contra o Crime Organizado Transnacional (Protocolos de Palermo contra TP e contra Contrabando de Migrantes - Decretos 5.015 e 5.017, de 2004) • Em 2006 (Dec. 5.948/06) aprova a “Política Nacional de Enfrentamento ao Tráfico de Pessoas”, com os três eixos estratégicos: Prevenção ao Tráfico, repressão e responsabilização dos seus autores e atenção às vítimas. • I Plano Nacional (Dec. 6347/2008), cuja estrutura foi: • Eixo I – Prevenção; • Eixo II – Atenção às vítimas • Eixo III – Repressão e Responsabilização. • O I Plano foi desenvolvido entre 2009 e 2010,

  17. I Plano: um resultado prático foi a Criação dos Núcleos (NETPs) e a previsão de Comitês • Uma das realizações no âmbito do I Plano Nacional foi a criação dos Núcleos de Enfrentamento ao Tráfico de Pessoas. • Função: “Articular, estruturar e consolidar, a partir dos serviços e redes existentes, uma rede estadual de referência e atendimento às vítimas do tráfico de pessoas”. • Foram implementados no País 18 núcleos e postos avançados da Rede de Enfrentamento ao Tráfico de Pessoas; • O I Plano também previa a formação de Comitês locais de Enfrentamento ao Tráfico de Pessoas (Estado + sociedade civil); ver onde existem e acompanhar sua ação;

  18. II Plano Nacional - 2013 a 2016(Dec. 7901/2013) O conjunto das entidades sociais e as pastorais atuaram e colaboraram diretamente na elaboração deste Plano. Estratégias: • Linha Operativa I – Aperfeiçoamento do marco regulatório • Linha Operativa II – Integração e fortalecimento das políticas públicas e redes de atendimento • Linha Operativa III – Capacitação • Linha Operativa IV – Produção, gestão e disseminação da informação • Linha Operativa V – Campanhas e mobilização

  19. II Plano Nacional - 2013 a 2016 • O Plano estabelece como Órgãos executores: • 11 Ministérios • 4 Secretarias do Governo Federal • A Casa Civil da Presidência da República • A Advocacia Geral da União • Cria o Comitê Nacional de Enfrentamento ao Tráfico de Pessoas – CONATRAP • Já foi concluído o processo de eleição das entidades que compõem o CONATRAP. A posse ocorreu dia 29 de janeiro de 2014. • O II Plano representa uma continuidade na Política de Enfrentamento ao Tráfico de Pessoas e maior participação da sociedade civil neste processo, via consolidação dos Comitês municipais e estaduais, culminando com o CONATRAP.

  20. A CPI do Senado Federal e o enfrentamento ao Tráfico de Pessoas • O Senado Federal constituiu, em março de 2011, uma Comissão Parlamentar de Inquérito para investigar o tráfico de pessoas no Brasil, no período 2003-2011. • Avanços: • Propõe a alteração do Código Penal brasileiro, no sentido de adequar o conceito de tráfico de pessoas ao conceito do Protocolo de Palermo (hoje o CP criminaliza somente o tráfico para fins de exploração sexual). • Propõe a adoção de uma nova Lei de Migrações, bem como de uma Política Nacional de Migração. • Recomenda a inclusão da RN 93, do Conselho Nacional de Imigração no texto da nova Lei de Migrações. • Tenta relativizar aqueles números amplos e genéricos que circulam e propõe “organizar ou aprimorar a coleta de dados sobre TP”

  21. CPI – Câmara dos Deputados – Relatório parcial (2013) • 1. Bem jurídico a ser protegido: a dignidade da pessoa humana. • 2 - A questão da transversalidade: as dinâmicas de enfrentamento ao tráfico de pessoas devem ser analisadas no âmbito de múltiplas causas; • 3. Tipologia única de crime “Tráfico de Pessoas”: superando a distinção atualmente estabelecida no art. 231 e 231-A do Código Penal Brasileiro • 4. Ampliação das modalidades (para além da exploração sexual): o tipo a ser proposto deve “abarcar outros tipos de exploração, tais como : trabalho em condições análogas à de escravo, etc., • 5. Evitar a criminalização da prostituição livre; • 6. Reforçar a questão da irrelevância do consentimento; • 7. Ampliação da pena e criação da pena de multa; • 8. Responsabilização da pessoa jurídica; • 9. Apreensão e Confisco; • 10. Reversão e perda de bens; • 11. Garantias legais de Direitos para Vítimas; • 12. Fortalecimento da Cooperação Jurídica Internacional em matéria penal e civil;

