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Abordagens qualitativas

Abordagens qualitativas. Análise de conteúdo. Jordão Horta Nunes. Plano de análise – Laurence Bardin. Plano de análise – Klaus Krippendorff. Pré-análise.

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Abordagens qualitativas

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Presentation Transcript


  1. Abordagens qualitativas Análise de conteúdo Jordão Horta Nunes

  2. Plano de análise – Laurence Bardin

  3. Plano de análise – Klaus Krippendorff

  4. Pré-análise • Leitura flutuante: partir de impressões e orientações, com objetivação gradual, baseada em hipóteses emergentes, teorias adaptadas ao material e comparação com técnicas aplicadas a materiais análogos. • Escolha dos textos: constituição de um corpus de análise, com base nas seguintes regras: exaustividade, representatividade, homogeneidade e pertinência. • Formulação das hipóteses e dos objetivos: as hipóteses nem sempre são estabelecidas na pré-análise. • Referenciação dos índices e elaboração dos indicadores • Preparação do material: transcrição e edição

  5. Codificação • Processo pelo qual os dados brutos são transformados sistematicamente e agregados em unidades, que permitem uma descrição exata das características pertinentes do conteúdo. • A codificação compreende três decisões: recorte, enumeração, classificação/agregação. • A escolha das unidades: • Unidades de registro (palavras, tema). Fazer uma análise temática consiste em descobrir os “núcleos de sentido” que compõem a comunicação e cuja presença ou frequencia de aparição podem significar alguma coisa para o objetivo analítico escolhido. O tema pode se aplicar a: objetos ou referentes (como as atitudes), personagens (p. ex. análise em termos de atributos do personagem, como papel, estatuto familiar, idade etc.), documento (turno de conversação, entrevista etc.), • Unidades de contexto: em geral é a frase para a palavra o parágrafo para o tema. • Regras de enumeração: presença (ou ausência), frequencia, frequencia ponderada, intensidade, ordem, direção, co-ocorrência. As considerações são feitas com base em hipóteses de correspondência entre variáveis linguisticas e não linguisticas.

  6. Análise quantitativa e análise qualitativa • A análise quantitativa baseia-se na frequencia da aparição de certos elementos da mensagem e obtém dados descritivos por meio da estatística. Mais adequada para verificar hipóteses • A análise qualitativa baseia-se na presença ou ausência de certos elementos. Procedimento mais intuitivo e adaptável, sensível à evolução das hipóteses e a indicadores não previstos. É mais válida para deduções mais específicas sobre um acontecimento ou uma variável de inferência mais precisa. Funciona em corpus mais reduzidos. A compreensão exata do sentido é muito importante aqui.

  7. A categorização • Classificação de elementos de um conjunto por diferenciação e reagrupamento segundo o gênero (analogia), segundo critérios previamente definidos. • As categorias aristotélicas: substância, quantidade qualidade, relação, lugar, tempo, estado, hábito , ação e paixão. • Tipos de categorização: • A priori, com base e categorias pré-estabelecidas; • A posteriori, com base na classificação progressiva e analógica dos elementos. • Mista, empregando os dois tipos. • Requisitos de categorização: exclusão mútua, homogeneidade, pertinência, objetividade e fidelidade, produtividade.

  8. A categorização Borgeana • “Em uma certa enciclopédia chinesa que se intitula Empório Celestial de Conhecimento Benevolente, está escrito, em suas remotas páginas, que os animais se dividem em: • a) pertencentes ao imperador • b) embalsamados • c) domesticados • d) leitões • e) sereias • f) fabulosos • g) cães em liberdade • h) incluídos na presente classificação • i) que se agitam como loucos • j) inumeráveis • k) desenhados com um pincel muito fino de pêlo de camelo • l) etcetera • m) que acabam de quebrar a bilha • n) que de longe parecem moscas.” • Jorge Luis Borges, "El idioma analítico de John Wilkins“,

  9. Exemplos de conjuntos categoriais • Categorias de valores de R.K. White:

  10. Exemplos de conjuntos categoriais • Análise dos objetivos afetivos e objetivos racionais, feita por Berelson e Salter (1946) , para analisar revistas de ficção populares

  11. Exemplos de conjuntos categoriais • Análise de Larson e Gray (1963) das finalidades e possibilidades de êxito oferecidas a crianças nos programas de TV, relacionando-as aos meios preconizados:

  12. Exemplos de conjuntos categoriais • Análise da interação em entrevistas terapêuticas, segundo reações de aproximação/evitamento do terapeuta, em relação às expressões de hostilidade do paciente (Bandura, Lipsher, Miller, 1960):

  13. Exemplos de conjuntos categoriais • Grau de ansiedade do locutor (análise de um estado psicológico). Todos os elementos foram ponderados em função da intensidade que o sujeito revelou (Gleser, Gottschalk, Springer, 1961):

  14. Exemplos de conjuntos categoriais • A análise da viagem de Khroutchev à França foi efetuada por V. Morin com base em sete jornais cotidianos parisienses e novos semanários. Os textos analisados foram divididos em 8532 unidades de informação e reagrupados em 69 categorias. As unidades de informação foram caracterizadas por um índice de frequencia, um índice de politização absoluta, um índice de orientação absoluta e relativa e um índice de compromisso. As 69 categorias foram agrupadas em seis grandes temas:

  15. Exemplos de conjuntos categoriais

  16. Os index classificatórios • Dicionário Psicosociológico de Harvard: os conceitos de primeira ordem foram agrupados em: objetos, processos e atributos. Os de segunda ordem são de três espécies: • Contexto institucional: acadêmico, artístico, comunitário, econômico, familiar, legal, médico, militar, político, distrativo, religioso, tecnológico. • Conotações de estatuto: estatuto superior, estatuto igual, estatuto inferior. • Temas psicológicos: • Exagero, subestima. • Significação de força, significação de fraqueza. • Aceitação, rejeição. • Tema masculino, tema feminino, tema sexual • Tema de nobreza • Tema de autoridade • Tema de perigo, tema de morte.

  17. Os index classificatórios • Dicionário Político de Stanford: elaborado para análise de documentos políticos. Apoia-se no diferenciador de Osgood. Abaixo reproduzimos a lista de conceitos chaves e alguns exemplos de palavras:

  18. Comparação entre Análise de Conteúdo (Bardin) e Análise do Discurso (Pêcheux, Mainguenau) ROCHA, Décio; DEUSDARA, Bruno. Análise de Conteúdo e Análise do Discurso: aproximações e afastamentos na (re)construção de uma trajetória. Alea,  Rio de Janeiro,  v. 7,  n. 2, Dez.  2005 .

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