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Desenvolvimento de um Método para o Planejamento da Inspeção de Equipamentos

Universidade Federal do Rio Grande do Sul Escola de Engenharia Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Produção. Desenvolvimento de um Método para o Planejamento da Inspeção de Equipamentos. Defesa de Dissertação de Mestrado. Mestranda: Camila Duarte Teles

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  1. Universidade Federal do Rio Grande do Sul Escola de Engenharia Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Produção Desenvolvimento de um Método para o Planejamento da Inspeção de Equipamentos Defesa de Dissertação de Mestrado Mestranda:Camila Duarte Teles Orientador: José Luis Duarte Ribeiro Abril 2007

  2. Estrutura da Apresentação 1. Introdução 2. Referencial Teórico 3. Método Proposto 4. Aplicação do Método Proposto 5. Considerações Finais

  3. 1Introdução • Globalização ↔ Sobrevivência ↔ Competitividade ↔ Produtividade ↔ Qualidade • Produto de qualidade – sem defeito ↔ Inspeção – avaliação em relação ao padrão • Inspeção – não agrega valor – ↓ tempo • Inspeção 100% xInspeção por amostragem • mais eficiente, confiável e consome menos recursos e tempo • Planos de inspeção para situações específicas

  4. 1 Introdução 1.1Objetivos 1.1.1Objetivo Geral • Desenvolver um método para o planejamento da inspeção de equipamentos instalados em grandes quantidades e em extensas áreas geográficas

  5. 1 Introdução 1.1Objetivos 1.1.2Objetivos Específicos • Desenvolver um procedimento que: • permita identificar os equipamentos que devem ser inspecionados, bem como a quantidade dos mesmos • possibilite determinar em que momento os equipamentos devem ser inspecionados • auxilie a estabelecer os colaboradores que devem inspecionar os equipamentos Quais Quantos Quando Quem

  6. 1 Introdução 1.1Objetivos 1.1.2Objetivos Específicos • Aplicar o método proposto em uma empresa que possua equipamentos instalados em grandes quantidades e em extensas áreas geográficas • Avaliar o método proposto

  7. 1 Introdução 1.2Justificativa • Inspeção de equipamentos • Avaliar e controlar as condições dos equipamentos, identificar causas de deteriorações e controlar a qualidade dos reparos executados • Manutenção preventiva; substituição; tecnologias adequadas – compra • ↓ perdas de matéria-prima, ↓ perdas de produto, ↓ lucros cessantes, ↓ danos ao meio-ambiente, ↑ segurança dos colaboradores • Órgãos fiscalizadores/reguladores

  8. 1 Introdução 1.3Método 1.3.1Caracterização da Pesquisa • Natureza – pesquisa aplicada • Abordagem – pesquisa quantitativa • Procedimentos – pesquisa bibliográfica e pesquisa-ação

  9. 1 Introdução 1.3Método 1.3.2Etapas do Trabalho • Etapa 1 - Entendimento e caracterização do problema • Etapa 2 - Estudo dos tópicos referentes à amostragem • Etapa 3 - Desenvolvimento do método para o planejamento da inspeção de equipamentos • Etapa 4 - Aplicação do método • Etapa 5 - Reestruturação do método • Etapa 6 - Avaliação do método

  10. 1 Introdução 1.4Delimitações • Voltado especificamente para o planejamento da inspeção de equipamentos instalados em grandes quantidades e extensas áreas geográficas • Não se aplica aos equipamentos que possuem norma ou portaria específica para realização da inspeção • Adequado para o cenário onde foi aplicado • Não visa a analisa dos dados provenientes da execução do planejamento

  11. 2 Referencial Teórico 2.1 Amostragem Amostragem (ALRECK; SETTLE, 1995) (BAILAR; 1997) (BARLETT; KOTRLIK; HIGGINS, 2001) (BLAIR; ZINKHAN, 2006) (BOLFARINE; BUSSAB, 2005) (BRETTHAUER; ROSS; SHETTY, 1999) (BYCZKOWSKIA; LEVY, 2005) (CARRIZOSA; MORALES, 2007) (CHRISTOFIDES, 2005) (COCHRAN, 1977) (DEMING, 1950) (HANSEN; HURWITZ; MADOW, 1953) (KISH, 1965) (KISH; HESS, 2004) (LENTH, 2001) (MATTAR, 2005) (OLIVEIRA, 2001) (RIBEIRO; ECHEVESTE, 1998) (SHORT; KETCHEN JUNIOR; PALMER, 2002) (SNEDECOR; COCHRAN, 1980) (THOMPSON, 1992) (TONG, 2006)

