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Trabalho Feito por : Luís Nunes e Rafael Soares

Trabalho sobre : Hepatite B. Trabalho Feito por : Luís Nunes e Rafael Soares Disciplina : Formação Cívica Professora : Rute Lopes. Hepatite B.

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Presentation Transcript


  1. Trabalho sobre : Hepatite B Trabalho Feito por : Luís Nunes e Rafael Soares Disciplina : Formação Cívica Professora : Rute Lopes

  2. Hepatite B Hepatite B é uma doença infecciosa frequentemente crónica causada pelo vírus da Hepatite B (HBV). É transmitida sexualmente ou por agulhas com sangue infectado e pode progredir para cirrose hepática ou cancro do fígado (hepatocarcinoma). O vírus da hepatite B é um vírus que só ataca células já infectadas pelo HBV piorando o prognóstico dos doentes com hepatite B crónica.

  3. Vírus da Hepatite B Para perceber o que acontece quando uma pessoa é infectada pela hepatite B, é conveniente conhecer mais acerca do vírus. Como se reproduz e como o corpo humano responde ao vírus. O genoma do VHB é único no mundo dos vírus devido à sua natureza compacta, por possuir frames de leitura sobrepostos e por estar dependente da transcrição reversa. O VHB é um vírus de DNA da família Hepadnaviridae, pertencendo ao género Hepadnavírus (vírus hepatotrópico de DNA) (Figura 1). O seu genoma é constituído por 3200 nucleótidos, em cadeia dupla, uma longa e uma curta, tendo esta última um comprimento variável (Areias, 1996; Castro, 1999). A partícula vírica infecciosa ou virião do VHB, denominada partícula Dane, revela uma estrutura interna ou “core” (AgHBc), e um invólucro externo (AgHBe), com um diâmetro de 42 nm (Nassal et al, 1993). Os viriões purificados possuem a proteína HBc, que se vai agregar, dando origem à estrutura interna ou “core”.

  4. Ciclo de vida do VHB O vírus da hepatite B, tal como todos os vírus, tem que primeiramente se ligar a uma célula capaz de suportar a sua replicação (Figura 5). Embora as células do fígado sejam as mais efectivas para a replicação do VHB, existem outros locais extrahepáticos que também conseguem suportar a replicação, mas a um nível mais baixo.

  5. Sintomas Hepatite B Os sinais e sintomas de hepatite B surgem, habitualmente, 9 a 21 semanas após a exposição ao vírus da hepatite B.1 Os sintomas de hepatite B podem ser ligeiros, moderados ou graves. Os sintomas mais frequentes de hepatite B são: Cansaço Perda de apetite Náuseas ou indisposição gástrica Dor de estômago Perda de peso Coloração amarela da pele e do branco dos olhos (icterícia) Urina escura Fezes cor de argila ou esbranquiçadas Dor nas articulações

  6. Infecção pelo VHB É possível ser-se infectado com o vírus da hepatite B e não apresentar quaisquer sintomas de doença. Comumente, ocorre um ataque agudo pela hepatite que vai provocar mal estar, cansaço e perda de apetite (Figura 6). Por vezes, observa-se uma coloração amarelada nos olhos. Estes sintomas podem durar uma semana até alguns meses (Raney & Mclachlan,1991). O diagnóstico da infecção da hepatite B é geralmente realizado com base na serologia. Virtualmente, todos os indivíduos infectados com VHB, irão possuir antigénios (HBsAg), detectáveis no soro. Na infecção aguda os antigénios são detectáveis no soro algumas semanas após a infecção, coincidindo com o aparecimento dos sintomas da doença e, também podem ser detectados pela elevada taxa de replicação viral observada neste tipo de infecções. Ao mesmo tempo, os anticorpos IgM contra os antigénios da partícula “core”, são detectáveis no soro. Subsequentemente, anticorpos IgG contra os antigénios da partícula “core” são produzidos. À medida que a infecção aguda se dissipa, os anticorpos IgG contra os antigénios da partícula “core” vão persistir, mas os anticorpos IgM e o antigénio da hepatite B (HBsAg) tornam-se indetectáveis. Os indivíduos que desenvolvem uma resposta imunitária contra o VHB, desenvolvem anticorpos contra os antigénios da hepatite B (HBsAg). Tais anticorpos são também produzidos pela vacinação.

