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Aplicação da Ecologia Energética na Gestão de Parques em MG

Aplicação da Ecologia Energética na Gestão de Parques em MG. Guilherme Augusto Azevedo Lima Ecologia Energética – Ricardo M.P-C. A energia rege todo o universo. A biodiversidade está em crise. A energia. O que é energia?

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Aplicação da Ecologia Energética na Gestão de Parques em MG

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  1. Aplicação da Ecologia Energética na Gestão de Parques em MG Guilherme Augusto Azevedo Lima Ecologia Energética – Ricardo M.P-C.

  2. A energia rege todo o universo. A biodiversidade está em crise.

  3. A energia O que é energia? É a capacidade de realizar trabalho. Esta capacidade pode-se manifestar sob várias formas: radiação eletromagnética, energia potencial ou incorporada, energia cinética, energia química - dos alimentos - e calor (www.icb.ufmg.br/~rmpc/energetica/).

  4. A energia 1ª Lei da Termodinâmica: (Conservação da energia) A energia pode ser transformada de um tipo em outro, mas não pode ser criada nem destruída. Exemplos destas transformações: luz em calor, energia potencial em cinética (www.icb.ufmg.br/~rmpc/energetica/).

  5. A energia 2ª Lei da Termodinâmica: (Lei da Entropia, S) Nenhum processo que implique numa transformação energética ocorrerá espontaneamente, a menos que haja uma degradação de energia de uma forma concentrada numa forma mais dispersa (ou desorganizada). Assim sendo, nenhuma transformação de energia é 100% eficiente. A entropia (S) é uma medida de energia não disponível, que resulta das transformações energéticas. Sua variação é sempre positiva em qualquer transformação (www.icb.ufmg.br/~rmpc/energetica/).

  6. A biodiversidade O que é diversidade biológica? • Espécies – inclui toda a gama de organismos na Terra. • Variação genética – tanto entre as populações geograficamente separadas como entre os indivíduos de uma mesma população • Comunidades – variação entre as comunidades biológicas nas quais as espécies vivem, os ecossistemas nos quais as comunidades se encontram e as interações entre esses níveis.

  7. A biodiversidade Importância O ser humano depende do equilíbrio ecológico entre os seres vivos e o meio e dos recursos naturais, direta ou indiretamente (como matéria prima para produtos que mantêm sua sobrevivência).

  8. A crise da biodiversidade • Segundo Fonseca (1999) a situação brasileira em relação à conservação da biodiversidade, é uma das mais graves do mundo. • A Amazônia já perdeu quase 15% da sua cobertura florestal (Fearnside,1995). • A Mata Atlântica está reduzida a cerca de 18,5% de sua extensão original (Fundação SOS Mata Atlântica & INPE, 2002) e o cerrado encontra-se hoje com cerca de 60% de sua área sob influência antrópica (Dias, 1993). • No período de 1994 a 2001 foram registrados mais de 110 mil focos de queimadas, em cada ano, no Brasil - em 2001 foi atingido o número de 145 mil (Camargo, et al. 2002).

  9. A crise da biodiversidade São justamente essas as regiões que concentram grande parte da diversidade biológica do país, assim como a maior fração das espécies endêmicas ao nosso território.

  10. A crise da biodiversidade Consequências A lista brasileira da fauna ameaçada de extinção registra 395 espécies (Fundação Biodiversitas, 2003). A lista paulista registra 313 espécies da fauna ameaçadas de extinção e a do Rio de Janeiro 257 (Camargo, et al. 2002) A erosão das espécies está ocorrendo em uma velocidade bem mais elevada do que a demonstrada na história geológica da terra e a causa primária são as atividades antrópicas.

  11. A crise da biodiversidade em MGHistorico A ocupação de Minas Gerais remonta ao final do século XVII, com a descoberta das jazidas de ouro, promovendo uma grande corrida para a região das minas.

  12. A crise da biodiversidade em MGHistorico De 1750 até o século XIX, a base da economia mineira foi a atividade agrícola de subsistência.

  13. A crise da biodiversidade em MGHistorico No século XIX, a entrada do café, a partir da Zona da Mata, impulsionou o desenvolvimento de obras de infra-estrutura e o crescimento de cidades.