  12. 2 Referencial Teórico 2.2Inspeção Inspeção (BALAMURALI; JUN, 2007) (CAMPOS, 1999) (CHENG; CHEN, 2007) (DUFFUAA; 1996) (DUFFUAA; KHAN, 2002) (GUINATO, 1998) (JURAN; GRYNA, 1992) (KALLEN; NOORTWIJK, 2005) (NOORI; PRICE, 2006) (PEARN; WU; 2007) (SANTOSH et al., 2006) (WANG, 2007)

  13. 3 Método Proposto Fase 1 1Elaboração da matriz amostral – Fase 1 1.1Definição do objetivo do planejamento da inspeção de equipamentos 1.2 Identificação da população 1.3 Definição dos critérios de estratificação e subclassificação 1.4Identificação das subpopulações 1.5Seleção do procedimento de alocação da amostra pelos estratos 1.6Determinação do tamanho da amostra

  14. Distribuição da matriz amostral no tempo – Fase 2 Alocação de recursos humanos para execução da matriz amostral – Fase 3

  15. 3 Método Proposto 1Elaboração da Matriz Amostral 1.1Definição do objetivo do planejamento da inspeção de equipamentos • Informações desejadas • Objetivos mal definidos → resultados 1.2Identificação da população • Descrição da população: elementos da população; extensão geográfica; período de tempo • Relação dos elementos da população

  16. 3 Método Proposto 1Elaboração da Matriz Amostral 1.3Definição dos critérios de estratificação e subclassificação • Estratos – fatores de maior influência • Subclasses – fatores de menor influência • Níveis 1.4Identificação das subpopulações • Matriz – quantidade de equipamentos / estratos e subclasses

  17. 3 Método Proposto 1Elaboração da Matriz Amostral 1.5Seleção do procedimento de alocação da amostra pelos estratos • Uniforme • Proporcional • Proporcional à raiz quadrada • Ótima • de Neyman • Proporcional ao erro admitido

  18. 3 Método Proposto 1Elaboração da Matriz Amostral 1.6Determinação do tamanho da amostra • Cálculo n, nh e nsub • É possível inspecionar n? • Sim → Etapa 2.1 • Não → ↓ nível de confiança, ↓ erro admitido ou Etapa 1.3 (↓ critérios de estratificação ou ↓ níveis), • Matriz amostral – quantidade de equipamentos a inspecionar / estratos e subclasses

  19. 3 Método Proposto Fase 2 1Elaboração da matriz amostral 2Distribuição da matriz amostral no tempo 2.1 Determinação do período de tempo de execução das inspeções 2.2 Determinação da quantidade limite de equipamentos inspecionados mensalmente 2.3 Distribuição da matriz amostral no tempo

  20. 3Alocação de recursos humanos para execução da matriz amostral

  21. 3 Método Proposto 2Distribuição da matriz amostral no tempo 2.1Determinação do período de tempo de execução das inspeções • Necessidade dos dados • Capacidade de dispor de recursos 2.2 Determinação da quantidade limite de equipamentos inspecionados mensalmente • Recursos disponíveis mensalmente ↔ quantidade de equipamentos inspecionados mensalmente

  22. 3 Método Proposto 2Distribuição da matriz amostral no tempo 2.3Distribuição da matriz amostral no tempo • Matriz quantidade-teórica-acumulada = (Quantidade de equipamentos a inspecionar / Período de tempo) + Quantidade-téorica-acumulada do mês anterior • Matriz quantidade-teórica-não-alocada = Quantidade-teórica-acumulada - Quantidade-alocada • Matriz quantidade-alocada = Arredondamento quantidade-teórica-não-alocada