  7. Imagens da Hepatite B

  8. História O relato mais antigo de uma epidemia causada pelo vírus da Hepatite B foi feito por Lurman em 1885. Um surto de Varíola ocorreu no Bremen em 1883 e 1889 empregados das docas foram vacinados com linfa de outras pessoas. Após várias semanas, e até oito meses depois, 191 dos trabalhadores vacinados ficaram doentes com Icterícia e foram diagnosticados como sofrendo de hepatite do soro. Outros empregados que tinham sido inoculados com diferentes lotes de linfa permaneceram saudáveis. O artigo de Lurma, agora apontadado como um exemplo clássico dum estudo epidemiológico, provou que a linfa contaminada foi a fonte do surto. Mais tarde, numerosos surtos semelhantes foram reportados após a introdução, em 1909, de agulhas hipodermicas que foram usadas, e mais importante reutilizadas, para administrar "Salvarsan" para o tratamento da sífilis. O vírus não foi descoberto até 1965 quando Baruch Blumber, então trabalhador no "National Institutes of Health (NIH)", descobriu o Antigénio Australia (que mais tarde veio a ser conhecido como sendo o antigénio de superfície Hepatite B, ou HBsAg) no sangue de aborígenes australianos. Apesar de se suspeitar da existência do vírus desde que MacCallum publicou a sua pesquisa em 1947. Em 1970, D.S. Dane e outros descobriram a particula vírica através de um microscópio electrónico. No início de 1980, o genoma do vírus foi sequenciado, e as primeiras vacinas estavam a ser testadas.

  9. Vacinas Contra Hepatite B • Existe uma vacina contra a hepatite B que pode ser tomada por todas as pessoas, mas que não tem qualquer efeito em quem já está infectado pelo vírus. É composta por três doses que são administradas através de injecções intramusculares e regista uma eficácia de 95 por cento. Em Portugal, está incluída no Programa Nacional de Vacinação. Os bebés, filhos de mães portadoras do vírus, devem ser vacinados à nascença, após o que não existe risco de transmissão pelo aleitamento. • A vacina contra a hepatite B começou a ser testada em 1975, em França e foi comercializada a partir de 1981. As primeiras vacinas eram constituídas pelo antigénio HBs, retirado do plasma de doentes infectadas e que, ao chegar ao organismo da pessoa vacinada, desencadeava a produção de anticorpos anti-HBs, servindo assim de protecção. Actualmente, existem vacinas chamadas "recombinantes" obtidas a partir de engenharia genética, usando células de hamsters  ou de leveduras. • A vacina tem-se revelado segura, não havendo prova que possa provocar reacções secundárias, nomeadamente doenças autoimunes. • A imunidade parece ser duradoura, não havendo necessidade de reforços, pelo menos nos primeiros dez anos de vacinação.

  10. Prevenção da Hepatite B Fazer a vacina da hepatite B é o melhor método de prevenção da hepatite B. Em Portugal, a vacina da hepatite B faz parte do plano nacional de vacinação, cobrindo todos os recém-nascidos. Na Europa, há grandes diferenças de país para país. Alguns países, como a França e a Alemanha têm programas de vacinação universal orientados para os lactentes. Países como a Holanda ou o Reino Unido não proporcionam nenhum tipo de programa de vacinação universal.1 Se já tiver estado exposto ao vírus, a vacinação não vai evitar que contraia a infecção. Uma vez que a hepatite B se transmite através do sangue e dos fluidos orgânicos, há várias medidas que podem ajudar a prevenir a infecção com o vírus da hepatite B, são elas: Evitar partilhar objectos pessoais, nomeadamente navalhas, escovas de dentes, brincos e corta-unhas Assegurar-se que são usadas agulhas limpas para fazer tatuagens e colocar “piercings” Se for ao barbeiro, assegurar-se que ele usa uma navalha limpa Usar preservativos quando tem relações sexuais, particularmente se tiver múltiplos parceiros sexuais Evitar drogas ilícitas. Se continuar a injectar-se com drogas ilícitas, nunca partilhe agulhas ou seringas Se for um profissional de saúde, siga as boas práticas para usar e deitar fora as agulhas Se acha que esteve exposto ao vírus da hepatite B, é importante que consulte o seu médico assistente e que faça as análises de sangue para despiste da hepatite B (teste da hepatite B). Trata-se da única maneira de ter a certeza de que foi infectado com o vírus da hepatite B e lembre-se sempre de seguir as dicas da hepatite B atrás enumeradas.