  22. A Igreja - Alguns Pontos impulsionadores - • Documento de Aparecida (5ª Conferência do Episcopado Latino-americano): “...fixamos nosso olhar nos rostos dos novos excluídos: os migrantes, as vítimas de violência, deslocados, refugiados, vítimas do tráfico de pessoas...mulheres vítimas do tráfico e da exploração sexual...” (n. 402) • Encontro Latino-Americano sobre o tráfico de pessoas - Panamá, 2008 (Celam, CRS, e outros), cujo objetivo foi “promover o estabelecimento de estratégias e ações regionais para impulsionar a prevenção, a atenção às vítimas e a incidência no tema do tráfico de pessoas”

  23. Pontos impulsionadores (cont.) • O recente Documento “Acolher Cristo nos Refugiados e nas pessoas deslocadas à força”, recorda-nos que a finalidade das intervenções da Igreja "consiste em oferecer uma oportunidade (...) às vítimas do tráfico humano, para alcançar a sua dignidade humana, (...) sem jamais esquecer de fomentar a sua vida espiritual". (Introdução)

  24. Pontos Impulsionadores... • Papa Francisco constituiu no Vaticano um grupo de trabalho sobre o tráfico de seres humanos e a escravidão contemporânea, com vistas a estabelecer um plano de ação para combatê-los. É uma esperança, um chamado em um sinal para cada um e cada uma de nós. • “O aumento alarmante do comércio de seres humanos é um dos graves problemas econômicos, sociais e políticos associados ao processo da globalização. E é uma séria ameaça para a segurança das nações e uma questão inadiável de justiça internacional”. (Dom Marcelo Sánchez Sorondo, chanceler da Pontifícia Academia das Ciências, a quem o Papa confiou a organização da Comissão)

  25. Iniciativas e ações... • Pastorais do Setor Mobilidade Humana (Refugiados, Migrantes, Turismo, Nômades, Marítimos, Rodoviária) • Pastoral da Mulher Marginalizada • Rede Solidária para Migrantes e Refugiados (50 entidades articuladas pelo IMDH, com apoio do ACNUR, CONARE, SMH) • Rede “Um Grito pela Vida”, articulada pela CRB. • Comissão Justiça e Paz de Belém, Regional N 2 da CNBB, tem realizado um trabalho constante de denúncias de tráfico de mulheres e adolescentes, com grande repercussão nacional. • CPT – atuação há anos no enfrentamento ao trabalho escravo, uma das maiores expressões do tráfico de pessoas no Brasil; • Entidades diversas com iniciativas locais;

  26. Iniciativas e Ações... • Os GTs de enfrentamento ao TP e TE: • A partir de 2008, a CNBB incentivando sempre a Pastoral da Mobilidade Humana (criada em 2003), percebeu de maneira mais clara a questão do Tráfico de Pessoas e Contrabando de Migrantes. • Em outubro de 2008, de maneira ainda bastante modesta, o Setor Mobilidade Humana da CNBB realiza o I Seminário nacional sobre Tráfico de Pessoas. • Em 2009, constituiu um Grupo de Trabalho para atuar no enfrentamento ao trabalho escravo. (CPT atuava nesta área há anos) • Em 2010 lança o livro “Seminário Nacional sobre Enfrentamento ao Tráfico de Pessoas” e reitera a intenção de criar um GT para enfrentamento ao TP;

  27. Rumo a um único GT de enfrentamento ao TP e TE • Em 15/10/2010, após aprovação pelo CONSEP ocorrida nos dias 21-23/09/2010, a CNBB constituiu o Grupo de Trabalho de Enfrentamento ao Tráfico de Pessoas. • Participantes: Comissão Justiça e Paz, Setor Pastoral da Mobilidade Humana, Instituto Migrações e Direitos Humanos, Comissão Pastoral da Terra, Rede Um Grito pela Vida, Pastoral da Mulher Marginalizada, Pastoral do Menor, entre outras. • Em 11-13 agosto 2011, o GT de enfrentamento ao Tráfico de Pessoas realiza o II Seminário Nacional sobre TP e neste, os participantes debatem a sugerem a formação de um só GT (Enfrentamento ao TP e TE).