  23. 3 Método Proposto Fase 3 1Elaboração da matriz amostral 2Distribuição da matriz amostral no tempo 3Alocação de recursos humanos para execução da matriz amostral 3.1 Identificação das áreas de atuação das equipes de inspeções 3.2 Determinação da capacidade mensal de inspeções por área de atuação 3.3 Alocação das equipes para execução da matriz amostral

  24. 3 Método Proposto 3Alocação de recursos humanos para execução da matriz amostral 3.1Identificação das áreas de atuação das equipes de inspeções • Relação entre: • áreas de atuação • localizações pertencentes às áreas de atuação • níveis do critério de estratificação ou subclassificação geográfico

  25. 3 Método Proposto 3Alocação de recursos humanos para execução da matriz amostral 3.2 Determinação da capacidade mensal de inspeções por área de atuação • Relação entre: • áreas de atuação • quantidade de equipes de inspeções • capacidade de inspeções • quantidade de equipamentos 3.3Alocação das equipes para execução da matriz amostral • Sorteio dos equipamentos

  26. 4 Aplicação do Método Proposto 4.1 Cenário • Empresa do setor de distribuição de energia elétrica • Justificativas • Faturamento ↔ medidor de energia elétrica • ↑ quant. medidores – tempo elevado de uso • Portaria 88/2006 INMETRO • Ausência de inspeção periódica • Grande quantidade (± 1 milhão de equipamentos) + extensa área geográfica (± 100 mil km2)

  27. 4 Aplicação do Método Proposto Fase 1 1Elaboração da matriz amostral – Fase 1 1.1Definição do objetivo do planejamento da inspeção de equipamentos 1.2 Identificação da população 1.3 Definição dos critérios de estratificação e subclassificação 1.4Identificação das subpopulações 1.5Seleção do procedimento de alocação da amostra pelos estratos 1.6Determinação do tamanho da amostra

  28. Distribuição da matriz amostral no tempo – Fase 2 Alocação de recursos humanos para execução da matriz amostral – Fase 3

  29. 4 Aplicação do Método Proposto 1Elaboração da matriz amostral 1.1 Definição do objetivo do planejamento da inspeção de equipamentos • Objetivo principal • Verificar a situação do parque de medição da concessionária • Objetivo secundário • Determinar as características de qualidade dos medidores instalados nesse parque • Ensaios e exames – portaria 88/2006 INMETRO • Erro de medição – característica principal

  30. 4 Aplicação do Método Proposto 1Elaboração da matriz amostral 1.2 Identificação da população • Descrição da população: • Conjunto de medidores de energia elétricainstalados no parque de medição da concessionária e cadastrados no banco de dados de suas unidades consumidoras disponibilizado em agosto de 2006, cujos modelos possuem portaria de aprovação de modelo do INMETRO ou está em aprovação e não são considerados pela concessionária obsoletos nem fáceis de fraudar • N = 352.068

  31. 4 Aplicação do Método Proposto 1Elaboração da matriz amostral 1.3 Definição dos critérios de estratificação e subclassificação • Critério de estratificação • Modelos dos medidores de energia elétrica onze níveis – M1, ..., M10 e outros (M11 ao M27) • Critérios de subclassificação • Regiões sete níveis – Região 1, ..., Região 7 • Zonas dois níveis – Rural e Urbano

  32. 4 Aplicação do Método Proposto 1Elaboração da matriz amostral 1.4 Identificação das populações 18.000 32

  33. 4 Aplicação do Método Proposto 1Elaboração da matriz amostral 1.5 Seleção do procedimento de alocação da amostra pelos estratos • Proporcional à raiz quadrada • Tamanho da amostra dos estratos (nh) é proporcional à raiz quadrada do tamanho dos estratos (Nh) • Minimiza o custo financeiro associado a decisões equivocadas, fruto do erro amostral • Restrições ao tamanho de amostra máximo e mínimo nas subclasses – erro admitido

  34. 4 Aplicação do Método Proposto 1Elaboração da matriz amostral 1.6 Determinação do tamanho da amostra • Característica de interesse – Erro de medição • Parâmetros: z=1,96 (95%); e=0,005; σ=0,025; N=352.068 • Erro admitido nas subclasses: emin=0,010 → nmax=24 emax=0,025 → nmin=4

