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A HIPERTENSÃO ARTERIAL NA CRIANÇA E NO ADOLESCENTE

A HIPERTENSÃO ARTERIAL NA CRIANÇA E NO ADOLESCENTE. Dra. Lucimary de Castro Sylvestre Hospital Pequeno Príncipe Curitiba - Paraná. CONCEITO.

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A HIPERTENSÃO ARTERIAL NA CRIANÇA E NO ADOLESCENTE

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Presentation Transcript


  1. A HIPERTENSÃO ARTERIAL NA CRIANÇA E NO ADOLESCENTE Dra. Lucimary de Castro Sylvestre Hospital Pequeno Príncipe Curitiba - Paraná

  2. CONCEITO • Hipertensão arterial é a elevação permanente da pressão arterial acima de certos limites considerados normais, quando a medida pressórica é tomada em condições e por métodos apropriados

  3. Classificação da PA

  4. HISTÓRICO Preocupação quanto à definição de valores normais e HAS na infância

  5. HISTÓRICO • The Fourth Report on the Diagnosis,Evaluation and Treatment of High Blood Pressure in Children and Adolescents Pediatrics 2004;114;555-576 Estadiamento da pressão arterial (estágio 1 e 2).

  6. DEFINIÇÃO • Hipertensão = Média da PA sistólica (PAS) e/ou PA diastólica (PAD) ≥P95 para sexo,idade e estatura em 3 ou mais ocasiões diferentes • “Pré-hipertensão”= PAS e/ou PAD ≥ P90 e <P95.Adolescentes PA ≥ 120/80 mmHg,mas abaixo do P95

  7. HIPERTENSÃO ARTERIAL • A determinação da pressão arterial na criança deve OBRIGATORIAMENTE fazer parte do exame físico • A descoberta da HA na infância pode identificar indivíduos de alto risco

  8. MEDIDA DA PA • Todas as crianças acima de 3 anos. • Crianças abaixo de 3 anos em situações especiais(prematuros,cardiop.congênita,ITU de repetição)

  9. TÉCNICA DE MEDIDA

  10. TÉCNICA DE MEDIDA • Usar instrumentos bem calibrados

  11. TÉCNICA DE MEDIDA • Manguitos adequados

  12. MEDIDA DA PA • Dimensões recomendadas Adaptado 4th Report *Manguito – largura de pelo menos 40% da circunferência do braço e com comprimento cobrindo pelo menos 80% da circunferência do braço

  13. TÉCNICA DE MEDIDA

  14. TÉCNICA DE MEDIDA • Criança calma, sentada ou deitada com o braço no mesmo nível do coração • O diagnóstico é feito após 3 determinações em ocasiões diferentes

  15. MEDIDA DA PA • Método auscultatório é o preferencial • PAS – K1 • PAD – K5 • PA elevada em método oscilométrico deve ser confirmada com método auscultatório • PA elevada no consultório e normal fora dele – MAPA (Hipertensão do avental branco)

  16. DIAGNÓSTICO

  17. DIAGNÓSTICO

  18. DIAGNÓSTICO E ACOMPANHAMENTO • PA normal (<P90) – reavaliar na próxima visita,encorajar dieta saudável e atividade física

  19. DIAGNÓSTICO E ACOMPANHAMENTO • Pré-hipertensão (entre P90 e P95) – reavaliar em 6 meses.Aconselhamento quanto ao peso em caso de sobrepeso,manejo dietético e iniciar atividade física. • Iniciar medicação em caso de DRC,DM,Insuficiência cardíaca e HVE

  20. DIAGNÓSTICO E ACOMPANHAMENTO • Estágio 1 de HAS (entre P95 e P99 + 5mmHg) – reavaliar em 1-2 semanas ou antes se sintomático. Se PA persiste elevada em mais 2 ocasiões, avaliar e encaminhar para acompanhamento dentro de 1 mês. Em caso de sobrepeso, manejo dietético e iniciar atividade física. • Iniciar tratamento medicamentoso

  21. DIAGNÓSTICO E ACOMPANHAMENTO • Estágio 2 de HAS (> P99 + 5 mmHg) – Avaliar ou encaminhar dentro de 1 semana ou imediatamente se o paciente estiver sintomático. Em caso de sobrepeso,manejo dietético e iniciar atividade física. • Iniciar tratamento medicamentoso

  22. DIAGNÓSTICO E ACOMPANHAMENTO • HAS na infância tem sido considerada como fator de risco para HAS no adulto jovem • HAS primária essencial tem sido um diagnóstico freqüente na infância – em geral HAS leve ou estágio 1,com Hx familiar positiva, sobrepeso e obesidade. ** Síndrome metabólica**

  23. DIAGNÓSTICO E ACOMPANHAMENTO • HAS secundária é mais comum na infância do que em adultos • Sinais sugestivos • Crianças pequenas • Hx clínica e exame físico detalhados

  24. ETIOLOGIA • DÇAS RENAIS PARENQUIMATOSAS • DOENÇAS CARDIOVASCULARES • DÇAS ENDÓCRINAS (SUPRA-RENAIS E TIREÓIDE) • DOENÇAS HEMATOLÓGICAS • DÇAS SISTÊMICAS COM VASCULITE

  25. ETIOLOGIA • DOENÇAS NEUROLÓGICAS • TRAUMATISMOS • INTOXICAÇÕES- DROGAS- NEFROTOXINAS • OUTRAS • HIPERTENSÃO ESSENCIAL

  26. INVESTIGAÇÃO • Em todas as crianças com PA ≥ P95 • Hx clínica detalhada (padrão de sono);Hx familiar;identificação de fatores de risco;Hx tabagismo e ingestão de álcool;exame físico • Laboratório:HMG,uréia,creatinina,eletrólitos, glicose,perfil lipídico,parcial de urina e urocultura • Avaliação de órgãos alvo:Ecocardio,Fundoscopia • Imagem:US renal