  28. A consolidação do GT • Em reunião realizada nos dias 23 e 24 de fevereiro de 2012, os participantes decidiram pela união dos dois GTs: “Unir os dois GTs (Grupo de Trabalho da CNBB de enfrentamento ao Tráfico de Pessoas e Trabalho Escravo), porém, considerando sempre a importância de que os dois temas sejam devidamente tratados nas suas especificidades, sem reducionismos”.

  29. Missão e Desafios do GT • Missão do GT: • "Contribuir para que a presença viva e profética da Igreja promova vigilância e ações de enfrentamento ao Tráfico Humano". • Desafios: • Ampliar a visibilidade da problemática do tráfico humano na Igreja e na sociedade; • Capacitar agentes de pastoral e lideranças sociais para multiplicar nossa capacidade de levar adiante o enfrentamento ao Tráfico Humano; • Incidir nos espaços públicos, na sociedade e na Igreja para provocar as necessárias mudanças estruturais; • Sensibilizar para a implementação de serviços de atenção às vítimas do tráfico humano e sua inserção social. • Identificar e disponibilizar informações e dados sobre a realidade do Tráfico Humano no Brasil.

  30. Iniciativas e ações(CONTINUIDADE) A Campanha da Fraternidade 2014 sobre Tráfico Humano

  31. A CF visa despertar a sensibilidade de todas as pessoas de boa vontade, para a superação da indiferença em relação ao tráfico humano e a eliminação deste mal na sociedade contemporânea.

  32. Fazendo memória... • No Encontro das Redes de Proteção de 2010, mais de 30 entidades pediram à CNBB uma CF sobre Migrações e Tráfico de Pessoas... • O Setor Mobilidade Humana, a Rede “Um Grito pela Vida”, as Pastorais atentas ao tema, as entidades que atuam com Migrantes e Refugiados, entre outras, iniciaram um processo de coleta de assinaturas, pedindo uma CF sobre o tema. Foram colhidas mais de 45 mil assinaturas. • Após 3 anos de persistente campanha, a CNBB aprovou a realização da CF 2014, com o tema “Fraternidade e Tráfico Humano”, e o lema: “É para a liberdade que Cristo nos libertou”. • O texto base segue sempre o método: VER, JULGAR e AGIR

  33. Objetivo Geral CF 2014 • Identificar as práticas de tráfico humano em suas várias formas e denunciá-las como violação da dignidade e da liberdade humanas, mobilizando cristãos e pessoas de boa vontade para erradicar este mal com vista ao resgate da vida dos filhos e filhas de Deus.

  34. Objetivos Específicos da CF 2014 • Denunciar as estruturas e situações causadoras do tráfico humano; • Promover ações de prevenção e de resgate da cidadania dos atingidos; • Reivindicar, aos poderes públicos, políticas e meios para a reinserção das pessoas atingidas pelo tráfico humano na vida familiar, eclesial e social.

  35. Propostas de AçãoO Texto base propõe considerar os âmbitos: Pessoal, Comunidade e Sociedade • O desafio da acolhida: “Tua fé te salvou. Vai em paz” (cf. Lc 7, 36-50) – A atitude de acolhimento e cuidado para com as vítimas do tráfico humano .. Jesus acolhe sem reservas, não condiciona seu amor, apenas cuida. Cada um de nós deve buscar ser uma presença que consola e ajuda na retomada de um caminho de dignidade e respeito humano. • Valorizar articulações das pastorais e organismos eclesiais entre si e estes com a sociedade civil nos mais variados âmbitos e instâncias. Verificar como esta articulação está ocorrendo ou pode ser proposta em sua comunidade (diocese, paróquia, pastoral, ong, associação, equipe local)