  11. Se for ao barbeiro, assegurar-se que ele usa uma navalha limpa Usar preservativos quando tem relações sexuais, particularmente se tiver múltiplos parceiros sexuais Evitar drogas ilícitas. Se continuar a injectar-se com drogas ilícitas, nunca partilhe agulhas ou seringas Se for um profissional de saúde, siga as boas práticas para usar e deitar fora as agulhas Se acha que esteve exposto ao vírus da hepatite B, é importante que consulte o seu médico assistente e que faça as análises de sangue para despiste da hepatite B (teste da hepatite B). Trata-se da única maneira de ter a certeza de que foi infectado com o vírus da hepatite B e lembre-se sempre de seguir as dicas da hepatite B atrás enumeradas.

  12. Hepatite B Durante a Gravidez • Com o pré-natal. Nas primeiras consultas com o médico que acompanhará sua gravidez, ele certamente pedirá alguns exames de sangue comuns no pré-natal. Entre estes exames haverá a avaliação para hepatite B. Se os resultados indicarem que a grávida é portadora do vírus, poderá haver o encaminhamento para um hepatologista, que dará todas as informações necessárias e conselhos sobre adaptação e dieta, acções que vão diminuir as chances de desenvolver doenças no fígado. • Já o risco para o bebé acontece na hora do nascimento, durante o parto. Então os cuidados devem ser tomados nessa hora. Geralmente o bebé, ao nascer, é bem lavado para retirar todos os vestígios do sangue da mãe de seu corpo. Ele também recebe a vacina contra hepatite B logo que nasce e esses cuidados são bem efectivos para impedir que a infecção seja transmitida para o bebe. • Logo que o bebe tenha tomado a vacina de hepatite B, ele pode mamar no peito, já que a amamentação não representa mais nenhum risco. Converse com seu médico sobre a Vacina de hepatite B na gravidez.

  13. Diagnóstico e tratamento O diagnóstico da hepatite B deve não só identificar as pessoas com anticorpos contra a doença, mas também diferenciar aqueles que já tiveram a doença aguda, mas estão nessa altura curados, dos com hepatite crónica que necessitam de vigilância e tratamento. São usadas técnicas elaboradas de detecção de antigénios e anticorpos diferentes que surgem em diferentes estágios da doença. O episódio agudo é diagnosticado pela detecção no sangue de antigénios HBs e HBe, e anticorpos anti-HBc além de transaminases (enzimas que existem no interior dos hepatócitos e só saem para o sangue com destruição destes: indicadores de hepatite) simultaneamente. A infecção passada resolvida caracteriza-se por anticorpos anti-HBs e anti-HBc do tipo IgG. A imunidade efectiva da vacina é determinada pela detecção de anticorpos anti-HBs do tipo IgG, mas não anti-HBc. O doente crónico apresenta no sangue antigénios HBe e HBs altos e anticorpos anti-HBc do tipo IgG mas não anti-HBs. Além disso, pode ter transaminases elevadas (hepatite activa) e testes para a presença de vírus no sangue (PCR) positivos. Não há tratamento eficaz para a hepatite B. A única medida é a prevenção pela vacina, que é eficaz. A vacina é constituída pelos antigénios HBs, sem nenhuma partícula viral. Administra-se por inoculação. Se a pessoa após alguns meses apresentar anticorpos anti-HBs em suficiente número, não necessitam de mais injecções, mas aqueles com menor resposta requerem novas inoculações, até três, espaçadas. Em muitos países é obrigatória. Cerca de 5% dos indivíduos que receberam a vacina poderão não estar mesmo assim efectivamente imunes. Não há vacina contra HDV, mas como só infecta doentes crónicos com HB a vacina do HBV é protectora. Em doentes com hepatite B, a única prevenção é a abstinência de comportamentos de risco: sexo promíscuo e uso de seringas partilhadas.

  14. Transmissão O contacto com sangue infectado e as relações sexuais desprotegidas são as duas formas principais de transmissão no mundo industrializado. Nos países em desenvolvimento, a transmissão de mãe para filho é também uma forma importante de contágio, chegando a atingir uma taxa de 90 por cento nas zonas hiperendémicas. A hepatite B não se transmite pelo suor ou pela saliva (a menos que esta tenha estado em contacto com sangue infectado), não podendo haver contágio através de um aperto de mão, abraços, beijos ou por utilizar pratos ou talheres de pessoas infectadas.

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