  14. A crise da biodiversidade em MGHistorico Em 1950 o estado descobriu sua pontencialidade, para tornar-se um grande pólo siderúrgico, em virtude da expressiva riqueza mineral e disponibilidade energética, representada pelas florestas nativas e pelo alto potencial hidrelétrico.

  15. A crise da biodiversidade em MGConsequências Esta devastação tem se refletido fortemente sobre a fauna e a flora silvestre. A lista das espécies ameaçadas de extinção relaciona 178 espécies para a fauna e 538 para a flora. A destruição dos hábitats é o principal fator.

  16. Biologia da conservação Ciência multidisciplinar (ecologia, biogeografia, genética de populações, geografia, economia, sociologia, antropologia, filosofia, e outras) que foi desenvolvida como resposta à crise com a qual a diversidade biológica se confronta atualmente (Soulé, 1995). Objetivos: • Entender os efeitos da atividade humana nas espécies, comunidades e ecossistemas; • Desenvolver abordagens práticas para prevenir a extinção de espécies e, se possível, reintegrar as espécies ameaçadas ao seu ecossistema funcional.

  17. Biologia da conservação Os biólogos e outros conservacionistas de áreas afins, são pessoas adequadas para fornecer a orientação que os governos, as empresas e o público em geral necessitam quando têm de tomar decisões cruciais.

  18. Ecologia da restauração • Ciência nova, poucos conceitos gerais; • Ecossistemas devem ser restaurados seguindo a seqüência de aspectos físicos, químicos e biológicos (Bradshaw, 1984); • Em casos específicos pode-se intercalar os aspectos.

  19. O papel das UC´s na minimização da “Crise da biodiversidade” As unidades de conservação – UC´s – são um instrumento fundamental na reversão da “crise de biodiversidade” (Moore & Ormázabal, 1988). No entanto, os resultados alcançados por este instrumento, irão depender de como as UC´s são selecionadas, planejadas, criadas e geridas (De Faria, 1997).

  20. O papel das UC´s na minimização da “Crise da biodiversidade” As UC´s servem como refúgio para as espécies que não podem sobreviver em paisagens manejadas e como áreas onde os processos ecológicos podem continuar sem a interferência humana. São recursos vitais para a continuidade da evolução natural e, em muitas partes do mundo, para uma futura restauração ecológica (Carey et al. 2000).

  21. O papel das UC´s na minimização da “Crise da biodiversidade” A idéia de delimitar áreas naturais para conservação, ganhou força a partir da revolução industrial e de suas conseqüências sobre a ocupação do solo. A desvalorização do mundo selvagem, vigente até então, começou a perder espaço. Alguns fatores contribuíram para isso, dentre os quais podemos citar:

  22. O papel das UC´s na minimização da “Crise da biodiversidade” • Respeito pelo mundo natural demonstrada pelos naturalistas; • Início da conscientização de que o avanço capitalista provocava impactos no meio-ambiente; • Adensamento demográfico e proliferação de ambientes insalubres; • Valorização do bucolismo pelos escritores românticos europeus.

  23. O papel das UC´s na minimização da “Crise da biodiversidade” A IUCN (1994) – União Internacional de Proteção à Natureza – propôs um sistema de classificação para as áreas protegidas baseado nos objetivos de manejo. Os objetivos de manejo que guiaram esta classificação são: • Investigação científica; • Proteção de zonas silvestres; • Preservação de espécies e da diversidade genética; • Manutenção dos serviços ambientais; • Proteção de características naturais e culturais; • Turismo e recreação; • Educação; • Utilização sustentável dos recursos derivados dos ecossistemas naturais; • Manutenção de atributos culturais e tradicionais.

  24. As bases ecológicas para estabelecimento de UC´s A ecologia tem abordado a diversidade da vida a partir de dois pontos de vista – paradigmas – diferentes: o do equilíbrio e do não-equilíbrio (Pickett et al. 1992).

  25. As bases ecológicas para estabelecimento de UC´s Equilíbrio • Maioria das UC´s criadas ao longo do século XX; • Sob um determinado conjunto de condições físicas (temperatura, pluviosidade) há um limite máximo para o número de espécies que poderiam coexistir e formar uma comunidade estável (Futuyama, 1992). • Sistemas ecológicos fechados. • Sistemas ecológicos funcionalmente e estruturalmente completos em si mesmos, se auto-regulam.