  36. Propostas de ação • Nas pastorais catequéticas e de juventude e nos demais movimentos de juventude, bem como em outros grupos eclesiais, trabalhar noções de direitos humanos e da centralidade da vida a partir de situações concretas existentes na paróquia, comunidades, grupos ou mesmo na família. • Produzir e divulgar materiais, campanhas e outras iniciativas que já vem sendo desenvolvidas por pastorais ou organizações da Igreja e mesmo da sociedade civil (Rede Um Grito pela Vida, CPT, Rede Solidária para Migrantes e Refugiados, Pastoral do Migrante, Setor Mobilidade Humana, PMM,CPT e outras organizações inclusive internacionais – CRS, CELAM, Caritas Internacional, outros)

  37. Propostas de Ação • Debater a questão do TH em todos os espaços possíveis: igrejas, escolas, hospitais, obras e projetos sociais, em vista da formação da consciência, à prevenção ao tráfico, o esclarecimento das famílias, e a informação como agir em caso de situações duvidosas e promessas fáceis. • Fortalecer ou promover a articulação nacional de uma rede de entidades e organizações da sociedade civil que atuam ou venham a atuar na prevenção ao tráfico de pessoas e na assistência às vítimas, bem como na incidência por políticas públicas, de modo a integrar iniciativas mais eficazes.

  38. Propostas de Ação • Reforçar junto às organizações da sociedade civil a implantação e/ou consolidação dos Comitês de Enfrentamento ao tráfico de pessoas e redes de organizações da sociedade civil. • Inteirar-se das organizações de compõem o CONATRAP, acompanhar sua implementação e intervenção para maior avanço nas políticas de Estadono enfrentamento ao TH, na prevenção, etc. • Pressionar o Congresso Nacional para que debata e aprove disposições legais mais rígidas no enfrentamento ao trabalho escravo e na responsabilização de quem o pratica.

  39. Propostas de ação • A Igreja e a sociedade em geral, partindo da premissa de que o tráfico humano se expande quando existe vulnerabilidade social, deve cobrar do Estado “efetividade das políticas públicas (saúde, educação, desenvolvimento social, moradia ) e dos planos de ação, nas diversas esferas do poder público.” • Cobrar e exigir o Estado brasileiro para que efetive o que está proposto no III PNDH: “Estruturar, a partir de serviços existentes, sistema nacional de atendimento às vítimas do tráfico de pessoas, de reintegração e diminuição da vulnerabilidade, especialmente de crianças, adolescentes, mulheres e outros grupos em situação de vulnerabilidade.”

  40. Propostas de Ação • Analisar e se for o caso solicitar ao estado que retome investigações sobre pessoas desaparecidas, seja em território nacional ou no estrangeiro, levando em consideração a possibilidade de ter ocorrido tráfico humano. • Reforçar ações ou ampliar a atuação do estado brasileiro no que tange às adoções ilegais, tanto no país quanto no exterior, pois configuram tráfico de pessoas. Exigir maior controle sobre formas veladas de adoção, encobertas por parentesco ou por suposta ajuda dada aos pais, e que resultam na retirada da criança do convívio familiar, mas que não tem nenhum amparo legal. (O Relatório final da CPI do Senado afirma claramente a necessidade de aprimoramento no Cadastro Nacional de Adoções)

  41. Bibliografia • Boletim de Enfrentamento ao Tráfico de Pessoas. Publicação interministerial, ed. Nº 1, julho/2012, n. 16 outubro/2013 • CNBB: Seminário Nacional sobre o enfrentamento ao tráfico de pessoas ((2008) e II Seminário Nacional – Tráfico de Pessoas e Trabalho Escravo (2011) • CNJ – série boas práticas – Prevenção ao tráfico de pessoas com jovens e adolescentes. • CNJ-MJ. Pesquisa ENAFRON = Diagnóstico sobre tráfico de pessoas nas áreas de fronteira. Brasília. CNJ. 2013. • Rede Um Grito Pela Vida – CRB. Cartilha de reflexão bíblica sobe o tráfico de seres humanos – roteiros para grupos de reflexão e ação. CRB-CEBI, 2009. • _____________________________________________________________________________ Obrigada pela atenção!

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