  27. INVESTIGAÇÃO • Em todas as crianças com PA entre P90 e P94 • Laboratório:glicose,perfil lipídico • Avaliação de órgãos-alvo Ecocardio,Fundoscopia

  28. INVESTIGAÇÃO • Crianças pequenas com estágio1 e qualquer com estágio 2 • Dosagem de renina plasmática,esteróides e catecolaminas urinárias e plasmáticas • Imagem: Cintilografia (DMSA,DTPA com Teste do Captopril),Ecodoppler renal,TC tridimensional,RM (Angioressonância),Arteriografia renal

  29. INVESTIGAÇÃO • Situações especiais • Teste toxicólogico : suspeita de uso de droga hipertensora • MAPA : suspeita de Hipertensão do avental branco, DRC

  30. MAPA em crianças

  31. MAPA em crianças • Ferramenta cada vez mais utilizada • Útil principalmente na avaliação de DRC,confirmação de HAS, acompanhamento para avaliação da eficácia da terapêutica • Normatização • Pessoal especializado

  32. Instalação da MAPA

  33. Instalação da MAPA

  34. MAPA em lactentes ASN 2005 e CBN 2006 • 34 pacientes entre 2 e 23 meses • 17 (50%) em uso de anti-hipertensivos • 23,5% com mais de uma droga. • A média de medidas de pressão satisfatórias em 24 horas foi de 74% (42% a 92%). Cunha, MFM e Sylvestre,LC-ASN 2005 e CBN 2006

  35. MAPA em lactentes • 20% MAPA Normal • 40% Hipertensão diastólica • 6,7% Hipertensão sistólica • 33,3% Hipertensão sistólica e diastólica

  36. MAPA em lactentes • Aferição correta é um desafio • Diagnóstico é muito difícil nesta faixa etária, quer pela falta de padronização dos níveis pressóricos em menores de 1 ano, quer pela baixa colaboração destes pacientes ou pela inadequação do tamanho dos manguitos. • MAPA - dificuldade de interpretação, já que não há estudos populacionais capazes de normatizar os resultados. • este estudo demonstra que o exame pode ser realizado em lactentes com qualidade técnica regular, número razoável de medidas satisfatórias,contribuindo para o diagnóstico da HAS nesta faixa etária.

  37. MAPA em pacientes em diálise • 41 paciente • idade média 12 anos • 56% sexo masculino • 58% em Hemodiálise • Resultado alterado em 28 pacientes • HAS foi detectada em 4 pacientes não considerados hipertensos previamente. • Apenas 8 (19%) pacientes apresentaram descenso normal tanto da PA sistólica quanto da diastólica. Sylvestre et al – ADC 2005

  38. MAPA em pacientes em diálise • a MAPA pode ser uma ferramenta útil para diagnóstico e acompanhamento de pacientes hipertensos em diálise • mostrou alta prevalência de MAPA anormal em crianças em diálise • estas medidas alteradas podem ser preditivas de lesão em órgãos-alvo e outras complicações da doença renal crônica.

  39. TRATAMENTO • Mudança de hábitos : perda de peso, atividade física regular,modificação dietética,família como base

  40. TRATAMENTO • Indicações de farmacoterapia • HAS sintomática • HAS secundária • Lesão de órgãos-alvo • Diabetes tipo 1 e 2 • HAS persistente apesar da mudança de hábitos

  41. TRATAMENTO • Farmacoterapia: • Iniciar com 1 droga : inibidores da ECA (Enalapril*,Captopril) , bloqueadores de canal de cálcio (Amlodipina*,Nifedipina R), β-bloqueadores (Propranolol*,Atenolol), bloqueadores do receptor da angiotensina(Losartan*,Irbesartan*), Diuréticos(HCTZ*,Espironolactona), Vasodilatadores (Hidralazina*,Minoxidil*)

  42. ACOMPANHAMENTO • Ambulatório específico • Pessoal treinado • Educação continuada (equipe, família) • Fazer diagnóstico • Avaliação periódica de órgãos-alvo • Reavaliação da terapêutica

  43. Perfil do Ambulatório de Hipertensão Arterial Sistêmica do Hospital Pequeno Príncipe – Análise do Diagnóstico, Evolução e Tratamento de 126 Pacientes. Monografia da Residência Médica em Pediatria Marcela Prates Braz Orientadora: Dra Lucimary Sylvestre

  44. Perfil do Ambulatório de Hipertensão Arterial Sistêmica do Hospital Pequeno Príncipe – Análise do Diagnóstico, Evolução e Tratamento de 126 Pacientes. - Dados Epidemiológicos RESULTADOS * Valor médio encontrado Braz,M.Prates

  45. Perfil do Ambulatório de Hipertensão Arterial Sistêmica do Hospital Pequeno Príncipe – Análise do Diagnóstico, Evolução e Tratamento de 126 Pacientes. - Etiologia HAS RESULTADOS - Causas Secundárias de HAS Braz,M.Prates

  46. Perfil do Ambulatório de Hipertensão Arterial Sistêmica do Hospital Pequeno Príncipe – Análise do Diagnóstico, Evolução e Tratamento de 126 Pacientes. - Evolução dos Pacientes – Controle de PA RESULTADOS Braz,M.Prates

  47. Perfil do Ambulatório de Hipertensão Arterial Sistêmica do Hospital Pequeno Príncipe – Análise do Diagnóstico, Evolução e Tratamento de 126 Pacientes. - Evolução dos Pacientes – Estágio HAS RESULTADOS Braz,M.Prates

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