  26. As bases ecológicas para estabelecimento de UC´s Não-equilíbrio • Comunidades abertas, em constante fluxo; • Sem estabilidade a longo prazo e aleatoriamente afetadas por uma série de fatores (padrões climáticos globais, ex.) externos à comunidade.

  27. As bases ecológicas para estabelecimento de UC´s Principais mecanismos empregados para explicar as comunidades em equilíbrio • Teoria clássica da competição; • Predação; • Variação espacial

  28. As bases ecológicas para estabelecimento de UC´s Principais mecanismos empregados para explicar as comunidades em não-equilíbrio • Flutuações ambientais; • Independência da densidade; • Mudança ambiental; • Lento deslocamento competitivo.

  29. As bases ecológicas para estabelecimento de UC´s A emergência do paradigma do não-equilíbrio abriu uma nova perspectiva para gestão das unidades de conservação. Trata-se do manejo de ecossistemas (Agee, 1996). Para Grumbine (1994), o manejo de ecossistemas integra o conhecimento científico das relações ecológicas, dentro do complexo sociopolítico e de valores para se alcançar a meta de proteger a integridade dos ecossistemas nativos por um longo período. A partir de uma ampla revisão bibliográfica, este autor identificou alguns temas dominantes dentro do manejo de ecossitemas.

  30. As bases ecológicas para estabelecimento de UC´s Metas colocadas pelo manejo de ecossistemas • Manter populações viáveis de todas as espécies nativas “in situ”; • Representar, dentro das UC´s, todos os tipos de ecossistemas naturais • Manter os processos ecológicos e evolucionários (regimes de distúrbios, ciclagem de nutrientes); • Manejar sobre períodos de tempo longo o suficiente para manter o potencial evolucionário das espécies e ecossistemas; • Acomodar o uso e a ocupação humana dentro destes limites.

  31. Conseqüências da fragmentação de hábitats para a biodiversidade • Reduçao da quantidade de hábitat na paisagem (redução do hábitat); • Aumento do número de parcelas do hábitat; • Redução do tamanho das parcelas dos hábitats restantes na paisagem; • Aumento no isolamento dos hábitats restantes na paisagem.

  32. Conseqüências da fragmentação de hábitats para a biodiversidade Diferentes efeitos refletem de diferentes maneiras sobre a biodiversidade • Nas florestas tropicais do Brasil tem se registrado forte impacto negativo do efeito de borda sobre diversos taxa (Laurance & Bierregaard, 1997; Bierregaard et al., 2001); • Alteração nos padrões de migração e dispersão dos organismos, geralmente, levando a uma redução no tamanho das populações e do pool gênico, e espécies exóticas passam a ter acesso à área do fragmento (Murcia, 1995; Turton & Freiburger, 1997); • Com a redução das populações, estas se tornam mais susceptíveis à extinção por problemas relacionados a estocasticidade demográfica, ambiental ou genética (Gilpen e Soulé, 1986).

  33. Conclusão O homem criou a consciência de que as suas atividades degradam o meio-ambiente. O homem também aprendeu que isso é prejudicial pra ele. Durante muitos anos foram tomadas medidas com o intuito de mitigar os efeitos da pressão antrópica, mas elas nem sempre foram acertadas. Hoje, após exaustivos estudos e trabalhos de várias ciências, se sabe que não basta cercar uma área e mantê-la isolada de nós. Existem muitas relações complexas na natureza que hoje dependem do homem para serem corrigidas e mantidas. Outra descoberta foi que existem alguns fatores degradantes que não se limitam a sua área de origem, e podem alcançar longas distâncias ou até mesmo atingir proporções globais.

  34. Conclusão A gestão de um parque deve considerar muito mais do que “proteção”... Ecossistema Nicho Sucessão Capacidade de suporte do ambiente Relações ecológicas Níveis tróficos Teia alimentar Espécie-chave Recurso-chave Riqueza de diversidade e muito mais...

  35. Referências bibliográgicas Araújo, M. A. R. SUBSÍDIOS AO PLANEJAMENTO DO SISTEMA ESTADUAL DE UNIDADES DE CONSERVAÇÃO: TAMANHO, REPRESENTATIVIDADE E GESTÃO DE PARQUES EM MG. 2004. Primack, R. B. & Rodrigues, E. BIOLOGIA DA CONSERVAÇÃO. 2001. www.icb.ufmg.br/~rmpc/energetica/

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