  35. 4 Aplicação do Método Proposto 1 Elaboração da matriz amostral 1.6 Determinação do tamanho da amostra 1.108

  36. 4 Aplicação do Método Proposto Fase 2 1Elaboração da matriz amostral 2Distribuição da matriz amostral no tempo 2.1 Determinação do período de tempo de execução das inspeções 2.2 Determinação da quantidade limite de equipamentos inspecionados mensalmente 2.3 Distribuição da matriz amostral no tempo

  37. 3Alocação de recursos humanos para execução da matriz amostral

  38. 4 Aplicação do Método Proposto 2 Distribuição da matriz amostral no tempo 2.1 Determinação do período de tempo de execução das inspeções • Doze meses • Recursos humanos (equipes de inspeções) • Recursos financeiros • Recursos materiais (medidores de energia elétrica)

  39. 4 Aplicação do Método Proposto 2 Distribuição da matriz amostral no tempo 2.2 Determinação da quantidade limite de equipamentos inspecionados mensalmente

  40. 4 Aplicação do Método Proposto 2 Distribuição da matriz amostral no tempo 2.3 Distribuição da matriz amostral no tempo • Quantidades desequilibradas – mês fictício 1 41

  41. 4 Aplicação do Método Proposto 2Distribuição da matriz amostral no tempo 2.3 Distribuição da matriz amostral no tempo 2 112

  42. 4 Aplicação do Método Proposto Fase 3 1Elaboração da matriz amostral 2Distribuição da matriz amostral no tempo 3Alocação de recursos humanos para execução da matriz amostral 3.1 Identificação das áreas de atuação das equipes de inspeções 3.2 Determinação da capacidade mensal de inspeções por área de atuação 3.3 Alocação das equipes para execução da matriz amostral

  43. 4 Aplicação do Método Proposto 3Alocação de recursos humanos para execução da matriz amostral 3.1 Identificação das áreas de atuação das equipes de inspeções • Áreas de atuação das equipes de inspeções – sete Área A, ..., Área G

  44. 4 Aplicação do Método Proposto 3Alocação de recursos humanos para execução da matriz amostral 3.2 Determinação da capacidade mensal de inspeções por área de atuação

  45. Quando Quantos Quem Quais 4 Aplicação do Método Proposto 3 Alocação de recursos humanos para execução da matriz amostral 3.3 Alocação das equipes para execução da matriz amostral

  46. 4 Aplicação do Método Proposto 4.2 Avaliação do método proposto • Exeqüibilidade – sobrecarga e detalhamento • Facilidade de aplicação • Dificuldade na 1a aplicação – procedimento e treinamento • Elaboração e execução – utiliza a estrutura de um departamento existente – custo ensaios • Solução do problema • Retrato do parque de medição da concessionária • Implantação – grandes chances → ↓ perdas

  47. 5 Considerações Finais 5.1 Conclusões • Desenvolveu-se um método para o planejamento da inspeção de equipamentos instalados em grandes quantidades e extensas áreas geográficas • Estrutura do método • Fase 1 – Elaboração da matriz amostral – Quais e Quantos • Fase 2 – Distribuição da matriz amostral no tempo – Quando • Fase 3 – Alocação de recursos humanos para execução da matriz amostral – Quem

  48. 5 Considerações Finais 5.1 Conclusões • Aplicou-se o método proposto em uma concessionária de energia elétrica – planejamento da inspeção dos medidores de energia elétrica • Avaliou-se o método proposto – exeqüível; fácil aplicação; solucionou o problema; possível implantação

  49. 5 Considerações Finais 5.1 Sugestões para trabalhos futuros • Aplicação do método para o planejamento da inspeção de equipamentos em outro cenário • Avaliação do desempenho do parque de medição da concessionária

  50. Universidade Federal do Rio Grande do Sul Escola de Engenharia Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Produção Desenvolvimento de um Método para o Planejamento da Inspeção de Equipamentos Camila Duarte Teles camilateles@producao.ufrgs.br Abril 2007

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